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AO INFINITO E ALÉM
@luizamarcelle
@lumarcelles
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Insegurança alimentar no Brasil atual: retrocesso na garantia do
direito humano à alimentação (NOTA 960)..........................................41
Homeschooling: dilemas do ensino doméstico no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................44
A crise no sistema de saúde brasileiro (NOTA 960).............................47
Acessibilidade das pessoas com deficiência física na sociedade
brasileira (NOTA 960).................................................................................50
Desafios para a gestão do lixo no Brasil (NOTA 960)..........................53
A situação dos indígenas no Brasil contemporâneo
(NOTA 960)...................................................................................................56
A alimentação escolar em questão no Brasil (NOTA 960)..................59
Desafios para o enfrentamento da corrupção no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................62
O preconceito linguístico em questão no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................65
Desafios para erradicar o assédio por intrusão (stalking) no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................68
Impactos socioambientais do lixo eletrônico no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................71
5.Repertórios......................................................................................................74
Meio ambiente..............................................................................................75
Saúde...............................................................................................................77
Educação, cultura e esportes.....................................................................80
Bem-estar, minorias e inclusão.................................................................82
Segurança pública........................................................................................85
Tecnologia......................................................................................................87
Política, economia e sociedade.................................................................89
6.Controle de redações ...................................................................................91
@lumarcelles
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APRESENTAÇÃO
O material reflete a minha trajetória no estudo de redação. Além disso, desde o início
da minha preparação, fui criando um compilado de repertórios que sempre utilizo nos
textos. Vocês terão acesso a esses repertórios aqui nesse e-book. Isso vai fazer uma
grande diferença no seu resultado!
As redações que você terá acesso nesse e-book foram produzidas no decorrer de
2022 e o detalhamento do resultado foi feito pela plataforma da professora Milla
Borges, especialista em Lingua Portuguesa pela UFRJ e mestre em Educação pela PUC-
Rio.
Ela teve alunos com NOTA 1000 NO ENEM e, na sua plataforma de estudos, 90% dos
alunos são +920. Então, já sabem, né: vale a pena ser mentorado(a) por um
especialista com resultados comprovados. O contato da pró Milla é @profmillaborges
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SOBRE O E-BOOK
ESSE MATERIAL É UM GUIA QUE VAI TE
AJUDAR A COMPREENDER A ESTRUTURA DA
REDAÇÃO DO ENEM!!
Os mais experientes sabem que a redação do ENEM exige muita
prática. Portanto, esse material representa uma "ajudinha" no
processo, mas não substitui a correção de um profissional. Todas as
redações aqui presentes foram corrigidas pela plataforma da Prof Milla
Borges e as correções estão aqui
Copyright com de
© 2022 a autorização
Luiza Fariasdela!
Todos os direitos reservados. Este e-book ou qualquer parte dele não
pode ser reproduzido ou usado de forma alguma sem autorização
... deixo aqui uma dica para você:
expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de citações
breves
Busque escrever, pelo em uma
menos, resenha
1 redação pordosemana.
e-book.Além disso, tenha
os seus repertórios bem Primeira
claros naedição,
cabeça2022.
e saiba que a redação para o
ENEM é um "esqueleto" bem definido e objetivo.
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@LUMARCELLES
REDAÇÕES ENEM
NOTAS 1000 e 960
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A exploração sexual infantil em território brasileiro
O filme “Preciosa” foi um dos maiores expoentes dos anos 2000. Retratando a realidade
de uma jovem negra e moradora de periferia, a obra aborda um acontecimento deplorável:
durante toda a infância, Preciosa foi estuprada pelo próprio pai. Fora da ficção,
lamentavelmente, o cenário retratado no filme não é incomum, haja vista que a exploração
sexual infantil no território brasileiro ainda é uma problemática que precisa ser combatida.
Tal óbice se dá não só pela negligência estatal, mas também pela falta de educação
referente ao tema.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental é um fator
que potencializa os efeitos da exploração sexual no Brasil. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o
bem-estar social. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que o povo sofre
com a má gestão do Estado, o qual, negligenciando suas obrigações, contribui para a
formação de um cenário deplorável que põe em risco a segurança de menores de idade.
Dessa forma, ao passo que a máquina pública não promove medidas para conter a
problemática -causada, substancialmente, pela impunidade dos criminosos sexuais-
milhares de crianças têm sua infância destruída, tendo em vista os danos hiperbólicos
causados pelos abusos, a exemplos de graves danos psicológicos. Logo, urge que ações
sejam postas em prática para que os pilares sustentadores do estado de bem-estar,
proposto por Aristóteles, sejam reerguidos.
Ademais, é importante salientar que a falta de educação sexual- nas escolas públicas,
principalmente- atua como um fator que aumenta a vulnerabilidade das crianças em
relação aos abusadores. Sob essa ótica, o livro “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de
Jesus, aborda a vida nas favelas brasileiras, as quais, vistas pelo poder público como
inúteis, têm que lidar com o sucateamento da educação. Essa realidade apontada pela obra
tem como consequência direta a ausência de um sistema de ensino sexual, o qual atua de
modo a evitar abusos e estupros, já que, por meio de aulas e palestras, direciona os
adolescentes e crianças acerca de como agir para evitar e denunciar tais atos abomináveis.
Assim, o sistema míope colabora para a perpetuação de um quadro deplorável, ao passo
que forma cidadãos desinformados em relação à defesa contra criminosos sexuais.
