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Institutas de Gaio – Século II D.C.
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(doti dictio), a promessa de serviço feita e jurada pelo liberto (jurata operarum promissio liberti) e a estipulação (stipulatio),
espécie que ainda sobrevive. Os literais eram formalizados através da escrita, ou escritura, e do consentimento, como
mútuo e a promessa de dote. Observa Serpa Lopes: “A essas categorias acresceram os intérpretes do direito romano
uma outra – a dos contratos inominados – ao lado dos nominados, onde passaram a categorizar-se o comodato, o
depósito, o penhor e o mútuo. Os contratos inominados, portanto, eram relações jurídicas estabelecidas pelo só
consentimento e delas não resultava ação alguma para o credor, ao qual cabia apenas a actio repetitio indebitum, ou a
ação de dolo, quando a parte recusava a contraprestação. É uma categoria ainda utilizada pelos juristas modernos, que
nela incluem todos aqueles contratos não previstos expressamente em lei, por não encontrarem acolhimento adequado
nas categorias legais, enquanto na classe dos nominados incluem os contratos perfeitamente ajustáveis aos tipos legais,
como a compra e venda e o mandato”. Admitiam-se, igualmente, outras espécies de convenções, como os “pactos”, que
não tinham força obrigatória, distinguindo-se, assim, dos contratos propriamente ditos. Após algum tempo, receberam
alguma tutela ou dos pretores, ou das Constituições imperiais. Dentre eles, havia os que eram adjetos de outro contrato.
Denominavam-se pacta praetoria, pacta legitima e pacta adjeta. A distinção entre “pactos” e “contratos” perdeu o sentido
com o tempo” (RIZZARDO, Arnaldo. Contratos, 17ª edição. Forense, 01/2018. VitalBook file, p. 63/64).
Em regra, tal como se dá com o estudo dos bens na Parte Geral, as obras
de doutrina alinham critérios de classificação e é extremamente comum localizarmos com maior ou
menor identidade diversos critérios de classificação para o estudo do contrato. Em nosso curso
optamos por adotar a sistemática proposta pelos autores Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona
Filho2, com uma interessante divisão dos diversos critérios em em dois grandes grupos distintos,
sendo o primeiro a reunir critérios que são extraídos do contrato em “si mesmo considerado”, ou seja,
em sua essência como negócio jurídico analisado isoladamente, e o segundo grupo a reunir critérios
extraídos de possíveis relações jurídicas entre contratos distintos, com acréscimos de outros autores.
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Novo Curso de Direito Civil – Contratos: Teoria Geral – v.4 t.I. Saraiva: São Paulo, 12ª ed., 2016, p. 157.
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Vamos a eles.
Neste, ademais, será possível notar uma clara divisão entre os contratos
individuais e particulares que nos interessam, vale repetir, e os contratos empresariais e bancários
(estudados antes pelo que convencionamos tratar no Brasil de Direito Comercial) e que atualmente
são regulados pelo Direito Empresarial através do regime jurídico que lhe deu o atual Código Civil,
e em pequena porção, pelo antigo Código Comercial de 1850 na parte que lhe restou vigente depois
do advento do Código Civil de 2002, qual seja, o comércio marítimo.
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carga obrigacional estabelecida. Como sabemos o contrato é um negócio jurídico, e como tal,
podemos afirmar que o contrato é, em sua formação, resultado das vontades inicialmente antagônicas
dos celebrantes.
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ângulos de análise:
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Exemplo de contrato unilateral: o contrato de doação pura, porque nele a carga obrigacional de dar coisa certa é estabelecida a
apenas um dos contratantes, qual seja, o doador, sem contrapartida obrigacional do donatário ou donatários.
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Exemplo de contrato bilateral: o contrato de compra e venda, porque naturalmente a obrigação de entregar coisa certa assumida
pelo vendedor, nasce justamente em razão da obrigação reflexamente assumida pelo comprador de pagar quantia certa (preço). No
exemplo está estabelecido o sinalagma, ou o surgimento natural de prestações contrárias e correlatas entre os contratantes postos em
polos distintos da espécie de negócio jurídico, cujo campo negocial (compra e venda) é assim essencialmente sinalagmático.
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Exemplo de contrato plurilateral: contrato de constituição de sociedade comercial entre mais de dois sócios, com atribuições de
capital e trabalho a todos.
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partes suporta carga obrigacional, ao passo que no vínculo bilateral, há uma relação equilibrada pelas
vontades antagônicas dos celebrantes. Com isso, o tratamento jurídico para o contrato bilateral é
normalmente voltado para a preservação do equilíbrio ou retorno das partes ao estado anterior ao da
contratação, o que não se verificará com o tratamento jurídico dispensado ao contrato unilateral.
