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4
APARECIDA MAZÃO
ESPECIALIDADE:
PROJETOS
INTEGRADORES
ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL
MANUAL DO
PROFESSOR
PROJETOS INTEGRADORES
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
PROJETOS
INTEGRADORES
500
02 ÃO
PROJETOS INTEGRADORES
ESPECIALIDADE:
01 LEÇ
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ISBN 978-65-5742-556-5
Ve ate
M
rs
9 786557 425565
4o ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
PROJETOS
INTEGRADORES
MANUAL DO
PROFESSOR
Aparecida Mazão
Especialista em Arte na Educação pela Universidade de São Paulo (USP).
Licenciada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC).
Atua na Educação Básica como editora e autora de materiais didáticos
e como professora da rede particular de ensino de São Paulo.
1a edição
São Paulo – 2021
21-72436 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
1. Ensino integrado : Livros-texto :
Ensino fundamental 372.19
PARTE INTRODUTÓRIA
PROJETOS INTEGRADORES
Quando essa coleção de Projetos Integradores começou a ser concebida, foram con-
sideradas questões atuais do cotidiano na educação, principalmente nos anos iniciais
do Ensino Fundamental:
• O que podemos fazer para transformar as salas de aula em ambientes de
aprendizagem significativa?
• Como podemos realizar a transposição de conhecimentos mais complexos
para a aplicação no cotidiano dos alunos?
• Como instigar os alunos a serem questionadores e protagonistas do aprendizado?
• Como propiciar uma educação para além da sala de aula e dos muros escolares?
Os questionamentos citados são recorrentes na prática escolar, e envolver os alunos
como protagonistas no processo de ensino-aprendizagem se tornou um grande desa-
fio. Diante dessas e de outras questões enfrentadas nesse processo, foi desenvolvido o
trabalho com Projetos Integradores.
Os projetos desta coleção são denominados itinerários. Veja neste quadro como es-
tão organizados e os seus temas.
4o ANO 5o ANO
ITINERÁRIO
1 Calendários Patrimônio
ITINERÁRIO
ITINERÁRIO
3 Fogo Fome
ITINERÁRIO
ITINERÁRIO Alimentação
5 e saúde
Consumo consciente
PROJETO
INTEGRADOR
EDITORIA DE ARTE
VI
VII
BASEADAS EM PROJETOS
Sabemos que nenhum conhecimento é estanque ou isolado, ou seja, em todos os
momentos há integração entre os conhecimentos. Áreas, saberes, competências e ha-
bilidades se relacionam e proporcionam a construção de novos conhecimentos.
A metodologia de aprendizagem fundamentada em projetos interdisciplinares
apresenta-se como uma estratégia didática voltada à construção de saberes significa-
tivos que agregam conhecimentos de diversos componentes curriculares e ativam os
saberes em direção a questões relacionadas ao cotidiano dos alunos e do mundo que
os cerca.
Se, anteriormente, o papel dos alunos se restringia a aprender os conteúdos e a fa-
zer suas tarefas, atualmente o que se espera é que eles tenham participação ativa no
processo de aprendizagem.
O que norteia a proposta da coleção de Projetos Integradores são as perguntas-chave
que devem ser respondidas pelos alunos, sendo o professor, então, um mediador que
contribui com possibilidades e caminhos de orientação, facilitação e pesquisa.
Trata-se de uma abordagem que, de um lado, possibilita aos alunos compreender que
os saberes escolares têm relevância social; de outro, somada ao processo de investigação
e criação que eles desenvolverão durante as atividades propostas, torna o ensino-apren-
dizagem mais significativo, e assim passam a fazer mais sentido para eles.
A resolução de problemas e os
Projetos Integradores
As abordagens educacionais, tanto no âmbito curricular como em relação às meto-
dologias de ensino, destacam cada vez mais o protagonismo do aluno na construção
do conhecimento, na ampliação do repertório cultural e na formação de um sujeito de
direitos. Isso implica mudanças ou ampliação de práticas pedagógicas que deem supor-
te a esse processo. A metodologia ativa por resolução de problemas envolve diferentes
situações de aprendizagem, tais como relatos, discussões, argumentações, questiona-
mentos e explicações, de modo a estimular o pensamento do aluno. Nos Projetos Inte-
gradores, quando se atua dessa forma, assume-se que a aula passa a ser investigativa
por meio da resolução do problema.
