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CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS

11o Congresso de Estudos Espíritas


Temas gerais sobre a Ciência
e a Filosofia Espírita
Grupo de
Mulheres Espiritismo Valorização Espiritismo
Espíritas e Arte da Vida e Ciência

MARIA CAIRBAR
ZILDA GAMA ROSSINI DOLORES SCHUTEL

AMIGO INSPIRAÇÃO TRABALHO A PASSAGEM


IGNORADO NOS TEMPOS DO PRINCÍPIO
MODERNOS INTELIGENTE
PELA SÉRIE
ANIMAL
Vida e obra
de Deolindo Espiritismo Espiritismo
Amorim e Ufologia e Meio Ambiente

DEOLINDO CAMILLE EURÍPEDES


AMORIM FLAMMARION BARSANULFO
A MÁQUINA A PRESENÇA DEUS, O HOMEM
E A FÉ EXTRATERRESTRE E O MEIO
NO PASSADO. AMBIENTE
MUITO ALÉM
DO EXÍLIO.

26 de julho de 2020
Centro Espírita Léon Denis

ESPIRITISMO NA ARTE

Tema
INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS
INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE

ROSSINI
Patrono do Encontro

26 de julho de 2020

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11o Congresso de Estudos Espíritas
ESPIRITISMO NA ARTE
Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

INFORMAÇÕES GERAIS

Horários:
8h às 8h30min – Chegada / Recepção
8h30min às 9h – Abertura / Deslocamento
9h às 10h30min – Estudo
10h30min às 11h – Intervalo
11h às 12h55min – Estudo
13h – Encerramento

O Encontro será apresentado, também, pela internet.

http://www.celd.org.br/estudos-espiritas/celd-ao-vivo/

Coordenação Geral: Clenir Lucca

Coordenação Imediata: Janaina Antunes

Organização do Conteúdo: Equipe de Estudo do Encontro

Diagramação e Finalização: Setor Editorial do CELD

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11o Congresso de Estudos Espíritas
ESPIRITISMO NA ARTE
Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
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TEMAS ESTUDADOS

1995 Arte Pagã, Arte Cristã e Arte Espírita


1996 Leonardo da Vinci e Beethoven

1997 Rafael, Chopin e a Reencarnação

1998 Victor Hugo e a Mediunidade Gloriosa

1999 A Grécia e a Missão de Sócrates

2000 Roma e o Barroco Mineiro de Aleijadinho

2001 O Antigo Egito e o Espiritismo

2002 O Espiritismo e a Arte – Maestro Rossini

2003 O Impressionismo e o Espiritismo

2004 A Arte Moderna e as Vanguardas Europeias

2005 Cândido Portinari e o Espiritismo

2006 A Semana de Arte Moderna – Tarsila e o Espiritismo


2007 Giotto di Bondone e o Pré-Renascimento

2008 Leonardo, o Grande Inventor

2009 Michelângelo: Da Grécia a Ouro Preto, “A trajetória de um espírito”

2010 A Espiritualidade do Século de Ouro na Pintura Espanhola

2011 Iluminismo, a Idade da Razão

2012 O Iluminismo e o Advento da Doutrina Espírita

2013 O Impressionismo na Era do Espiritismo

2014 O Belo criando o Bom

2015 O Espírito e sua parcela do poder criador

Arte: Meio de Elevação e Renovação


2016 Arte: Meio de Aviltamento
2017 A Inspiração e a Evolução da Arte e do Pensamento
2018
Inspiração: causa, efeitos, formas. A Verdadeira Arte
2019

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Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

SUMÁRIO

OBJETIVOS ............................................................................................................................... 5

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 6

INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS............................................................................... 7

CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 19

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Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

I. OBJETIVO GERAL

Compreender a inspiração como um processo evolutivo pertinente à lei de reencarnação.

II. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Entender que há três grandes etapas na evolução da inspiração: iniciação, trabalho e


progresso.
 Refletir sobre a importância da influência dos idealistas desencarnados inspirando os
cientistas da Terra.
 Analisar que a inspiração, quer venha da personalidade ou do ideal divino, é a forma que
concretiza a arte.

III. CONCLUSÃO

Concluir que no dia em que os cientistas descobrirem – pela intuição e pela inspiração – a fonte
das correntes que animam o universo, o ideal divino estará pronto para refletir sobre a Terra.

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Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

