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especialidade de historia do escotismo 

item 1- mostrar que conhece a história do fundador do movimento escoteiro Baden Powell
destacando os principais marcos de sua vida, incluindo fatos de sua infancia, carreira militar
e atuação no escotismo 

De nome completo Robert S. Smyth Baden-Powell, nasceu a 22 de fevereiro de 1857 em


Londres, e faleceu em Nairobi (Quénia) o dia 8 de janeiro de 1941. Foi o fundador do
escotismo (os “Boy Scouts”). Chegou a ser um herói nacional pelo seu labor na defesa militar
de Mafekling, na África do Sul, durante a guerra contra os “Boers”, entre 1899 e 1902. A sua
vida desenvolve-se em duas fases claramente diferenciadas. Durante a primeira, sendo
oficial do exército vitoriano, percorre como profissional várias colónias (Índia e África do Sul,
entre elas). Um temperamento explorador (“scout”) e aventureiro, embora também
organizado, faz que mereça importantes distinções.

Duma perspetiva pedagógica esta etapa o leva a uma dupla descoberta:

1. A natureza é portadora de inesgotáveis recursos, não só como quadro onde se podem


desenvolver atividades educativas, como também como método natural de educação moral.

2. A possibilidade de aproveitar educativamente os dinamismos naturais que oferecem as


crianças e adolescentes organizados em grupo quando se lhes encomenda determinadas
tarefas.

O segundo período inicia-se em 1909 com a publicação de Scouting for boys (Explorando
para rapazes). O abandono da sua profissão militar em 1910, vai-lhe permitir uma dedicação
absoluta e exclusiva ao escotismo até a sua morte. Cria e difunde o escotismo nas suas
ponlas masculina e feminina, escreve uma dúzia de livros sobre pedagogia “scout”, viaja por
todo o mundo expandindo e vitalizando o movimento “scout”, preside aos “jamborees” –
encontros mundiais que celebram os “scouts” (exploradores) cada quatro anos –, anima a
preparação de educadores “scouts”, etc.

Entre os seus colaboradores mais diretos temos que mencionar a sua irmã Agnes e a sua
esposa Lady Olave St. Clair Baden-Powell. Recolhendo as ideias da “educação nova” e
coincidindo com muitos dos seus pedagogos, descobre especificamente que o jogo
enriquecido é um agente educativo básico e um elemento dinamizador central nos métodos
empregados no escotismo.
PEQUENA BIOGRAFIA:

Por considerá-la muito acertada resenho a seguir uma pequena biografia de Baden-Powell
da autoria do brasileiro Caio Dias, um dos maiores especialistas e seguidores do movimento
escoteiro no Brasil.

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres, na Inglaterra em 22 de


Fevereiro de 1857. Seu pai reverendo H. G. Baden-Powell, era professor em Oxford. Sua mãe
Henrietta Grace Powell era filha do almirante W. Smyth. Seu bisavó Joseph Brewer Smyth
tinha ido colonizar os Estados Unidos. Quando Robert ainda tinha 3 anos de idade seu pai
faleceu deixando sua mãe com sete filhos. Com frequência haviam momentos difíceis pelo
fato de ser uma família tão grande, mas como o próprio B. P. enfatizava “Dificuldades são
feitas para serem superadas.” E assim a família continuou em frente.

Em 1870 entrou na escola Charterhouse em Londres, com uma bolsa de estudos. Não era o
aluno mais exemplar, mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em tudo que
ocorria no pátio, e acabou se tornando famoso por ser o goleiro da equipa de futebol de
Charterhouse. Seus amigos gostavam muito de suas habilidades de ator, sempre que
pediam Robert improvisava e fazia todos morrerem de rir. Mas não tinha vocação somente
nas artes cênicas, como também tinha em música e desenho o que lhe mais tarde permitiu
ilustrar suas obras.

Aos 19 anos de idade aceitou a oportunidade de ir para à Índia como subtenente do


regimento que formava a cavalaria da Guerra da Crimeia. Além de sua excelente carreira
militar, recebeu o troféu mais desejado na Índia, o troféu “Sangrar o porco”, era uma caça ao
javali selvagem a cavalo, e como única arma uma lança curta”. Esse era um dos desportos
mais perigosos da Índia, pois o javali selvagem é habitualmente citado como “o único animal
que se atreve a beber água no mesmo lago com um tigre”.

