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Revista Científica UNAR (ISSN 1982-4920), Araras (SP), v.16, n.1, p.14-20, 2018.

TECNOLOGIA COMO METODOLOGIA DE ENSINO EM GEOGRAFIA NO


ENSINO MÉDIO

Gilberto BUDAI1
Eva Sandra Monteiro CIPOLA²
Adilson Luiz Rɳ

RESUMO: O presente artigo tem como objetivo abordar o uso das tecnologias no ensino de
geografia no ensino médio, levando em consideração que os adolescentes pertencem a era da
tecnologia, onde os celulares são praticamente um computador de mão, usar as metodologias
tradicionais para ensinar é não somente arcaico como desinteressante. O uso da tecnologia como
metodologia de ensino faz com os alunos tenham atenção de aprendam de forma dinâmica.
Abordaremos o uso específico do data show como recurso metodológico, afinal com ele o
professor consegue ensinar de forma dinâmica e atual.

Palavras-chave: Geografia. Tecnologia. Metodologia.

ABSTRACT: This article aims to address the use of technologies in the teaching of geography
in high school, taking into consideration that teenagers belong to the age of technology, where
cell phones are practically a handheld computer, use the methodologies Traditional to teach is
not only archaic and uninteresting. The use of technology as a teaching methodology makes
students aware of learning in a dynamic way. We will discuss the specific use of the data show
as a methodological resource, after all with it the teacher manages to teach in a dynamic and
current way.

Keywords: Geography. Technology. Methodology.

INTRODUÇÃO

Um dos maiores problemas enfrentados atualmente dentro das salas de aula é a questão da
motivação, os alunos estão cada vez mais desinteressados, vivemos num século de constantes
transformações, a metodologia de ensino utilizada até o século XX era tradicional centrada nas
transmissões e decoração de conhecimento, o século XXI é marcado pela era da tecnologia,
desta forma ensinar como antigamente apenas com quadro e giz, fara com que o professor não
tenha a atenção necessária de seus alunos.

Como nos afirma Bomfim (2006, p. 107)

(...) o ensino de geografia mantém, ainda, uma prática tradicional tanto


no ensino fundamental quanto no médio. Para a maioria dos alunos a
aprendizagem da Geografia na escola se reduz somente à memorização,
sem fazer referência às experiências socioespaciais.

¹ Acadêmico do Pós Graduação Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson – UNAR
gb11budd@gmail.com
² Coordenadora e orientadora dos cursos de Pós Graduação e MBA do UNAR . e-mail:
eva.cipola@unar.edu.br.
³ Coorientador
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Para mudar esse paradigma metodológico de ensino, é a forma como o professor direcionara
suas aulas tem que ser diferenciada, nesse sentido o que usar e como usar para se chegar ao fim
proposto que é a aprendizagem efetiva dos alunos.

Ensinar é uma tarefa que inclui uso intencional (algo que alguém se destina a
fazer, portanto, com meta explicita) e um uso de êxito (resultado bem-
sucedido de ação). inclui, assim, um conjunto de esforços e decisões práticas
que se refletem em caminhos propostos, ou seja, nas opções metodológicas.
(ANASTASIOU, 1997, p. 95, grifo nosso)

Inicialmente esta quebra de paradigma acontecera inicialmente na mudança de postura do


professor de detentor do saber para mediador do saber, ensinar geografia no ensino médio
compreende não somente ensinar sobre espaços geográficos, econômicos, físicos etc., mas
também fazer o aluno refletir sobre sua participação na construção dos espaços das suas práxis
diárias.

Assim como nos afirma Vesentini (2005, p.178-179),

(...) só a prática docente nas salas de aulas e também fora delas é que irá
engendrar uma geografia escolar crítica, voltada a contribuir para a formação
de cidadãos plenos. E tal tarefa é ininterrupta, o que vale dizer que não se deve
encontrar uma receita, um modelo acabado para ser constantemente e
reproduzido, mas sim que o buscar deve ser uma meta sem fim, que o renovar
e sempre experimentar novas atividades e conteúdos é condição sine qua non
para um ensino que não sirva às relações de dominação.