INTRODUÇÃO

O século XIX desenrolava uma torrente de claridades na face do mundo, encaminhando todos
os países para as reformas úteis e preciosas.
As lições sagradas do Espiritismo iam ser ouvidas pela Humanidade sofredora. Jesus, na sua
magnanimidade, repartiria o pão sagrado da esperança e da crença com todos os corações.
Allan Kardec, todavia, na sua missão de esclarecimento e consolação, fazia-se acompanhar de
uma plêiade de companheiros e colaboradores, cuja ação regeneradora não se manifestaria tão-
somente nos problemas de ordem doutrinária, mas em todos os departamentos da atividade intelectual
do século XIX. A Ciência, nessa época, desfere os voos soberanos que a conduziriam às culminâncias
do século XX.
O progresso da arte tipográfica consegue interessar a todos os núcleos de trabalho humano,
fundando-se bibliotecas circulantes, revistas e jornais numerosos. A facilidade de comunicações, com o
telégrafo e as vias férreas, estabelece o intercâmbio direto dos povos. A Literatura enche-se de
expressões notáveis e imorredouras. O laboratório afasta-se definitivamente da sacristia, intensificando
as comodidades da civilização. Constrói-se a pilha de coluna, descobre-se a indução magnética,
surgem o telefone e o fonógrafo. Aparecem os primeiros sulcos no campo da radiotelegrafia, encontra-
se a análise espectral e a unidade das energias físicas da Natureza. Estuda-se a teoria atômica e a
fisiologia assenta bases definitivas com a anatomia comparada. As artes atestam uma vida nova. A
pintura e a música denunciam elevado sabor de espiritualidade avançada.
A dádiva celestial do intercâmbio entre o mundo visível e o invisível chegou ao planeta nessa
onda de claridades inexprimíveis. Consolador da Humanidade, segundo as promessas do Cristo, o
Espiritismo vinha esclarecer os homens, preparando-lhes o coração para o perfeito aproveitamento de
tantas riquezas do céu.
(Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. A Caminho da Luz. Capítulo 23. Item: O Século XIX – Allan Kardec e os seus
colaboradores. pp. 197/198. Federação Espírita Brasileira – 35ª Edição.)

Anjos Cantando
Akiane Kramarik
(1994)

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Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
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INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS

“Vamos falar da inspiração nos tempos modernos. Vós ides compreender que há três grandes
etapas: iniciação, trabalho e progressão.

O desabrochar, parcial sobre os mundos, é completo no espaço. Vimos nossos artistas fazerem
sua iniciação na Antiguidade, seja na Grécia, no Egito ou em Roma.

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

O Egito

Dentre os espíritos degredados na Terra, os que


constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram
na prática do Bem e no culto da Verdade.
Eram eles os que menos débitos possuíam perante o
Tribunal da Justiça Divina. Em razão de seus elevados patrimônios
morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das
experiências de sua pátria distante.
(...) Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao
orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que
representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do
antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas
pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os espíritos daquela região africana regressaram à
pátria sideral.
(...) A humanidade terrestre contou com o impulso dado pelos espíritos provenientes de um
planeta da órbita da estrela Capela – Constelação Cocheiro – exilado na Terra por sua rebeldia, não
mais condizente com o progresso moral do mundo originário, porém, detentores de conhecimentos
técnicos e científicos desconhecidos aqui. Assim sendo, foram criados sistemas de escrita que
possibilitaram o registro dos avanços econômicos, políticos e sociais das primeiras civilizações que
deram origem ao período situado entre o aparecimento da escrita e a queda do Império Romano (476
DC) que, por conveniência didática, foi chamado Idade Antiga. (...) Os egípcios traziam consigo uma
ciência que a evolução da época não comportava (...) Os conhecimentos profundos ficaram
circunscritos ao círculo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no
problema da iniciação (...) Conheciam o roteiro que a humanidade terrestre teria de realizar. Aí residiam
os mistérios iniciáticos.
Em todas as civilizações da antiguidade percebemos que houve uma evolução, que as
conquistas foram acontecendo gradativamente e que o aperfeiçoamento de determinadas técnicas
prolongou-se através de gerações. No caso do Egito, não. A Arte, a Ciência e até o Sistema de Escrita
Hieróglifa não parece ter sofrido um processo de desenvolvimento, dão a impressão de terem surgido já
prontos.

Bibliografia

1 - Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. A Caminho da Luz – Capítulo 4. Item: A Civilização Egípcia. pp. 41 e 42. Federação
Espírita Brasileira – 35ª Edição.

2 - Sônia Campos / Graça Palha. A História à Luz do Espiritismo (Antiga e Medieval). Tópicos – O Início da Jornada: A Idade
Antiga / Um Rio, um Povo, um Rei Deus: O Egito. Pp. 34, 37 e 42. CELD – 1ª Edição.

