Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ROMA:
FRANÇA:
ALEMANHA:
-CRISE DO CONTRATO:
Na verdade, não existe a chamada "Crise do Contrato". A crise é social. Se trata de uma grande de
quantidade de pessoas precisando ser atendida ao mesmo tempo, para a realização de contratos. O
Estado Democrático de Direito que é o responsável por igualizar essa relação, não dá conta.
Aí entra a figura do Dirigismo Contratual, as direções que o Estado dá as práticas contratuais. Conjunto
de normas que regulamentam tais práticas.
CONTRATAÇÃO EM MASSA:
O Estado passou a delimitar socialmente em igualde de condições, tanto o acesso ao contrato, quanto a
prática contratual a todos.
A autonomia da vontade privada, do indiviidual, para a ideia da vontade coletiva.
Contratos sempre impessoais e padronizados, proporcionando agilidade.
MODALIDADES:
A - CONTRATO DE ADESÃO:
Contrato onde a parte hipersufuciente elabora e a parte hiposuficiente adere. Conseguindo controlar a
crise social.
Proporciona grande volume de contratos, possui modelos padronizados, gera redução de custos,
racionaliza, expande e potencializa empresas.
B - CONTRATO DE TIPO:
Parece o Contrato de Adesão.
Se aplica somente em pares previamente conhecidos, com contratantes habituais. Suas cláusulas já
foram pacificadas em outras relações. Evitam novas negociações. Atende em massa.
C - CONTRATO COLETIVO:
Acordo entre em vontade de duas pessoas jurídicas de Direito Privado, objetivando um consenso.
D - CONTRATO COATIVO:
O máximo possível do exercício do dirigismo contratual.
Todo bem contratado é indispensável à vida. Tanto quem oferece, quanto quem adquire, não tem de
quem comprar e nem pra quem vender.
O fornecedor não pode ser negar a contratar, pelo fato de ser um bem substancial.
E- CONTRATO DIRIGIDO:
Há mais coerção que o anrerior, porém:
O bem não é substancial e por mais que não contrate, está sob a tutela do contrato.
Não é só de interesse à quem contrata, mas à quem não contrata também.
Por trás da necessidadede contratar, não há obrigatoriedade, mas se houver uma eventualide, a
condição já está determinada.
F - ACORDO DE CAVALHEIROS:
Proporciona mais quantidade de trocas econômicas, celeridade, menor onerosidade.
Como se não contratasse formalmente, mas fizesse um simples acordo.
PRINCÍPIOS:
A - AUTONOMIA DA VONTADE:
Pacta sunt servanda - "O acordo de vontades faz lei entre as partes".
O contrato confere a parte, instrumentos judiciários para obrigar o contratante a cumprir o contrato ou
indenizar pelas perdas e danos. (Eficácia Social).
Em regra, os contratos são intangíveis. A não ser que haja concordância da outra parte, mesmo que seja
para favorecê-la.
EXCEÇÕES A ESSE PRINCÍPIO - ART 480 E 478:
-Onerosidade excessiva para uma das partes
-Onerosidade excessiva + imprevisibilidade + extraordinariedade - TEORIA DA IMPREVISÃO - Rebus Sic
Stantibus - "Como as coisas deveriam ser".
A diferença de uma pra outra, é que se acontecer a mesma coisa, não é mais extraordinário, aí se alega
somente a onerosidade.
C - RELATIVIDADE DOS CONTRATOS:
Por vezes, o negócio acaba por não ser realizado. Por culpa de quem presta as Arras, ou de quem recebe.
-ARRAS PENITENCIAIS:
1- Quem deu e desistir do negócio, perde as Arras.
2- Se foi quem recebeu, devolve as Arras + o equivalente.
Aqui, a Cláusula Penal, são as próprias Arras prestadas. É o limite máximo da penitência, porém, quando
houver um dano suplementar, além das Arras, haverá uma exceção para um plus indenizatório. - ART 419
-DIREITO DE ARREPENDIMENTO:
Quando as partes podem de comum acordo, incluir uma cláusula dizendo que se algum deles der causa,
haverá o direito de arrependimento.
*Quando não haver a cláusula, mas se houver a desistência de ambas as partes, tbm não haverá
punibilidade.
-BILATERAL:
Obrigação para as duas partes
-UNILATERAL:
Obrigação para uma parte
Ex: Doação. A entrega do patrimônio consiste na realização unilateral da obrigação. Independente do
consentimento do donatário, pois consentimento não se caracteriza como obrigação. Ao contrário da
doação onerosa, que gera obrigação para ambas as partes.
-PLURILATERAL:
Várias partes e várias obrigações.
Esse ato precisa de um coletivo para sobreviver. As partes avençam entre si.
Ex: Consórcio.
-COMUTATIVO:
Quando o objeto for individualizado, quando as partes contratam uma unicidade.
Ex: Compra de um carro Palio, preto, ano 2000, banco de couro, placa ahv7812.
-ONEROSO:
Diferente de ter preço que você paga para obter um bem. Preço é conteúdo econômicamente apreciado
patrimonialmente de uma relação jurídica.
Quando numa relação jurídica, o conteúdo econômico é isonômico, equilibrado. Ônus e bônus para
ambas as partes.
-GRATUITO:
Quando numa relação jurídica, o conteúdo econômico é discrepante. Oneroso só para uma parte.
-ATÍPICO:
Não prescrito em lei, mas não proibido.
Vontade das partes.
*Vários Típicos unidos num só, que ainda não possui legislação própria, cria-se um Atípico.
-SOLENE:
Aquele que guarda forma máxima.
Resguardados por um excesso de formas.
*Leis podem determinar Solenidade. Serão Contratos Por si Solenes.
-NÃO SOLENES:
Meramente não formais. Ou o mínimo de forma.