Desta forma o objetivo deste artigo é abordar o uso das tecnologias no ensino de geografia no
ensino médio, pois se a tecnologia faz parte da vida dos alunos, abordaremos o uso específico
do data show como recurso metodológico, afinal com ele o professor consegue ensinar de forma
dinâmica e atual.

Breve histórico da geografia no Brasil

A geografia enquanto matéria escolar teve início no século XIX com a criação do colégio Dom
Pedro II e incorporada posteriormente ao currículo das demais escolas brasileiras, segundo
Cavalcanti (1998, p. 18) a geografia tinha como objetivo a “transmissão de dados e informações
gerais sobre os territórios do mundo em geral e dos países em particular”.

A revolução industrial em 1940 teve um forte impulso do governo, e com isso a geografia tinha
um fundo político, pois era utilizada como ciência a fim de promover e justificar a expansão
com fundo ideológico nacional. “(...) procuravam a construção de uma sociedade obediente e
massificadora, tal como almejada pelos dirigentes maiores da sociedade brasileira”
(RODRIGUES, 1991, p. 109)

Em 1970 com a redemocratização do país, onde a preocupação com o social, nasce uma nova
geografia denominada crítica, estudiosos acreditavam que o ensino baseado na descrição dos
dados precisava ser superado como destaca Seabra (1984, p.8), é descabido que a geografia

“(...) fala da população, mas não da sociedade; de estabelecimentos humanos,


mas não aborda as relações sociais; das técnicas e dos instrumentos de
trabalho, mas não do processo de produção. Discute a relação do homem com

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a natureza, mas não as relações sociais, abstraindo assim do homem o seu


caráter social”.

Essa nova geografia como aponta Lima (1990, p.16) afirma que “Esse meio é natural e social,
(natureza, pessoas, objetos, ideias e representações), é constituído pela cultura. Essa noção de
cultura integrante do processo de construção do conhecimento e de constituição do indivíduo
(...)”.

Desta forma a geografia passa a ser vista como conhecimento do espaço da produção humana,
são os seres humanos que moldam o ambiente em que vivem, que constroem cidades, que
destroem o meio ambiente, olhar a geografia com o olhar exíguo de escrita de dados, exclui a
visão crítica da interação do homem com o meio, interação essa que faz toda a diferença no
espaço geográfico em que vivemos.

Como nos afirma o PCN (1997, p.106)

“Uma Geografia que não seja apenas centrada na descrição empírica das
paisagens, tampouco pautada exclusivamente na interpretação política e
econômica do mundo; que trabalhe tanto as relações socioculturais da
paisagem como os elementos físicos e biológicos que dela fazem parte,
investigando as múltiplas interações entre eles estabelecidas na construção de
um espaço: o espaço geográfico”.

TONINI (2003, p. 52) complementa afirmando que,

Nessa perspectiva o homem, por meio de sua cultura, passa a ser, então, o
“agente ativo” na transformação da natureza. Assim, no olhar dessa visão la
blachiana, a natureza passou a ser vista com possibilidade de ser transformada
pela ação humana, advindo daí o termo possibilismo geográfico. Eis, portanto,
o deslocamento na análise sobre a relação homem e natureza: o que vinha
sendo fundamentado somente na força determinista da natureza passa a ser
entendido também como uma construção cultural.

Data Show no ensino de Geografia

Vivemos em uma nova ordem social, a chamada sociedade tecnológica, esta nova sociedade se
desenvolve sobre um ritmo acelerado de informações, modificando as relações sociais,
políticas, culturais e econômica, com o advento das tecnologias, se relacionar, ganhar dinheiro,
se auto promover politicamente e as culturas, tem uma nova fisionomia, não precisamos estar
pertos para se relacionar, basta estar conectados, a informação está ao alcance de todos.