Em 1887 participou da campanha contra os Zulus na África onde foi promovido a major,
mais tarde também lutou contra as ferozes tribos dos Ashantis e os selvagens guerreiros
Matabeles. Os nativos temiam tanto Baden-Powell que lhe deram o nome de “Impisa”, o
lobo que nunca dorme, por sua coragem e sua incrível habilidade de seguir pistas.

Chegou o ano de 1899 que teve grande importância na vida de Robert, quando foi
promovido a Coronel. Foi designado para a guerra dos boers na África do Sul, onde
acontece o cerco de Mafeking. Foi no cerco de Mafeking que B. P. recebe seu renome de
herói de guerra. Mafeking era uma cidadezinha localizada na África do Sul, que se projetou
para o mundo quando se tornou cenário do conflito entre os boers e os britânicos. A cidade
foi cercada pelos boers de 11 de outubro de 1899 a 16 de maio de 1900, durante duzentos e
dezessete dias no total. A população da cidade era de 9300 habitantes. Havia 1214 oficiais e
praças ao lado dos britânicos e 6000 ao lado dos boers. Um fato de grande importância que
ajudou Baden-Powell a acabar com o cerco de Mafeking foi a utilização dos jovens em
trabalhos auxiliares.

Foi promovido a major-general 


e visto como herói por seus compatriotas. Em 1901 retornou a Inglaterra a ficou surpreso
com o sucesso de seu livro que escreveu para militares: Aids to Scouting (Ajudas à
Exploração Militar). O livro estava sendo usado nas escolas masculinas, B. P. viu isso como
um desafio, e começou a se dedicar em um novo livro, aproveitando e adaptando sua
experiência na Índia e na África entre os Zulus e outras tribos selvagens. Reuniu uma
biblioteca especial e estudou nestes livros os métodos usados em todas as épocas para a
educação e o adestramento dos rapazes. Querendo esta ser de que sua ideia poderia ser
posta em pratica, no final de julho de 1907 Baden-Powell foi à ilha de Brownsea com 20
rapazes, e realizou o primeiro acampamento escoteiro. O acampamento teve o maior
sucesso.

Nos primeiros meses de 1908 lançou seis fascículos do seu manual de adestramento, o
Escotismo para Rapazes. Robert não tinha ideia de como o guia afetaria os jovens do mundo
inteiro. O guia mal foi posto nas livrarias e já surgiram patrulhas e tropas escoteiras não só
na Inglaterra mais em outros países também. Então em 1910 B. P. compreendeu que o
Escotismo seria sua nova vida. Pediu demissão do Exército onde havia chegado a tenente-
general e ingressou na sua “segunda vida”, como costumava chamá-la, sua vida de serviço
ao mundo por meio do Escotismo.

Em 1912 fez uma viagem ao redor do mundo para contatar escoteiros de muitos outros
países, assim o Escotismo foi dando os primeiros passos para uma fraternidade mundial. O
movimento continuou a crescer, quando o Escotismo completou 21 anos já estava com mais
2 milhões de integrantes. Nesta ocasião Baden-Powell recebeu do rei Jorge V a Honra de ser
elevado a barão, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas apesar deste título, para
todos os escoteiros ele continuou e continuará sempre sendo B-P, o Escoteiro-Chefe-
Mundial.

Depois de completar 80 anos, 


regressou a África com sua esposa, Lady Baden-Powell que era a Chefe Mundial das “Girls
Guides” (bandeirantes). Fixaram sua residência no Quênia onde as florestas tinham
quilômetros de extensão e no horizonte montanhas com picos cobertos de gelo. E é no
Quênia que B. P. morre faltando pouco mais de um mês para fazer 84 anos de idade, o dia 8
de janeiro de 1941.
item 5- pesquisar e apresentar a historia da criação dos ramos lobinho, senior e pioneiro 

Ramo Lobinho : 

Você sabe que o movimento escoteiro foi fundado sob ensinamentos de Baden Powell no
livro “Escotismo para Rapazes”. Uma importante literatura para o movimento mundial, ele
traz os conceitos do que vem se tornando o escotismo.

