Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO PRELIMINAR
Esta é o Manual do Formador do Curso Preliminar da UEB (União dos Escoteiros do Brasil) para
Escotistas e Dirigentes Institucionais, conforme previsto nas Diretrizes Nacionais para Gestão
de Adultos, e produzido por orientação da Diretoria Executiva Nacional com base na experiência
centenária do Movimento Escoteiro no Brasil.
Conteúdo
Os conteúdos que aparecem nesta apostila foram baseados nos materiais de
cursos das Regiões Escoteiras.
Ilustrações
Foram usados desenhos produzidos ou adaptados por Raphael Luis K.,
assim como ilustrações em geral que fazem parte do acervo da UEB ou são de domínio público.
Diagramação
Raphael Luis K.
Organização de conteúdo
Megumi Tokudome | Vitor Augusto Gay
Revisão de textos
Shenara Pantaleão
Sempre Alerta!
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................................................................................... 3
JOGOS ................................................................................................................................................................................................................... 81
Duração 15 minutos
• História de B-P
Conteúdo
• História do Escotismo
• Projetor
• Computador
Material
• Cartela de bingo
• Feijão ou milho
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
5 Introdução PL
10 Bingo de B-P TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Introdução
O formador dá boas vindas aos participantes do curso.
Faz uma breve introdução do Escotismo e seu fundador.
BINGO DE B-P
Os cursantes serão divididos em quatro equipes. Será distribuída uma cartela de bingo para cada equipe e serão
sorteadas as perguntas abaixo sobre a história de B-P. O formador irá ler a pergunta sorteada, e a equipe marca a
resposta no bingo. O formador faz breves comentários a cada pergunta, e ganha equipe que completar primeiro a 1ª
coluna a esquerda. Mesmo depois de uma equipe ter ganho, continuam as perguntas até o final.
Respostas:
1) 22 de fevereiro de 1857
2) Londres
3) Professor
4) Charterhouse
5) Goleiro
6) Inglaterra
7) Quênia
8) Escotismo para Rapazes
9) 43 anos
10) Aids to Scouting
11) Ilha Brownsea
12) Escoteiro Chefe Mundial
13) Ator
14) Contra os zulus
15) Seis
16) A sua irmã Agnes
PERGUNTAS:
CARTELA 1
CARTELA 3
CARTELA 4
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
• Definição
• Propósito
Conteúdo • Princípios
• Método Escoteiro
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANOTAÇÕES
Duração 30 minutos
• POR;
• Estatuto da UEB;
• Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos;
Conteúdo
• Resoluções nacionais;
• Regulamento Regional;
• Estatuto de grupo.
• 1 Estatuto da UEB;
Material
• 1 POR - Princípios Organização e Regras;
• 1 Resolução nacional;
• 1 Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
5 Fechamento PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Introdução
O formador fará uma breve introdução explicando o conteúdo contido em cada um dos documentos apresentados.
Dividir os participantes em quatro grupos. Cada equipe receberá um kit contendo:
• Estatuto da UEB;
O formador pedirá aos grupos para que localizem nos documentos onde se encontra informações como, por
exemplo:
A cada item solicitado ao grupo, após alguns minutos, o formador mostra no documento a localização correta das
informações.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
POR
Estatuto da UEB
Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos
Resoluções Nacionais
Resoluções nacionais
Muitos destes documentos encontram-se Apesar de já haver o Estatuto da UEB com normas gerais,
disponíveis para download gratuito no site muitas vezes, por força de previsão estatuária, fatos novos
dos Escoteiros do Brasil. ou casos omissos, que necessitem uma orientação mais
urgente, o Conselho de Administração Nacional (CAN) e a
Diretoria Executiva Nacional podem baixar resoluções que
Os documentos estão subordinados de forma venham a ser tanto transitórias como definitivas.
hierárquica, ou seja, o Estatuto da União dos Escoteiros do
Brasil é o de maior importância. Os demais documentos Uma resolução nacional pode anular uma resolução
visam regulamentar e complementar o Estatuto da União anterior ou fixar o fim da sua vigência. Entretanto, não
dos Escoteiros do Brasil nos demais níveis hierárquicos, pode ir contra o Estatuto da União dos Escoteiros do Brasil.
observando-se que não conflitem com normas Para haver qualquer alteração do Estatuto, o mesmo deve
especificadas nos níveis superiores. ser aprovado pela Assembleia Nacional, especialmente
convocada para alteração do Estatuto.
ANOTAÇÕES
Duração 30 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
Explanação sobre a UEL – Região Escoteira/ Distrito Escoteiro e o nível Nacional e suas respectivas competências.
Divide-se os participantes em 4 grupos. Cada grupo receberá pinceis atômicos, 3 cartolinas/cartazes (uma escrita
Nível Nacional , Região Escoteira e outra Nível Local) e tarjetas com competências das diretorias do UEL’s , da Região
Escoteira e do Nível Nacional. Os membros de cada grupo deverão identificar se a competência descrita em cada
tarjeta pertence a diretoria do Nível Nacional da Região ou da UEL e inseri-la no cartaz correspondente de acordo
com o seu conhecimento.
Ao final entrega-se alguns exemplares de estatuto aos grupos e realiza-se a leitura em conjunto das competências e
a correção dos cartazes.
NÍVEL NACIONAL
- executar, orientar e supervisionar a execução das atividades técnicas, administrativas e financeiras da UEB,
coordenando o Escritório Nacional, conforme definido pelo Conselho de Administração Nacional;
- apresentar balancetes mensais e balanço anual ao Conselho de Administração Nacional e à Comissão Fiscal
Nacional;
- aprovar delegados aos congressos, atividades e eventos nacionais e internacionais, para os quais a UEB tenha sido
informada após a reunião do Conselho de Administração Nacional, ouvindo as direções regionais, “ad referendum”
desse Conselho;
NÍVEL REGIONAL
- deliberar sobre as filiações, desligamentos, nomeações e exonerações dos Escotistas e demais membros do
Movimento Escoteiro no nível regional;
- determinar a intervenção, a suspensão e o fechamento nas Unidades Escoteiras Locais (Grupos Escoteiros e Seções
Escoteiras Autônomas), nos casos de falta de cumprimento de norma obrigatória, de ineficiência administrativa e/ou
financeira ou de circunstâncias graves que justifiquem a adoção da medida;
- designar comissões específicas para tratar de processos disciplinares, conforme normas pertinentes ao assunto,
caso não exista Comissão de Ética e Disciplina Regional.
DIRETORIAS DO UEL’s
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Estatuto da UEB
territórios com um
Tenho um projeto
para a minha vida
próprios desafios
grupo de amigos
organizações locais destinadas a proporcionar a prática
Livro da Jângal
Explorar novos
Superar seus
SIMBÓLICO
do Escotismo aos jovens, devendo ser organizados e
MARCO
constituídos na forma do Estatuto da União dos Escoteiros
do Brasil, do Princípios, Organização e Regras (POR) e
demais normas pertinentes, editadas ou expedidas pelos
órgãos competentes. Um Grupo Escoteiro deverá ser
constituído dos seguintes órgãos:
jovem à sociedade
Integração do
EDUCATIVA
Socialização
Autonomia
Identidade
ÊNFASE
Tropa Escoteira
Tropa Sênior
Clã Pioneiro
SEÇÕES DE
Alcateia
GRUPO
e Guia
Assembleia de Grupo
Ramo Escoteiro
Ramo Lobinho
Ramo Sênior
Pioneiro
três membros eleitos da diretoria, os pais ou responsáveis,
RAMO
Diretoria do Grupo
FAIXA ETÁRIA
6,5 a 10 anos
15 a 17 anos
18 a 21 anos
DISTRITOS ESCOTEIROS
II – 5 (cinco) representantes das Áreas Geográficas A Comissão de Ética e Disciplina Nacional é o órgão
do País (Norte, Nordeste , Centro-Oeste, Sudeste e responsável pela instrução e emissão de pareceres em
Sul) indicados pelas Diretorias Regionais que as integram , procedimentos disciplinares em nível nacional. Ela é
com mandato por elas definidos. composta por três membros titulares, com mandato
de quatro anos, sendo um eleito, anualmente, por
eles próprios, seu presidente, e por três suplentes,
• Escritório Nacional
ANOTAÇÕES
PLANO DE LEITURA
Duração 15 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
PL = Palestra
O formador deverá levar para o curso pelo menos um exemplar de cada livro e documentos para manuseio e
conhecimento dos participantes do curso.