Os jovens a qual ensinamos hoje no ensino médio, manipulam a tecnologia desde seus
computadores aos seus celulares que podemos dizer com o avanço rápido da tecnologia são
praticamente um computador de mão, pois possuem todos os recursos do computador
associados a facilidade tê-los sempre à mão.

(...) chamamos Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) aos


procedimentos, métodos e equipamentos para processar informação e
comunicar que surgiram no contexto da Revolução Informática, Revolução
Telemática ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidos gradualmente
desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 90 do
mesmo século. Estas tecnologias agilizaram e tornaram menos palpável o
conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em
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redes para a captação, transmissão e distribuição das informações, que podem


assumir a forma de texto, imagem estática, vídeo ou som. Considera-se que o
advento destas novas tecnologias e a forma como foram utilizadas por
governos, empresas, indivíduos e sectores sociais possibilitaram o surgimento
da Sociedade da Informação. (CANHOLATO & SILVA, 2015, p.12)

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),

A Geografia não é uma disciplina descritiva e empírica, em que os dados sobre


a natureza, a economia e a população são apresentados a partir de uma
sequência linear, como se fossem produtos de uma ordem natural. Com as
novas tecnologias de informação, com os avanços nas pesquisas cientificas e
com as transformações no território, o ensino de Geografia torna-se
fundamental para a percepção do mundo atual. Os professores devem,
portanto, refletir e repensar sua prática e vivências em sala de aula, com a
mudança e a incorporação de novos temas no cotidiano escolar. (2006, p.43)

Desta forma a geografia não é mais uma disciplina de exposição de fatos lineares, mas sim uma
disciplina de formação de cidadãos críticos que tenham a clareza das relações sociais no espaço-
tempo geográfico.

Como nos afirma o PCN (2006, p.43, grifo nosso) o aluno deve, “(...) localizar, compreender
e atuar no mundo complexo, problematizar a realidade, formular proposições, reconhecer as
dinâmicas existentes no espaço geográfico, pensar e atuar criticamente em sua realidade tendo
em vista a sua transformação”.

O professor de geografia deve estar preparado para mediar seus alunos para terem tal
capacidade de criticidade, para terem a visão ampla do processo a qual todo conhecimento
passa, como nos afirma Oliveira (1989, p.4)

essa compreensão dialética do processo educacional supõe e pressupõe que o


processo de construção do conhecimento se faça de acordo com o processo de
socialização pelo qual os indivíduos estejam passando. Pressupõe, portanto, o
entendimento primeiro da realidade vivida pelos educandos envolvidos no
processo. Pressupõe também que o professor e os estudantes compreendam
que numa sociedade de classes a socialização se faz, via de regra,
contraditoriamente sob interesses antagônicos, opondo quase sempre
ideologias dominantes a ideologias dominadas.

Desta forma usar uma metodologia de ensino atual utilizando o data show faz toda a diferença,
pois se aproxima para a linguagem que o aluno está habituado, o data show é um recurso de
sistema multimídia que com o auxílio de computador/notebook integra, textos; vídeos; sons;
pesquisa em tempo real com acesso a internet, desta forma a aula ganha uma dinâmica diferente
das aulas tradicionais de exposição.

“Este aparelho de projeção pode proporcionar ao professor de qualquer


disciplina uma aula mais dinâmica, enriquecendo-a com conteúdo, como por
exemplo, uma aula de Ciências poderá ser mais dinâmica se o aluno visualizar
o sistema circulatório do corpo humano e não simplesmente copiar
informações de um livro ou texto da lousa, ou seja, na prática ele não somente
exibe, mas pode interagir com o professor e colegas de sala, trocando
informações” (ANTONIO, 2011, apud OLIVEIRA, 2013, s/p).

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É muito importante o entendimento da dimensão do uso correto da data show, pois o mesmo
não pode ser utilizado apenas como forma de explicar os conteúdos, tem que estender a sua
dimensão de uso, no sentido de explorar toda sua funcionalidade para que não seja um recurso
vazio sem sentido.