Neste manual, B-P não se fixou em alguns detalhes, tais como: Com que idade o jovem pode
participar dos escoteiros? Ou com que idade parar de ser jovem e passar a ser um aplicador
do programa? Pois bem, isso, com o passar do tempo se tornou um probleminha, pois,
jovens cada vez mais novos queriam participar da “brincadeira” e os mais velhos de 18 anos,
não queriam estar junto de crianças tão pequenas. Outra questão dificultadora era que o
programa escoteiro se exibia muito complexo e bastante físico, fazendo com que os
menores não acompanhassem o ritmo dos mais velhos.

Também havia uma pressão dos “irmãos mais novos” de participar dos escoteiros. Como
dito pela chefe Vania Dohme dos Escoteiros do Distrito Federal: “Os pequenos foram tão
persistentes, intrometendo-se nas reuniões de Tropa que se iniciaram alguns ensaios por
volta de 1909 para traze-los ao escotismo. Os primeiros esforços de trabalhar com meninos
menores não obtiveram sucesso e alguns escoteiros mais velhos se ressentiram em receber
estas crianças como “Junior Scouts”.

Após estas primeiras tentativas, B-P tinha uma tarefa árdua, pois embora receptivo à ideia
de os menores fazerem parte dos escoteiros, ele tinha que criar regras para não tornar o
movimento um “jardim de mini escoteiros”. Afinal as atividades deveriam treinar os mais
jovens ao mesmo tempo que deveriam ser mais divertidas e atraentes.

Nesta época, em janeiro de 1910, o Reverendo A.R. Brow, Chefe da Tropa Escoteira número
1 do Enfield Highway, em Niddlessex, Inglaterra, publicou um artigo no “Headquarters
Gazette”, onde concretamente questionava: O que iremos fazer com os meninos menores
de 12 anos? A principal preocupação era a de que não se deveria exaurir as crianças desta
idade com atividades que estavam além de sua capacidade física e também era necessário
evitar o risco de perturbar os rapazes mais velhos, os quais poderiam se sentir humilhados
em terem de executar as mesmas atividades que os mais jovens e abandonar os escoteiros.
Devemos lembrar que esta era outra época, outro jeito de pensar e estas preocupações
eram muito válidas.
Como forma de esclarecer suas ideias, B-P escreveu no final de 1913 as primeiras tentativas
de denominar os meninos menores, entre as sugestões estavam: Beavers (castores), Wolf
Cubs (lobinhos), Cubs (filhotes), Colts (potros) e Trappers (ajudante de caçador). B-P
preocupava-se que o novo ramo possuísse características próprias e não fosse apenas uma
versão mais simplificada do programa dos escoteiros.

Após esse período de experiências B-P solicitou ao seu grande colaborador, o chefe Percy
Winn Everett que redigisse um esquema provisório para estas crianças. Que foi entregue em
1913 sobre o nome de: Regras para escoteiros menores. Ao que B-P, solicitou apenas a
mudança da nomenclatura “escoteiros menores” por “Wolf Cub” ou Lobinho em português.
O chefe determinou que esta nova nomenclatura seria mais adequada devido a alguns
termos presentes nas regras que se referiam a “Pata Tenras” aos iniciantes. Outra questão
importante abordada foi o uniforme, que iria se distinguir do utilizado pelos jovens
escoteiros. B-P achou que um boné, semelhante ao usado no jogo de criket (muito famoso
na Inglaterra) e um suéter estaria muito de acordo com a elegância e praticidade necessária
ao lobinho.

Com mais algumas mudanças e emendas, em 1914, a publicação “Headquarter Gazette”


vinha com o esquema para a implementação dos Lobinhos. Que não era mais que uma
forma modificada de adestramento de escoteiros, ela incluía uma saudação própria, um
emblema em forma de cabeça de lobo, a promessa mais simples de servir e cumprir pelos
pequenos e alguns testes simples adaptados à faixa etária. Ainda se percebia pelo clima de
guerra da época, um forte sabor patriótico, com muitas manobras, marchas, saudações a
Bandeira e cantar o Hino Nacional.