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Grécia

(...) Entre os anos 1200 AC e 800 AC, a história grega é


conhecida como Tempos Homéricos, pois foi através dos poemas
de Homero, Ilíada (narra a Guerra de Tróia ou Ílion) e Odisseia
(relata as aventuras de Ulisses ou Odisseu) que ficamos informados
dos costumes desse período.
(...) As manifestações mediúnicas apareciam nos santuários
do Deus Asclépio, onde doentes eram submetidos a jejuns e purificações.
Segundo a orientação dos sonhos (em desdobramento), inspirados por Deus (espírito), os
sacerdotes (médiuns curadores) prescreviam o tratamento. Um dos sacerdotes médicos – Hipócrates –,
contribuiu para formar a Medicina Científica em finais do século V.
No Período Clássico (500 AC a 338 AC) o mundo grego alcançou o maior esplendor. Foi
caracterizado pela ascensão de Atenas, que se tornou a cidade mais importante da Grécia.
O Século de Ouro ou o Século de Péricles, o brilhante dirigente que elevou a democracia ao
ponto máximo.
No governo de Péricles (443 a 429 AC), as letras e as artes tiveram um esplendor jamais
conhecido: as obras públicas que embelezaram as poles deram emprego à população urbana
desocupada e o sistema judiciário foi extremamente desenvolvido.
Os mais importantes intelectuais do período cercaram o governante, como o escultor Fídias, o
poeta trágico Sófocles, o historiador Heródoto e o filósofo Anaxágoras.
(...) Os filósofos Sócrates e Platão também se destacam na época clássica pela importância de
suas ideias. O Evangelho Segundo o Espiritismo, na Introdução, apresenta a seguinte colocação:
“As grandes ideias jamais irrompem de súbito. As que assentam sobre a verdade
sempre tem precursores que lhes prepararam parcialmente os caminhos (...) Tal
o que se deu com a ideia cristã, que foi presenteada muitos séculos antes de
Jesus, tendo como principais precursores Sócrates e Platão”.
(...) Sócrates foi acusado de impiedade para com os deuses e corrupção da juventude, sendo
preso. Seus discípulos propuseram-lhe fuga, mas ele recusou, pela obediência às leis de sua pátria. Foi
condenado ao suicídio em 399 AC, manchando para sempre a democracia ateniense.
(...) A condenação de Sócrates foi uma dessas causas transcendentes de dolorosas e amargas
provações coletivas para todos os espíritos que participaram na medida justa das responsabilidades
pessoais entre si.
Em razão disso é que, mais tarde, vemos o povo nobre e culto de Atenas fornecendo escravos
valorosos e sábios aos espíritos agressivos e enérgicos de Roma.

Bibliografia

1 - Sônia Campos / Graça Palha. A História à Luz do Espiritismo (Antiga e Medieval). Capítulo Guerreiros e Filósofos. pp. 73,
76, 79, 84, 88, 89 e 90. CELD – 1ª Edição.

Roma e seu Império

Roma foi o último grande império do mundo antigo. Com


exércitos poderosos dominou terras que antes pertenciam a gregos,
egípcios, mesopotâmios, persas e muitos outros povos.
Com quase um milhão de habitantes, Roma transformou-se na
maior cidade da antiguidade. Para lá se dirigiam pessoas dos lugares
mais distantes, levando suas culturas.

O poder do império construído pelos romanos era tão grande que acabou se tornando uma
referência para todo o mundo ocidental, mesmo séculos depois de ter chegado a seu final.

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Os romanos explicam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a
mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os
amamentou, foram criados por um casal de pastores. Adultos, retornam à cidade natal, Alba Longa e
ganham terras para fundar uma nova cidade, que seria Roma.
De acordo com historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três
povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas.
Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas
atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres
proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).
O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de
origem patrícia.
A religião neste período era politeísta.
A partir do Século III da Era Cristã, o sistema econômico, social e político, que funcionava
perfeitamente no século anterior, começou a sofrer uma crise que culminou com a desintegração do
Império no Século V.

Visão Espírita
(...) O Império Romano, que poderia ter levado a efeito a fundação de um único Estado na
superfície do mundo, em virtude da maravilhosa unidade a que chegou e mercê do esforço do alto,
desapareceu num mar de ruínas, depois das suas guerras, desvios e circos de feras e gladiadores. O
imenso organismo apodreceu nas chagas que lhe abriram a incúria e a impiedade dos próprios filhos e,
quando não foi mais possível o paliativo da misericórdia dos espíritos abnegados e compassivos, dada
a galvanização dos sentimentos gerais na mesa larga dos excessos e prazeres terrestre, a dor foi
chamada a restabelecer o fundamento da verdade nas almas. Da orgulhosa cidade dos imperadores
não restaram senão pedras sobre pedras. Sob o látego da expiação e do sofrimento, os Espíritos
culpados trocaram a sua indumentária, para a evolução e para o resgate no cenário infinito da vida e,
enquanto muitos deles ainda choram nos padecimentos redentores, gemem sobre as ruínas do Coliseu
de Vespasiano os ventos tristes e lamentosos da noite.

Bibliografia

1 - Site: sohistoria.com.br/ef2/roma/
2 - Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. A Caminho da Luz – Capítulo XIII. Item: Fim da Vaidade Humana. pp. 119 e 120.
Federação Espírita Brasileira – 35ª Edição.

De volta ao espaço, esses seres amadureceram e aproveitaram as qualidades adquiridas em


uma ambiência material; retornando à Terra, em uma outra encarnação, eles trouxeram seu ideal para
a época da Renascença; depois esse ideal se expandiu, um século mais tarde, nas letras, nas artes e
na arquitetura.

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

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Anjo Pietá
Leonardo da Vinci Michelângelo

Eu quero falar do século de Luís XIV. Tendo esses espíritos retornado ao espaço, durante um
tempo bastante longo, a inspiração em geral foi apenas medíocre no século XVIII e latente no XIX.

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

O século 18 iniciou-se entre lutas igualmente renovadoras, mas elevados Espíritos da Filosofia
e da Ciência, reencarnados particularmente na França, iam combater os erros da sociedade e da
política, fazendo soçobrar os princípios do direito divino, em nome do qual se cometiam todas as
barbaridades.