Portanto, para que a exploração sexual infantil seja mitigada no país, o governo federal-
como instância máxima de administração executiva- deve implementar ações públicas de
auxílio à educação sexual. Portanto, é necessário que medidas sejam postas em prática por
meio do direcionamento de capital para a área educacional, com o fito de investir em
palestras sobre como agir para prevenir, para combater e para denunciar situações de
abuso. Além disso, urge que o Poder Judiciário aplique punições cabíveis aos criminosos
sexuais com o objetivo de reduzir os casos dessa prática condenável. Dessa maneira,
poder-se-á observar o Brasil em progresso e a realidade exposta em “Preciosa” ficará
restrita à ficção.
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Valorização da fauna nacional: desafios para a preservação de espécies em extinção no
Brasil
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O esporte como ferramenta de transformação social no Brasil
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Dilemas da inserção das novas tecnologias no mercado de trabalho
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Efeitos do sucateamento das forças de segurança pública no país
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Caminhos para melhorar a educação básica no Brasil
O filme “Escritores da Liberdade” foi um dos maiores expoentes dos anos 2000. Nele, é
contada a história de uma professora que ensina jovens em situação de vulnerabilidade
social, os quais, sem acesso à educação de qualidade, ocupam-se com o tráfico de drogas,
com a prostituição e com a violência. Fora da ficção, infelizmente, o Brasil permanece em
um cenário semelhante ao da obra cinematográfica e medidas devem ser postas em
prática para melhorar o ensino básico no país. Tal óbice é gerado pela negligência estatal e
causa graves resultados ligados à desigualdade entre classes sociais.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do Estado é a causa primeira dos
males tangentes à educação básica em território brasileiro. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles afirmava que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o
bem-estar do povo. Todavia, o corpo governamental contraria a lógica aristotélica, ao
passo que não promove ações eficientes para atenuar as problemáticas que geram
transtornos na área educacional -como o despreparo dos professores, a estrutura precária
das instituições de ensino e os moldes ultrapassados do sistema pedagógico-. Essa
irresponsabilidade gera consequências calamitosas, a exemplo de dados veiculados pelo
“Politize”, os quais apontam que mais de 2 milhões de crianças e jovens não estão na
escola no Brasil. Tendo em vista esses fatos, torna-se inadmissível que o quadro atual
continue presente no país, haja vista que causa danos de ordem hiperbólica, como o
aumento descontrolado do número de trabalhadores informais e o consequente colapso
econômico.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade social é outro fator que potencializa
as adversidades ligadas ao âmbito educacional. Nesse ínterim, o escritor baiano Jorge
Amado, em sua obra “Capitães da Areia”, conta a história de crianças em situação de rua
que, por não terem tido acesso à educação, recorreram aos roubos para sobreviverem. No
cenário hodierno, cenas como as do romance são comuns no Brasil já que, de maneira
censurável, o ensino básico de qualidade superior é reservado às camadas mais altas da
sociedade. Dessa forma, o sistema míope forma indivíduos não aptos ao mercado de
trabalho o que, lamentavelmente, torna vias ilegais mais atrativas como forma de obtenção
de recursos para a sobrevivência, fato que causa aumento exponencial na violência das
ruas. Logo, é mister que o problema seja atenuado com urgência.
Portanto, para que a melhora na educação básica seja possível, urge que o Governo
Federal -como instância máxima da administração executiva- invista em projetos públicos
que, por meio do direcionamento de capital para área da educação, promovam a
qualificação profissional dos professores, a melhora nas estruturas das escolas e,
principalmente, a inserção de indivíduos em situação de vulnerabilidade social nos
colégios, com o fito de melhorar a qualidade de vida da população. Assim, poder-se-á
observar o país em progresso e a realidade apresentada em “Escritores da Liberdade”
ficará restrita à ficção.
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O sedentarismo e suas consequências no Brasil
A série “Greys Anatomy”, aclamada pelo público foi um dos maiores expoentes dos anos
2010. Ao narrar o cotidiano dos médicos, a trama apresenta um caso lamentável: por
conta do sedentarismo associado à obesidade, um jovem desenvolve problemas cardíacos
que o levam à morte. Fora da ficção, infelizmente, o sedentarismo é um problema
enraizado em território brasileiro. Tal óbice ocorre, principalmente, por conta da
negligência estatal e é potencializado pela desigualdade social.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental é um fator
que favorece adversidades relacionadas ao sedentarismo no Brasil. Sob essa ótica, o
filósofo Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam
alcançar o bem -estar social. Todavia, contrariando a lógica aristotélica, o Estado não
promove medidas interventivas eficientes para mitigar os efeitos causados pela falta de
informação da sociedade acerca do tema. Tal irresponsabilidade gera danos catastróficos,
a exemplo de dados veiculados pela revista Veja, os quais apontam que, por conta da
escassez de conhecimento sobre os perigos do sedentarismo, cerca de 70% da população
não pratica atividades físicas. Tendo isso em vista, é inadmissível que o sistema míope
continue formando indivíduos ignorantes em relação à saúde, haja vista que esse cenário
pode causar danos irreversíveis ao corpo humano, como infarto do miocárdio, diabetes
tipo 2 e falecimento precoce.
Ademais, é importante apontar a desigualdade social como um ponto contribuinte para
que o Brasil continue tendo problemas associados ao sedentarismo. Nesse ínterim, a
escritora brasileira Maria Carolina de Jesus, em sua obra “Quarto de Despejo”, aponta a
disparidade entre classes como algo determinante para que a saúde das populações
pobres seja precária. Em concordância com o pensamento da autora, informações
coletadas pela ONU (Organizações das Nações Unidas) afirmam que países
subdesenvolvidos lideram os rankings ligados à falta da prática de exercícios físicos, já que,
por abrigarem grande parte das pessoas de baixa renda, os cidadãos -obrigados a lidar com
jornadas de trabalho abusivas em busca da sobrevivência- negligenciam a saúde por conta
da ausência de tempo útil. Dessa forma, é abominável que a exclusão de tal parcela da
malha social permaneça ocorrendo, tornando-se necessária a resolução desse problema.