Ramo senior : 

Baden-Powell, quando fundou o Escotismo, criou somente os Ramos Lobinho, Escoteiro e


Pioneiro e estes foram os três ramos implementados inicialmente no Brasil.

Assim permaneceu durante vários anos, quando no início da década de 40 o Chefe João
Ribeiro dos Santos, pertencente à Associação Escoteira Guilhermina Guinle – Fluminense F.
C. (atual 1º – RJ GE João Ribeiro dos Santos), percebe a necessidade de criar um ramo que
dividisse o Ramo Escoteiro. Esta necessidade surge devido à longa duração deste ramo, que
comportava jovens entre 11 e 18 anos, possibilitando assim serem notadas disparidades
físicas e intelectuais entre os escoteiros.

Pesquisando sobre o assunto, Dr. João descobre que nos EUA já existia um ramo
solucionando este problema, denominado de Senior Scouts. Pediu então autorização a UEB
para implementar este ramo em seu grupo escoteiro. Logo, em 20 de novembro de 1945 foi
criada a Tropa Senior do 1º-RJ – GE Guilhermina Guinle – Fluminense F.C., a primeira Tropa
Senior do Brasil.

A UEB começou então a regulamentar o Ramo Senior, que utilizava na passadeira de seu
uniforme um debrum marrom.

As etapas deste ramo eram uma seqüência das do Ramo Escoteiro, por exemplo: se o garoto
chegou a Segunda Classe no Ramo Escoteiro, ao passar para o Ramo Senior, já inicia como
Segunda Classe e passa diretamente ao adestramento de Primeira Classe.

As especialidades do Ramo Senior eram uma ampliação das do Ramo Escoteiro. Para ser
especialista no Ramo Senior era necessário conquistar primeiro a especialidade equivalente
no Ramo Escoteiro e complementar com alguns itens.

O adestramento dos dois ramos permaneceu contínuo até os anos de 1975/1976, quando
foi autorizada a criação de etapas diferenciadas para o Ramo Senior. Foi, então, criada a
Investidura Senior e as etapas foram simplificadas de forma a facilitar esta investidura,
foram alterados os nomes das etapas para os nomes atuais: Estágio Probatório, Eficiência I ,
Eficiência II. O Escoteiro da Pátria já existia, só que para o Ramo Escoteiro, passou então a
ser vinculado ao Ramo Senior e a Lis de Ouro foi criada para substituí-lo no Ramo Escoteiro.
Nestas novas etapas havia uma adaptação maior à faixa etária do senior (14,5 a 18),
possibilitando opções de escolha de itens nas etapas, além de pesquisas. A cor do Ramo
Senior mudou então de marrom, sua cor inicial, para grená, como é até hoje.

Ramo Pioneiro: 

História do Ramo Pioneiro

O Lobismo resolveu o problema dos garotos menores de 11 anos, que queriam ser
escoteiros. Agora o problema é como manter os rapazes maiores, o que foi mais complicado
vamos brevemente a origem e desenvolvimento deste ramo.
Em novembro de 1913 Badem Powell escreveu o seguinte na “ Headquarters Gazette”.
“ Por longo tempo tem sido um desejo por parte de todo o movimento, que se crie um meio
de manter os ex-escoteiros em contato com o movimento e sob sua saudável influencia.
Creio que encontramos um meio para este fim sob a forma de uma sociedade amiga e
segura. Todo jovem ao chegar aos 16 anos, por força de lei, deve ingressar em uma
sociedade reconhecida desta natureza. Assim pois porque não ingressar na sociedade
amiga dos escoteiros? Em vez de qualquer outra. Espalhar suas sucursais em todo o pais, e
ele poderá por tanto pedir translado de uma sucursal a outra, se sua carreira o leva a
distantes partes do pais.
Se pensa que os membros preferem estar unidos sob uma promessa similar a dos
escoteiros com a finalidade de ser útil aos demais. Com este objetivo alguma cerimônia se
criara para o ingresso no ramo de escoteiros Maiores.
Tenho recebido muitas solicitações de adultos perguntando se alguma forma de ingressar
no escotismo para levar adiante seus ideais. Minha resposta é que o podem fazer, se
tornando um chefes escoteiro, porem creio que esta sociedade atrairia muito deles.”
Os objetivos da sociedade “Amiga dos Escoteiros” que acabou organizada em janeiro de
1914 era segundo a minuta de B-P.