Vamos encontrar nesta plêiade de reformadores os vultos venerais de Voltaire, Montesquieu,


Rousseau, D'Alembert, Diderot, Quesnay. Suas lições generosas repercutem na América do Norte,
como em todo mundo. Entre cintilações do sentimento e do gênio, foram eles os instrumentos ativos do
mundo espiritual, para regeneração das coletividades terrestres.

(A Caminho da Luz, Os Enciclopedistas. Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.)

(...) O Iluminismo, que é mais do que um sistema filosófico, é um movimento espiritual e cultural,
caracterizado por uma ilimitada confiança na razão humana, e é, em essência, um antropocentrismo.
(...)
(...) Caracteriza-se ainda pela veneração pela ciência, pelo antitradicionalismo e pelo otimismo
utopístico. O Iluminismo de tal modo se espalha pela sociedade que vai determinar o maior movimento
social, econômico e político dos tempos modernos; a Revolução Francesa, despertando interesse em
todas as nações europeias. (...)

Bibliografia

1 - Nadja do Couto Valle. Em Torno de Rivail. Item: Materialismo e Espiritualismo na Filosofia: Culminâncias e Sínteses – p.
199. Editora Lachâtre – 1ª Edição.

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INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

Em que consiste a inspiração em nossa época?

Os Espíritos, imbuídos das belas obras rebuscadas sobre a Terra e no espaço, e que estão
atualmente desencarnados, (idealistas) retornarão no momento em que a arte e o espírito,
divinizados, deverão reflorir de uma forma mais intensa.

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

Paralelamente, outros espíritos, que anteriormente trabalharam para a evolução material,


impregnaram-se de positivismo e, aqui na Terra, na hora presente, sua inspiração, que está
classificada como inspiração pessoal, encaminha-se para as coisas científicas.

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

“No século XIX, o positivismo imperou quase que dogmaticamente no panorama do pensamento,
mas errou ao restringir ao campo das ciências experimentais toda a possibilidade de conhecimento,
descartando campos de natureza diferente, como a metafísica, a arte, a moral e a religião. Isso acabou
por gerar uma crise interior da ciência mecanicista, idolatrada, idealizada pelo positivismo”.

(Nadja do Couto Valle. Reflexões à Luz do Espiritismo – página 43)

Mas o grupo de artistas idealistas que fica no espaço busca iluminar com uma luz divina
esses seres que têm belas qualidades, sob o ponto de vista do trabalho, e que devem fazer surgir a
centelha da ciência.
Eis por que, nesse momento, observais uma luta entre a ciência pura e a procura dos
destinos humanos, sua formação e a do Cosmos.

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

Neste século, ocorreu o despertar do estudo do homem e da vida em sociedade ao longo das
eras, de maneira racional e segundo um método de investigação equivalente ao que se fazia em
relação à natureza. Além do estudo das Ciências Físicas e Naturais, como a Matemática, a Física e a
Biologia, nasciam as Ciências Sociais ou Humanas, passando a abordar o conhecimento do homem
como ser social. (...)
A busca do conhecimento e da compreensão referentes ao vínculo Criador-criatura e criaturas
entre si, assim como desvendar os mistérios do Universo vem ocorrendo gradativamente, à medida que
a humanidade prossegue na sua jornada evolutiva, percorrendo o longo caminho que a levará do átomo
ao arcanjo. (...)

Bibliografia

1 - Sônia Campos / Graça Palha. A História à Luz do Espiritismo (Contemporânea). Capítulo Guerreiros e Filósofos. pp. 113 e
115. CELD – 1ª Edição – Volume 3.

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No livro “O Consolador”, por Emmanuel.

91 – No quadro das ciências, as inspirações do plano superior são destinadas a determinados


estudiosos, ou lançadas de maneira geral para todos os cientistas?

Nos departamentos da atividade científica existe, às vezes, esse ou aquele missionário, com
tarefa especializada e conferida tão somente ao seu esforço. Em se tratando, porém, de ideias e
aparelhos novos, nos movimentos evolutivos, as inspirações do plano espiritual são distribuídas em
todas as correntes do pensamento humano, percebendo-as, contudo, somente aqueles que se
encontram sintonizados com as suas vibrações.

Bibliografia

1 - Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. O Consolador. Capítulo 5 – Ciências Aplicadas – p.64. Federação Espírita
Brasileira) – 25ª Edição

“A inspiração é um procedimento de transmissão da luz divina”

(O Espiritismo na Arte. Parte II - terceira lição. Léon Denis. CELD)

Vós ireis me dizer: Como concebeis a arte no espaço?

A arte brota da inspiração, assim sendo era necessário vos mostrar como a arte se
desenvolve e cresce numa evolução constante, para que pudésseis perceber a marcha ascendente
da espiritualidade.
Somente quando compreenderdes bem como a centelha artística, a centelha divina, se libera
do espírito é que podereis compreender e também idealizar os quadros que se passam no espaço,
mais grandiosos e mais completos que aqueles que vedes sobre a Terra e que deles são apenas um
pálido reflexo.
Os espíritos positivos terrestres, provindos de uma centelha criadora, procuraram, pela
inspiração científica que lhes é própria e por aquela que recebem dos seres desencarnados,
descobrir o mistério da vida e do Universo.