*Pode haver contratos Não Solenes que podem por vontade das partes, proporem Solenidade. Gera
segurança jurídica, entretanto, gera burocracia.
-CONSENSUAl:
Contratos firmados pela mera manifestação de vontade.
Gera responsabilidade civil mesmo que o contrato ainda nem tenha sido efetivado.
-REAL:
Não basta consentir, tem que fazer a tradição. Entregar o objeto.
-DETERMINADO:
Diz respeito ao tempo. Sabe o dia final do contrato.
Ex: Contrato acadêmico.
-INDETERMINADO:
Não sabe o dia final.
*Um contrato pode nascer Determinado e tornar-se indeterminado, diante de uma cláusulo.
Ex: "Após trinta dias, o contrato renovarse-a, por período indeterminado".
DENÚNCIA CHEIA:
Ato de comunicação contratual que tem por escopo colocar fim ao contrato e obrigatoriamente, deverá
ser motivado. Cabendo a parte que propuser o término, pagamento proporcional indenizatório.
Só aplica em Contratos Determinados.
Motivada, fundamentada com os motivos aos quais a pessoa quer terminar o contrato.
DENÚNCIA VAZIA:
Ato de comunicação contratual que tem por escopo colocar fim ao contrato realizado por prazo
indeterminado. Sendo assim, desnecessária qualquer indenização. A mesma não precisa ser
fundamentada.
Só aplica em Contratos Indeterminados.
Para contrato sem prazos de término, consequentemente, não possuem multa, nem perdas e danos.
Ex: A pessoa alugou uma casa para 30 dias, com cláula de que por silêncio ou omissão, se renovaria por
período indeterminado. Resolve cancelar com 50 dias.
Faze-se uma Denúncia Vazia, sem fundamento.
-INSTANTÂNEO:
Contratos de duração.
Se esgota num único ato.
Ex: Compra de um pão de queijo.
Não pode ser Determinado ou Indeterminado, pois se esgota num ato só.
-DURAÇÃO:
Se prolongam no tempo.
Ex: Compra de um carro em 60 parcelas.
Também pode ser Determinado ou Indeterminado.
-CIVIS:
Ente privado
Só será Civil, se em ambos os polos, as partes forem de direito privado.
-ADMINISTRATIVO:
Ente público.
Só será Administrativo, se em alum polo houver um ente público.
-PARITÁRIO:
As partes discutem as cláusulas em igualdade de condições.
Ex: Seguro. Normamente é de Adesão, mas pode ter outras finalidades que o transforma em Paritário.
Ex: Seguro de parte do corpo humano.
-ADESÃO:
A parte hipersuficiente elabora e a parte hiposuficiente assina. Sem discussão de cláusulas.
-INDIVIDUAIS:
As partes negociam entre si e extraem um resultado comum.
-COLETIVOS:
Várias partes nos dois vértices contratuais. Cada um quer uma coisa. Desse modo, elegem-se
representantes para que negociem em favor de cada parte.
Ex: Dicídio dos sindicatos.
-DERIVADOS OU SUB-CONTRATOS:
Serve para distribuir responsabilidades.
Quando se assina o "Contrato Mãe", nele deve haver a autorização para o Sub-contrato. E essa
autorização, é em virtude da lei.
Diferente de Principais e Acessórios, onde os Acessórios não guardam identidade com o contrato
principal. As partes podem celebrar por vontade, ou por lei que determine.
Aqui, guardam identidade obrigatória com o contrato que o gera. Terá sempre a mesma espécie do
"contrato mãe". Somente através de lei que determine.
Existem dois: Locação de imóveis urbanos e Empreitada.
-CAUSAIS:
Se originam na manifestação de vontade das partes.
-ABSTRATOS:
Contratos que você faz sem querer. Sem vontade.
Ex: Fiança.
-PESSOAIS:
Personalíssimo. Não pode ser cumprido por terceiro.
Ex: Prestação de serviço.
-IMPESSOAIS:
Qualquer um pode cumprir a Obrigação.
As partes podem expressamente, afastar essa imposição.
-MISTO:
Fusão de naturezas contratuais, formando um outro contrato, que já existe no ordenamento.
Diferente do Contrato Atípico, que não existe no ordenamento.
Leasing, franquia
-PURO:
Um contrato que existe em sua unicidade.
Ex: Compra e venda, locação.
Uma natureza contratual
-NEGOCIAÇÃO PRELIMINAR:
Ato preparatório de contratar o objeto. Não gera responsabilidade civil. Mera especulação.
Aqui visa o objeto, enquanto o Contrato preliminar visa o Contrato definitivo.
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS - 427 ao 435
-NEGOCIAÇÃO PRELIMINAR:
Para haver vículo jurídico, após a ideia(Negociação Preliminar), tem que ter Proposta e tem que ter
aceitação.
São convenções prévias. Atos preparatórios.
Muitas vezes você assina o Contrato Preliminar antes, para garantir o Contrato Definitivo, só que você
não se inteirou 100% das bases do Negócio. Nada impede que depois de contratar preliminarmente,
você comece a discutir as bases do Contrato Definitivo(Negociação Preliminar). Não é mais indicado.
-PROPOSTA:
Traduz vontade real de contratar.
Aqui já muda de figura. Já começa a vincular ao objeto. Ao contrário do Pré Contrato, que vincula a
exigibilidade do Contrato Definitivo.
Proposta é declaração de vontade dirigida unilateralmente à outra parte.
PROPONENTE - Quem propõe - POLICITANTE
PROPONENTE QUE ACEITA OU NEGA - OBLATO
Oblato sempre seguir as regras do Policitante. A aceitação deve seguir as regras da Proposta.
Para seguir tais regras, tem alguns requisitos:
2- TEMPO:
-PRESENTES:
Aceitação deve ser imediata ou Instantáneo.