Portanto, para que os efeitos do sedentarismo sejam atenuados no país, urge que o
Governo Federal -como instância máxima da administração executiva- promova ações
interventivas associadas à desinformação da população comum. Tais medidas devem ser
postas em prática por meio do direcionamento de verbas para a educação, com o fito de
melhorar a qualidade informacional do povo. Além disso, é mister que políticas de auxílio
social ligadas à inserção da população carente em projetos de práticas esportivas
oferecidos gratuitamente. Dessa maneira, poder-se-á observar o país em progresso e a
realidade exposta em “Greys Anatomy” ficará restrita à ficção.
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Pirataria em discussão no Brasil: desafios para a garantia dos direitos autorais
A série “Todo Mundo Odeia o Chris” foi um dos maiores expoentes cinematográficos dos
anos 2000. Ao longo dos episódios, é apresentado o personagem “Perigo”, o qual, inserido
em um contexto de criminalidade, atua como vendedor de produtos pirateados. Fora da
ficção, inegavelmente, a prática da pirataria é uma problemática que inibe a garantia dos
direitos autorais no Brasil. Tal óbice é provocado não só pela negligência da máquina
pública, mas também pela banalização da temática.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental atua como
catalizador para a disseminação das práticas criminosas de pirataria no país. Sob essa ótica,
o filósofo Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam o
bem-estar social. Todavia, censuravelmente, é nítido que os proprietários de obras
originais sofrem com a má gestão do Estado, o qual, negligenciando suas obrigações, não
promove ações efetivas para mitigar o problema, a exemplo da redução de impostos sobre
produtos artísticos e culturais e da inibição da prática da pirataria por meio da aplicação de
punições condizentes ao crime cometido. Tendo em vista essa irresponsabilidade, torna-se
inadmissível que essa situação continue ocorrendo, já que causa danos de ordem
hiperbólica aos produtores, causando prejuízos -substancialmente- aos proprietários
independentes.
Ademais, é importante salientar que a banalização da pirataria é outro fator que
potencializa a prática da pirataria em território nacional. Sob esse viés, o grande escritor
brasileiro Machado de Assis, em suas descrições de personas, constrói indivíduos que
sempre priorizam suas vantagens em detrimento da paz coletiva. Nesse cenário, os
romances machadianos traduzem a sociedade contemporânea, ao passo que, com o
advento e a popularização da internet, o crime da pirataria foi vulgarizado pela sociedade
comum, a qual, movida por interesses individualistas, consomem materiais pirateados e
prejudicam o trabalho dos donos dos produtos. Assim, o sistema míope contribui para a
formação de uma sociedade alienada que, movida por impulsos privados, contribui para a
banalização de um ato criminoso. Logo, urge que ações sejam postas em prática para
proteger os direitos autorais no Brasil.
Portanto, para que o ato de piratear seja combatido, o governo federal -como instância
máxima da administração executiva- deve promover medidas públicas interventivas de
auxílio aos proprietários. Para tanto, ações devem ser colocadas em vigor por meio do
direcionamento de esforços para a redução de impostos sobre produtos artísticos e
culturais -como o cinema e os livros- facilitando o acesso do público aos materiais. Além
disso, é necessário que projetos educacionais de combate à pirataria sejam pensados com
o fito de informar a população acerca dos males causados por esse crime. Dessa forma,
poder-se-á observar o Brasil em progresso.
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Insegurança alimentar no Brasil atual: retrocesso na garantia do direito à alimentação
O filme “Ilha das Flores” disponibilizado no Youtube, foi um dos maiores expoentes da
última década. Ao longo do curta-metragem, é apresentada a história de famílias pobres
que, negligenciadas pelo poder público, precisam recolher matéria orgânica de lixões para
a própria alimentação. Sob esse viés, lamentavelmente, a realidade mostra-se semelhante
à ficção ao passo que a insegurança alimentar no Brasil representa o retrocesso no que
concerne ao direito humano à alimentação. Tal adversidade é alicerçada na ineficiência do
poder público e gera graves consequências ligadas às desigualdades entre classes sociais.
Nesse contexto, é lícito postular que a leviandade da máquina estatal é um fator que
potencializa os efeitos da insegurança alimentar no país. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por homens que procurassem
alcançar o bem-estar do povo. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que
o corpo social sofre com a má gestão do governo, haja vista que, negligenciando suas
obrigações, o Estado não promove medidas para atenuar as causas da problemática, as
quais incluem as disparidades de classes, a inflação sobre os preços de alimentos e as
adversidades ligadas ao abastecimento. Esse cenário nefasto causa danos calamitosos,
considerando que tal irresponsabilidade resulta na morte de milhares de brasileiros por
inanição. Logo, é inadmissível que essa situação continue ocorrendo, sendo necessária
intervenção urgente para que o estado de bem-estar proposto por Aristóteles entre em
vigor.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade social gera graves consequências
ligadas à insegurança alimentar. Nesse cenário, o livro “Quarto de Despejo”, de Carolina
Maria de Jesus, disserta acerca de moradores de favelas que, privados de uma vida digna,
não possuem acesso econômico aos alimentos que possam satisfazer suas necessidades
básicas. Tal realidade deplorável, causada pela disparidade entre classes, atua como
estimulante para que a segurança alimentar brasileira esteja em crise, já que a parcela
populacional pobre -colocada à margem da sociedade e forçada a viver com salários
ínfimos- está sempre mais vulnerável ao aumento exponencial do preço dos alimentos,
causado -substancialmente- pela inflação. Assim, à medida que esses cidadãos são
negligenciados, o sistema míope alimenta a formação de uma sociedade desigual, carente
do auxílio do poder público que deveria protegê-la.