“[...] É pacífico que nos contratos bilaterais as obrigações das partes são recíprocas e
interdependentes: cada um dos contraentes é simultaneamente credor e devedor um do outro, uma vez que as respectivas
obrigações têm por causa as do seu cocontratante e, assim, a existência de uma é subordinada à da outra parte. Os
autores imaginaram uma terceira categoria, a dos contratos bilaterais imperfeitos, atendendo a que há certos contratos
que normalmente criam obrigações para um só dos contratantes, e são portanto unilaterais. Mas, à vista de circunstâncias
excepcionais, podem eventualmente deles nascer obrigações para aquele que originariamente não as tinha. Destarte,
passam a dar nascimento a obrigações para um e outro contratante, como se fossem bilaterais. A distinção entre os
bilaterais imperfeitos e os bilaterais está em que, nestes, as obrigações recíprocas existem desde a origem e são
correlatas, enquanto naqueles a obrigação de um dos contratantes advém ulteriormente e não guarda correspectividade
com a do outro, originando-se de causação independente e eventual” (PEREIRA, Caio Mário Silva. Instituições de
Direito Civil - Vol. III, 23ª edição. Forense, 12/2018. P. 57/58).
6 Art. 678, Código Civil. É igualmente obrigado o mandante a ressarcir ao mandatário as perdas que este sofrer com a execução do
mandato, sempre que não resultem de culpa sua ou de excesso de poderes.
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7 Exemplo de contrato comutativo: o contrato de locação, porque naturalmente a obrigação de ceder a posse temporariamente de um
bem por parte do proprietário nasce e é assumida por este, em razão da obrigação reflexamente assumida e simultaneamente exigível
pelo locatário de pagar o locativo periódico. No exemplo está estabelecida a comutatividade das obrigações previstas, que são exigíveis
reflexamente, sem sujeição a qualquer incerteza.
8 Exemplo de contrato aleatório: o contrato de seguro contra furto ou roubo de veículo, que prevê a obrigação do segurado de pagar
as parcelas do seguro para ser ressarcido em caso de ocorrência do sinistro (acidente), e, portanto, oneroso, mas aleatório, porque na
prática pode nunca ocorrer o sinistro, havendo incerteza quanto a materialização da desvantagem patrimonial da parte seguradora,
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Art. 54, caput, CDC. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas
unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu
conteúdo.
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negociação e que determinam inegável vantagem ao elaborador do contrato, daí porque é inegável o
reconhecimento de vulnerabilidade de um dos contratantes a merecer tratamento jurídico diferenciado
no Direito do Consumidor, agora estendido ao Direito Civil com o Código Civil de 2002, e que serão
inclusive tratadas em nosso curso, como a previsão de nulidade das cláusulas contratuais de adesão
que imponham forçadamente a renúncia a direitos do aderente (artigo 424, Código Civil).
Há, vale destacar, contratos que mesmo não se classificando como não
solenes, não admitem a chamada forma livre, pois a lei civil exige que sejam escritos. Essa exigência
legal não torna esses poucos contratos como formais, pois a exigência de prova não altera a validade
jurídica desses negócios, e ainda, há a possibilidade de serem voluntariamente cumpridos ou provados
pela confissão. Citamos em apoio:
“Para outros, a lei contenta-se com o escrito, embora privado, como ocorre com a
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fiança (Código Civil, art. 819), ou como a doação, salvo as de pequeno valor (Código Civil, art. 541). Constitui ainda
formalismo, apelidado de indireto, a inscrição no registro público, como se dá para que a cessão de crédito, por
instrumento particular, seja oponível a terceiro (Código Civil, art. 288), ou a promessa de compra e venda de imóvel seja
dotada de eficácia real, oponível a terceiros (art. 22 do DL 58/1937). Cumpre, entretanto, distinguir as formalidades
exigidas ad probationem das que o são ad solemnitatem. As primeiras não fazem o contrato formal, mas impõem-se
como técnica probatória. Assim, quando a lei diz que as obrigações de valor superior ao décuplo do maior salário mínimo
vigente no País (art. 227, do Código Civil – vale aqui a mesma observação supra sobre a constitucionalidade desta regra
quanto ao indexador) não se provam exclusivamente por testemunhas mas requerem um começo de prova escrita, estatui
uma formalidade ad probationem, porque, se o credor não pode provar a obrigação sem a exibição de um escrito qualquer,
nem por isto deixa de prevalecer a solutio, espontânea, nem deixa de ter validade a confissão do devedor como suprimento
da prova escrita. O mesmo não ocorre se a formalidade é instituída ad solemnitatem, porque aí é a validade da declaração
de vontade que está em jogo. Se não revestir aquela forma determinada, o ato não prevalece” (PEREIRA, Caio Mário
Silva. Instituições de Direito Civil - Vol. III, 23ª edição. Forense, 12/2018, p. 54/55).