-AUSENTES:
De acordo com o que o Policitante fixar.
-Com prazo: Deve aceitar dentro do prazo fixado.
-Sem prazo: A lei determina que se utilize dos usos e costumes do local, das noções básicas da natureza
do objeto.
*O problema é que isso gera insegurança, pois tais costumes variam de lugar para lugar. Fora que a
natureza do objeto também pode influenciar no prazo.
De alguma forma, deve-se garantir uma Segurança Jurídica. Aí que entra a Teoria da Aceitação.
-TEORIA DA ACEITAÇÃO:
"Teoria da Expedição" - Caput art 434 -
REGRA - Conta a data da expedição da resposta.
1- PARA O POLICITANTE:
Significa o Policitante olhar para o Oblato que não responde devido a falta de prazo, tornando o prazo
rígido, através de uma nova notificação informando que ele não recebeu a Aceitação até determinado
dia, e que daqui pra frente, ele não mais reputa como válida a sua proposta.
*Se no meio do caminho, o Oblato já tiver expedido sua Aceitação dentro do prazo médio, já era. O
Policitante está vinculado.
2- PARA O OBLATO:
Quando logo após sua aceitação, ele desite.
Desde que ele emita o Destrato e este chegue antes da Aceitação ou no máximo conjuntamente.
*Não pode ser instrumento de forma Instantânea. Email, telefone...
-TEORIA DA GARANTIA:
Quem deve dar garantia, é o vendedor(alienante). Ele sempre é o culpado.
Tanto faz a boa ou má fé. Se for de má fé, além da devolução da quantia, mais perdas e danos.
PARÁGRAFO 1º:
Quando o vício se manifestar mais tarde, será contado 180 dias para móveis a partir do conhecimento do
vício e 365 dias para imóveis, tbm a partir do conhecimento do vício.
EVICÇÃO:
EVICTOR: Proprietário
ALIENANTE: Quem vende o bem
EVÍCTO: Quem compra o bem
Não é um vício do objeto, material, como no caso do Vício Redibitório, mas sim, um vício de direito.
Um confusão no ato da formação, cumprimento e do término contratual. O vício recai sobre a relação
das partes.
Alguém foi vencido num pleito relativo a coisa adquirida de um terceiro.
Interveniência de um terceiro que inocentemente ou não, entra numa relação em que outras duas
pessoas já estavam e acaba adquirindo um bem em negociação pelas partes já existentes na relação.
A vende um carro para B. Este só pode vender o bem, depois da última parcela quitada.
Acontece que B perde o emprego e decide vender o bem para C. Ele pede a A para sair da relação e que
A passe a cobrar as parcelas de C.
Se A aceita, não acontece a possível Evicção e a relação se limitará entre A e C.
Se A se nega, e B faz um "Contrato de Gaveta com C, que compra o veículo sem o conhecimento de A.
A e C não se conhevem, nem nunca se viram. Mas se C honrar as parcelas até o fim, para Am quem está
pagando é B e desse modo, não haveria problema nenhuma.
O problema surge quando C fica inadimplente. Ou então C até pagava, mas B embolsava o dinheiro.
Até que A decide entrar com uma ação de Busca e Apreensão contra o carro.
Só acontece a Evicção quando C não assume o risco expressamente, acontece a sentença judicial de
Busca e Apreensão e Denúciação à lide.
Tanto faz C ter tido consciência ou não, o alienante(B) é sempre o culpado.
O processo de Evicção é uma tentatia de resolver o problema das três partes, numa ação só.
PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS - Celeridade e Economia Precessual.
1- Cláusula expressa
Se C aceitasse expressamente os riscos dessa possível Evicção. Em caso de inadimplência, ele viraria o
único culpado.
O "Contrato de Gaveta" é livre. Se B tivesse exposto expressamente os riscos de Evicção com a aceitação
de C, estaria desonerado da relação.
2- Ação dolosa por parte de C
3- Se C souber que que a coisa era alheia ou litigisa. Processo é público!
-OBS:
* Art 456 - revogado em em 2015 pelo novo CPC - Não é mais obrigatória a Denunciação à Lide.
Isso pode acontecer autônomamente pelo Evicto e o juiz aceitar. Melhor ainda se denunciar.
*Também não pode mais: Denunciação Saltada ou Denunciação Perssalto - Se G de alguma forma
chegasse a B, poderia denunciá-lo à Lide.
Por carência de agir e falta de interesse. Nem se conhecem. Não tem relação jurídica. A única afinidade,
é o objeto.
-DIREITOS DO EVICTO:
*Se o Evicto tiver tido vantagem de benfeitoria necessária ou útil, realizada pelo Alienante, ela deverá
ser descontada do montante que ele reembolsar ao Evicto. - ÚNICA VANTAGEM DO ALIENANTE.
1- Resolução
2- Resiliçao
3- Rescisão
4- Cessação
A- Nulo
B- Anulável
C- Condição resolutiva ou expressa
D- Direito de arrependimento, so quando expresso
-Exceptio non Rit Adimplenti Contractus - Exceção de contrato parcialmente não cumprido:
Uma parte cumpre parcialmente, mas pelo descumprimento do outro, pode pedir que o juiz lhe conceda
a suspensão do dever de cumprimento do Contrato, em face do descumprimento do outro.
-RESOLUÇÃO:
*Quando possível provar a Teoria Da Imprevisão, é imediata a decisão do juiz favorável. São tres
elementos muito rígido de provas.
Se não puder usá-la, tem a Onerosidade Excessiva.
*O Rebus sic standibus é capaz de relativisar a Pacta sunt servanda.
-RESILIÇÃO:
-RESCISÃO:
Só ocorre em juízo.
Igual a Resolução, mas tem que haver uma lesão suplementar causada por um fato não cumprido no
Contrato, não previsto nele, por má fé.