Ao apresentar cada um dos documentos e livros, explicar o conteúdo e a importância de cada um eles.
Comunicar quais documentos/livros encontram-se disponíveis gratuitamente no site da UEB.
Fechar a unidade enfatizando a importância de ler e se manter atualizado sobre os documentos da instituição.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Estatuto da UEB
Princípios,Organização & Regras (POR);
Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos
Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
Cartilhas de prevenção: bullyng, abuso sexual, drogas, etc
Outros
O processo de formação do adulto se estende Para auxiliar no dia a dia da administração das
durante toda a sua vida escoteira. Além da orientação Unidades Escoteiras Locais (UEL), a instituição oferece
recebida pelo seu Assessor Pessoal de Formação (APF) e diversos materiais como: Manual do SIGUE, Padrões de
a realização de cursos sequenciais, módulos e oficinas, Atividades, Façamos um Plano de Grupo, Ficha Técnica
a instituição oferta aos seus associados uma gama de – Direção de Reuniões, Representando o Movimento
literaturas que auxiliam na formação. Escoteiro, etc.
Por meio da leitura dos materiais disponíveis Além dos materiais mencionados acima,
promove-se o aprimoramento para uma atuação mais recomendamos a leitura e consulta de outros livros e
efetiva como escotista ou dirigente. documentos que contribuem no desenvolvimento do
Os documentos oficiais da instituição como: Estatuto trabalho dos escotistas e dirigentes. A maioria destes
da UEB, Princípios, Organização & Regras (POR), Diretrizes materiais encontra-se disponíveis para downloads no site
Nacionais para Gestão de Adultos, Planejamento Escoteiros do Brasil ou à venda na Loja Escoteira Nacional.
Estratégico, Projeto Educativo, entre outros, são leituras
importantes para compreender a instituição e sua • Características essenciais do Movimento Escoteiro;
legislação. • Guia do Chefe Escoteiro;
O Programa de Proteção Infantil da UEB compreende • O Livro da Jângal;
uma série de literaturas que orientam escotistas, dirigentes • Lições da Escola da Vida;
e pais sobre temas como: bullying, abuso sexual, drogas, • De Lobinho à Pioneiro;
etc. • Ficha técnica – Resolução de Conflitos;
Para a aplicação correta do programa educativo, a • A educação pelo amor substituindo a educação
UEB disponibiliza os manuais, guias e os livros de bolsos pelo temor;
dos ramos. A leitura destes materiais é imprescindível • Manual da Marca – Escoteiros do Brasil;
para qualquer escotista que deseje ter uma boa atuação e • Padrões de Atividades;
compreensão da proposta educativa no seu Ramo. • Etc.
ANOTAÇÕES
O ADULTO EDUCADOR
Duração 40 minutos
• Autodesenvolvimento;
• Responsabilidade voluntária;
• Observação e reflexão constante;
Conteúdo
• Busca do aperfeiçoamento;
• Atitude construtiva;
• Perfil básico do adulto que necessitamos.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Iniciar com uma dinâmica de grupo, onde será solicitado que alguém faça um determinado nó (este nó deverá ser
incomum, para que a minoria saiba fazer). O objetivo desta dinâmica é mostrar que, para ser um bom escotista
ou dirigente institucional não há a necessidade de se ter domínio sobre todas habilidades escoteiras. O trabalho
em equipe e a prontidão para aprender são características que colaboram para aperfeiçoar o perfil do escotista e
dirigente institucional.
Por fim, elaborar um cartaz com as dez características mais desejáveis na opinião geral e levar os cursantes a refletirem
que poucos possuem todas elas, mas que é possível desenvolver-se em sua direção.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Os Escoteiros do Brasil contam com a colaboração opção e representa para o jovem um exemplo vivo de
de adultos voluntários para atuar como dirigentes hábitos e atitudes que pretende desenvolver, pois sabe
institucionais e escotistas em suas estruturas. que mesmo que não o queira, sua postura influenciará
No processo de crescimento dos jovens, o adulto seus educandos.
educador se incorpora alegremente ao dinamismo juvenil,
dando testemunho dos valores do Movimento e ajudando OBSERVAÇÃO E REFLEXÃO CONSTANTE
os jovens a descobrirem o que não poderiam descobrir
sozinhos. Este estilo permite estabelecer relações A postura de ser sempre um bom observador e
horizontais de cooperação para a aprendizagem, facilita investigar as causas dos fatos (desinteresse, evasão, a
o diálogo entre as gerações e demonstra que o poder e dinâmica interna das equipes, a liderança real, etc...), de
a autoridade podem ser exercidos a serviço da liberdade procurar descobrir se os resultados obtidos deixam a
daqueles a quem se educa, dirige ou governa. desejar e porque isso ocorre; o hábito de planejar, organizar
adequadamente, executar e analisar constantemente
AUTODESENVOLVIMENTO os resultados obtidos, buscando lições para o futuro, é
essencial para qualquer trabalho orientado. Vale a pena
Um bom escotista ou dirigente institucional deve também analisar como suas perguntas devem ser feitas
ter uma série de atitudes básicas que deve procurar para serem claras e possibilitar aos jovens uma reflexão
desenvolver, aproveitando ao máximo todas as lúcida.
oportunidades que lhe sejam oferecidas e buscando
sempre novas ocasiões de melhorar, num esforço BUSCA DO APERFEIÇOAMENTO
constante de aperfeiçoamento pessoal.
O escotista e o dirigente institucional devem estar O escotista e o dirigente institucional precisam ter
atentos aos aspectos que são apresentados a seguir, ciência que as deficiências de seus escoteiros, em sua
analisando de quando em quando, os progressos obtidos maioria, podem ser superadas com o trabalho do próprio
e as dificuldades encontradas, certo de que os membros escotista e/ou dirigente institucional, por isso, será preciso
juvenis de uma seção só crescem na medida de que seus que realize uma constante autoanálise e um esforço
escotistas também crescem. planejado para melhorar. Neste aperfeiçoamento, as
leituras são importantes e será útil desenvolver o hábito de
RESPONSABILIDADE VOLUNTÁRIA destinar um horário para ler, para refletir sobre o próprio
trabalho e planejar maneiras de melhorá-lo. Bons filmes, o
Esta atitude depende da compreensão dos amplos diálogo e o debate com pessoas esclarecidas favorecem
objetivos da educação e da importância da obra o senso crítico e contribuem para o crescimento e a
educativa para o desenvolvimento individual, o progresso sensibilidade.
da comunidade local e do próprio país e a compreensão A busca pelo aperfeiçoamento não deve ser somente
da fraternidade escoteira mundial. para tornar-se um bom escotista ou dirigente institucional,
O escotista e o dirigente institucional sabem que, mas também em sua área profissional, familiar, etc. Assim,
mesmo sendo voluntários, tem sérias responsabilidades habilidades úteis para a vida devem ser desenvolvidas a
para com a sociedade, pais ou responsáveis e pelas exemplo da observação, eficientes relações humanas e
crianças e jovens do Movimento. O escotista e o dirigente liderança.