(O Espiritismo na Arte. Parte II – terceira lição. Léon Denis. CELD)

Do alto, os espíritos idealistas buscam animar, com um ardor que os espiritualize, os seres
que trabalharam em períodos diversos e que, desse fato, adquiriram uma inspiração pessoal, mas
rígida e fria.
Os cientistas da vossa época não viveram no mesmo tempo que os idealistas que
conceberam tão belas obras, e é por isso que, do espaço, esses idealistas procuram estimular os
cientistas.
A centelha criadora atinge apenas o cérebro e não a alma, portanto era necessário que
grandes espíritos iniciadores viessem do espaço dar aos vossos contemporâneos a insuflação
inspiradora que os conduza, muito suavemente, pelos exemplos materiais, à revelação de forças
desconhecidas

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(...) A espiritualidade continuou a manifestar-se publicamente, o que levou o conceituado


cientista Sir William Crookes investigar os fenômenos, valendo-se da mediunidade de Florence Cook,
por meio da qual ocorreram as materializações do espírito Katie King. O cientista também comprovou
que o médium escocês Daniel Dungas Home, era dotado da capacidade de levitação ou suspensão,
chegando a levitar a quase dois metros de altura. Home considerava-se escolhido para demonstrar a
imortalidade da alma, tendo sido recebido para realizar sessões por personalidades importantes, como
Napoleão III da França e a rainha Sofia da Holanda.

Convencido da existência do mundo: “– Não digo que isto é possível; digo: isto é real!”

Bibliografia

1 - Léon Denis. Espiritismo na Arte. Parte 2 – quarta lição pp.46,47 e 48.CELD) – 2ª Edição

2 - Sônia Campos / Graça Palha. A História à Luz do Espiritismo (Contemporânea) – Item: Deus Salve a Rainha – A Era
Vitoriana. CELD – 1ª Edição – Volume 3 – pp. 185 e 186.

WILLIAM CROOKES (1832 – 1919)

Químico e físico inglês que se notabilizou pela descoberta dos


raios catódicos e o isolamento do elemento químico a que deu o nome
de Tálio, determinando suas propriedades.
Raios catódicos são feixes de elétrons acelerados emitidos em
tubos de vácuo.
Em 1874 criou o radiômetro, aparelho que mede a intensidade
das radiações dos elementos químicos, possibilitando uma melhor
análise dos diferentes elementos químicos e físicos de diferentes
substâncias.
Em 1879 descobriu o quarto estado da matéria, o estado
radiante.
Ficou famoso por sua pesquisa dos fenômenos mediúnicos. Seu
objetivo era demonstrar o erro em que incidiam os médiuns e aqueles
que acreditavam em sua mediunidade, porém à medida que suas
pesquisas avançavam e com a materialização do espírito de Kate King,
o cientista rendeu-se à evidência, afirmando: “– Não digo que isto é possível; digo: isto é real.”

Consideramos, também, como espírito iniciador para insuflar a inspiração, o médico Mesmer.

FRANZ ANTON MESMER (1734 – 1815) – Alemanha

Médico, filósofo, teólogo e músico, estudou e deu publicidade


aos mistérios científicos até então mantidos ocultos pelos seus
predecessores.
Formado em medicina, em Viena (1766), defendeu tese,
segundo a qual um fluido magnético misterioso emanava das estrelas
enchendo todo o universo, influenciando os organismos vivos.
A má distribuição desse fluido causaria doenças. Mesmer,
inicialmente, empregava magnetos, passando-os sobre o corpo dos
pacientes para produzir um estado semelhante ao sono. Posteriormente,
ele mesmo verificou que a simples imposição das mãos produzia o
mesmo efeito. O magnetismo animal substituiu o magnetismo mineral.

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Mesmo com seriedade em seus propósitos foi acusado de práticas menos nobres na arte da
medicina. Foi chamado de visionário, mentiroso e charlatão. Depois de muitos anos, descobriu-se que
suas ideias influenciaram pelo menos três áreas que vão do Hipnotismo, Psicoterapia e Espiritismo.
Entre seus admiradores estão Lavater (pastor e filósofo), Stephan Zweig (biógrafo) e Allan Kardec.

Visão Espírita
Durante anos semeou a cura de enfermos doando seu próprio fluido vital em atitude digna
daqueles que se sacrificam por amor ao seu trabalho e a seus irmãos.
Sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio
aos sofrimentos, tal como a utilizaram os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente.
(Adaptação do Site: christianrosenkreuz.org/mesmer.htm)

As ondas hertzianas são uma das formas concretas de correntes fluídicas, criadas por Deus
e transmitidas pelos espíritos.
O primeiro homem que, sob a forma de uma inspiração, constatou-lhes a existência, foi
conduzido a esse fato, pouco a pouco, por invisíveis que queriam revelar aos terrestres o poder das
correntes que eles desconheciam. (...)