Será cobrado o dano contratual + suplementar.
Só se rescinde, quando há a ocorrência de um dano alienígena.
Só não se usa a Rescição, se não for possível fazer provas do Dano Suplementar. Caso contrário, pede-se
a Resolução e recebe aquilo que está no Contrato, enquanto Cláusula Penal.
-CESSAÇÃO:
Em regra geral, a morte extingue a Obrigação contratual. Exceto em algumas exceções as quais pode
manter as obrigações aos descentendes.
No Contrato que não disser nada, morreu, acabou. Ao passo que aquele contrato que disser que em caso
de morte, a Obrigação passa aos herdeiros, não haverá Cessação, pois a lei não desautoriza a passar aos
herdeiros.
*Contratos por natureza Intuitu personae - Nunca passará a terceiros, pois é personalíssimo. Só a pessoa
pode cumprir.
COMPRA E VENDA:
481 AO 504
*****DO 481 500 - BOA TARTE JÁ FOI DISCUTIDA AO 504
-Capacidade
-Objeto
-Forma
-Autonomia da vontade
-Preço - Todo contrato deve ter. Deve ser definido pelas partes em igualdade de condições. Em espécie
ou ou documento representativo. Outro bem, é troca ou permuta. Prestação de serviço é atípico.
Se não chegar num consenso de preço, pode-se como parâmetro, os usos e costumes do local, a
natureza do objeto, ou um árbitro para definir. Em último caso, o juiz fixa.
-Consentimento - prestado viciosamente, é nulo. Só não tornará quando a lei disser que é anulável.
Incapazes não podem consentir.
Consentimento Marital. Antiga ''Outorga Uxória''.
Mesmo com comunhão parcial de bens, se prejuducar o núcleo familiar, precisa da assinatura do
cônjuge. Se um cônjuge negar a assinatura sem justificativa, o juiz pode interferir.
Descendente que vender para ascendente e não tiver assinatura da esposa e dos demais irmãos, a venda
é anulada. Para evitar fraude ou privilégio de um em detrimento dos demais.
Tutor, curador, testamenteiro, leiloeiro, juízes, servidores públicos, locador(inquilino), não podem tirar
proveito de suas condições para obterem vantagem na compra viciosa de um bem.
Condomínio - A venda deve ser oferecida primeiro pra outro outro condômino.
-ACESSÓRIOS:
Preço dos acessórios só estarão vinculados, quando compactuados no Contrato - ART 233
Até a tradição ônus e bônus do objeto, do vendedor. Depois da tradição, ônus e bônus do objeto, do
comprador. Ou vice e versa, basta expressamente compactuar.
-ELEMENTOS ACIDENTAIS:
-ELEMENTOS NATURAIS:
Focar no objeto.
Analisar se é natural ou não ter uma cláusula especificando algo sobre o objeto.
-ELEMENTOS DE ESTILO:
"Brocardos Jurídicos"
Serve para descrever algo que precisaria de muita explicação para dar clareza. Como se fossem ditos
populares.
-ELEMENTOS IMPERATIVOS:
-COMPLEMENTARES:
Anexos contratuais. Informações, descrições, fotos, documentos postadas fora das cláusulas.
Serve para organizar.
-CONSEQUÊNCIAS JURÍDIAS:
É possivel Resilir(Resilição) por inadimplência com a Exceptio non Adimplenti Contractus - Exceção de
contrato não cumprido.
Pode haver Vício Redibitório e Evicção
Até a tradição ônus e bônus do objeto, do vendedor, após do adquirente. - Pode ser ajustado.
Acessório, frutos, pertenças...
-CLÁUSULAS ESPECIAIS - 505 ao 532(4 beneficiam o vendedor):
À escolha do comprador.
Condição suspensiva.
Cabe sobre móvel e imóvel.
Prazo escolhido livremente entre as partes.
É cláusula que subordina o contrato a uma condição suspensiva do negócio ficar desfeito, se não for do
agrado do comprador.
É personalíssmo, intransferível.
-PREEMPÇÃO(Beneficia o vendedor):
Quando se coloca essa cláusula, o comprador ao assinar está dizendo: "Mesmo que você não me
entregue o objeto, eu te pago. Você me entrega depois".
O que se entrega no lugar do objeto são os documentos representativos desse objeto. Nota fiscal, via do
contrato, orçamento...
O objeto pode não estar pronto. Pode ser impossível de se entregar na hora.
Essa cláusula força o comprador a pagar pro vendedor, sem receber o objeto.
Ex: Seguro - Recebe-se um recibo antes da apólice.
Local do foro: Onde for expresso, ou onde os documentos forem trocados.
-TROCA E PERMUTA:
"Consignação"
Pessoa(CONSIGNANTE/ESTIMANTE) coloca seu carro(CONSIGADO) para ser vendido numa
concessionária(CONSIGNATÁRIA/ESTIMATÁRIA), durante o tempo que as partes resolverem no Contrato.
Por trás desse contrato, tem uma Compra e Venda.
Tem que ter um motivo para fazê-lo, senão faz a Compra e Venda e não paga comissão.
Formas de pagamento: Consignante pode estipular valor e dizer que o que a Concessionária conseguir
vender a mais, é dela. É livre.
Bens móveis.
1- Tem gente que fala que esse Contrato é Consensual(Contratos firmados pela mera manifestação de
vontade) e tem gente que fala que é Real(Não basta consentir, tem que fazer a tradição. Entregar o
objeto).
*Quando o possível comprador for comprar o carro, ele vai à Concessionária e o carro não está lá? Como
pode ser Consensual? Tem que fazer a tradição. O carro tem que estar com a Concessionária.
Depois que o Contrato Estimatório é feito, o Consignante não pode jamais vender o carro, pq senão gera
uma insegurança caso a concessionária vende tbm. Somente se ele cancelar o Contrato Estimatório para
poder pegar o bem de volta. Então se ele pode pegar o bem de volta, signifa que foi feita a tradição.
