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Índice

Introdução ................................................................................................................................... 1

Objectivos ................................................................................................................................... 1

Geral ........................................................................................................................................... 1

Específicos .................................................................................................................................. 1

Fibras .......................................................................................................................................... 2

Classificação das fibras .............................................................................................................. 2

Benefícios do consumo de fibras ................................................................................................ 3

Alimentos ricos em fibras ........................................................................................................... 3

Metabolismo ............................................................................................................................... 4

Tipos de metabolismo ................................................................................................................. 4

Metabolismo energético ............................................................................................................. 5

Metabolismo basal ...................................................................................................................... 5

Catabolismo ................................................................................................................................ 5

As reacções fisiológicas.............................................................................................................. 6

Adaptação fisiológica ................................................................................................................. 6

Performance do atleta ................................................................................................................. 7

Aeróbicos .................................................................................................................................... 7

anaeróbicos ................................................................................................................................. 7

O VO2 máximo .......................................................................................................................... 8

Conclusão ................................................................................................................................... 9

Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 10


Introdução

O presente trabalho da cadeira de Fisiologia, visa abordar vários tópicos proposta, como
critério avaliativo, dentre os tópicos marcados, vamos abordar sobre fibras, As fibras são
polissacarídeos, polímeros de carboidratos (com excepção da lignina, que é um polímero de
fenilpropano), presentes, principalmente, em alimentos de origem vegetal, podendo ser
encontrados também em fungos e invertebrados.

As fibras não são digeridas no trato gastrointestinal, não sendo também absorvidas pelo
organismo. No entanto, elas trazem grandes benefícios ao organismo, como o bom
funcionamento do sistema digestivo. Também vamos falar sobre metabolismo, O
metabolismo é o conjunto de todas as reacções que ocorrem no organismo para controlar os
recursos materiais e energéticos, de forma a suprir as suas necessidades estruturais e
energéticas. Essas reacções são catalisadas por diversas enzimas e têm como objectivos:
obtenção de energia química; conversão das moléculas dos nutrientes em precursoras de
macronutrientes, como aminoácidos, bases nitrogenadas, açúcares e ácidos graxos; produção
de macromoléculas, como proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídios e lipídios; síntese e
degradação de biomoléculas especializadas.

Objectivos

Geral

 Compreender efeitos fisiológico de vários processos

Específicos

 Descrever fibras
 Caracterizar metabolismo
 Identificar V02 Máxima

Metodologias

 Pesquisa Bibliográfica

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Fibras

As fibras são polissacarídeos, polímeros de carboidratos (com excepção da lignina, que é um


polímero de fenilpropano), presentes, principalmente, em alimentos de origem vegetal,
podendo ser encontrados também em fungos e invertebrados. As fibras não são digeridas no
trato gastrointestinal, não sendo também absorvidas pelo organismo. No entanto, elas trazem
grandes benefícios ao organismo, como o bom funcionamento do sistema digestivo (Aires,
2017,p.65).

Classificação das fibras

As fibras podem ser classificadas, de acordo com seus componentes, em seis tipos, como
pode ser observado no quadro a seguir, no qual também apresentamos alguns exemplos de
fontes delas.

Tipos Componentes Fontes

Lignina Lignina Cereais e vegetais maduros

Oligossacarídeos Frutanos Alho, cebola, banana e chicória

Carboidratos Amido e maltodextrina Sementes, leguminosas e grãos


análogos resistentes integrais

Frutas (cascas de frutas cítricas) e


Pectinas
hortaliças

Aveia, leguminosas, algas e


Gomas e mucilagens
Polissacarídeos não extratos de sementes
amido
Celulose Vegetais

Cereais, grãos integrais,


Hemicelulose
leguminosas

Substâncias
Ceras, suberina, cutina,
associadas aos
oxalatos, fitatos, proteína Futas, hortaliças e cereais
polissacarídeos não de parede celular e integrais
amido compostos fenólicos

Quitina, colágeno,
Fibras de origem Invertebrados, cogumelos e
quitosana
não vegetal leveduras
e condroitina
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Fibras solúveis: diluem-se em água e, no intestino delgado, formam uma espécie de gel que
pode ser fermentado pela microflora existente no intestino grosso. Essas fibras atuam
retardando o esvaziamento gástrico, diminuem o nível de colesterol no sangue, retardam a
absorção de glicose, e previnem contra câncer intestinal. São exemplos de fibras solúveis as
pectinas, as gomas e algumas hemiceluloses (Aires, 2017,p.65).