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

HEINRICH RUDOLF HERTZ (1857—1894)


Hertz nasceu em Hamburgo a 22 de fevereiro de 1857.
Interessou-se desde muito cedo pela construção de mecanismos,
tema que sempre o atraiu, mesmo enquanto trabalhou na área da
física.
Levado por essa sua apetência, frequentou uma faculdade de
engenharia durante dois anos. No entanto, a sua vontade de levar a
cabo investigação científica fê-lo optar pela física, tendo ingressado
na Universidade Humboldt de Berlim em 1878.
Obteve, em 1880, num trabalho proposto por Hermann von
Helmholtz, seu professor, intitulado Sobre a Energia Cinética da
Eletricidade, um resultado excepcional, dada a pesquisa original que
efetuara. Torna-se, nesse mesmo ano, assistente de von Helmholtz,
ocupação durante a qual estuda a elasticidade dos gases e a
propagação de descargas elétricas através deles.
Três anos mais tarde, torna-se professor na Universidade de Kiel, onde inicia investigações
sobre a eletrodinâmica de Maxwell, a qual se opunha à eletrodinâmica mecanicista e a anteriores
teorias sobre a natureza da ação a distância.
Muda-se novamente em 1885, desta vez para Karlsruhe, onde lecionou na Escola Politécnica.
Casa-se, um ano mais tarde, com Elisabeth Doll, filha de um seu colega professor.
A partir de 1883, ano da sua mudança para Kiel, descobre a produção e propagação das ondas
eletromagnéticas bem como formas de controlar a frequência das ondas produzidas. Todas essas
experiências permitiram-lhe demonstrar a existência de radiação eletromagnética, tal como previsto
teoricamente por Maxwell.
A respeito das propriedades das ondas eletromagnéticas, que Heinrich Rudolf Hertz passa a
estudar, descobriu que a sua velocidade de propagação é igual à velocidade da luz no vácuo, que têm
comportamento semelhante ao da luz, e que oscilam num plano que contém a direção de propagação.
Demonstrou também a refração, a reflexão e a polarização das ondas.
Em 1888, apresentou os resultados das suas experiências à comunidade científica, os quais
obtiveram o sucesso merecido.

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11o Congresso de Estudos Espíritas
ESPIRITISMO NA ARTE
Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

Cinco anos mais tarde, no início de 1893, Hertz adoece e é operado de um tumor na orelha. No
entanto, no final desse ano, adoece de novo e, no dia 1 de Janeiro de 1894, antes de completar 37
anos, morre de bacteremia.
León Denis nos fala no livro “O Espiritismo e as forças radiantes”:

“O que é a energia nas formas diversas sobre as quais ela atua e que se nos tornaram
familiares”?
Graças aos ensinos de nossos guias espirituais, estamos em condição de responder:
“A energia decorre dessa corrente imensa de forças que percorre o Espaço, regula a marcha dos
astros e alimenta a vida de todos os seres nos planetas”.
A eletricidade, as ondas hertzianas e todas as forças radiantes, cuja existência constatamos
hoje, são apenas emanações derivadas, e poderíamos até dizer parcelas, dessa poderosa corrente de
força e de vida que anima o Universo e cuja fonte está em Deus.

A energia ou movimento representa a ação mais sensível do ser universal, no tempo e no


Espaço.

Deus é a fonte da vida e a vida se manifesta pelo movimento.


Duração, Espaço e Movimento formam, na sua reunião, a unidade que se manifesta: Deus!
A eletricidade, as ondas hertzianas e todas a forças radiantes, cuja existência constatamos, hoje,
são apenas emanações derivadas e poderíamos até dizer, parcelas dessa poderosa corrente de força e
de vida que anima o Universo e cuja fonte está em Deus.

O que distingue os raios X das ondas hertzianas?


(...) Ambas são ondulações vibratórias do éter, no primeiro caso mais curtas e, no segundo, mais
longas. Os físicos calculam que os comprimentos de onda dos raios X variam entre um milionésimo e
cem milionésimos do milímetro e a sua frequência escapa à imaginação (...)
(...) E vemos, assim, que o infinitamente pequeno é tão maravilhoso na sua estrutura e nos seus
efeitos quanto o infinitamente grande, e que um como o outro se completam, se interpenetram e se
identificam. (...)

Bibliografia

1 - Léon Denis. O Espiritismo e as Forças Radiantes – pp. 13, 14, 36 e 37

Outro cientista famoso que merece destaque: Tesla.


Inventor que se notabilizou nos campos da engenharia mecânica e eletrotécnica. Contribuiu
decisivamente para o desenvolvimento da transmissão via rádio, da robótica, do controle remoto, do
radar, da física teórica e nuclear, da ciência computacional (Informática), tecnologias que são
consideradas como das mais importantes dos últimos séculos.