institucional responsáveis planejam o trabalho para
aproveitar ao máximo o tempo disponível com os jovens, OBJETIVIDADE E EMPATIA
estudando os objetivos que tem em vista e a melhor
maneira de atingi-los de acordo com o propósito do Esta postura exige preocupação constante com
Escotismo. Toma decisões esclarecidas, de preferência as causas dos fatos e a compreensão de que a atuação
em equipe, em cada fase do trabalho, analisando as eficaz precisa atingir essas causas. Inclui também a análise
vantagens e desvantagens, risco e viabilidade de cada
OTIMISMO, ATITUDE CONSTRUTIVA O perfil esperado do adulto que adere à UEB como
escotista e/ou dirigente institucional,e que corresponde
O adulto educador aceita que sempre há a às expectativas da entidade é aquele que cuja pessoa seja
possibilidade de melhorar o jovem-educando e que capaz de:
um esforço bem produzido nunca se perde. Enfatiza
os aspectos positivos de cada jovem, fortalecendo a a) Contribuir para o propósito do Movimento
autoimagem, mas não deixa de conversar de forma Escoteiro, com observância dos princípios e
particular, quando identifica eventuais erros. aplicação do Método Escoteiro no desenvolvimento
O otimismo concorre para o bom humor, leva a olhar das atividades em que estiver envolvido;
o lado positivo dos acontecimentos, a procurar ver em
cada situação a maneira de resolvê-la e melhorá-la, a não b) Relacionar-se consigo mesmo, com o mundo,
se deixar vencer pelo desânimo e a não se limitar a crítica com a sociedade e com Deus, constituindo-se em
estéril. um testemunho do Projeto Educativo do Movimento
Escoteiro, com particular ênfase à sua retidão de
ATITUDE ADEQUADA COM CADA JOVEM-EDUCANDO caráter, maturidade emocional, integração social e
capacidade de trabalhar em equipe;
Uma atitude adequada envolve respeito e interesse
pela criança, pré-adolescentes e adolescentes a seus c) Assumir e enfrentar as tarefas próprias do seu
cuidados, por seus acertos e erros e pelos problemas que processo de desenvolvimento pessoal, no que se
os afligem. Também envolve a compreensão de que eles refere às suas próprias responsabilidades educativas,
não estão ali “para serem construídos”, pois cada um já tem ou em função da necessidade de apoiar quem está
a sua história pessoal, seus conhecimentos e habilidades e diretamente envolvido com tais responsabilidades;
uma vida fora da seção. Por outro lado ainda precisam de
orientação e estímulo para caminhar na direção de tornar- d) Manifestar uma atitude intelectual
se o protagonista do processo de auto desenvolvimento. suficientemente aberta para compreender o
Terá de mostrar confiança em dar a cada criança ou alcance fundamental das tarefas que se propõe a
ao jovem, tarefas de responsabilidades crescentes que desenvolver;
exigirão iniciativa e criatividade.
A atitude será, pois, de supervisão esclarecida, e) Desenvolver competências e qualificações
evitando sempre o interesse puramente sentimental pela necessárias e compatíveis com a função que se
criança ou jovem e impedindo a manipulação de poder propõe a exercer, ou se já existentes, colocá-las em
para prestígio do adulto. prática;
O adulto deverá reconhecer em que patamar está
o desenvolvimento de cada jovem educando, conhecer f ) Comprometer-se com o aprimoramento
quem ele é, quais são os seus interesses e sonhos, para contínuo dos conhecimentos, habilidades e atitudes
poder ajudá-lo a dar novos passos. necessárias ao desempenho de suas funções na UEB;
Se você desenvolver essas atitudes e tiver, realmente,
interesse em educar, capacidade de estabelecer boas g) Demonstrar apoio e adesão às normas da UEB,
relações, esforço por uma clara comunicação, criatividade aceitando-as e incorporando-as à sua conduta.
e bom senso nas decisões e busca do seu próprio
Duração 40 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Fechamento da unidade -
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Os participantes serão divididos em quatro grupos. Cada grupo recebrá uma parte das tarjetas que trazem aspectos
do papel do escotista ou do papel do dirigente e deverá organizá-las em dois painéis.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
São os adultos responsáveis pelo desenvolvimento Dirigentes institucionais são os adultos responsáveis
e pela aplicação do programa educativo aos membros pela condução da instituição em todos os seus níveis
juvenis; ou seja, os Chefes de Seção e os Assistentes (nacional, regional ou local) exercendo funções de
da Seção. Eles são designados para suas funções pela membros das diretorias ou de comissões fiscais e de ética.
Diretoria do Grupo. Cada escotista é acompanhado por Eles são nomeados pela respectiva diretoria ou eleitos
um Assessor Pessoal de Formação (APF) e formaliza um para seus cargos ou funções pelas assembleias dos níveis
Acordo de Trabalho Voluntário com o diretor presidente correspondentes. Cada dirigente é acompanhado por um
do Grupo Escoteiro. APF e formaliza um Acordo de Trabalho Voluntário com a
diretoria do órgão que atuará.
O PAPEL DO ESCOTISTA
O PAPEL DO DIRIGENTE INSTITUCIONAL
A atuação do escotista poderá ser em um dos quatro
ramos existentes no Grupo Escoteiro: Lobinho, Escoteiro, Cabem ao dirigente institucional as funções de
Sênior ou Pioneiro. É importante que o escotista se apoio logístico, administrativo e financeiro às atividades
identifique com o ramo de atuação. desenvolvidas no Grupo Escoteiro e em outras instâncias
Para desempenhar bem o seu papel de escotista é da UEB. Não participam diretamente das atividades das
necessário que se tenha a correta compreensão do Método seções, porém são fundamentais para que elas aconteçam.
Escoteiro e do Programa Educativo do seu respectivo Todo dirigente deve saber que ainda que de
ramo de atuação. O escotista deve estar familiarizado com forma indireta, ele contribuirá para a formação do
as novas ferramentas ofertadas pela instituição para o membro juvenil, e seu exemplo pessoal será notado e
desempenho da sua função. provavelmente adotado pelos jovens.
Todo escotista deve saber a importância do seu
papel de educador e do seu exemplo pessoal, como sendo
ponto essencial do Método Escoteiro.
É necessário que o escotista seja um grande
motivador no processo de desenvolvimento do jovem.
Auxiliando-o no acolhimento, nas etapas de progressão,
incentivando as conquistas de especialidades, propondo
atividades atrativas, orientando individualmente a cada
jovem e estreitando a relação entre a família e o Grupo
Escoteiro.
ANOTAÇÕES
Duração 30 minutos
• Linhas de formação;
• Nível de formação;
• Etapas de cada nível;
Conteúdo
• Pré-requisitos para participação nos cursos;
• Tarefas prévias dos cursos;
• Prática supervisionada dos níveis Básico e Avançado.
Material Quebra cabeça do gráfico do Sistema de Formação de Adultos dos Escoteiros do Brasil.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Montagem de quebra-cabeça TG
10 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Os participantes serão divididos em três equipes que receberão quebra-cabeças com o esquema do Sistema de
Formação dos Escoteiros do Brasil e os montarão com o auxílio da apostila.”
A seguir, temos um gráfico que demonstra o Sistema de Formação e o processo de acompanhamento no Sistema
de Formação dos Adultos:
Tarefas Prévias são ações que o adulto deverá desempenho, aproveitamento e recomendações feitas
executar antes da sua participação no curso do seu pela equipe do curso. O participante deverá discutir com
respectivo nível de formação. Essa etapa prepara o adulto seu assessor a avaliação recebida.
sobre os assuntos a serem abordados durante o curso Após a conclusão das etapas de cada nível, será
possibilitando o acompanhamento e seu aproveitamento. expedido pela Região Escoteira que o adulto pertence, um
O curso é desenvolvido em um ambiente de vivência certificado de conclusão de nível, assinado pela Diretoria
grupal, sendo trabalhado com os adultos conceitos, Regional.
conhecimentos, habilidades básicas e métodos de
autoaprendizado próprios à função que desempenha. NÍVEL PRELIMINAR
A prática supervisionada é uma ferramenta de apoio,
orientação e validação do processo de aprendizagem. • Tarefas prévias
Está estreitamente vinculada ao processo de Os adultos deverão realizar as tarefas programadas
acompanhamento, e em muitos casos é o mesmo processo. em parceria com o seu Assessor Pessoal de Formação. Se
Deve ser realizada no desempenho do cargo para o qual o esta etapa for bem desenvolvida, o adulto terá um melhor
adulto foi eleito ou designado e é acompanhada pelo seu aproveitamento do curso.
Assessor Pessoal de Formação.
Este acompanhamento envolve diversas ações • Requisitos para participar do curso
(observações, sugestões, recomendações, avaliações, Ter 18 anos completos, estar em dia com suas
etc.) acordadas entre o Assessor Pessoal de Formação e o obrigações administrativas e financeiras e aprovação de
adulto a quem assessora. seu Assessor Pessoal de formação.
ANOTAÇÕES
Duração 20 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
PL = Palestra
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O formador faz uma explanação sobre o papel do APF e das formas como o APF apoiará o seu assessorado no
desempenho das tarefas do seu assessorado.
Apresentará um Plano Pessoal de Formação.
