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SR.
JUZ
DE
DIREITO
DA
VARA
DE
Referncia: 38276/2009
AUTOR: MINISTRIO PBLICO ESTADUAL
ACUSADO: JOSEMIR DE JESUS BARROS DE SOUSA
sabiam que aquela residncia um ponto de venda de droga do indivduo conhecido por
PIRATA), foi devidamente justificado em uma parte do interrogatrio do ru:
afasta a traficncia, a qual exige atos inequvocos para tal fim, inexistentes na conduta do
denunciado.
Tambm segue este entendimento jurisprudncia ptria: "Sendo grande
quantidade de txico apreendida, induz seu trfico. Mas ningum pode ser condenado por
simples presuno, motivo por que para o reconhecimento do delito previsto no art. 12 da
Lei 6.368/76, se exige a prova segura e concludente da traficncia" (RT 603/316
grifo nosso).
Enfim, temos que nos autos no h elementos aptos a atestar que o Assistido
pratica a atividade ilcita de trfico de drogas. O que h, in casu, so frgeis indcios, cujo
teor no pode ensejar uma condenao.
Trata-se, na verdade, de cidado que adquire o produto ilcito e o estoca
para o fim de ter acesso droga quando dela necessitar, motivo pelo qual deve responder
pelo crime previsto no artigo 28 da Lei 11.343/06.
Neste sentido, colacionamos a seguinte jurisprudncia:
DO PEDIDO
1)
referido tipo penal (art. 33 da Lei 11.343/06) para o de uso de entorpecentes (art. 28
da Lei 11.343/06), tese da qual comungam acusao e defesa;
2)
JULIANA ROSSO
Defensora Pblica Estadual
Matrcula n 2182053