Como nos afirma Morais (2000, p.38)

Não basta apenas levar os modernos equipamentos para a escola, como


querem algumas propostas oficiais. Não é suficiente adquirir televisões,
videocassetes, computadores, sem que haja uma mudança básica na postura
do educador, pois isso reduzirá as tecnologias a simples meios de informação.

Desta forma o professor entendendo a dimensão do uso da tecnologia, pode por exemplo
abordar um conteúdo como o espaço geográfico do Brasil, utilizando o data show para
exploração das imagens de satélites de forma didática e muito mais clara e real do que apenas
por meio de mapas planos.

Como nos afirma Bezerra (2014, p.22)

No contexto semiárido brasileiro, por exemplo, o uso de imagens de satélite


pode auxiliar o professor na abordagem e explicação de conceitos que com
mapas nem sempre são explícitos, tais como o uso da ocupação do solo as
feições do relevo, densidade da vegetação, os diferentes tipos de cultivo
percentual de solo exposto, dentre outros agravantes que podem conduzir a
desertificação, sendo um dos principais riscos de que está exposto o ambiente
e a população local historicamente vulnerável.

O professor com o auxílio do data show pode fazer o aluno perceber que o trabalho com mapas
não consiste em copiar desenho, que o mapa é a representação de um espaço real existente, o
professor pode faze-los construir o conceito a partir de um espaço de convivência comum, como
por exemplo, o bairro a qual residem e posteriormente faze-los comparar e refletir sobre o
conceito aprendido.

Segundo Moran (2006,p.22) nos seres humanos,

Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos.


Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vínculos, laços entre o que
estava solto, caótico, disperso, integrando em um novo contexto, dando-lhe
significado, encontrando um novo sentido. Aprendemos quando descobrimos
novas dimensões de significação que antes se nos escapavam, quando vamos
ampliando o círculo de compreensão do que nos rodeia, quando como numa
cebola, vamos descascando novas camadas que antes permaneciam ocultas à
nossa percepção, o que nos faz perceber de uma outra forma. Aprendemos
mais quando estabelecemos pontes entre a reflexão e a ação, entre a
experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática; quando ambas se
alimentam mutuamente. Aprendemos quando equilibramos e integramos o
sensorial, o racional, o emocional, o ético, o pessoal e o social. Aprendemos
pelo prazer, porque gostamos de um assunto, de uma mídia, de uma pessoa. O
jogo, o ambiente agradável, o estímulo positivo pode facilitar a aprendizagem.
Aprendemos mais, quando conseguimos juntar todos os fatores: temos
interesse, motivação clara; desenvolvemos hábitos que facilitamos processo
de aprendizagem; e sentimos prazer no que estudamos e na forma de fazê-lo.

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Travassos (2001, p.2) complementa que “A partir da percepção que os alunos têm do meio em
que vivem é possível que o currículo da Geografia possa ser trabalhado de uma forma dialogada
e interativa, caracterizada por uma constante troca de experiências(...)”.

CONCLUSÃO

O data show é um projetor multimídia extremamente útil como metodologia, pois garante o
interesse dos alunos, e configurando-se uma ferramenta interativa capaz de agregar recursos
dinâmicos tornando o conteúdo mais fácil de ser compreendido pelos alunos pela linguagem
que eles estão habituados a utilizar.
Ensinar geografia para os jovens do ensino médio no século XXI, requer um esforço do
professor em associar os recursos tecnológicos, de forma a garantir que os alunos tenham maior
interesse pelas aulas e com isso aprendam os conteúdos curriculares necessários, de forma
reflexiva; participativa e critica, pois usar uma nova metodologia requer do professor um novo
posicionamento o de mentor, promotor do diálogo e reflexões.

Romper o tradicional no ensino de geografia significa fazer o aluno perceber através de uma
linguagem metodológica atual tecnológica, que o meio em que ele vive refletem as escolhas
que o ser humano incluindo ele toma ao viver.

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