Mostrar o Manual do Assessor Pessoal de Formação e informar aos participantes do curso que este material encontra-
se disponível para downloads/ Gestão de Adultos no site dos Escoteiros do Brasil.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
f. Entusiasmo: o Assessor Pessoal de Formação deve c. Possuir nível cultural compatível com o do adulto
entusiasmar as pessoas ao seu redor, motivando a quem assessora;
sempre o voluntário adulto no alcance dos seus
objetivos. d. Ter maior experiência de vida e maturidade;
e. Possuir Nível Básico de Formação na linha em que
O APF auxilia outro adulto a realizar a sua tarefa com irá atuar como Assessor Pessoal de Formação;
maior efetividade com prazer e satisfação pessoal. Ele é
importante para o Sistema de Formação, pois discute f. Buscar a atualização permanente da sua própria
e aprova o cumprimento das tarefas prévias e porque, formação.
portanto, atesta que o adulto está preparado para
participar de um curso; além disso, supervisiona a prática Um APF precisa acreditar nos princípios do
para que o assessorado complete seu nível de formação. Escotismo, compreender o Sistema de Formação e ter a
Além de corresponder ao perfil desejado pelos habilidade de orientar e apoiar outros adultos. Precisa
Escoteiros do Brasil para todos os dirigentes e escotistas, também ser um bom ouvinte, ser bem organizado e capaz
o APF deve atender idealmente aos seguintes requisitos: de dar um retorno construtivo. Os adultos que estão
sendo assessorados precisam sentir-se confortáveis e ser
capazes de aprender com o APF.
É importante salientar que o adulto precisa querer 3. Informar sobre a Unidade Escoteira Local, sua
aprender, que somente aprenderá quando sentir essa história, os recursos e equipamentos disponíveis;
necessidade. 4. Indicar bibliografia e fontes de referência sobre
Ajudar um novo dirigente ou escotista significa, Escotismo.
entre outras ações:
O Assessor Pessoal de Formação deve dialogar com o
1. Contribuir para a compreensão sobre os termos assessorado sobre sua experiência em outras organizações
utilizados no Escotismo, tal como o esquema de e na vida profissional. Com isso, o APF poderá reconhecer
etapas progressivas, fundamentos do Movimento competências que o assessorado possui e auxiliá-lo no
Escoteiro e Sistema de Formação; planejamento da sua formação, por meio do Plano Pessoal
2. Explicar a estrutura dos Escoteiros do Brasil nos de Formação.
seus diferentes níveis, assim como a função dos
órgãos existentes;
ANOTAÇÕES
Duração 40 minutos
• Barbante;
• Equipamento audiovisual;
Material
• Tarjetas com informações sobre características do desenvolvimento evolutivo;
• Fitas adesivas.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Espalhados pela sala ou no campo, existirão papéis (três cópias) contendo informações sobre os períodos (Infância
média, Infância tardia, pré-puberdade, puberdade, primeira adolescência e juventude / Infância intermediária, pré-
adolescência e adolescência). Então as equipes colocarão estes papeis na fase de desenvolvimento adequada.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
PRÉ-ADOLESCÊNCIA
INFÂNCIA INTERMEDIÁRIA
A pré-adolescência é o período que abrange a
A infância Intermediária é o período de infância e a juventude. É uma fase de transição que
desenvolvimento compreendido entre os 7 e os 10/11 na prática se situa entre os 10/11 anos e os 14/15
anos de idade, aproximadamente. Os aspectos mais anos. É a idade da pré-puberdade e da puberdade,
relevantes neste período são o abrandamento do caracterizando-se pelo desequilíbrio equebra da
crescimento corporal, a abertura do crescimento da harmonia alcançada anteriormente, em decorrência
criança para o mundo exterior, a intensa atividade do grande desenvolvimento físico, que vai muito além
de recreação e socialização que a criança realiza em do mero crescimento, traduzindo-se em verdadeiras
companhia de seus colegas, a aparição do pensamento transformações de natureza qualitativa, e da maturação
concreto em substituição ao pensamento mágico e o física dos órgãos sexuais e do aparelho reprodutor.
início do processo de autonomia da criança em relação Psicologicamente, é o momento de dúvidas e de
aos seus pais e ao seu lar. solidões, mas, também, de maior capacidade de análise
A escola e os colegasocupam grande parte da e de pensamento, de sensações, de emoções e de
vida da criança e suas maiores expressões são o grande experiências novas, tanto no plano dos afetos como das
ânimo para o esforço físico e a tendência aos jogos relações com os amigos e com o outro sexo.
coletivos regulamentados, resultando em um sentido de
identidade.
III. A organização e o Programa Educativo do Ramo II. O marco simbólico proposto aos jovens do Ramo
Escoteiro encontram-se neste POR, no Manual do Sênior é representado por meio da expressão “superar
Escotista - Ramo Escoteiro, nos guias da aventura seus próprios desafios!”.
escoteira e em outras publicações oficiais dos
Escoteiros do Brasil que tratem do assunto. III. A organização e o Programa Educativo do Ramo
Sênior encontram-se neste POR, no Manual do
Escotista - Ramo Sênior, no Guia do Desafio Sênior
e em outras publicações oficiais dos Escoteiros do
ADOLESCÊNCIA Brasil que tratem do assunto.
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
Objetivos Gerais Proporcionar uma visão geral sobre o Programa Educativo dos Escoteiros do Brasil.
• As áreas de desenvolvimento;
• Marco simbólico dos ramos;
Conteúdo • Etapas de progressão;
• Integração;
• Promessa.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
Como é apenas uma visão geral, o formador não deve se aprofundar nos temas, mas sim apresentar resumidamente
cada uma destas importantes características.
Após montado, cada grupo deverá apresentar o funcionamento do Sistema de Progressão, contando com o formador
para fazer as orientações necessárias.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• O Método Escoteiro é a forma como o Programa é O MÉTODO ESCOTEIRO NÃO MUDA, MAS O PROGRAMA
aplicado, ou seja, a forma como fazemos as coisas. EDUCATIVO É CONSTANTEMENTE ATUALIZADO
Nessa relação direta entre Programa e Método, é É perceptível que, para que possa permanecer
importante ressaltar que em torno desse tema reúnem- interessante e atraente aos membros juvenis, os conteúdos
se vários conteúdos complementares, e é este conjunto e materiais que compõem o Programa Educativo são
que forma o Programa Educativo. De maneira sintética, periodicamente revisados e atualizados, acompanhando
podemos dizer que este Programa é um conjunto formado os interesses dos jovens de cada época e de cada lugar,
por: assim como adequar-se aos interesses da sociedade em
que está presente.
• Atividades atraentes, progressivas e variadas – Esta é a razão pela qual os escoteiros de diferentes
com ênfase na vida ao ar livre, com acampamentos, épocas ou de diferentes ambientes fazem coisas diferentes,
excursões, reuniões de sede, jogos, histórias, canções desenvolvendo, entretanto, o mesmo Escotismo.
e danças, fogos de conselho e cerimônias;
Por competência define-se a união de conhecimento, Para que os jovens caminhem facilmente em direção
habilidade e atitude em relação a algum tema específico. a essas competências, e para que os escotistas tenham
O aspecto educativo da competência é que ela reúne não parâmetros na avaliação do que os jovens conquistam,
só o saber algo (conhecimento), mas também o saber para cada uma dessas competências foi criado um
fazer (habilidade) para aplicação do conhecimento e, mais conjunto de atividades. Esses conjuntos de atividades são
ainda, saber ser (atitude) em relação ao que sabe e faz, ou os indicadores de aquisição das competências.
seja, uma conduta que revela a incorporação de valores. Assim, continuando no exemplo do Ramo Escoteiro,
No caso do Ramo Escoteiro, por exemplo, foram no guia das etapas pistas e trilhas constam 36 conjuntos
estabelecidas 36 competências para as etapas de pistas e de atividades, cada uma com uma quantidade de itens
trilha outras 36 competências para as etapas de rumo e que devem ser oferecidos aos jovens que estão neste
travessia. período. no guia das etapas rumo e travessia constam
outros 36 conjuntos de atividades, um pouco mais
complexas, já que são destinadas aos jovens em uma fase
de desenvolvimento mais adiantada.