Fibras insolúveis: não se diluem em água e, assim, não são facilmente fermentadas. Essas
fibras atuam aumentando o volume e maciez do bolo fecal e estimulando o bom
funcionamento do intestino. São exemplos de fibras insolúveis as celuloses, ligninas e
algumas hemiceluloses (Bear, 2017.p.65).

Benefícios do consumo de fibras

Embora as fibras não sejam absorvidas pelo organismo, estudos mostram que o seu consumo,
em quantidades adequadas, traz inúmeros benefícios ao organismo, como a prevenção de
doenças. Dentre os inúmeros benefícios do consumo de fibras, podemos citar:

Diminuição dos níveis de colesterol;

Controle da glicemia;

Estímulo do esvaziamento biliar;

Reforço da acção das bactérias benéficas do intestino;

actuação na motilidade intestinal, diminuindo-se o tempo de contacto dos resíduos com a


parede do intestino (acredita-se que esse factor esteja relacionado à prevenção de doenças,
como a diverticulite e o câncer colorretal); (Bear, 2017.p.65).

Alimentos ricos em fibras

A recomendação diária do consumo de fibras é em torno de 14 g de fibra para cada 1.000


kcal ingeridas, sendo que esse valor pode variar de acordo a idade, o sexo e o gasto
energético de cada indivíduo. É importante destacar que se há um aumento no consumo de
fibras, deve-se também aumentar a ingestão de água. São alimentos ricos em fibras: cereais
integrais, legumes, verduras e frutas (Aires, 2017,p.65).

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Metabolismo

O metabolismo é o conjunto de todas as reacções que ocorrem no organismo para controlar


os recursos materiais e energéticos, de forma a suprir as suas necessidades estruturais e
energéticas.

Essas reacções são catalisadas por diversas enzimas e têm como objetivos: obtenção de
energia química; conversão das moléculas dos nutrientes em precursoras de macronutrientes,
como aminoácidos, bases nitrogenadas, açúcares e ácidos graxos; produção de
macromoléculas, como proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídios e lipídios; síntese e
degradação de biomoléculas especializadas (Aires, 2017,p.65).

Tipos de metabolismo

As reacções do metabolismo estão reunidas em duas vias metabólicas, o catabolismo e o


anabolismo.

Catabolismo: também chamado de via degradativa, é um processo contínuo e compreende


as reacções que promovem a degradação das moléculas complexas em produtos mais simples,
com a liberação de energia. A energia liberada pela via catabólica é utilizada pelo organismo
para a realização das mais diversas actividades. As vias catabólicas podem ser classificadas
como metabolismo aeróbico e metabolismo anaeróbico, como veremos a seguir:

Metabolismo aeróbico: As reacções ocorrem na presença de oxigénio, que, nas cadeias


respiratórias, funciona como aceitador final de electrões e combina-se com o hidrogénio para
formar água. No metabolismo aeróbico, os produtos finais das reacções são água e gás
carbónico. (Bear, 2017.p.65).

Metabolismo anaeróbico: As reacções ocorrem na ausência de oxigénio. Os aceitadores


finais de electrões nesse tipo de metabolismo podem ser íons nitrato, sulfato, fumarato e
também a amónia. Dentre os produtos finais dessas reacções, podemos destacar o lactato
(fermentação láctica) e o etanol (fermentação alcoólica).

O saldo final de energia produzida no metabolismo aeróbico é maior do que no anaeróbico.

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Anabolismo: também chamado de via bios sintética, compreende as reacções nas quais
moléculas complexas são produzidas a partir de moléculas simples. Para que as reacções
ocorram, é necessário o consumo de energia. O anabolismo é essencial, por exemplo, para o
processo de crescimento e manutenção do organismo.

As vias metabólicas são irreversíveis, distintas, entretanto, interligadas. A energia


liberada no processo de degradação das moléculas (via catabólica ou degradativa) é utilizada
para a síntese de biomoléculas (via anabólica ou bios sintética) e outras reacções (Aires,
2017,p.65).