Portanto, para que a crise de segurança pública seja mitigada, o governo federal -como
instância máxima da administração executiva- deve promover ações públicas de auxílio
aos setores sociais menos abastados. Portanto, medidas devem ser postas em prática por
meio do direcionamento de capital para projetos que visem a distribuição de renda, afim
de que cidadãos pobres possam ter acesso à comida necessária para a sobrevivência. Além
disso, urge que políticas econômicas para o controle da inflação sejam postas em vigor
com o fito de aumentar o poder de compra do brasileiro.
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Homeschooling: dilemas do ensino doméstico no Brasil
O livro “Extraordinário”, lançados nos anos 2010, foi um dos maiores expoentes literários
da última década. Ao longo dos capítulos, o autor narra a história de Auggie, um garoto
que, por conta de limitações físicas, é educado pelos pais. Sob esse viés, a realidade
brasileira mostra-se distante da ficção, ao passo que a prática do homeschooling não é
legalizada por conta de dilemas que precisam ser debatidos. Tal fato encontra alicerces
não só na negligência da máquina pública, mas também nas disparidades tangentes ao
acesso à educação.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência da máquina estatal é um fator que
colabora para que a prática do homeschooling não seja devidamente discutida no país. Sob
essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser posta em prática por
homens que procurassem alcançar o bem-estar social. Todavia, contrariando o
pressuposto filosófico, é nítido que o corpo social sofre com a má gestão do governo, haja
vista que, negligenciando as suas obrigações, o Estado não promove medidas para que a
educação domiciliar seja seja discutida de maneira eficaz, levando em conta fatores como
o acesso desigual à internet, a preparação devida dos educadores domiciliares e a
fiscalização do progresso infantojuvenil a partir do ensino doméstico. Esse cenário nefasto
causa danos calamitosos, considerando que tal leviandade impedem que novas formas de
educação adentrem o cenário brasileiro, inviabilizando, assim, a experimentação do ensino
doméstico em território nacional. Logo, é inadmissível que tal situação continue
ocorrendo, sendo necessário que debates sejam postos em prática para que a educação
nacional caminhe em direção ao progresso por meio de conclusões cabíveis para as
adversidades supracitadas.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade existente no Brasil é um fator que
atua como impasse para que o homeschooling seja instituído no país. Nesse cenário, o
livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, narra a vida de pessoas nas favelas,
as quais, sem acesso à educação de qualidade, precisam lidar com o abandono do poder
público em relação a esse direito básico. Tal realidade, potencializada pelas disparidades
sociais, age como estimulante para que o complexo da educação brasileira seja cada vez
mais desigual, já que a parcela populacional pobre -colocada à margem da sociedade- está
inapta a praticar homeschooling, o qual se permitido no Brasil, ficaria restrito às famílias de
alta renda. Assim, à medida que o povo carente é negligenciado, o sistema míope alimenta
a formação de uma sociedade cada vez mais díspar e elitista, carecendo do auxílio
governamental.
Portanto, para que os dilemas do ensino doméstico no Brasil sejam resolvidos, o governo
federal -como instância máxima da administração executiva- deve promover ações
públicas de auxílio ao setor da educação. Para tanto, medidas devem ser postas em prática
por meio do direcionamento de capital para a capacitação de pais e responsáveis, a fim de
que não só a preparação deles seja satisfatória, mas também que o Estado fiscalize as
pessoas que querem por a prática em vigor. Além disso, urge que os indivíduos menos
abastados sejam acolhidos pelo poder público por meio da implementação de um serviço
de educação pública justo e digno.
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A crise no sistema de saúde brasileiro
O livro “Urupês”, coletânea de contos escritos por Monteiro Lobato, narra a história de
Jeca Tatu, indivíduo que, inserido em um contexto interiorano e negligenciado pelo poder
público, precisava lidar com as suas graves doenças sem auxílio estatal. Sob esse viés,
lamentavelmente, a realidade mostra-se semelhante à ficção, ao passo que a crise do
sistema de saúde impede que a população usufrua dos seus direitos aos atendimentos
hospitalares e clínicos de qualidade. Tal adversidade encontra alicerces na incompetência
estatal e gera graves consequências ligadas às desigualdades sociais.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do poder público é um fator que
potencializa os efeitos da crise do sistema de saúde. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles
acreditava que a política deveria ser articulada por homens que visassem alcançar o bem-
estar social. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que o corpo social
sofre com a má gestão do governo, haja vista que, negligenciando suas obrigações o
Estado não promove medidas para atenuar os efeitos da crise, os quais incluem a falta de
médicos, a sobrecarga dos hospitais e a escassez de equipamentos. Esse cenário nefasto
causa danos calamitosos, considerando que tal leviandade é responsável pela morte de
milhares de cidadãos brasileiros todos os anos. Logo, é inadmissível, que essa situação
continue ocorrendo, sendo necessária intervenção urgente para que o estado de bem-
estar proposto por Aristóteles seja posto em prática.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade existente em território nacional é
outro fator que contribui para que os efeitos da crise na saúde sejam evidenciados. Nesse
cenário, o documentário “Ilha das Flores”, contextualizado no Brasil, disserta acerca dos
indivíduos que, privados de uma vida digna, precisam lutar para sobreviver a partir da
catação de lixo orgânico para a própria alimentação. Tal realidade deplorável, causada pela
disparidade social, atua como estimulante para que o complexo da saúde brasileira esteja
em colapso, já que a parcela populacional mais pobre -colocada à margem da sociedade
para residir em locais sem as mínimas condições de saneamento básico e obrigada a
alimentar-se de resíduos- está sempre mais suscetível à doenças como a leptospirose,
transmitida pela urina de roedores que residem em locais desprovidos de segurança
sanitária. Assim, à medida que essa parcela populacional é negligenciada, o sistema míope
alimenta a formação de uma sociedade cada vez mais enferma e carente do auxílio do
Estado que deveria protegê-la.