“(1) Manter os escoteiros em contato consigo mesmo e com o movimento, quando tiver que
deixar a tropa e sair a batalha pelo mundo.

(2) Conservar os ideais de boa cidadania que lhe foi ensinado como escoteiro.

(3) Atrair ao movimento jovens que não foram escoteiros, e dar-lhes a oportunidade de fazer
um serviço ao seu pais.”
Se não fosse o aspecto desolador da 1ª Guerra Mundial que iniciou poucos meses depois é
possível que este ramo tivesse desenvolvido da forma que B-P tanto desejava.
O problema ficou suspenso ate junho de 1917, data em que B-P publicou um elaborado
esquema de “Escoteiros Maiores”. A proposta geral do esquema era fornecer ao jovem de 15
anos em diante, atividades especiais, com o objetivo de ajuda-lo na formação de sua careira.
Este esquema fracassou totalmente. O termo Escoteiros Maiores caiu em desuso e cedeu
lugar a de (ROVER SCOUT) que apareceu no ano seguinte em 1918.
O pioneiro do ramo ROVER foi o Coronel Ulick Burgh primeiro sub comissário e chefe, um
dos maiores e mais sinceros escoteiros que o movimento teve. Sua morte prematura em
novembro de 1921 foi uma perda irreparável para este novo Ramo.
Vejamos a opinião pessoal de B-P em 1918 sobre a necessidade e método do Roverismo.
“ Meu sentimento pessoal que a etapa Rover é o terceiro passo progressivo na educação do
escoteiro. E sua importância é que completa sua educação e também o mantém sob as boas
influencias e em boas companhias durante um período critico de sua vida.
Porem não se pode manter, sem dar-lhes certos objetivos, E atividades definidas... assim é
que lhes oferecemos serviço. Sua vida previa no escotismo, tanto como lobinho e como
escoteiro, foi uma preparação para ele.
Portanto “SERVIÇO” devem incluir três passos progressivos.

1) Serviço a si mesmo. Isto é.


a) Preparar-se para uma carreira, para que não seja uma carga para sua família.

b) Desenvolver sua saúde mediante atividades ao ar livre, acampamentos excursões etc...

c) Colaborar energicamente em seu trabalho, com sua contribuição ao bem estar nacional.
2) Serviço ao movimento escoteiro.
Neste sentido (desde que não seja muito numeroso), os Rovers podem ajudar
muito, e em diferentes graus, e de acordo com sua capacidade e interesse; porem devem
ser nossa principal fonte de abastecimento da chefia.

3) Serviço a comunidade.
Isto da base para que o Rover estude “civismo” e este é o passo final para converte-lo em um
bom cidadão
A prestação de serviço de qualquer tipo é o método escoteiro de aplicar sua promessa a
Deus.
Sou contra converter o Ramo Rover em uma forma de movimento religioso pois assim sera
afastado os espíritos indomáveis, e estes são os jovens que queremos manter na linha.
Se jovens de fora, isto é não escoteiros desejam ingressar como Rovers, atraídos pela boa
companhia os objetivos e o Serviço, tanto melhor.”
Com a fundação deste ramo em 1918, surgiu a necessidade de um manual para Rovers,
comparável ao “Escotismo para Rapazes” e o “Manual do Lobinho”. A principio este caminho
não era claro para B-P. E queria que o novo ramo fosse elástico e não atado por regras e
regulamentos, e tão pouco podia ter, em sua opinião nenhum esquema forte e rápido de
adestramento pratico. Em uma das primeiras conferencias de chefes de clã B-P lhes enviou
os seguintes 6 pontos que eram o que na sua opinião deveriam orientar o ramo rover.