Metabolismo energético

O metabolismo energético compreende o conjunto de reacções que envolvem trocas


energéticas no organismo. Para que essas reacções ocorram, são necessários substratos
energéticos, que são provenientes da alimentação. As principais fontes de energia utilizadas
nessas reacções são os carboidratos, os lipídios e as proteínas.

No processo de digestão, os alimentos são quebrados em moléculas menores e absorvidos,


indo para a corrente sanguínea. A partir da corrente sanguínea, são deslocados para vários
tecidos e, nas células são oxidados, produzindo, assim, energia. Para que haja a completa
degradação das moléculas obtidas por meio da alimentação em CO2 e H2O, com maior
produção de energia, é necessária a presença de oxigénio. (Bear, 2017.p.65).

Metabolismo basal

O metabolismo basal é a quantidade de energia que o organismo necessita para realizar as


mais diversas funções. Cerca de 75% da energia produzida a partir da alimentação é utilizada
para a realização das funções vitais do organismo, como a respiração, actividades do sistema
nervoso e circulação.

Catabolismo

O catabolismo abrange todas as reacções em que compostos orgânicos complexos são


convertidos em moléculas mais simples.

Assim, o catabolismo resume-se em reacções de degradação ou quebra.

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Exemplos
Um exemplo de catabolismo é a digestão, onde os alimentos que foram consumidos são
quebrados e transformados em substâncias mais simples. Além disso, há produção de energia.
Ao consumir amido, um polissacarídeo, ele é quebrado até sua transformação em glicose, uma
molécula mais simples e energética. (Bear, 2017.p.65).

Enquanto isso, as proteínas são degradadas em aminoácidos, os quais serão utilizados em


processos anabólicos no organismo. A respiração celular também é um processo catabólico,
pois durante as reacções, as ligações entre as moléculas são quebradas, liberando energia.

As reacções fisiológicas

O organismo ao se deparar com o agente estressor, que pode ser interno ou externo,
desenvolve um processo conhecido como "Síndrome de Adaptação Geral" (SAG), Seyle
(1965) que consiste no somatório de todas as reacções sistémicas, que não são específicas e
que surgem quando o organismo está, por muito tempo ou intensamente exposto ao estímulo
agressivo.

O hipotálamo reforça sua função de activar o "Sistema Nervoso Autónomo Simpático"


(SNAS), para activar respostas físicas, mentais e psicológicas, e o "Sistema Endócrino",
através da hipófise, comandando várias glândulas por meio de hormônios. Tudo isso ocorre
porque o organismo necessita concentrar maior quantidade de energia para se defender.

Os glicocorticóides (GC) regulam também as catecolaminas, pois a síntese das catecolaminas


necessita de glicose. Os GC são corticosteróides, estimulam a síntese de RNA, formadora de
proteína e de glicogênio e suprime a síntese de DNA. A taxa de glicose precisa ser elevada no
sangue, enquanto os aminoácidos e os ácidos graxos serão reduzidos em menor grau, para que
haja energia disponível ao longo do estresse. Mas ao longo do tempo os GC são destrutivos
para os tecidos estruturais, o que inibe o crescimento somático e ósseo, em benefício da
transformação de glicose extra pela neoglicogénese (Barrett, 2014,p.65).

Adaptação fisiológica

Uma capacidade funcional que permite a integração entre fatores genéticos e do meio
ambiente, resultando em RESPOSTAS FISIOLÓGICAS previsíveis, segundo critérios pré-
definidos como o tipo de exercício e a DOSE DE ESFORÇO.
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Percebeu, agora ficou muito mais fácil entender esse importante conceito da fisiologia!
Adaptação fisiológica nada mais é do que as respostas fisiológicas que ocorrem durante a
execução de um determinado exercício. Por exemplo, durante o exercício é esperado ocorrer
algumas adaptações (respostas fisiológicas) no sistema cardiovascular como, por exemplo, o
aumento da frequência cardíaca, o aumento da pressão arterial sistólica, o aumento do volume
sistólico e o aumento do débito cardíaco. (Bear, 2017.p.65).

A partir do momento que se conhece o tipo de exercício e a DOSE DE ESFORÇO, as


adaptações fisiológicas podem ser previstas! Como exemplo, durante um exercício aeróbico
moderado continuo realizado na bicicleta, espera se que a frequência cardíaca aumente e seja
estabilizada em poucos minutos de exercício.

Performance do atleta

Na prática, é o resultado que os atletas alcançam através da manifestação de suas capacidades


motoras, força, velocidade, resistência, coordenação e flexibilidade. Sendo assim, não há
diferenciação entre as terminologias, desempenho esportivo e performance.

Aeróbicos

Por isso, é comum a associação de mais de uma fonte de energia durante a execução de
ovimentos. De modo similar, em vários exercícios são trabalhados partes múltiplas da nossa
musculatura. Outra questão importante nos exercícios aeróbicos é que eles geralmente
demandam um tempo maior do que os exercícios anaeróbicos e são de baixa a média
intensidade. Consequentemente, os sistemas cardiorrespiratório e vascular são estimulados.

O fortalecimento do metabolismo acontece já nas primeiras semanas de prática. Pular corda,


correr, dançar, subir escadas, remar, zumba e capoeira são exemplos de modalidades que
utilizam o ar. Como você deve ter percebido, a perda de peso é facilitada durante o
desempenho desses exercícios. Além disso, escolher uma dieta low carb ou qualquer outra
adequada a sua realidade, pode amplificar os ganhos (Barrett, 2014,p.65).

anaeróbicos

Exercícios anaeróbicos atuam no ganho de massa magra e emagrecimento. Esse crescimento


acontece, basicamente, pela lógica da poda de uma planta como a flor-do-deserto, por

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exemplo. Ao cortar um galho, é comum o nascimento de vários outros, estimulando a
formação de botões de flores. De modo semelhante, as microlesões resultantes dos exercícios
incentivam o desenvolvimento de novas fibras musculares, aumentando o tamanho dos
músculos.

O VO2 máximo

O VO2 máximo, também conhecido no mundo da corrida como VO2 máx, é um sinal de
como está o condicionamento físico do atleta. Trata-se do volume máximo de oxigênio que o
corpo consome durante o exercício físico. Quanto maior é o VO2 máximo, mais condicionado
é o atleta (Barrett, 2014,p.65).

Vários fatores interferem na determinação do VO2 máximo, como faixa etária, gênero,
genética, etnia, composição corporal, nível de atividade usual e tipo de exercício.

O VO2 máximo pode ser descoberto de duas maneiras: através da análise dos gases expirados
durante um teste cardiopulmonar de exercício ou de fórmulas obtidas por equações
complexas.

Com o índice em mãos, o atleta, seja ele iniciante ou de nível avançado, pode determinar com
seu treinador um plano esportivo adequado (duração dos treinos de base, adaptativo,
polimento e velocidade, por exemplo).

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Conclusão

Fibras solúveis diluem-se em água e, no intestino delgado, formam uma espécie de gel que
pode ser fermentado pela microflora existente no intestino grosso. Essas fibras atuam
retardando o esvaziamento gástrico, diminuem o nível de colesterol no sangue, retardam a
absorção de glicose, e previnem contra câncer intestinal. São exemplos de fibras solúveis as
pectinas, as gomas e algumas hemiceluloses. Fibras insolúveis: não se diluem em água e,
assim, não são facilmente fermentadas. Essas fibras atuam aumentando o volume e maciez do
bolo fecal e estimulando o bom funcionamento do intestino. São exemplos de fibras
insolúveis as celuloses, ligninas e algumas hemiceluloses. As demais adaptações fisiológicas
não ocorrem somente durante a execução do exercício, ocorrem também após o término do
exercício podendo durar desde alguns minutos até alguns dias dependendo da variável
fisiológica. Na próxima semana, vou comentar sobre os tipos de adaptações fisiológicas.

Por favor, deixe seu comentário e sua sugestão de temas para novos WorkShops, cursos
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Fisiologia que eu possa ajudar a aumentar o seu conhecimento

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Referências Bibliográficas

Aires, M. (2017) Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan. 4ª edição, Rio de Janeiro.

Barrett, B. (2014) Fisiologia Médica de Ganong. 24a ed. 2014.

Bear, M F. (2017) Neurociências - Desvendando o Sistema Nervoso. 4ª Edição, Artmed.

Berne L. (2018) Fisiologia - Tradução da 7ª Edição. Editores Bruce M. Koeppen e Bruce A.


Stanton. Editora Elsevier, Rio de Janeiro.

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