Portanto, para que a crise do sistema de saúde nacional seja mitigada, o governo federal
-como instância máxima da administração executiva- promova ações públicas de auxílio ao
setor da saúde. Para tanto, medidas devem ser postas em prática por meio do
direcionamento de capital para hospitais públicos e para faculdades de Medicina, a fim de
que, não somente a infraestrutura e os equipamentos sejam melhorados, mas também que
a formação dos profissionais seja mais eficiente. Além disso, urge que a parcela
populacional menos abastada seja acolhida pelo poder público, por meio de políticas que
visem a implementação de serviços de saneamento básico em locais necessitados. Dessa
forma, poder-se-á observar o país em progresso.
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Desafios para a gestão do lixo no Brasil
O filme “Wall-E”, veiculado pela Disney, foi um grande sucesso dos anos 2000. Durante a
animação, é exposto um futuro distópico no qual, por conta da geração desenfreada de
lixo por humanos, o planeta Terra se tornou inabitável. Fora da ficção, de forma
lamentável, é perceptível que o Brasil enfrenta desafios tangentes à gestão do lixo. Tal
óbice se dá não só pela negligência estatal, mas também pela mentalidade pós-moderna, a
qual estimula o consumismo desenfreado.
Nesse contexto, é lícito postular que a inoperância da máquina pública potencializa as
adversidades ligadas à administração do lixo no país. Sob essa ótica, o filósofo clássico
Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por homens que visam alcançar
o bem-estar social. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é evidente que a
sociedade e o meio ambiente são prejudicados pela má gestão do Estado, o qual,
negligenciando suas obrigações, perpetua comportamentos inadmissíveis que
comprometem a saúde populacional e prejudicam a natureza, tais como a manutenção do
funcionamento de lixões a céu aberto. Assim, é inadmissível que essa situação continue
ocorrendo no Brasil, já que pode causar consequências de ordem hiperbólica, como a
proliferação de vetores de doenças e a destruição de lençóis freáticos, abalando, dessa
maneira, o estado de bem-estar proposto por Aristóteles.
Ademais, é importante salientar, que a mentalidade capitalista contemporânea é outro
fator que colabora para que a gestão do lixo continue sendo um desafio. Nesse ínterim, a
Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra do século XVIII, criou um cenário propício para
a invenção de máquinas que fizeram a produtividade do 3º setor da economia crescer
exponencialmente. Sob essa perspectiva, no cenário hodierno, a ascensão do capitalismo
associada à alta capacidade produtiva das indústrias gerou um grave problema: a
fabricação de produtos cada vez menos duráveis, visando a manutenção do consumo
exagerado. Tal irresponsabilidade gera danos catastróficos, a exemplo de dados veiculados
pela revista Folha, os quais apontam que o Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas de
lixo por semana. Tendo em vista esses fatos, é necessário que medidas sejam postas em
prática para mitigar o quadro vigente.
Portanto, para que a gestão do lixo seja eficiente no país, urge que o governo federal -
como instância máxima da administração executiva- deve implementar políticas públicas
de preservação ambiental que atenuem os danos causados, por meio do direcionamento
de verbas para a elaboração de projetos que visem construir aterros sanitários -opção mais
sustentável- em detrimento de lixões. Além disso, é necessário que o Estado atue
limitando o poder de grandes empresas, impondo limites máximos para a geração de
resíduos durante a produção dos bens de consumo. Dessa forma, poder-se-á observar o
Brasil em progresso e a realidade exposta em “Wall-e” ficará restrita à ficção.
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Alimentação escolar em questão no Brasil
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O preconceito linguístico em questão no Brasil
A obra “Urupês”, escrita por Monteiro Lobato, foi um dos maiores expoentes do Pré-
Modernismo brasileiro. Durante a narrativa, é apresentado o personagem Jeca Tatu, que,
por ser natural do interior de São Paulo, sofre com críticas relacionadas ao seu sotaque.
Fora da ficção, infelizmente, cenas como a apresentada no livro não são incomuns, haja
vista que o preconceito linguístico é uma problemática presente no país. Tal óbice se dá
pelo descaso estatal e causa graves adversidades ligadas à exclusão.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência governamental é um fator que
potencializa os problemas causados pelo preconceito linguístico. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o
bem-estar social. Todavia, de forma censurável, o Estado brasileiro não é eficiente ao lidar
com a questão, já que não promove medidas interventivas eficientes para mitigar os
efeitos negativos do preconceito, tais como projetos voltados à conscientização da
população, com o objetivo de abolir pensamentos retrógrados ligados à linguagem. Tal
irresponsabilidade resulta em consequências alarmantes, a exemplo de dados veiculados
pela Universidade de São Paulo, os quais apontam que a evasão escolar é estimulada pela
permanência do preconceito linguístico no Brasil. Tendo em vista tais fatos, é inadmissível
que essa situação continue ocorrendo, haja vista que causa a solidificação do julgamento
depreciativo contra determinadas variedades da língua no país.
Ademais, é importante salientar que o preconceito linguístico, geralmente baseado em
crenças de que há somente uma forma de falar correta, abre espaço para a exclusão social.