“1) Que os Rovers são escoteiros e que o espírito escoteiro é a atmosfera do ar


livre são essenciais.

2)Que o serviço não seja alheio a vida cotidiana e de trabalho do Rover. O progresso em sua
profissão é parte de seu serviço comunitário

3) O Roverismo é parcialmente uma preparação para a vida e também uma ocupação para
toda a vida.

4)Que permaneça a característica do caráter, que é extremamente rara e valiosa, portanto


necessária para a juventude de hoje. Esta característica pode ser desenvolvida no
Roverismo.

5) Que ao formular qualquer regra ou esquema para o Roverismo que seja elástico. Olhem
longe e exponha com amplitude, pois será de aplicação não só em Londres, também em
nossos domínios de ultra mar, e nos paises estrangeiros, os quais todos olham para nos
como guia e exemplo.

6) Que a intenção do Roverismo não é fazer de um homem um pedante satisfeito com sigo
mesmo, ou a um santo melancólico, e sim a ajudá-lo a dirigir sua alegre e jovem energia, em
direção a caminhos que lhes trarão maior felicidade, visando uma vida que valha a pena, por
seus serviços ao próximo.”
Quanto ao referido manual por fim apareceu em 1922 sob o titulo de (Rovering to Succes).
Resultou em um livro de conselhos e guia para os muitos problemas, que confrontam os
jovens, e por tanto com muito êxito também fora do movimento escoteiro.
Podemos então definir o Roverismo como sendo uma irmandade de serviço e do ar livre
cujos propósitos são.

a) Continuar o adestramento em boa cidadania dada ao Lobinho e aos Escoteiros.

b) Incentivar os Rovers para que desempenhem ocupações úteis a eles mesmos e para que
prestem serviço a sua comunidade. O Roverismo compreende um período da vida durante a
qual o jovem esta “ encontrando a si mesmo”isto é desenvolvendo seu caráter e suas
faculdades, e procurar ajudá-lo a por em pratica,em um mundo maior os princípios da
Promessa e da Lei Escoteira.

6- escolher um escotista que tenha sido importante para a historia do escotismo (


excetuando- se  baden powell)
e pesquisar a sua biografia, relatando oralmente ou por escrito pra sua patrulha ou seção 

Escotista importante escolhido :

Wilma Schiefferdecker

Biografia : 

Nascida no Rio Grande do Sul, a Chefe Wilma ingressou no Movimento por meio dos
Bandeirantes, em 1944. Na época, a irmã era casada com o presidente da Região Escoteira
do Rio Grande do Sul, que sugeriu o envolvimento de um grupo de meninas com o
Movimento Bandeirante, ainda inexistente no estado gaúcho. Wilma e outras sete jovens
foram ao Rio de Janeiro para a Promessa, feita na igreja de Santa Terezinha. Na mesma
época, o namoro entre Wilma e Lino Schiefferdecker fez com que a jovem se aproximasse
também do Movimento Escoteiro de forma natural, pelo Grupo Escoteiro Georg Black (1°/RS)
– mais antigo em atividade no país.

Wilma e Lino se casaram, e tiveram três filhos. A atuação ativa no Grupo, sempre regada
com seriedade e proximidade, fez do casal pilares do Escotismo no estado. Para Wilma, foi
também uma oportunidade de se envolver com uma atividade que pudesse levar a família,
em crescimento. Os três filhos – e posteriormente cinco netos – entraram para o
Movimento, o que tornou o Escotismo ainda mais significativo na vida de Wilma. “É raro
encontrar uma situação dessas em que toda a família se envolve tanto com o Movimento.
Isso é uma alegria enorme pra mim, poder estar com eles em algo que tanto representa na
minha vida”, conta a Chefe Wilma.

Em sete décadas de envolvimento, as mudanças na sociedade afetaram direta e


indiretamente o Movimento. Um exemplo claro é a abertura para a integração entre ambos
os sexos dentro dos Grupos e atividades. Para Wilma, uma ação essencial. “Foi algo
importante, até porque outras organizações já tinham essa mistura. E fez bem ao
Movimento, ainda faz”. Wilma foi uma das Chefes do primeiro Clã Misto da América.