Novamente, cito:
“[...] São consensuais os contratos que se realizam pelo só consentimento das partes
interessadas, classe em que se enquadra a quase totalidade das avenças. Assim, a compra e venda de bens móveis,
quando consentida pelos contratantes, vendedor e comprador, perfaz-se, consuma-se, torna-se perfeita, embora o
domínio dos bens móveis só se transmita pela tradição, segundo o disposto no art. 1.267 do Código Civil (art. 620 do
Código anterior), o que nada tem a ver com esse aperfeiçoamento contratual. Por isso, nem o vendedor, nem o comprador
perdem o domínio de seus objetos, antes de entregá-los; contudo, perfeito o contrato por seu consentimento, sujeitam-se
a sua rescisão, com responsabilidade pelo pagamento de perdas e danos, em caso de seu inadimplemento. Os contratos
são reais, quando houver necessidade, para sua existência, da entrega (tradição) do objeto da prestação, que neles se
insere. Daí, a palavra real, que provém de res, rei, do latim, que significa coisa. Vejamos, dessa maneira, os contratos de
empréstimo (mútuo e comodato) e de depósito; sem a entrega do bem emprestado ou que se destina a ser guarda- do
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por alguém, não há contratação. Por mais que consintam os interessados na realização desses negócios, o que é também
necessário, sem a tradição, eles não chegam a existir na esfera jurídica, não se completam, não se aperfeiçoam”
(Azevedo, Álvaro. Teoria geral dos contratos típicos e atípicos, 3ª edição. Atlas, 08/2009. VitalBook file, p. 80).
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previsão expressa de termo final, e de duração indeterminada, que não têm previsão expressa de
data final, e que se sujeitam, portanto, a uma condição resolutiva.
III. Contrato em sua relação possível com outro contrato. Critérios desse segundo prisma de análise.
3. Relação de preparação.
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Os contratos principais têm existência própria porque representam negócios jurídicos independentes de qualquer outra negociação,
como a compra e venda, a doação, o depósito, a locação de imóvel urbano, etc;
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Art. 184, Código Civil. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida,
se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação
principal.
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da locação e da compra e venda formam um negócio misto com perfil próprio, único, sem que se
possa confundir com eventual relação de negócio acessório e principal;
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[...] “Nos contratos coligados, não surge a unidade em uma única figura. Eles
simplesmente se formam da união de outras espécies, mas permanecendo estas autônomas quanto aos seus efeitos.
Falta-lhes a unidade intrínseca, mas transparece uma dependência recíproca, às vezes imposta pela lei, configurando-
se, então, como necessária, o que se verifica no transporte aéreo e no seguro de passageiros. Outras formas existem nas
quais a dependência é determinada pela vontade das partes. Importa se distinga mais profundamente cada categoria. O
Supremo Tribunal Federal já especificou as diferenças, ao assentar: “O que caracteriza o contrato misto é a coexistência
de obrigações pertinentes a tipos diferentes de contratos, enlaçadas pelo caráter unitário da operação econômica cujo
resultado elas asseguram. Ele se distingue da união de contratos, que se caracteriza pela coexistência, num mesmo
instrumento, de tais obrigações simultaneamente justapostas, sem a amálgama da unidade econômica aludida. Na
hipótese de união de contratos, pode ser anulado ou rescindido um deles, sem prejuízo dos outros; enquanto, em se
tratando de contrato misto, o grau de síntese alcançado torna inseparáveis as partes ou elementos do negócio.
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Enunciado 621 da VIII Jornada de Direito Civil do Centro de Estudos Jurídicos do Conselho da Justiça Federal: “os contratos
coligados devem ser interpretados a partir do exame do conjunto das cláusulas contratuais, de forma a privilegiar a finalidade negocial
que lhes é comum”.
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advocatícios, descabida a majoração a que alude o artigo 85, parágrafo 11, do Código de Processo Civil. (TJSP –
Apelação 1004393-96.2016.8.26.0322 – Rel. Des. Marcondes D’Angelo - Comarca: Lins – 25ª Câmara de Direito
Privado – data do julgamento: 19/02/2019).
Art. 104, Código Civil. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou
determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Art. 107, Código Civil. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei
expressamente a exigir.
Art. 108, Código Civil. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta
vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Art. 184, Código Civil. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará
na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a
destas não induz a da obrigação principal.
Art. 227, Código Civil. Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite nos negócios
jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário mínimo vigente no País ao tempo em que foram
celebrados. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) Parágrafo único. Qualquer que seja o valor do negócio jurídico,
a prova testemunhal é admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito.
Art. 423, Código Civil. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a
interpretação mais favorável ao aderente.
Art. 424, Código Civil. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente
a direito resultante da natureza do negócio.
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