2- Tem gente que fala que ele é Comutativo(Quando o objeto for individualizado, quando as partes
contratam uma unicidade) e tem gente que fala que é Aleatório(Se o bem é inderteminado, não
individualizado).
*Aqui não basta olhar o objeto. Preço - Existe mas é impreciso. E partes.
Qual o sentido de levar para a Concessionária vender? Se vc tem alguém para comprar direto, vc não
paga comissão.
O que está em risco de ter ou não ter? O carro? Não, ele existe. O comprador e o preço.
"Alea" sobre a pessoa e o preço.
RESPONSABILIDADE:
1- Vendeu, acabou
2- Não vendeu e o prazo acabaou - Devolução do carro.
3- Consignatário pode comprar o carro do Consignante.
4- Se o Consignatário repara um dano, pode o Consignante obrigá-lo a comprar.
*Em caso de penhora, se a execução recai sobre o Consigante, a justiça pode pegar. Do contrário, não.
Contrato que uma pessoa por liberalidade, transfere do seu patrimônio bem ou vantagens para o de
outra, que os aceita.
Unilateral, formal, gratuito(em regra).
Prestação de serviço de maneira gratuita, é favor. Doação é dar coisa certa com caráter patrimonial.
ELEMENTOS:
1- Subjetivo:
Intenção de doar.
"Animus Donandi" - Ânimo de dar do doador.
2- Objetivo:
Efetiva entrega do bem ou vantagem.
Contrato de Doação não transfere propriedade. Precisa da ocorrência da tradição e registro.
CARACTERÍSTICAS:
2- GRATUITO(PURA E SIMPLES):
Sem nenhum encargo ou obrigação.
Terá caráter unilateral. Com prestação apenas para o Doador.
A- Doação com reserva de usufruto para o Doador, não tem nenhum Encargo ao Donatário, logo é Pura e
Simples.
B- Encargo ilícito ou impossível, será considerado não escrito, não afetando a validade quanto ao
restante da Doação, se tornando uma Doação Pura e Simples. Art 137.
3- CONSENSUAL:
Se aperfeiçoa pelo mero acordo de vontade entre as partes. A entrega da coisa é seu exaurimento.
4- FORMAL:
Demanda instrumento escrito. Público quando a lei assim exigir, ou particular.
Art 541 - Verbal será exceção, que possuirá 3 requisitos:
A- Bens móveis
B- Pequeno valor
C- Tradição ocorra de imediato
ACEITAÇÃO DO DONATÁRIO:
Ele não terá obrigação se a doação for gratuita, mas isso não quer dizer que ele não terá que consentir
com a Doação. Enseja o aprfeiçoamento da Doação.
Aceitação deve ser expressa. Excepcionalmente haverá a Aceitação de maneira presumida.
Hipóteses:
1- Doação Pura e Simples que o Doador estipulou prazo para Aceitação e Donatário ficou em silêncio. Art
539 conjugado com 111.
2- Quando em hipótese de Doação Pura e Simples, Donatário for absolutamente incapaz. Ele será
agraciado. Art 543.
3- Em contemplação de casamento futuro com certa e determinada pessoa.
A efetivação do matrimônio, servirá como Aceitação. Condição Suspensiva. Art 546.
Não pode fazer Doação, pois não tem Personalidade Jurídica(ainda não é titular de direitos e deveres na
esfera cívil), mas pode ser Donatário. A Aceitação é feita pelo seu representante legal. Para isso há uma
Condição Suspensiva para manter a Eficácia. É preciso nascer com vida.
Acabou de nascer, é absolutamente incapaz. Art 543.
Anencéfalo - Preencheu o fato de eficácia(nasceu com vida). Morrendo depois, haveria sucessão.
Doador pode solicitar o bem de volta caso o Donatário morra antes dele, mesmo que ele tenha
herdeiros.
1- Essa cláusula deve ser expressa.
2- Essa cláusula não pode favorecer um terceiro que não seja o Doador. Caráter perssonalíssimo.
Caso contrário aconteceria um Fideicomisso Em Vida -- A possibilidade do no testamento, o testador
dispor a respeito de um bem, por mais de uma pessoa. O que em vida, é proibido.
Art 1.951
ESPÉCIES:
DOAÇÃO REMUNERATÓRIA:
Aquela feita como forma de retribuição de serviços prestados pelo Donatário, quando este por qlq razão
não puder exigir os valores correspondentes ao serviço. Art 540.
DOAÇÃO A TERMO:
Tira a condição de Pura e Simples. A mera fixação de data, estabelece espectativa do Donatário em
receber.
MÚTUAS:
Partes são doadoras e donatárias doam ao mesmo tempo, no mesmo contrato.
Hoje é proibido, pois não se pode revogar. Se houver essa necessidade, precisaria da assinatira de
ambos.
CONJUNTIVA:
Dois Doadores e um Donatário. Tbm proibido hoje, pelo mesmo motivo anterior anterior.
CONDICIONAL:
Depende de um acontecimento futuro e incerto.
MODAL:
Com encargo. Doador impõe ao Donatário o cumprimento de alguma obrigação.
REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO:
2- Onerosas:
Encargo não cumprido - A lei autoriza o Doador a Revogar a Doação diante do não cumprimento do
Encargo. O mais técnico seria a Resolução do contrato em virtude de inadimplemento.
Do ponto de vista da efetividade, é possível que o Doador solicite a Tutela Específica do Encargo. Art 562
e 475. Se não houve prazo específico para cumprimento, o Doador notifica juducialmente ou
extrajudicialmente o Donatário para que seja constituído em Mora, dando-lhe prazo razoável para que
cumpra a Obrigação.