Rubem Süffert, do Núcleo Nacional de Preservação da Memória Escoteira, foi lobinho da


Chefe Wilma, e destaca as contribuições da escoteira ao grupo gaúcho. Conhecida pelos
amigos e familiares como uma pessoa muito agregadora, vive o Escotismo intensamente –
está ativa, participando das reuniões semanais do grupo; participou de seis conferências
mundiais, e não falta a nenhuma assembleia local e nacional. Também não perde os
encontros mensais com as outras sete amigas bandeirantes, com quem toma chá para botar
a conversa em dia.

Aos 90 anos, Chefe Wilma segue atuando no G.E. Georg Black. Enxerga no amor a principal
ferramenta para trabalhar, principalmente com os pequenos. Em uma sequência de vídeos
produzidos pela Região Escoteira do Rio Grande do Sul, Wilma diz se sentir bem entre os
jovens, e prega a importância de saber aceitar e se adaptar às diferenças de contextos.

12- Demonstra que conhece a biografia de benjamin de Almeida sodré, o " velho lobo "

Filho de Lauro Nina Sodré e Silva e de Teodora de Almeida Sodré. Seu pai foi político e
militar, abolicionista e republicano histórico, constituinte em 1891, governador do Estado do
Pará de 1891 a 1897 e de 1917 a 1921 e Senador de 1897 a 1917 e de 1921 a 1930.

Benjamin Sodré mais tarde se tornaria um personagem muito importante na história do


Escotismo brasileiro, o que lhe valeu ser conhecido pelos escoteiros como "O Velho Lobo",[1]
teve em sua vida muitas passagens e características semelhantes às de Robert Baden-
Powell.

Ainda criança mudou-se para o Rio de Janeiro e depois de terminar seus estudos
secundários prestou concurso para admissão na Escola Naval sendo aprovado em primeiro
lugar. Fez brilhante carreira na Marinha Brasileira, sobrevivendo ao naufrágio do Rebocador
Guarani,[3] em 1913 e chefiando a Comissão Naval Brasileira durante a II Guerra Mundial.
Tornou-se almirante 
em 1954.

O Velho Lobo, assim como o fundador Baden-Powell, tinha uma série de talentos e
interesses diferentes. Foi professor de astronomia, navegação e história da Escola Naval,
publicou diversos trabalhos, foi maçom e sobretudo um excelente jogador de futebol, ponta
esquerda do time do América-RJ, do Botafogo[4] e da Seleção Brasileira de Futebol entre
1910 e 1916.

Desde que entrou em contato com o Movimento Escoteiro tornou-se um grande seguidor
dos ideais de Baden-Powell, participando da fundação e organização dos Escoteiros do
Mar,[5] o primeiro Grupo Escoteiro de Belém,[6] a Federação de Escoteiros paranaenses,
entre outros. Escreveu o "Guia do Escoteiro" de 1925, uma das mais importantes obras do
Escotismo brasileiro.

Foi fundador também do Grupo Escoteiro do Mar Gaviões do Mar, o 4°/RJ, localizado na Ilha
de Boa Viagem em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.

Os escoteiros do Brasil nesse período eram divididos em diversas federações e não


constituíam uma unidade central. Desta forma, O Velho Lobo teve papel fundamental na
idealização e criação da União dos Escoteiros do Brasil, a UEB, reunindo as quatro primeiras
federações (a Federação de Escoteiros Católicos do Brasil, Federação Brasileira de Escoteiros
do Mar, Federação dos Escoteiros do Brasil e Federação Fluminense de Escoteiros).

Em 1952 participou da criação da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra


ADESG, da qual foi o primeiro presidente, e em 1953 chefiou o departamento de estudos da
Escola Superior de Guerra (ESG).

Depois de ter alcançado o posto de Almirante de Esquadra da Marinha do Brasil, exerceu a


Presidência da UEB União dos Escoteiros do Brasil, da CNEC Campanha Nacional das Escolas
da Comunidade, da ADESG Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra - seu
primeiro presidente, do Grande Oriente do Brasil, e da Comissão Nacional de Moral e
Civismo.

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