Nesse ínterim, os gibis da “Turma da Mônica”, escritos pelo Maurício de Souza,
apresentam o personagem Cebolinha, o qual, pelo seu problema com a pronúncia das
palavras, sofre com prejulgamentos. No contexto não-ficcional, de forma mais grave,
indivíduos-não pertencentes às classes dominantes, substancialmente -são colocados à
margem da sociedade por conta da maneira que se expressam verbalmente. Assim, de
forma irresponsável, o corpo social míope preconceituoso exclui pessoas não adaptadas à
forma de falar das camadas sociais mais influentes, expondo-os, muitas vezes à situações
abomináveis, como a perda de empregos por conta da variedade linguística apresentada.
Portanto, para que as adversidades tangentes ao preconceito linguístico no Brasil sejam
atenuadas, urge que o Governo Federal -como instância máxima da administração
executiva- acione projetos de conscientização. Para tanto, medidas devem ser postas em
prática por meio do direcionamento de capital para a área educacional, com o fito de
promover aulas sobre os malefícios causados pelo preconceito linguístico. Dessa forma,
poder-se-á observar o país em progresso e a realidade exposta em “Urupês” ficará restrita
à ficção.
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Desafios para erradicar o assédio por intrusão (stalking) no Brasil
A série “You”, produzida pela Netflix, foi um dos maiores expoentes cinematográficos de
2020. Durante o enredo, Joe -o protagonista- persegue mulheres com o objetivo de
aproximar-se das vítimas e cultivar relacionamentos doentios que resultavam na morte
delas. Fora da ficção, infelizmente, esse cenário nefasto é presente no Brasil, sendo
necessária a erradicação do assédio por intrusão no país. Tal óbice se dá não só pela
negligência estatal, mas também pela banalização do assunto.
Nesse contexto, é lícito postular que o descaso governamental é um dos fatores que
agrava as questões ligadas ao “stalking”. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava
que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o bem-estar social.
Todavia, de forma censurável, o Estado contraria a lógica aristotélica, ao passo que não
promove medidas interventivas eficientes para a redução do problema. Tal negligência
gera danos calamitosos, a exemplo de dados veiculados pela revista Veja, os quais
apontam que, no estado de São Paulo, mais de 13 mil denúncias ligadas à perseguição
foram registradas, porém, em menos de 50% dos casos houve penalização para os
criminosos. Tendo em vista os fatos supracitados, é inadmissível que essa situação
continue ocorrendo, haja vista que causa impactos da ordem hiperbólica, tais como a
invasão da privacidade do indivíduo agredido e possíveis danos irreversíveis à sua
integridade física.
Ademais, é importante salientar que a banalização de questões tangentes ao assédio por
intrusão potencializa essa problemática em território brasileiro. Nesse ínterim, a grande
filósofa Hannah Arendt, em suas obras sobre a “Banalidade do Mal”, afirma que quando
uma atitude maléfica ocorre várias vezes, as pessoas param de vê-la como errada. Em
concordância com o pensamento da autora, nota-se que as adversidades ligadas ao crime
de stalking são vulgarizadas, sendo vistas pela sociedade civil como atitudes aceitáveis e
triviais. Desse modo, o sistema míope alimenta a formação de indivíduos ignorantes que
não compreendem a gravidade da temática, o que contribui para a normalização de
inflações desprezíveis que podem ocasionar, inclusive, a morte da vítima. Logo, é mister
que ações sejam postas em prática para mitigar o quadro vigente.
Portanto, para que a erradicação do “stalking” ocorra no Brasil, urge que o Governo
Federal, -como instância máxima da administração executiva- promova projetos públicos
que tornem as investigações mais apuradas. Portanto, tais medidas devem ocorrer por
meio do direcionamento de capital para a área da segurança, com o fito de fiscalizar e de
direcionar denúncias de assédio por intrusão para inquirições mais elaboradas que levem
ao encontro e à punição dos criminosos. Assim, poder-se-á observar o país em progresso,
e a realidade exposta em “You” ficará restrita à ficção.
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Impactos socioambientais do lixo eletrônico no Brasil
O filme Wall-e, lançado pela Disney, foi um dos maiores expoentes cinematográficos dos
anos 2000. Durante o enredo, nota-se que a biosfera foi completamente destruída por
conta do acúmulo de lixo gerado pelos humanos. Fora de ficção, lamentavelmente, os
impactos socioambientais ligados aos resíduos eletrônicos ainda geram problemáticas que
atingem o Brasil. Tal óbice, se dá não só pela negligência do Estado, mas também pela
inconsistente educação nacional.
Nesse contexto, é lícito postular que a incompetência do corpo governamental é um
fator que potencializa as adversidades tangentes ao descarte dos detritos eletrônicos em
terras brasileiras. Sob essa ótica, o filósofo grego Aristóteles cria que a política deveria ser
articulada por homens preocupados com o bem-estar social. Todavia, de forma censurável,
o Estado brasileiro não é eficiente ao lidar com questões relacionadas à fiscalização e ao
controle do destino do “e-lixo”, haja vista que não promove medidas interventivas
eficientes para atenuar o problema. Essa irresponsabilidade resulta em graves
consequências, a exemplo de dados veiculados por agências da ONU, os quais apontam
que, somente no Brasil, 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico são direcionadas para
lugares indevidos, como lixões a céu aberto. Tendo em vista os fatos supracitados, é
inadmissível que essa situação continue ocorrendo, já que causa danos de ordem
hiperbólica, tais como a contaminação dos solos, das águas e a degradação da saúde
humana.
Ademais, é importante salientar que a debilidade da educação tupiniquim é outro fator
que solidifica os problemas relacionados aos impactos socioambientais que os descartados
eletrônicos geram no país. Nesse ínterim, o Período Iluminista -situado no século XVIII-
potencializou ideias de filósofos que valorizavam o conhecimento e a educação, além de
vê-los como único caminho para a ascensão de uma nação. Entretanto, infelizmente, o
sistema educacional brasileiro é negligente, ao passo que, por conta de problemas
estruturais -como a formatação precária das escolas, a falta de materiais didáticos de
qualidade e o despreparo de parte dos profissionais- não é eficaz ao ensinar para crianças
e jovens sobre os malefícios do consumo e do descarte exacerbado de produtos
tecnológicos. Assim, o sistema míope alimenta a formação de uma sociedade
desinformada e negligente, contribuindo, dessa forma, para a destruição da Terra.
Portanto, para que a situação dos resíduos eletrônicos e seus impactos socioambientais
sejam mitigados, urge que o Governo Federal -como instância máxima da administração
executiva- invista em projetos públicos de auxílio ambiental. Para tanto, medidas devem
ser postas em prática por meio do direcionamento de capital para a fiscalização do destino
que tem o lixo tecnológico, com o fito de encaminhar esse tipo de efluente para locais
adequados. Dessa maneira, poder-se-á observar o país em progresso.
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@LUMARCELLES
REPERTÓRIOS
CRIATIVOS
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MEIO AMBIENTE
01. Citações:
d) "Todos querem o perfume das flores, mas poucos movem-se para cultivá-las"
- Augusto Cury, escritor brasileiro
a) Wall-e (filme):
Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o
planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns
poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. WALL-E é o último destes robôs, e
sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta.
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e) Rio (filme): O longa conta a história de Blu, uma arara domesticada que tem uma vida tranquila
ao lado de Linda, sua dona. As duas pensam que ele é o último da sua espécie, mas, quando ficam
sabendo que há outra arara azul que vive no Rio de Janeiro (Jade), eles partem na expectativa de
encontrá-la. Porém, logo depois de sua chegada, Blu e Jade são sequestrados por um grupo de
contrabandistas brasileiros que pretendem vender as ararinhas por um altíssimo preço.
a) Idade Média:
Em muitos locais da Europa, o lixo era atirado pelas janelas das casas, acumulando-se nas
avenidas e criando um ambiente propício para a proliferação de graves doenças (exemplo: peste
bubônica) .
c) Revolução Industrial:
A degradação ambiental foi crescente e desenfreada durante os séculos XIX e XX, com
consequências evidentes no século XXI – poluição atmosférica, contaminação da água e do solo,
retirada de florestas, etc -. Além disso, a Revolução Industrial também colaborou para o aumento
dos índices de poluição atmosférica.
04. Livros:
b) Machado de Assis, principal expoente do Realismo no Brasil, trazia, em suas obras de análise
psicológica - como Memórias Póstumas de Brás Cubas - severas críticas à sociedade brasileira da
época. Dentre as críticas postuladas pelo autor, o egoísmo humano foi uma característica muito
presente em suas personagens, demonstrando a capacidade do homem de colocar as suas
necessidades sempre como prioritárias em detrimento das necessidades alheias.
c) "Vidas Secas", de Graciliano ramos: A obra aborda a vida de uma família de retirantes do sertão
brasileiro. Fugindo da crise hídrica que assola o local, eles migram em busca de regiões menos
castigadas pela seca.
a) No Brasil, cerca de 1,5 milhão de sacolinhas plásticas são distribuídas por ora.
- Dado: Ministério do Meio Ambiente
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SAÚDE
01. Citações:
c) "O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar sua saúde a qualquer outra vantagem"
- Arthur Shopenhauer, filósofo alemão
f) “É impossível dar saúde a quem veste trapos e trabalha com salários que não permitem
condições mínimas de subsistência. É impossível dar saúde a um povo se não o libertarmos de sua
dependência econômica para que ele mesmo tome suas decisões.”
- Salvador Allende, médico e ex-presidente do Chile.
g) “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de
doença.”
- Definição da Organização Mundial de Saúde.
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uma vez que essas não possuem outros meios de ter acesso à saùde de qualidade pelo Estado e,
tampouco, verbas para arcar com consultas privadas.
04. Livros:
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b) Urupês, de Monteiro Lobato:
É uma série de 14 contos, tendo como ênfase a vida cotidiana do trabalhador rural paulista, através
de seus costumes, crenças e tradições. Jeca Tatu é um dos personagens criados nessa obra, e
simboliza a situação do caipira, abandonado pelos poderes públicos brasileiros, às doenças, ao
atraso econômico, educacional e à indigência política.
a) O Brasil tem o menor percentual de investimentos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB); são
apenas 4,7% direcionados à área da saúde.
- Dado: Ministério da Saúde
b) 8,9 milhões de pessoas permaneceram por 24 horas ou mais em hospitais do SUS em 2019, o
que representa 64,9% de todas as internações no País.
- Dado: Pesquisa Nacional de Saúde
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EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
01. Citações:
c) "A educação nunca foi uma despesa; sempre foi um investimento com retorno garantido"
- Arthur Lewis, economista britânico
d) "A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que
são requeridos pela sociedade política no seu conjunto"
- Émile Durkheim, sociólogo francês
f) "O professor não ensina, mas arranja modos de apropriar a criança a aprender, criando
situações-problemas para que elas mesmas desenvolvam uma solução racional"
- Jean Piaget, psicólogo suíço
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03. Alusões Históricas:
c) Nazismo (1933-1945):
No Terceiro Reich, a educação serviu para doutrinar os alunos com a visão do mundo Nacional-
Socialista. Após 1933, a administração do sistema das escolas públicas do regime nazista expulsou
os professores considerados judeus e aqueles considerados "não confiáveis politicamente". As
escolas cumpriram uma função de enorme importância na disseminação das ideias nazistas entre
os jovens, já que enquanto os censores proibiam o uso de livros tradicionais das salas de aula, os
educadores nazistas introduziam novos textos e ensinavam aos estudantes o amor a Hitler, a
obediência à autoridade do Estado, o militarismo, o racismo e o antissemitismo.
04. Livros:
a) A Menina Que Roubava Livros:
A ambientação da obra ocorre durante a Segunda Guerra Mundial (auge do nazismo alemão), e,
por conta disso, os judeus não podiam ter acesso aos livros e às escolas.
a) 95% dos alunos saem do Ensino Médio sem conhecimentos básicos em Matemática e Língua
Portuguesa
- Dado: ONG Todos Pela Educação
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BEM-ESTAR, MINORIAS E INCLUSÃO
01. Citações:
a) "A democracia deve ser um sistema de direitos igualitários para todos, sem ações que
prejudiquem um grupo em prol de outro"
- Marilena Chauí, socióloga brasileira
b) "A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades"
- Paulo Freire, filósofo brasileiro
c) "A violência aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico. O desrespeito está,
sobretudo, na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade humana"
- Pierre Bourdieu, sociólogo francês
d) "Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos"
- Salvador Allende, ex-Presidente da República do Chile
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Entretanto, esse tipo de instituição oprime a cultura ancestral para dar lugar ao que é visto como
“civilizado”: língua inglesa, roupas ocidentais, religião cristã e até os nomes indígenas são trocados.
g) Atypical (série):
Sam é um garoto autista de 18 anos que busca mais independência e autoconhecimento. Cursando
o ensino médio, ele precisa lidar com problemas ligados ao bulliyng na escola
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04. Livros:
a) Extraordinário, de R. J. Palacio:
Auggie é um garoto que nasceu com uma deformidade facial e precisou passar por 27 cirurgias
plásticas. Aos 10 anos, ele finalmente começa a frequentar uma escola regular pela primeira vez.
Porém, ele precisa se esforçar bastante para conseguir se encaixar em sua nova realidade, já que,
constantemente, tem que lidar com o bulliyng.
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SEGURANÇA PÚBLICA
01. Citações:
b) "As facções criminosas que dominam as penitenciárias se alimentam das falhas do Estado"
- Fiona Macaulay, professora no Departamento de Estudos pela Paz, na Universidade de Bradford
d) "O meio mais seguro de tornar os homens menos inclinados a praticar o mal é aperfeiçoar a
educação"
- Cesare Beccaria, principal representante do iluminismo penal
e) "A principal causa dos conflitos de segurança pública é a dominação territorial visando o
comércio ilegal"
- Rodrigo Pimentel, Ex-Capitão do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais)
f) "A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser"
- João Paulo II, Ex-Papa
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c) Carandiru - O filme (filme):
Um médico sanitarista se oferece para realizar o trabalho de prevenção ao vírus HIV no Carandiru,
maior presídio da América Latina, durante a década de 1990. Convivendo diariamente com a dura
realidade dos detentos, ele presencia a violência agravada pela superlotação, a precariedade dos
serviços prestados e a animalização dos presos.
d) Alemão (filme):
No Rio de Janeiro, cinco policiais se infiltram no Complexo do Alemão para um trabalho, mas
acabam sendo desmascarados pelos criminosos locais. Durante o filme, isso dá início a um jogo de
gato e rato pelas vielas da favela. Tudo acontece poucos dias antes da ocupação militar do
Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, ocorrida em 2010. O filme é baseado em fatos reais.
04. Livros:
a) Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos:
Preso durante o Estado Novo, Graciliano fala sobre os maus tratos, as péssimas condições de
higiene e a falta de humanidade vivenciada na rotina carcerária.
b) O Brasil já atingiu a marca de 726,7 mil presos; desta população, 40% aguarda julgamento atrás
das grades.
- Dado: Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen)
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TECNOLOGIA
01. Citações:
b) "A tecnologia não serve somente para aumentar o conhecimento, mas para melhorar a vida do
homem na terra"
- Francis Bacon, filósofo inglês
c) Control Z (série):
Durante uma assembleia no Colégio Nacional, um hacker começa a expor os segredos de diversos
alunos, o que leva o público à reflexão sobre a segurança dos dados pessoais na internet.
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03. Alusões Históricas:
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POLÍTICA, ECONOMIA E SOCIEDADE
01. Citações:
b) "A sociedade constitui o Estado com intuito de garantir seus direitos: a vida, a propriedade e a
liberdade"
- John Locke, filósofo inglês
c) "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes"
- Adam Smith, filósofo britânico
d) "O progresso social depende tanto de um aumento da sensibilidade moral quanto de um senso
de dever.”
- Laura Jane Addams, socióloga americana
e) “Um governo que precisa de juramentos não merece apoio, nem deve ser apoiado.”
- Thomas Paine, filósofo inglês
g) “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte-se o que você pode fazer por seu
país.”
- John Kennedy, político americano
h) "A política deve ser articulada por homens que visam alcançar o bem-estar social"
- Aristóteles, filósofo grego
k) "O princípio da ética é agir de forma que essa ação possa ser uma prática universal"
- Kant, fiósofo prussiano
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02. Filmes e séries
a) A Grande Depressão:
Também conhecida como Crise de 1929, foi a maior crise financeira da história dos Estados Unidos,
que teve início em 1929 e persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a
Segunda Guerra Mundial.
04. Livros:
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CONTROLE DE
REDAÇÕES
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TEMA C1 C2 C3 C4 C5 NOTA
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TEMA C1 C2 C3 C4 C5 NOTA
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TEMA C1 C2 C3 C4 C5 NOTA
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