Somente poderão ser revogadas quando do descumprimento do respectivo ônus nela contido.
As Doações Não Puras e Não Simples, jamais se revogam por atos de ingratidão se o Donatário tiver
cumprido o encargo. Se o encargo não foi cumprido, será revogado por esse motivo e não por ingratidão.
Abrange todos os vícios de parte geral. Inclusive, em casos de contratos onerosos, Vício Redibitório e
Evicção - Art 441 PU e 447.
A- Donatário que cumprir o Encargo, poderá exigir a garantia aos vícios.
DOAÇÃO UNIVERSAL:
Teoria Do Patrimônio Mínimo.
Proteção da pessoa que por dele está por trás. Dignidade que titulariza esse patrimônio.
Códico Civil estabeleceu que temos direito um patromônio mínimo existencial.
No âbito da Doação, é vedada a doação de todos seus bens, salvo se houver renda suficente que garanta
a subsistência.
É proibido doar todo o patrimônio ou volume patrimonial doado que impede o doador de manter o
mesmo padrão de vida.
1- Imóveis urbanos em zonas urbanas e para residência ou domicílio, ou finalidade comercial, no máximo
vaga de garagem(pois é imóvel) - Lei 8.245/91.
2- Móveis e imóveis em zona rural e não for para finalidade residencial e comercial - Locação de coisas
no Código Civil. É Mais amplo.
Móveis: Equipamento para construção, roupas, carros.
Imóveis: Nem pra fins de residência ou domicílio, nem fim comercial e estiver em zona urbana ou rural.
Para fins atruísticos, culturais.
O Código Civil se estende somente a entes privados. Quando uma parte é um ente público, deverá usar a
Lei 8.245/91, ou se para finalidades atruísticas e culturais para ente público, um atípico. Exemplo dos
imóveis da Praça da Liberdade.
No Código Civil de 2016, não tinha somente Locação de Coisas. Haviam outros dois contratos que
perseveravam em se locar. Locação de serviços ou de obra e empreitada. Atualmente temos Prestação
de Serviço no lugar de Locação de Serviços e Empreitada no lugar de Locação de Obra.
Era comum misturar o contrato do predeiro com o andaime.
A tentativa hoje é acabar com a confusão. Locação é de coisa e não de pessoa.
A regra é bem infungível. O código diz que não é naturais coisas móveis fungíveis, pois elas se perdem.
Ou tem sua estrutura alterada.
É admitido quando seu uso tenha sido cedido para fins de ornamentação.
ARRENDAMENTO:
Para trabalhar ou auferir renda. Nesse caso não se usa a locação, pois se explora e devolve o que restou.
Não dá pra ser locação pois o bem não seria infungível.
Exemplo: Aluguel de caminhonetes pela Vale. Ela não adquire a propriedade dos bens. Paga um aluguel
como se locação fosse.
CLASSIFICAÇÃO:
BILATERAL:
Obrigação para todas as partes. Por essa razão, cabe:
-Exceptio non Rit Adimplenti Contractus - Exceção de contrato parcialmente não cumprido:
Uma parte cumpre parcialmente, mas pelo descumprimento do outro, pode pedir que o juiz lhe conceda
a suspensão do dever de cumprimento do Contrato, em face do descumprimento do outro.
ONEROSO:
Tanto imóveis, quanto coisas.
CONSENSUAL:
Não é Real. Não preciso assinar um contrato de aluguel e estar imediatamente no apartamento. Já gerou
responsabilidade civil.
COMUTATIVO:
Normalmente
NÃO SOLENE:
Pode ser extramemtne Solene.
ELEMENTOS:
Três na lei - Art 104. Capacidade, objeto(móvel deve ser infungível, pois se for fungível será Contrato de
Mútuo) e forma.
Dois fora da lei - Preço e consentimento
QUEM LOCA:
Em regra, o dono. Mas pode ser outra pessoa de posse de uma procuração.
Pode haver a figura da Evicção. Todavia, o proprietário Evictor, tem a faculdade de manter o Locatário
mediante novo arrendamento.
PREÇO:
Todo contrato deve ter. Deve ser definido pelas partes em igualdade de condições. Em espécie ou ou
documento representativo.
Se não chegar num consenso de preço, pode-se como parâmetro, os usos e costumes do local, a
natureza do objeto, ou um árbitro para definir. Em último caso, o juiz fixa.
Se não hover, é Comodato.
O preço não pode ser ínfimo pois ensejará ficção.
Não se pode estipular em moeda estragenira ou em salário mínimo. Vigora o Princípio Do Vernáculo.
Idioma pátrio.
Aluguel pode ser pago metade em dinheiro, frutos do trabalho, frutos do próprio imóvel, prestação de
serviço.
Imóvel para temporada - No máximo 90 dias de locação. 50% adiantado.
CONSENTIMENTO:
Tácito ou expresso.
Representate legal sucessório em caso de inventário, pode pegar o valor de aluguéis para manter os
mesmos.
Locatário não pode locar para si mesmo.
Condômino não pode locar sozinho, coisa comum. Deve oferecer primeiro para outro condômino. Se for
de fora, precisa da anuência da maioria simples.
Não há limite temporal para a duração do contrato(Coisas e imóveis urbanos). Se houver estipulado,
locador só pode reaver a coisa, pagando perdas e danos e locatário se devolver, paga proporcionalmente
a multa prevista no contrato. Art 571.
DIREITOS E DEVERES - Art 566:
1- A servir-se da coisa alugada para os usos convencionados ou presumidos, conforme a natureza dela e
as circunstâncias, bem como tratá-la com o mesmo cuidado como se sua fosse.
2- A pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, em falta de ajuste, segundo o costume do
lugar.
3- A levar ao conhecimento do locador as turbações de terceiros, que se pretendam fundadas em direito
- Evicção - Chamar o Locador o quanto antes para intervir e sanar qlq tipo de demanda.
