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Amido (α-glucanos)
Consiste de um grande
FIBRASnº de unidades de
monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas;
(Conceito fisiológico)
Cummings, JH & Stephen, AM. European Journal of Clinical Nutrition (2007) 61 (Suppl 1), S5–S18
Fibras
Álvarez, E.E., & Sanchez, P.G. Nutr. Hosp. (2006) 21 (Supl. 2) 61-72
Polissacarídeos não-amido
Celulose
Composto mais abundante das paredes vegetais
Polímero de glicose, mais de 10 mil moléculas, NÃO
RAMIFICADO, com ligação beta 1,4.
Fontes: verduras, frutas, frutas secas e cereais (farelo)
Álvarez, E.E., & Sanchez, P.G. Nutr. Hosp. (2006) 21 (Supl. 2) 61-72
Celulose
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Polissacarídeos não-amido
Gomas
Provém da transformação de polissacarídeos da parede das
células vegetais;
são substâncias químicas de elevado peso molecular,
hidrofílicas, formadas por 10,000 – 30,000 unidades de
açúcar, podendo conter: glicose, galactose, manose,
arabinose, ramnose e ácidos urônicos.
Ex.: goma arábica, goma karaia, tragacanto e guar
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Polissacarídeos não-amido
Pectina e análogos
Polímero ramificado encontrado em frutas e vegetais
Extraído comercialmente de maças e laranjas;
Usado como aditivo, sendo estabilizante, emulsificante ou
gelatinizante (E440)
Fontes: frutas cítricas e maçã
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Polissacarídeos não-amido
-glucanos
Fonte: vegetais
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Oligossacarídeos não α-glucanos
Frutologossacarídeos (FOS)
Levanos – produzidos por bactérias
Inulina
Fonte: chicória, alcachofra, cebola e alho
Galactoligossacarídeos (GOS)
Leite e vegetais
Xigooligossacarídeos (XOS)
Frutas, verduras, mel e leite
Isomaltosoligossacarídeos (IMOS)
Molho de soja, saquê e mel
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Lignina
São polímeros que resultam da união de vários álcoois
fenilpropílicos – não são polissacarídeos
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Fibras de origem animal
Substâncias análogas aos carboidratos que se
encontram principalmente em alimentos de origem
animal;
São eles:
Quitina e quitosana – formam parte do esqueleto dos
crustáceos;
Colágeno
Condroitina
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Carboidratos sintéticos
São sintetizados artificialmente e tem características
de fibra dietética;
São eles:
Polidextrose
Metilcelulose, Carboximetilcelulose,
Hidroximetilpropilcelulose, outros derivados da celulose;
Curdlan, Escleroglucano e análogos;
Oligossacarídeos sintéticos
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Classificação das fibras – efeito fisiológico
Fibras solúveis
Hemicelulose (tipo A), gomas, pectinas, mucilagens e
outros polissacarídeos
Solução com ↑
viscosidade
(ação sobre o metabolismo lipídico, de
carboidratos e em parte por seu
potencial anti-carcinogênico)
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Fibras insolúveis
Hemicelulose (tipo B), celulose, lignina
Condições anaeróbias
Fermentação
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Fermentação das fibras
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Fibras
SGCC – acetato, propionato e butirato
Proporção constante - 60:25:15
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Fibras
Butirato:
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Fibras
Propionato:
É metabolizado no fígado;
Atua como precursor na gliconeogenese e lipogenese
Acetato:
É metabolizado no músculo, resultando em glutamina e
corpos cetônicos (acetoacetato e α-hidroxibutirato)
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Fermentabilidade
Efeitos fisiológicos das fibras
Fibra solúvel Fibra insolúvel Fibras totais
↓ esvaziamento gástrico
↑ Sensação de saciedade
Estômago ↑ Distensão gástrica
↓ Absorção de nutrientes
↓ tempo de trânsito (lipídios, glicose)
Efeito
Intestino Formação de solução esponja ↓ Reabsorção de ácidos
Delgado viscosas (géis) biliares
EFEITO PREBIÓTICO
↑ Fermentação ↑ Absorção de H2O, Na+
bacteriana
↑ Proliferação celular
↑ AGCC Absorção de normal
Cólon
Proximal ↑ gases Cancerígenos
↓ pH luz intestinal
↑ Fermentação ↓ proliferação de cel.
bacteriana tumorais
↑ AGCC ↑ volume de conteúdo
intestinal (efeito laxante)
↓ tempo de trânsito
DETERMINAÇÃO
Métodos gravimétricos
Métodos enzímicos-gravimétricos
Métodos enzímicos-químicos
Por cromatografia à gás
Por espectrofotometria
Por cromatografia líquida de alta eficiência
DETERMINAÇÃO DE FIBRA
BRUTA
Inicialmente determinação de fibra bruta
Mede apenas uma fração das fibras alimentares totais
Perde: gomas, mucilagens e pectina da amostra
Pode representar menos de 1/7 das fibras totais do
alimento
DETERMINAÇÃO
FIBRA DETERGENTE ÁCIDO
Solubilização do conteúdo celular e hemicelulose
Lignina e celulose, cutina, minerais e sílica
Fracionamento da lignina – H2SO4 72% ou
permanganato de potássio (mais rápido, menos
corrosivo, menos afetado) porém não pode ser
medida a cutina
DETERMINAÇÃO
FIBRA DETERGENTE NEUTRO
Conteúdo celular é solúvel
Perde-se proteínas, gorduras, carboidratos solúveis,
pectina e outros constituintes solúveis em água
Celulose, hemicelulose, lignina e proteína lignificada
Fração menos digerível pelos microrganismos do
rumen
DETERMINAÇÃO
Subtração da fibra detergente neutro da fibra
detergente ácido se encontra o teor de hemicelulose
(polímero de pentose) e algumas hexoses e ácidos
urônicos
Celulose pode ser dissolvida em ácido sulfúrico ou
fosfórico concentrado
Comparações
Texto para Leitura
Rev Saúde Pública 2000;34(1):50-55
www.fsp.usp.br/rsp
Consumo de fibras alimentares em população
adulta*