Abaixo segue o exemplo de uma competência e
conjunto de atividades do Ramo Escoteiro:
COMPETÊNCIA
ATIVIDADES
a. ACESSO LINEAR - nesta opção, independente • Para passar da Etapa de Trilha para Etapa do Rumo
da fase de desenvolvimento e maturidade, todos - realizar a totalidade das atividades do 1º Guia da
os jovens ingressarão sempre na primeira etapa Aventura Escoteira
de progressão, e avançarão na progressão pela
conquista das atividades previstas em cada etapa. • Para passar da Etapa do Rumo para Etapa da
Travessia - realizar metade das atividades propostas
b. ACESSO DIRETO - ao aproximar-se do final do no 2º Guia da Aventura Escoteira.
período introdutório o escotista que acompanhará a
progressão do jovem conversará com ele, avaliando • Uma vez na Etapa de Travessia e realizadas todas as
em que fase de desenvolvimento ele está e quais atividades previstas, o Escoteiro poderá conquistar
as competências que ele já possui. Neste caso, em o Distintivo de Liz de Ouro, desde que atendidas às
acordo entre o escotista e o jovem, ele ingressará na demais condições, estipuladas no POR (Princípios,
etapa de progressão correspondente. Organizações e Regras da UEB).
Progressão
Para efeitos de progressão, deve ser levada em Ramo Sênior
consideração a realização das atividades propostas para
cada ramo: • Para passar da Etapa Escalada para a Etapa
Conquista - realizar 1/3 atividades propostas;
Caminho do
Integrar
Distintivos de Insígnias de
Especialidades
Progressão Interesse
Acesso linear
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
Período
Introdutório
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
• Tenha realizado a totalidade das atividades previstas no Guia da Aventura Escoteira - Rumo e Travessia;
• Possuir o Cordão Vermelho e Branco;
• Possuir uma das seguintes Insígnias de Interesse Especial do Ramo Escoteiro: Insígnia Mundial do Meio
Lis de Ouro Ambiente, Insígnia da Lusofonia, Insígnia Cone Sul ou Insígnia da Ação Comunitária.
• Possuir pelo menos 10 noites de acampamento com sua Patrulha ou Tropa Escoteira.
• Possuir uma das Insígnias da Modalidade do Ramo Escoteiro (Aviador, Grumete ou Explorador).
• Seja especialmente recomendado pelos Escotistas e pela Corte de Honra da Tropa.
Período
Introdutório
Acesso linear
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
Período
Introdutório
Distintivos de Insígnias de
Progressão Interesse
Acesso linear
Acesso direto
• Ter a Insígnia de Cidadania e ser especialmente recomendado pelos Mestres Pioneiros e pelo
Conselho de Clã.
• Ter realizado 100% das atividades do Guia do Projeto Pioneiro.
• Revisar o seu Plano de Desenvolvimento Pessoal (Projeto de Vida).
• Elaborar e executar um projeto pessoal, com duração de no mínimo 4 meses, de sua livre escolha,
cujo conteúdo seja aprovado pela Comissão Administrativa do Clã, que deverá cobrir os seguintes
aspectos:
- Cujo conteúdo atenda uma das áreas prioritárias: Serviço, Natureza, Trabalho ou Viagem;
- Escolha da ideia;
Insígnia - Planejamento e programação;
de B-P - Organização;
- Coordenação;
- Execução;
- Avaliação;
- Relatório.
• Devendo ser enviado pelos canais competentes, ao Escritório Regional:
a. relatório dos serviços comunitários e das atividades de desenvolvimento que participou;
b. relatório detalhado e ilustrado do seu projeto pessoal;
c. parecer do Conselho de Clã
d. parecer do Mestre Pioneiro(a)
CERIMÕNIAS ESCOTEIRAS
Duração 60 minutos
• Bandeira/Adriça;
• Certificado;
Material
• Distintivos;
• Apito.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Introdução
Rapidamente o formador dá boas vindas, informa os objetivos da sessão e como ela será desenvolvida.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
As cerimônias fazem parte do Movimento Escoteiro, pequenos detalhes fazem muita diferença. É importante
possuem uma orientação geral, mas consideram que a pessoa sinta aquele momento como sendo seu.
características específicas de cada Grupo Escoteiro, de Por este motivo as cerimônias devem ser realizadas de
acordo com cada ocasião. Algumas cerimônias possuem maneira individual. Um reconhecimento tardio pode
aspectos que são definidos por lei (uso da Bandeira aparentar uma despedida ao homenageado e não um
Nacional), algumas são sugestões e outras foram herdadas convite à sua maior participação.
do próprio fundador do Escotismo.
A frequência com que as cerimônias ocorrem, bem As cerimônias devem ocorrer:
como número de seus participantes também varia de
acordo com o Grupo. As cerimônias prestigiam uma • Em momento oportuno, considerando a participação de
conquista, e servem como fundo motivador para que os pessoas que devem estar presentes.
demais avancem em seus objetivos.
• Em local adequado, de tal forma que possibilite o
CARACTERÍSTICAS conforto dos participantes, que se tenha privacidade.
Deve-se ter cuidado para que o local não se torne mais
As cerimônias devem ser: importante que o momento.
• Curtas, pois as pessoas se cansam e logo se distraem. Se • Quando houver um reconhecimento, logo após a
há crianças e jovens participando, ou se há convidados conquista, pois a demora na entrega pode causar
que não fazem parte do dia-a-dia da instituição, isto pode desmotivação, especialmente nos jovens.
ocorrer com mais facilidade. Se as pessoas estiverem
em pé, no frio ou no calor, ou mesmo se houver entre Sempre que ocorrer devido a um reconhecimento,
os ouvintes pessoas de idade avançada, a sensação alguns fatores deverão ser considerados e orientarão a
de desconforto será um fator prejudicial. Desta forma, cerimônia:
é fundamental proceder de forma breve, eficiente e
marcante. Deve ser breve, mas sem “correrias”. • O que será entregue?
• Por que será entregue?
• Simples, como tudo no Movimento Escoteiro. Para • Quem recebe? Quem participa?
reconhecer uma pessoa não é preciso fazer coisas • Quando ocorrerá (data e hora)?
extravagantes. As palavras certas terão melhor serventia • Onde será realizada?
do que qualquer outro utensílio que se possa inventar. • Como será feito? Qual o protocolo e recomendações
A simplicidade também auxilia no entendimento e na devem ser seguidos?
importância do que está acontecendo, especialmente • Quais os materiais necessários?
por parte das crianças e jovens. As cerimônias devem
transparecer objetividade. O que deve ser evitado:
• Sinceras, pois a melhor cerimônia é aquela feita com • Desorganização e improviso. Tudo deve ser bem
amor, com o coração aberto. Sorrisos e elogios possuem pensado, para que cumpra seu objetivo. Local, materiais,
efeito semelhante a um forte abraço: fortificam as almas e fatores climáticos, sonoridade e participantes são alguns
estimulam as pessoas. aspectos que devem ser considerados. No caso da entrega
de distintivos, é importante que a cerimônia seja completa
• Personalizadas, devendo-se levar em conta as (entrega do distintivo e do certificado). Se tiver um alfinete
características e particularidades dos envolvidos. Quando para afixar o distintivo na camisa, tanto melhor. Tudo
se personaliza algo, está se dizendo que aquele momento deve ser preparado com antecedência. Planejamento é
foi pensado exclusivamente para aquela pessoa. Palavras fundamental.
de incentivo especialmente elaboradas, e outros
Firmes e descansar
Sinais de Apito
3 Silvos Longos
É uma chamada geral. Todos correm até o chefe que fez
a chamada, e as patrulhas se formam de acordo com a
orientação (ou sinal manual) do chefe.
2 Silvos Longos
É a chamada de monitores, que devem correr até onde
está o chefe que chamou e se apresentarem.
Formação em linha: O chefe estende os dois braços
lateralmente, e a Tropa forma uma linha a sua frente, com 1 Silvo Longo
metade das patrulhas para a esquerda e metade para a É usado nos acampamentos para chamar os intendentes
direita. das patrulhas, seja para distribuir a alimentação ou algum
material.
Quando o escotista chama: “LOBO, LOBO, LOBO!” As Matilhas formam um círculo ombro a ombro para
todos os lobinhos e lobinhas devem responder bem alto facilitar a transmissão de instrução ou aviso importante.
“LOBO!”e correr para o lugar de onde veio o chamado.