4- A restituir a coisa, finda a locação, no estado em que a recebeu, salvas as deteriorações naturais ao
uso regular.
Se a coisa for devolvida com desgaste natural, tudo bem. A não ser por uso diverso.
BENFEITORIAS:
NA LOCAÇÃO DE COISAS:
Permanece a regra.
1- Benfeitoria Necessária - Locador obrigado a pagar.
2- Úteis - Tbm desde que comprovada a utilidade.
3- Voluptuárias - Locador escolhe se fica com e ela e indeniza, ou se permite ao Locatário, levantar.
IMÓVEIS URBANOS:
1- Locatário nunca poderá fazer benfeitorias(nenhuma) se não tiver cláusula autorizando.
Muito comum nos contratos haver cláusulas dizendo que o Locador ciente dos riscos comuns que podem
acontecer, autorizar a realização de determinadas benfeitorias, até certo valor.
*Regra para pagamento do Locador ao Locatário, quando este realizar benfeitorias: Abatimento do valor.
DIREITO DE RETENÇÃO:
Em favor do Locatário.
Quando em ambos os casos(Locação De Coisas e Imóveis Urbanos), o Locatário realiza benfeitorias e o
Locador não indeniza, paga ou abate, ou até mesmo não pode abater pois já está no último mês de
vigência do contrato.
Pode reter a própria coisa ou bens do imóvel, proporcional ao valor da benfeitoria.
Proporção só perde sentido, se não houver outro bem a ser retido. A Retenção Tbm deve ser de
imediato.
Locatário não deve reter e ficar com a coisa, para evitar Apropriação Indébita, furto...
Deve reter e ajuizar uma Ação De Depósito.
PRAZOS NA LOCAÇÃO:
Art 574 - Se fina o prazo, o Locatário continua na posse da coisa alugada E SEM OPOSIÇÃO do Locador,
presumir-se-á prorrogada a Locação pelo mesmo aluguel, mas sem o prazo determinado.
Art 573 - A Locação por tempo determinado cessa em pleno direito findo prazo estipulado,
independentemente da notificação ou aviso.
Contrato em que uma das partes recebe para uso, coisa que depois de certo tempo deve ser restituída
ou dar outra do mesmo gênero(Diferente de espécie), quantidade e qualidade.
Art 579 - O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do
objeto.
COMODATO:
Bem infugível. Não se transfere propriedade, apenas posse. Existe gratuidade ao comodatário no
contrato. Unilateral para ele.
Bens móveis e imóveis.
Real. Temporário, se não seria Doação.
Típico. Paritário ou de adesão.
Comutativo ou aleatório. Prazo determinado ou indeterminável(Condição ou Encargo).
Não Solene, mas pode ser extremamente Solene.
PRAZO: Livre.
DESPESAS: Por conta e risco do Comodatário.
MANDATÁRIO:
MÚTUO:
Bem fungível. Transfere propriedade. Contrato oneroso.
Bens móveis e imóveis.
Empréstimo para consumo. É devolvido outra coisa do mesmo gênero(não é espécie), quantidade e
qualidade. Pode até devolver o mesmo, basta o Mutuante aceitar.
*Comodato de bens imóveis é muito comum de acontecer, mas Mútuo é bem difícil, a Locação de Coisas
e Imóveis Urbanos se enquadram melhor, pois é Empréstimo de bem consumível.
-UNILATERAL - MÚTUO TRADICIONAL: Assim como os juros meramente compensatórios, pessoa natural
pode fazer. Mutuante assim como no Comodato, não pode cancelar o contrato antes do prazo. O juro é
compensatório. Ou seja, mesmo assim ele só tem ônus.
-BILATERAL - MÚTUO FENERATÍCIO: Bilateral, pois equipara ônus e bônus - Juros não meramente
compensatórios. Bancos ou financeiras que ganham a vida com juros, autorizados pelo Banco Central.
-BILATERAL IMPERFEITO: Quando os juros extrapolam pra cima contra o mutuário, ele tbm deixa de ser
Bilateral.
Oneroso, Formal ou não, solene ou Não Solene.
Contrato Real - Com Tradição
Típico
Paritário ou de Adesão
Normamente Comutativo
DIREITOS DO MUTUANTE:
1- Extinguir/Exigir a Garantia de restiuição. - Não equivale ao direito do Mutuário, pois ele pode manter
a Garantia. Não é obrigado a extinguir.
2- No caso do Mútuo, é expresso em lei e não por ato de vontade. Art 592 - Exigir a restituição de coisa
equivalente. Ex: Próxima colheita, Mútuo Feneratício com pelo menos 30 dias, tempo médio
considerando a natureza do NJ.
3- Cobar juros no Mútuo Feneratício.
A lei diz "menor", mas o STJ consolidou como Absolutamente Incapaz. Até pq os atos dos Relativamente
Incapazes, são anuláveis.
Não se pode cobrar nem dos Absolotuamente Incapazes, nem de seus fiadores, uma vez que fiança é
acessório. Acessório segue o principal e o principal é nulo.
EXCEÇÃO - Art 589:
I - se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar
posteriormente - No caso, o Relativamente Incapaz.
II - se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu obrigado a contrair o empréstimo para os seus
alimentos habituais - Pais que se ausentam, deixam os filhos sem alimento. - Nesse caso os pais serão
cobrados.
III - se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhes
poderá ultrapassar as forças - Qlq exercício de profissão. Ex: Sandy e Júnior.
IV - se o empréstimo reverteu em benefício do menor. - Caso ele acumule montante o suficiente para
pagar.
V - se o menor obteve o empréstimo maliciosamente. - Exemplo do menor que de posse de RG
falsificada, adquire empréstimo no banco. Banco pode reaver o dinheiro até a importância que se pode
cobrar, dentro do próprio mútuo.