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11o Congresso de Estudos Espíritas
ESPIRITISMO NA ARTE
Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

NICOLAS TESLA (N. 10/07/1856 – F. 7/01/1943


Em 1812 descobriu o campo magnético rotativo, princípio
fundamental da Física e a base de todos os dispositivos que usam correntes
alternadas.
As divergências entre Tesla e o inventor Thomas Edison baseavam-se
em visões contrárias sobre o uso da corrente contínua e da corrente alternada;
esta última defendida por Tesla. A corrente alternada é a que hoje corre nos
fios de alta tensão do planeta.
Entre as inúmeras invenções de Tesla, podemos destacar: lâmpada
fluorescente, motor de indução, a bobina Tesla e o sistema de ignição usado
nas partidas dos carros.
“Tesla relatou na sua autobiografia que tinha momentos pormenorizados de inspiração. Durante
o início da sua vida, (...) clarões de luz que o cegavam apareciam em frente aos seus olhos, muitas
vezes acompanhados de alucinações. A maioria das vezes as visões estavam ligadas a uma palavra ou
ideia com a qual se deparava; apenas por ouvir o nome de um assunto, involuntariamente o visionava
com detalhes realísticos. Tesla podia visualizar uma invenção no seu cérebro na sua forma precisa
antes de avançar para a fase da construção, uma técnica por vezes conhecida como pensamento
visual. Tesla tinha também muitas vezes flashbacks de acontecimentos anteriores da sua vida; isto
começou a ocorrer durante a infância”; (1)
Sua frase mais famosa é esta: “Se você quiser descobrir os segredos do Universo, pense
em termos de energia, frequência e vibração”.

Thomas Alva Edison (1847 – 1931)


Empresário americano, inventor da lâmpada, perdeu boa
parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade.
Raras pessoas ajudaram tanto a esculpir o mundo atual
como Thomas Edison, um dos precursores da Revolução
Tecnológica do Século XX, inventando o fonógrafo, microfone,
projetor de cinema, para citar apenas as de maior repercussão
entre as mil e tantas utilidades até o final de seus oitenta e quatro
anos.
Nessa época, o que fascinava os americanos era a eletricidade, cujos segredos começaram a
ser desvendados pelo inglês Michael Faraday.
Thomas Edison usou um filamento de carvão posto dentro de um bulbo de vidro do qual se havia
extraído o ar. Em 1897, a grande vitória: a primeira lâmpada elétrica que se manteve acesa durante 40
horas seguidas. Foi um dos maiores inventos da humanidade.

Thomas Edison na Visão Espírita


Trabalhando para comunicar-se com o “outro mundo”, Edison, durante a maior parte de sua
existência interessou-se e realizou pesquisas, sem alarde, cogitando a imortalidade da alma. Aos 73
anos, revelou ao grande público seu trabalho, até então secreto: artigo publicado em 30 de outubro de
1920, na Revista Forbes, substanciou detalhes do artigo enfatizando suas opiniões sobre a
possibilidade de vida após a morte.
(Site: 1 – arquivoconfidencial.blogspot.com/thomasedison)

1 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla

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ESPIRITISMO NA ARTE
Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

(...) Porém, da inspiração científica à inspiração idealista há uma distância (...)

(...) No momento atual, o núcleo de pesquisadores científicos tem necessidade de sentir uma
inspiração em que se misturem a ciência e a forma espiritualizada da obra divina em toda a sua
grandeza e sua beleza. Já que as ondas de seres vivos que passam pela Terra não têm todas o
mesmo grau de evolução, a inspiração que anima cada onda não pode ser da mesma natureza. (...)

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

(...) Sr. Marconi publicou, alguns meses, muitos artigos anunciando que sinais misteriosos foram
captados, simultaneamente, em todas as estações radiotelegráficas do mundo, Essas mensagens são
compostas com caracteres ou sinais, cuja origem e significado não se pode explicar. Apesar de
pesquisas minuciosas e prolongadas feitas por sábios especializados e por homens de competência
absoluta, não se pode reconhecer nesses sinais nenhuma origem terrestre. (...) Precisamente nessa
época, a Terra entrou em conjunção com o planeta vizinho, Marte; (...)

Bibliografia
1 - Léon Denis. O Espiritismo e As Forças Radiantes. CELD – 2ª Edição – p.70

GUGLIELMO MARCONI (1874 – 1937)


Físico e inventor italiano, aos vinte anos passou a estudar as
ondas de rádio que são um tipo de energia que transporta sinais
elétricos através do ar. Ele conclui que essas ondas podiam ser usadas
na comunicação.
Nesta época, para receber e enviar mensagens codificadas sob
a forma de sinais elétricos, o telégrafo utilizava um sistema de fração.
Ele criou o telégrafo sem fio enviando sinais elétricos através das
ondas de rádio. Dessa maneira, os sinais viajavam pelo ar, sem ter de
passar por fios.
Em 1901, enviou pela primeira vez sinais de rádio através do Oceano Atlântico. Alguns cientistas
acreditavam que as ondas viajavam em linha reta, por isso consideravam o êxito impossível, pois com a
superfície da Terra redonda, as ondas acabariam se desviando no espaço. Marconi provou que as
ondas longas que usava acompanhavam a curvatura da Terra e estava certo. Seu telégrafo sem fio
enviava mensagens em forma de código, como os telégrafos anteriores. Recebeu Prêmio Nobel de
Física em 1909.

Marconi na Visão Espírita


(...) Como médium consciente da missão de que fora incumbido, sua aura transmitia a quem
dele se aproximava, a vibração peculiar ao seu espírito (...)
(...) Galgou a estrada do progresso e da sabedoria não por ambição ou vaidade e nem para fins
de destruição, mas tendo em vista o bem geral (...)
(...) A despeito das oposições feitas, até mesmo por homens eminentes, não esmorecia em sua
tese de que as ondas elétricas jamais seriam detidas pela curvatura da Terra (...)