Quando lá chegarem, ele vai dizer qual é o tipo de Círculo de Parada:
formação que a Alcatéia deve fazer. Pode ser:
As matilhas formam um círculo com os braços
Por Matilha estendidos lateralmente para realizar jogos, canções ou
outras atividades.
As matilhas se formam em fila com o Primo na frente
e o Segundo por último. As Matilhas ficam uma ao lado
da outra, todas de frente para o escotista e sugere-se
que a primeira (seguindo a ordem alfabética) deve ficar à
esquerda do escotista.
ANOTAÇÕES
JOGOS
Duração 50 minutos
• Definição de jogos;
Conteúdo • Jogos como ferramenta educativa;
• Tecnicas de aplicação de um jogo.
• Jogos no Escotismo;
Material • Bases de um jogo escoteiro;
• Técnicas de aplicação de um jogo.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Prática de jogos PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Mostrar por meio de materiais audiovisuais: a definição de jogos, a importância de um jogo como uma ferramenta
educativa e técnicas de aplicação de um jogo.
O formador deverá aplicar a prática de um jogo pontuando os pontos trabalhados na unidade para a compreensão
dos participantes.
O jogo e a aventura são os meios pelos quais as e. O jogo contribui para a conquista de competências, de
crianças e os jovens se relacionam com a vida que os cerca. uma maneira divertida e agradável;
Do ponto de vista educativo, o jogo lhes permite descobrir
sua própria identidade, facilitando o conhecimento dos f. Os jogos são passíveis de modificação e adaptação para
demais e a exploração do mundo. uso em diferentes circunstâncias;
A importância dos jogos no Escotismo é bem ilustrada
pela citação de Baden Powell, quando diz: “O Escotismo é g. Os jogos exigem poucos recursos, troca de recursos ou
um grande jogo”. Aparecem nos fundamentos integrados nenhum recurso material;
ao quarto ponto do Método Escoteiro, justamente por
responder ao interesse das crianças e jovens, dotados h. Os jogos são uma boa forma oportunidade de vivenciar
de uma vontade natural de jogar, e aproveitando da o “Aprender Fazendo”.
atividade para despertar o equilíbrio entre vencer x
perder, a cooperação, a troca com os amigos e amigas e o
respeito às regras. AS BASES DE UM JOGO ESCOTEIRO
Entendemos o jogo como uma atividade
espontânea, que cativa naturalmente as crianças e jovens, a. Seja de agrado das crianças e jovens da faixa etária
e que pode ser facilmente aplicada, pois independe de trabalhada;
maiores recursos. b. Tenham regras simples e claras;
c. Seja programado com um objetivo educativo.
ANOTAÇÕES
Objetivos Gerais Saber como planejar, aplicar e avaliar uma reunião Seção.
• Flipchart;
• Pincel atômico;
• Papel A4;
Material
• Canetas;
• Fita crepe;
• Livros de jogos e canções.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Avaliação da reunião DD
O formador fará uma breve explanação sobre a importância da programação para atingir os objetivos, a característica
das reuniões em cada ramo, maximização de recursos, utilização de colaboradores, envolvimento dos jovens e
atividades a serem desenvolvidas.
Em forma de palestra, porém contando com a interatividade dos participantes, o formador explicará como se
programa uma reunião de sede, a importância na definição de objetivos, os ingredientes que compõe estas reuniões
(jogos, canções, técnicas escoteiras, etc) e como se estrutura uma programação (horários, responsável, materiais
necessários, etc)
Em seguida, os participantes deverão ser divididos em quatro equipes. Cada equipe deverá elaborar uma
programação de reunião de seção. As programações deverão ser apresentadas para o grupo maior, por meio de
flipchart. Juntamente com os cursantes, o formador deverá avaliar cada programação apresentada. Dentre as
propostas, os participantes deverão escolher a mais adequada, que será aplicada na íntegra.
A programação escolhida anteriormente deverá ser aplicada pela equipe que a propôs. O formador deve considerar
um período de tempo para que a equipe possa preparar a atividade.
Outra opção é a própria equipe de formadores aplicar a reunião, neste caso aproveite para demonstrar que dá para
aplicar uma reunião de Seção com menos de três adultos. Embora deva ser ressaltado que uma boa Seção deve
contar com pelo menos um adulto para cada equipe de jovens.
Para melhor adequar o tempo, faça palestras e trabalhos de equipe antes de uma refeição e a aplicação e avaliação
depois, assim ganhará tempo para melhor preparar a reunião.
Os cursantes, contando com a intervenção educativa do formador, deverão avaliar a reunião aplicada, verificando
pontos positivos e negativos. Esta avaliação deve ser projetada por meio de uma nova programação, registrada em
uma folha de flipchart.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
COMO PROGRAMAR UMA REUNIÃO DE SEÇÃO atividades oferecidas devem ser diversificadas e ter
diferentes tempo e ritmos.
É o processo de planejamento para realizar uma Para uma atividade divertida e alegre, podemos
atividade ou evento. Entendemos por planejamento o “rechear” nossa programação com alguns destes
caminho para se chegar a um futuro desejado. No caso de ingredientes:
nossas atividades de sede, é transformar nossa intenção
em prática, uma aventura para nossos jovens. • Jogos; • Canções;
• Danças; • Dramatizações;
A IMPORTÂNCIA DA PROGRAMAÇÃO • Trabalhos manuais; • Boa ação;
• Atividades sociais; • Atividades culturais;
• É a única ferramenta que nos permite trabalhar com • Serviço comunitário; • Reflexões e espiritualidade;
objetivos educativos. • Aventuras; • Atividades físicas;
• Conseguimos maximizar nossos recursos materiais e • Muita alegria;
financeiros; • Motivação para especialidades.
• Nos leva a realizar atividades bem sucedidas, seguras e
realizadas dentro do Método Escoteiro; Durante uma reunião de Seção, os escotistas tem o
• Distribui adequadamente as tarefas de Escotistas e importante papel de supervisionar, estimular e zelar pela
colaboradores; segurança durante o desenvolvimento das atividades.
• Garante aos jovens a satisfação de participar de
atividades atrativas e envolventes; ESTRUTURAÇÃO DE UMA REUNIÃO DE SEÇÃO:
• Garante aos Escotistas a satisfação de realizar atividades
equilibradas e variadas. Estruturação é a “montagem” da programação numa
ordem próxima do ideal, conforme vemos abaixo:
O PROCESSO
• Jogo de Chegada (Ramo Lobinho): Enquanto os Lobinhos
A programação é derivada de um processo de estão chegando. A finalidade desta atividade é evitar que
planejamento, chamado de Ciclo de Programa. os lobinhos ao chegarem no grupo fiquem dispersos,
O Ciclo de Programa é uma ferramenta de correndo. Diversas atividades podem ocorrer neste
planejamento participativo, no qual se diagnostica o momento, desde atividades de ordem administrativas
estado atual da seção, se programam mudanças e ajustes (arrumar a gruta), como também de ordem prática (caça-
para o futuro, se executa este programa e se avalia os palavras, origami, etc...);
resultados. Por participativo entende-se uma sistemática • Cerimônia de abertura, que é um momento rápido
que se preocupa em valorizar a opinião e os desejos de onde acontece o hasteamento da bandeira, a oração e os
todos os envolvidos, no caso os jovens. Grande Uivo/Gritos de Patrulha;
O passo a passo da organização do Ciclo de Programa • Jogo quebra-gelo, que é uma atividade geral para gerar
está descrito no Manual do Escotista de cada ramo e será grande entusiasmo e alegria;
aprofundado nos cursos Básico e Avançado. • Atividades diversas - jogos, canções, danças,
dramatizações, trabalhos manuais etc, em especial para
A REUNIÃO DE SEÇÃO os Ramos Seniores e Pioneiro é interessante incluir nas
reuniões estudo de casos, debates ,discussão dirigida,
A reunião de Seção acontece geralmente aos finais grandes projetos e jogos mais elaborados;
de semana, com duração de cerca de três horas. Para sua • Atividade técnica: é uma atividade que deve ensinar
realização pode ser utilizado o espaço da sede do Grupo alguma coisa aos jovens. Normalmente, em uma Seção se
Escoteiro, ou locais como parques, praças ou alguma encontrarão jovens de diferentes idades e experiências,
instituição da comunidade (escola, igreja, etc). de tal forma que alguma coisa pode ser nova para uns e
Como os jovens possuem diferentes vivências e conhecida para outros, razão pela qual deverá ser, sempre,
experiências, diferentes idades e também gênero, as oferecida de modo atraente. Pode ser ensinado através de
Grupo Escoteiro:
Data:
Data:
Local:
Jogo de revezamento -
0:35 20
Bombardeio Russo
02:25 Encerramento
2. Variar e mesclar os ingredientes de uma atividade para A avaliação de uma atividade pode ser feita por cinco
outra; “agentes”, avaliando aspectos iguais ou diferentes:
3. Nosso método é “aprender fazendo” e não olhando; • membro juvenil, de maneira pessoal, com suas palavras
e conceitos;
4. Propiciar um ambiente alegre e divertido;
• todos os membros juvenis, através de uma conversa
5. Programar a atividade com a antecedência necessária espontânea, avaliando a sua participação, dos
para que cada escotista possa se preparar adequadamente, companheiros e dos escotistas;
providenciar materiais e escolher o local da prática de sua
atividade;
6. Lembrar que o ar livre é muito melhor que a sede, por • os escotistas, em relação à atividade, à participação dos
mais bonita que ela seja; membros juvenis e ao cumprimento de suas funções;
7. No momento da atividade deve estar tudo pronto, local • os pais, com referência à atividade e às reações de seus
escolhido e materiais prontos. Nada mais desmotivador filhos; e,
para os jovens, do que aguardar seu chefe ir até o
almoxarifado buscar uma bola que ele esqueceu; • outras pessoas, que participaram especificamente
daquela atividade;
8. Ter sempre uma programação alternativa para caso de
mau tempo
A avaliação de uma atividade e a avaliação do
desenvolvimento pessoal dos membros juvenis, embora
AVALIAÇÃO DA REUNIÃO DE SEÇÃO diferentes, se alimentam de uma mesma observação.