-Unilateral
-Oneroso
-Consensual
-Típico
-Não Solene
-Temporário:
Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato
tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e
determinada obra.- Passou de 4 anos, o trabalho de Prestador se torna análogo ao trabalhador. Deve
cancela o contrato e fazer um novo de mais 4 anos. Ou pegar o termo inicial e colocar que ele tem
duração de 4 anos, podendo as parte convalidá-lo por quantas vezes mais for necessário.
-Trabalhador Autônomo:
Que não lei específica. O código Civil rege.
Ex: Barbeiro, carpinteiro, marcineiro, bombeiro...
Tem caráter de não subordinação. Não tem hierarquia.
CONTRATANTES:
OBJETO DO CONTRATO:
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
EMPREITADA:
REMUNERAÇÃO:
Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por convenção, ou costume, não
houver de ser adiantada, ou paga em prestações.
Pode ser combinado entre si.
CÁLCULO:
Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume
do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.
Parágrafo único. Dar-se-á o aviso:
I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais;
II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena;
III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.
Art. 603. Se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será obrigada a pagar-
lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal do contrato.
ANTIGAMENTE: O Prestador deveria receber aquilo que já cumpriu, mais a metade do período faltantes.
HOJE: Ele recebe aquilo que já cumpriu, mais a metade do período cumprido.
Se por justa causa: Recebe só o que já cumpriu, não ganha a indenização da metade do período
cumprido e ainda tem o prejuízo do Contratante, descontado.
*As vezes o período trabalhado foi tão grande, que a indenização sai mais cara que mantê-lo no
trabalho.
Art. 604. Findo o contrato, o prestador de serviço tem direito a exigir da outra parte a declaração de que
o contrato está findo. Igual direito lhe cabe, se for despedido sem justa causa, ou se tiver havido motivo
justo para deixar o serviço.
EXTINÇÃO DO CONTRATO:
1- Cessação
2- Adimplemento
3- Rescisão - Mediante aviso prévio
4- Resolução - Inadimplemento de qlq uma das partes
5- Resilição, Rescisão ou Resolução - Impossibilidade da continuação do contrato motivada.
6- Por força maior - Pode levar a Teoria da Imprevisão, Onerosidade Excessiva.
Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a
este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois
anos.
Ato praticado por alguém que retira o Prestador na constância do contrato de Prestação, daquele ex
adverso contratual, por debaixo dos panos.
Se feito as claras, legalmente, não é Aliciamento.
Aliciante será obrigado a pagar ao Aliciado, o equivalte a 2 anos de salário do Prestador. Sem contar a
punição ao Prestador.
Art. 609. A alienação do prédio agrícola, onde a prestação dos serviços se opera, não importa a rescisão
do contrato, salvo ao prestador opção entre continuá-lo com o adquirente da propriedade ou com o
primitivo contratante.
ESPÉCIES:
EXTINÇÃO DA EMPREITADA:
1- Adimplemento
2- Cessação - NÃO TENDO SIDO intuitu personae(em regra), transmitem-se aos herdeiros.
3- Resilição Bilateral - Distrato
4- Resilição unilateral
5- Rescisão
6- Onerosidade excessiva
7- Perecimento da coisa
8- Falência do Empreiteiro(desde que requirido e decretado em juízo)/Insolvência do proprietário
9- Diante da responsabilidade entre o vulto e a natureza da obra as modifiicações exigidas pelo seu
dono, a critério do Empreiteiro.
Contrato pelo qual uma das partes contraentes(depositário), recebendo de outra um bem
móvel(Depositante), se obrigada a guardá-lo temporária e gratuitamente , para restituí-lo na ocasião
convencionada , ou quando lhe for exigido.
DEPOSITÁRIO INFIEL:
Art. 652. Seja o depósito voluntário ou necessário, o depositário que não o restituir quando exigido será
compelido a fazê-lo mediante prisão não excedente a um ano, e ressarcir os prejuízos.
Não se tem mais prisão civil a não ser por alimentos, desde o Pacto São José da Costa Rica.
Hoje, sanção pecuniária.
RESBONSABILIDADE CIVIL:
Completamente do Depositário, ainda que por força maior, desde que devidamente comprovado.
Responde por tudo.
NATUREZA:
1- Real
2- Gratuito - Há exceções.
Voluntário - Acordo entre as partes - Gratuito ou não. Eles podem combinar uma remuneração.
Necessário - Lei tabula - Onerosos ou não - Art 647
3- Unilateral - Há exceções. Se Bilateral, será Comutativo. Obrigações proporcionais e conhecidas.
4- Personalíssimo - Morreu acabou
Herdeiros continuam com dever de guarda, mas não tem titulação própria. São sugêneres.
Filhos não se tornam Depositários, mas tem a obrigação de guardar e comunicar ao Depositante o
quanto antes, para que ele:
A- Pegue a coisa de volta
B- Constitua os filhos como novos Depositários
C- Constitua um terceiro como Depositário
DEPOSITÁRIO INCAPAZ:
Art. 641. Se o depositário se tornar incapaz, a pessoa que lhe assumir a administração dos bens
diligenciará imediatamente restituir a coisa depositada e, não querendo ou não podendo o depositante
recebê-la, recolhê-la-á ao Depósito Público ou promoverá nomeação de outro depositário.
Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir,
poderá qualquer deles requerer a consignação
Antigamente havia espaço público pra isso. Hoje, no novo CPC, atrui-se a terceiros o depósito.
Para minimizar esse ônus, quando no polo passivo, a parte tiver que pagar e não pagou, ele se torna o
próprio depositário.
*Em regra, Depósito é para bens móveis, mas pode caber em bens imóveis, quando a lei estipular
dependendo do elevado valor. Existem bens móveis que podem ser hipotecados.
PRAZOS: