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Polissacarídeos

não-amiláceos
Universidade Federal do Norte do Tocantins
Alimentos e Alimentação
Professora: Dra. Fabiana Cordeiro Rosa.
Alunos: Alvaro borges, Aila, José Augusto Andreatta.
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. POLISSACARÍDEOS NÃO AMILÁCEOS
SOLÚVEIS
3. POLISSACARÍDEOS NÃO AMILÁCEOS
INSOLÚVEIS
4. ENZIMAS EXÓGENAS
01
INTRODUÇÃO
Polissacarídeos não-amiláceos

Os polissacarídeos são polímeros de açúcar que contém


várias unidades de monossacarídeos.

presentes nas paredes celulares de origem vegetal.


POLISSACARÍDEOS NÃO-AMILÁCEOS

Os polissacarídeos são
classificados como solúveis e insolúveis

solúveis: pectinas e hemicelulose

insolúveis: celulose e algumas hemiceluloses


ALIMENTOS QUE POSSUEM PNAs

Milho Trigo Soja Forrageiras


02
POLISSACARÍDEOS NÃO-
AMILÁCEOS SOLÚVEIS
A fibra solúvel tem grande capacidade de absorver água e
formar substância gelatinosa no trato intestinal

É composta principalmente
pela hemicelulose

Os polissacarídeos não amiláceos solúveis são


caracterizados por interagirem com o glicocálix da
borda em escova intestinal.
HEMICELULOSES
• Junto com celulose, a pectina e as glicoproteínas, formam a Parede
Celular das células vegetais.

As hemiceluloses referem-se a uma mistura de polímeros de hexoses, pentoses e


ácidos urônicos, que podem ser lineares ou ramificados.
HEMICELULOSES

As hemiceluloses encontram-se intercaladas às microfibrilas de celulose dando


elasticidade e impedindo que elas se toquem.

vegetais com maior concentração de hemicelulose: Grãos de cereais, farelo de


trigo, soja e centeio.
PECTINA
A pectina é um polissacarídios ramificado constituído principalmente de
polímeros de ácido galacturônico, ramnose, arabinose e galactose.

É um dos principais componentes da parede celular das plantas e o


principal componente da lamela média.

As suas ramificações servem para aprisionar a água em redor a fim de


tornar o meio mais gel.
PECTINAS

Seu principal constituinte é


o ácido D-galacturônico,
interligado por ligações α(1-
4)
Alta capacidade de formar
gel.
Abundante nos vegetais.
Benefícios dos PNAs solúveis

Controle da glicose no sangue

Ação prebiótica
Efeitos anti-nutricionais

Capacidade de ligar-se a água.

Formação dos géis.

Redução da energia dos alimentos.

Contem baixo aproveitamento dos


nutrientes
03
POLISSACARÍDEOS NÃO-AMILÁCEOS
INSOLÚVEIS
Celulose


Um polímero de glicose formado por ligações β(1 4)
Abundante em vegetais fibrosos;
Baixa digestibilidade.
Teor de celulose aumenta com o amadurecimento (<15% do peso seco em
plantas jovens).
Celulose
Lignina
Encontrada em vegetais associada à celulose. Confere rigidez, impermeabilidade e
resistência a ataques microbiológicos e mecânicos.

Teor em plantas jovens <<5%; plantas maduras 15%;

Decomposição lenta;

Palhas, cascas de cereais e gramas tropicais.

Não é utilizada no trato digestivo dos animais. Reduz a digestibilidade da matéria


seca.
Lignina
Efeitos dos PNAs insolúveis
Atuação

Afetam o tempo de digestão e a motilidade intestinal

São capazes de reduzir a digestibilidade de outros nutrientes


Benefícios PNAs insolúveis

Importante na dieta dos animais quando fornecido em quantidade moderada

Faz parte do bolo alimentar, acelera o trânsito gastrintestinal


04
ENZIMAS EXÓGENAS
ENZIMAS E OS FATORES ANTI-NUTRICIONAIS
Agem em substratos específicos
Aceleram as reações.
Aumentam a digestibilidade de
nutrientes.
Melhoram o desempenho dos
animais.
Diminuem a excreção de nutrientes.
XILANASES PECTINASES
Destinadas a aumentar a São utilizadas em conjunto com outras enzimas
digestibilidade dos alimentos, para reduzir a viscosidade da ração animal.
especialmente do trigo.
CELULASES GLUCANASES
São responsáveis pela degradação da celulose, São enzimas que quebram grandes
que é um dos principais constituintes da parede polissacarídeos por hidrólise.
celular vegetal.
Quadro 1 - Principais enzimas utilizadas em rações avícolas, substratos e seus
efeitos
Tabela 1: Teor de PNAs dos principais cereais e do farelo de soja
Tabela 2 - Efeito do uso de enzimas na conversão alimentar (CA) e ganho de peso
(GP) de frangos de corte alimentados com dietas à base de milho e farelo de soja.
Crescimento contínuo

Conclusão

As enzimas exógenas adicionadas as rações de animais visam quatro


objetivos distintos: remoção ou hidrólise de fatores antinutricionais, aumento
da digestibilidade dos nutrientes existentes, suplementação das enzimas
endógenas e hidrolise de polissacarídeos não amiláceos solúveis.
Uso de enzimas exógenas tem possibilitado a melhor utilização de alimentos
com PNAs solúveis, reduzindo os efeitos indesejáveis desses alimentos,
melhorando o desempenho animal.
REFERÊNCIAS
TAVERNARI, Fernando de Castro. Polissacarídeo não-amiláceo solúvel na dieta de suínos e aves.
Revista Eletrônica Nutritime, v. 5, no 5, p. 673-689 Setembro/Outubro de 2008.
SOUZA, Daniela Tatiane de. Celulose: Pontos de vista. EMBRAPA, 40 p. ; il. color. – (Documentos /
Embrapa Agroenergia, ISSN 2177- 4439 ; 18), 2015.
BRITO, Mariany Souza de. Polissacarídeos não amiláceos na nutrição de monogástricos - Revisão.
Acta Veterinaria Brasilica, v.2, n.4, p.111-117, 2008.
CARVALHO, Arminda Moreira de. Teores de hemicelulose, celulose e lignina em plantas de cobertura
com potencial para sistema plantio direto no Cerrado. EMBRAPA 15 p. Boletim de pesquisa e
desenvolvimento / Embrapa Cerrados, ISNN 1676-918X, ISNN online 2176-509X; 290), 2010.
Rovabio® é uma grande ferramenta para enfrentar os altos preços do farelo de soja. Engormix.com.
Disponível em:. Acesso em: 25 out. 2022.
https://www.infoescola.com/bioquimica/pectina/

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