Ao mesmo tempo em que observa o desenvolvimento
Ao final de toda atividade escoteira é imprescindível e os resultados de uma atividade, os escotistas acumulam
que haja uma avaliação do realizado, para que possamos informações sobre o desenvolvimento pessoal dos jovens.
melhorar a qualidade do que é oferecido aos nossos
jovens.
AVALIAR é julgar ou fazer a apreciação de alguém
ou alguma coisa tendo como base uma escala de valores.
Assim sendo, a avaliação consiste na coleta de dados
quantitativos e qualitativos e na interpretação desses
resultados com base em critérios previamente definidos.
Duração 30 minutos
• Fichas de Trabalho: Solicitação para Atividade Fora da Sede, Informações para Atividades
Material
Fora da Sede, Autorização de Participação em Atividades Fora da Sede.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
1ª fase: o formador deverá abordar de forma geral a regra 140 do POR, as regras de segurança nas atividades
escoteiras, seus conceitos e os passos que deverão ser tomados, salientando a importância de consultar os itens:
local, programa, equipamento, chefia, transporte e documentação.
2ª fase: nesta fase o formador propõe para os participantes um trabalho em grupo (máximo 4 pessoas por grupo),
onde cada equipe irá preencher as fichas de trabalho. Cada grupo receberá um tipo de atividade diferente (exemplos:
excursão; acampamento e atividade aquática).
3ª fase: o formador deverá ressaltar os pontos positivos abordados na sessão e abrir para perguntas rápidas com
relação direta ao apresentado.
__________________________________________________________________________________________________
realizada pela(o) ____________________________________________________________________________________
do Grupo Escoteiro ______________________________________________, a realizar-se entre os dias ______ e ______
Local (endereço): ___________________________________________________________________________________
Custo individual da atividade ______________________________________
DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS
Distúrbio de comportamento _________________________________________________________________________
Distúrbio alimentar _________________________________________________________________________________
Distúrbio de ansiedade fóbica _________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES GERAIS
Possui impedimento físico __________ Informações _______________________________________________________
Alergia _____________________________________ Restrições a alimentos ___________________________________
Deficiências _________________________________ Problemas cardíacos _____________________________________
Sabe nadar ____________ Sonâmbulo ___________
1. Para segurança de todos, e conforme legislação em vigor, solicitamos que o Senhor(a) preencha as informações
faltantes e assine a AUTORIZAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DA ATIVIDADE em anexo;
2. Lembramos que sem o preenchimento e a assinatura da Autorização de Participação da Atividade, o(a) associado
(a) NÃO poderá participar;
4. Esta folha deverá permanecer com os pais/responsáveis, sendo que a “Autorização de Participação” deverá ser
entregue a Chefia no dia da atividade.
Atenciosamente
A segurança nas atividades escoteiras deve ser de sua inteira responsabilidade. Para a realização dessas
a preocupação primeira de seus dirigentes, sendo a atividades, o Chefe da Seção deve, como nos demais
responsabilidade pela mesma da diretoria do nível a casos, obter autorização por escrito da diretoria da
quem está subordinado o evento. Unidade Escoteira Local e dos pais ou responsáveis,
A segurança nas atividades pressupõe, dentre onde deverá constar que não há a presença de escotistas
outros requisitos, a presença de adultos responsáveis que acompanhando os jovens (no caso de atividades ao ar livre
cumpram os seguintes pré-requisitos: capacitação nas realizadas pelas equipes de interesse do Ramo Pioneiro,
habilidades necessárias para sua realização, conhecimento não é necessária autorização dos pais ou responsáveis,
e uso de equipamento adequado, oferecer preparação mas é indispensável a autorização da diretoria da Unidade
prévia aos participantes e planejamento. Escoteira Local).
Cabe aos escotistas e dirigentes assegurarem- Os encarregados de um acampamento devem ter
se de que toda e qualquer atividade escoteira seja conhecimento preciso do livro Padrões de Atividades
adequadamente realizada, dentro das orientações Escoteiras e seguir as suas recomendações. Deve-se ter
técnicas, regras da instituição e legislação brasileira. especial cuidado na escolha dos locais de acampamentos,
Existem questões legais que não podem ser ignoradas. tendo em vista as condições climáticas, a possível
A realização de qualquer atividade escoteira esta ocorrência de eventos naturais adversos, a salubridade do
condicionada à existência de planejamento apropriado terreno e a água a ser usada para beber, cozinhar e para
contendo todas as informações relativas ao local, meio higiene. Além disso, deve-se sempre estar preparado para
de transporte, recursos existentes, eventuais fatores de eventual necessidade de socorro médico.
risco e as atividades que serão realizadas, que deve ser
aprovado pela diretoria da Unidade Escoteira Local. Não são permitidos, sob quaisquer pretextos,
A participação de membros juvenis em atividades os trotes, os castigos físicos, os ataques a
escoteiras fora da sede esta condicionada à existência de acampamentos, os jogos violentos e as cerimônias
expressa autorização de participação firmada por seus de mau gosto, que humilhem ou que possam pôr
pais ou responsáveis para a respectiva atividade. Os pais em risco a integridade física, psíquica ou moral do
ou responsáveis devem estar cientes de que a vida ao ar jovem. Também não é permitido aos jovens o uso
livre é essencial para a prática do Escotismo. de pólvora, morteiros, fogos de artifício e materiais
No caso de atividades fora da sede realizadas pelo semelhantes em qualquer tipo de atividade
Ramo Pioneiro, para maiores de 18 anos, não é necessária a escoteira.
autorização dos pais ou responsáveis, mas é indispensável
a autorização da diretoria da Unidade Escoteira Local. Os responsáveis pela organização de uma atividade
Para qualquer atividade fora da sede, o Chefe escoteira ao ar livre devem revesti-la de todas as
da Seção deve obter com os pais ou responsáveis, iniciativas e providências necessárias para garantir o
informações sobre as condições de saúde do jovem e a mínimo impacto ambiental e a maior segurança possível,
sua eventual necessidade de usar medicação ou realizar observando, cumprindo e fazendo com que todos os
dieta especial. Nas atividades do Ramo Pioneiro, essas envolvidos preservem o meio ambiente e cumpram as
informações devem ser prestadas, por escrito, pelo regras de segurança, atentando sempre, e inclusive, para
próprio jovem. as peculiaridades do local e do tipo de atividade.
Todos os participantes de atividades escoteiras fora
da sede devem estar previamente inteirados e capacitados
para as regras de segurança estabelecidas e necessárias Leitura recomendada:
para a atividade a ser desenvolvida, cumprindo-as e as Padrões de Atividades Escoteiras.
fazendo cumprir.
Conforme avaliação do Chefe da Seção, pode
ser autorizada a realização de atividades ao ar livre de
patrulhas/equipes de interesse, sendo tais atividades
ESPIRITUALIDADE
Duração 30 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Quando o Grupo for composto, obrigatoriamente, por jovens de uma única religião, seus adultos deverão pertencer
a essa mesma religião e terão, como obrigação indeclinável, que zelar pelas práticas religiosas de seus integrantes e
pela orientação religiosa do Grupo;
Os jovens devem ser estimulados a assistir às cerimônias religiosas do seu próprio culto e tem o direito, quando em
acampamentos, de isolar-se para orações individuais ou coletivas e para o estudo de sua religião;
É vedado aos adultos tornar obrigatório o comparecimento dos jovens às cerimônias religiosas.
Os Grupos Escoteiros devem contar com orientação espiritual adequada às diferentes religiões dos seus membros
juvenis, ministrada por pessoas de sua religião.
O Escotismo é um movimento voluntário. Ninguém é obrigado a participar dele, mas quem deseja fazer parte, deve
seguir seus preceitos, como atender a Lei e a Promessa. E prometemos, quando desejamos ser Escoteiros, cumprir
nossos deveres para com Deus.
O Escotismo faz das suas atividades, principalmente as ligadas à natureza, momentos de aproximação do homem a
Deus.
Reverência a Deus, respeito ao próximo e a si próprio, como servo de Deus é a base de toda e qualquer religião.
Estou completamente convencido que há muitas maneiras de estimular respeito religioso, e não somente uma.
Reflexão em Grupo sobre o que consta sobre Espiritualidade no Projeto Educativo do Movimento Escoteiro.
Apresentação dos principais pontos de reflexão a partir da leitura dos textos do Projeto Educativo e do capítulo do
POR correspondente a Espiritualidade.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
A Promessa e a Lei resumem, em termos simples, diferentes diante de Deus, abrindo-se ao interesse, à
os valores sobre os quais Baden-Powell considerava que compreensão e ao diálogo com todas as opções religiosas.
deveria estar baseada uma sociedade saudável. Estes Uma pessoa guiada por estes princípios reconhece,
valores constituem o marco de referência ético essencial vive e compartilha o sentido transcendente de sua vida,
no qual opera o Movimento Escoteiro e sem o qual o sem posicionamentos sectários e sem fanatismo.
Movimento deixaria de ser escoteiro. No documento POR, pode ser conferido o capítulo
Para os jovens, os valores do Escotismo se específico que trata sobre a orientação espiritual no
expressam na Promessa e na Lei, que são um componente Escotismo brasileiro.
fundamental do Método Escoteiro. Para o Movimento
como um todo, os valores se expressam nos princípios do
Escotismo. REGRA 021
Os princípios do Movimento e os valores que ele ORIENTAÇÃO GERAL
sustenta se resumem habitualmente em três categorias,
espirituais, sociais e pessoais. Podem participar dos Escoteiros do Brasil pessoas de
todos os credos, sem qualquer distinção. Todos são
Deveres para com Deus: a relação de uma estimulados a cumprir os preceitos de sua religião ou
pessoa com os valores espirituais da vida, a buscar um sentido espiritual para sua vida.
crença fundamental em uma forma superior à
humanidade. Assim, realizam-se atividades de caráter geral que
contribuam para o desenvolvimento espiritual,
Deveres para com os demais: a relação de atividades religiosas de diálogo interreligioso
responsabilidade de uma pessoa para com a ou ecumênico e atividades religiosas específicas
sociedade em seu sentido mais amplo: sua família, conforme o credo dos participantes. A prática do
sua comunidade local, seu país e o mundo, Escotismo inclui o cumprimento dos deveres para
incluindo o respeito pelos demais e pela natureza. com Deus e cada participante o faz de acordo com os
ditames de sua fé.
Deveres para consigo mesmo: a responsabilidade
de uma pessoa por desenvolver seu próprio Estimula-se também a prática religiosa de seus
potencial, até o máximo que lhe permitam suas membros, promovendo-se atividades religiosas
potencialidades. específicas, coordenadas por escotistas/dirigentes
das respectivas religiões.
Convidamos os jovens a ir além do mundo material,
a orientar suas vidas por princípios espirituais e a seguir
caminhando em busca de Deus, presente na experiência
de todos os dias, na criação, no próximo, na história. REGRA 022
Convidamos os jovens a assumir a mensagem de ORIENTAÇÃO PARA AS UNIDADES ESCOTEIRAS LOCAIS
sua fé, buscá-la e vivê-la na comunidade de sua confissão
religiosa, compartilhando da fraternidade dos que se Todos os participantes devem seguir os preceitos de
unem em torno de uma mesma religião e sendo fiéis a sua fé ou buscar um sentido espiritual para sua vida;
suas convicções, seus símbolos e suas celebrações.
Destacamos diante dos jovens a importância de Quando a Unidade Escoteira Local for composta
integrar a fé à vida e à conduta, dela prestando testemunho por jovens pertencentes a religiões diferentes, seus
em todos os seus atos. Além disso, nós os convidamos a escotistas e dirigentes deverão respeitá-las e cuidar
viver sua fé com alegria, sem nenhuma hostilidade para para que cada um observe seus deveres religiosos.
com aqueles que buscam, encontram ou vivem respostas Nas atividades, todas as preces deverão ser de caráter
geral, simples e de assistência voluntária;
ANOTAÇÕES
Duração 30 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Por meio da palestra deverá ser apresentado os direitos e deveres dos pais dentro da Seção e do Grupo Escoteiro e a
importância da participação dos pais no Movimento Escoteiro.
Jogo de fixação
Cada equipe deve escolher um representante, que se colocarão em linha. O formador fará afirmação para cada um
que deverá dizer se é verdadeiro ou falso. Caso acerte dá um passo à frente e caso erre permanece no lugar. Quem
chegar na linha demarcada vence o jogo.
• Ter seu filho/filha participando Movimento Escoteiro; • Apoiar as experiências de desenvolvimento da vida do
seu filho/filha.
• Direito a voz e voto nas assembleias de grupo;
• Participar das reuniões do Conselho de Pais. Essas
• Dar sugestões e se envolver nos projetos do Grupo reuniões são para maior cooperação entre escotistas e
Escoteiro; pais ou responsáveis pelos membros juvenis da Seção,
estimulando os participantes pelo interesse das atividades
• Participar das reuniões de pais na seção de seu filho/filha; escoteiras de seus filhos/filhas.
Não é mais... Chali guli, chali guli, chali guli, Chali guli
umpa umpa umpa
Pois o Senhor que nos protege
E nos vai abençoar Guim gam guli guli guli uatcha,
Um dia, certamente, guim gam gu, guim gam gu
Vai de novo nos juntar Guim gam guli guli guli uatcha,
guim gam gu, guim gam gu
Não é mais...
Eila, eila cheila, eila cheila eila ôôô
Eila, eila cheila, eila cheila eila ô
FLOR DE LIS Chali guli, chali guli, chali guli, Chali guli
umpa umpa umpa
Como é feliz o acampamento na floresta
Junto de nós passa um regato a murmurar Guim gam guli...
Cantam as aves, pelos ninhos sempre em festa
E o vento sopra nas ramagens, a dançar
É sobre o coração, porque sou tão feliz HUM
Que eu levo com amor a minha flor de lis
Hum hum, quero ficar aqui
Junto de mim eu tenho muitos companheiros Hum hum, mais um pouquinho só
E a cada um deles eu estimo como irmão Hum hum, mais um pouquinho com você
Pois a amizade que reúne os escoteiros (Hum hum)
Faz com que todos tenham um só coração Hum hum, a noite vem eu sei
É sobre o coração, porque sou tão feliz Hum hum, não quero crer que vou
Que eu levo com amor a minha flor de lis Hum hum, para bem longe de você
(Hum hum)
Hum hum.por isso eu canto assim
Hum hum, para alegrar o adeus
Hum hum, e esta amizade não ter fim
(Hum hum)
Hum hum, uma grande amizade
Hum hum, conosco se formou
Hum hum, e para sempre há de ficar
Hum hum.