Bibliografia:

1 - Sylvio Brito Soares. Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo. Item: Guglielmo Marconi, pp. 139 e 140 – Federação
Espírita Brasileira – 3ª Edição.

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Tema: INSPIRAÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS / INSPIRAÇÃO CIENTÍFICA E IDEALISTA /
INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

(...) No dia em que vossos cientistas descobrirem, pela intuição e pela inspiração, a fonte das
correntes que animam o Universo, o ideal divino estará pronto para reflorir sobre a vossa Terra e nós
poderemos afirmar, convosco, que a evolução terrestre terá dado um grande passo. (...)

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

(...) A evolução científica prossegue em todos os domínios, desde a preciosa descoberta


material até a aplicação de princípios novos e positivos nas artes. Atualmente vossas artes, salvo a
literatura, procedem desse gênero um pouco impulsivo de inspiração. (...)

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

Todos os acontecimentos são registrados na substância radiante, e é assim que o Universo


possui em si mesmo, gravados para sempre todos os elementos de sua própria História; os ocultistas
chamam isso “clichês astrais”, mas, até o momento, o homem terreno e mesmo os videntes se
mostraram inábeis para decifrá-los e compreendê-los .(...) o Universo é uma vibração imensa, cuja fonte
central, a vontade motriz está em Deus.

(...) A inspiração, quer venha da personalidade ou do ideal divino, é a forma que concretiza
a arte. Os seres carnais a adquirem na Terra, seu espírito a completa no espaço. (...)

(O Espiritismo na Arte. Parte 2 – terceira lição. Léon Denis. CELD)

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Príncipe da Paz Amor de Mãe

Akiane Kramarik Akiane Kramarik

CONCLUSÃO
O ser deve aperfeiçoar, embelezar incessantemente sua natureza íntima, aumentar o valor
próprio, construir o edifício da consciência – tal é o fim de sua elevação.
Cada um de nós possui a disposição particular a que os druidas chamavam “awen”, isto é a
aptidão primordial de todo ser para realizar uma das formas especiais do pensamento divino. Deus
depositou no íntimo da alma os germens de faculdades poderosas e variadas; todavia, há uma das
formas de seu gênio que, acima de todas as outras, ela é chamada a desenvolver com trabalho
contínuo até que a tenha levado a seu ponto de excelência. Estas formas são inumeráveis. São os
aspectos múltiplos da inteligência, da sabedoria e da beleza eternas: – a música, a poesia, a
eloquência, o dom da invenção, a previsão do futuro e das coisas ocultas, a ciência ou a força, a
bondade, o dom de educação, o poder de curar, etc.
Ao projetar a entidade humana, o pensamento divino impregna-a mais particularmente de uma
destas forças e assina-lhe, por isso mesmo, um papel especial no vasto concerto universal.
As missões do ser, seu destino e sua ação na evolução geral ir-se-ão definindo cada vez mais
no sentido de suas próprias aptidões, a princípio latentes e confusas no começo de sua carreira, mas
que vão despertar, crescer, acentuar-se à medida que ele for percorrendo a imensa espiral. As intuições
e as inspirações que ele receber do Alto corresponderão a esse lado especial de seu caráter.
Consoante suas necessidades e apelos, será sob esta forma que ele perceberá, em seu íntimo, a
melodia divina.
Assim, Deus, da variedade infinita dos contrastes, sabe fazer brotar a harmonia tanto na Natureza
como no seio das Humanidades.

( Léon Denis. O Problema do Ser. Segunda parte. Capítulo 19 – A lei dos destinos – pp. 305/306. Federação Espírita do Brasil
– 18ª Edição.)

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INSPIRAÇÃO, FORMA QUE CONCRETIZA A ARTE.

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Temas gerais sobre a Ciência e a Filosofia Espírita

Todos os temas que serão estudados no dia de hoje serão mais-bem


compreendidos com o tema de um dos Encontros, que é “A Ideia de Deus”.
À medida que a Ideia de Deus vai crescendo no ser humano, à medida que este
compreenda que o Espírito “veio de Deus e caminha para Deus”, consegue ver uma
razão maior para a sua vida, para o seu trabalho, para o seu aprimoramento,
entende todo o caminho feito pela alma humana, desde os tempos antigos até os
atuais, entende as glórias, as quedas, os motivos das quedas das civilizações…
Entende também, com a Ideia de Deus, a finalidade da mediunidade no ser
humano, os objetivos inseridos na tarefa de ser médium e de ser médium espírita.
Com a Ideia de Deus, entende, de maneira mais fácil, a Doutrina de Amor
trazida por Jesus, que veio trazer a humanidade para um outro patamar de
sentimentos.
Portanto, em cada um de vossos estudos de hoje, coloquem a Ideia de Deus
como “pano de fundo” de vossos estudos e sairão daqui com o coração mais
fortalecido para continuar nesta Jornada que se chama Evolução.
Que o Senhor da Vida a todos abençoe.
Paz,

Vitor

(Mensagem psicográfica recebida pelo médium Mário Coelho,


em 01/2/2020, no CELD-RJ.)

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