A resolução de problemas contribui para a aquisição de novos conhecimentos, pos-
sibilitando aos alunos aprenderem de forma mais instigante e desenvolverem um pa-
pel ativo na aprendizagem. Ao professor caberá a criação e a mediação de situações,
além da preparação das aulas com temas e encaminhamentos que surjam a partir de
situações trazidas pelos alunos.
VIII
PARTE INTRODUTÓRIA
A concepção em torno do que é um problema, adotada no desenvolvimento desse
material, pode ser entendida na seguinte frase de Pozo, Postigo e Crespo:
PROJETOS INTEGRADORES
E ALFABETIZAÇÃO
Sabe-se que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) preconiza a “integração
e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças” (BRASIL, 2016, p. 53),
referindo-se à transição entre a educação infantil e os anos iniciais do Ensino Funda-
mental. Assim, entendemos que a alfabetização e sua consolidação nesses anos são
essenciais para o sucesso da vida escolar. Buscando esse objetivo, as propostas apre-
sentadas em cada itinerário dão atenção especial aos conteúdos básicos de literacia e
numeracia.
Literacia e numeracia
Literacia é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à
leitura e à escrita, e à sua produção. Pressupõe não apenas a participação do aluno
como também da família, e pode ser resumida nas seguintes habilidades: consciência
fonológica e fonêmica, conhecimento alfabético, fluência em leitura oral, desenvol-
vimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita. De acordo
com o que a BNCC recomenda, tais aptidões são trabalhadas nesta obra em todos os
anos iniciais do Ensino Fundamental, em graus diferentes de complexidade, de acor-
do com o ano escolar.
IX
O ALUNO DE 6 A 10 ANOS
Esta fase de vida é marcada por importantes desenvolvimentos em todas as áreas:
cognitivo, afetivo-social, psicomotor, da linguagem e de aprendizagem.
• Os alunos nesta fase • A considerar as várias dimensões de uma situação e a relativizar seu ponto
de desenvolvimento de atenção.
cognitivo devem ser • A abordar uma situação, partindo da realidade, mas ampliando a visão,
estimulados: inferindo conclusões individuais e, coletivamente, realizar julgamentos.
• A ter o pensamento flexível, facilitando a relação entre ação e fenômeno,
que é o facilitador para a verticalização de conteúdos e compreensão de
conceitos.
• A iniciar o raciocínio sobre hipóteses. Embora saibamos que ainda seja
cedo para o desenvolvimento dessa habilidade, e que ela se consolidará na
adolescência, é imprescindível iniciar essa mobilização nesta fase.
• A ter curiosidade intelectual e desejo natural de aprender.
• Os alunos nesta fase • A ampliar as relações de amizade, a cooperar, a respeitar, a ter tolerância e
de desenvolvimento a desenvolver atitudes e comportamentos de participação.
afetivo-social devem ser • A conhecer os seus sentimentos e os de outras pessoas.
estimulados: • A consolidar sua identidade e adquirir consciência de suas limitações e
capacidades.
• A desenvolver a autonomia e os conceitos de moralidade, que são
construídos individualmente, mas mediados em contextos coletivos.
PARTE INTRODUTÓRIA
• Os alunos nesta fase • A ter consciência de seu corpo, tanto em movimento como em repouso.
de desenvolvimento • A adaptar a postura e o equilíbrio às circunstâncias e condições de cada
psicomotor devem ser atividade.
estimulados: • A consolidar a noção de lateralidade e de organização espaço-temporal.
• A desenvolver a capacidade de expressar sentimentos por meio de
dramatização, mímica e dança.
• Os alunos nesta fase • A desenvolver a habilidade para falar e se expressar com rapidez. A
de desenvolvimento da linguagem torna-se um instrumento para a maturidade cognitiva, afetiva e
linguagem devem ser social. Isso possibilita que eles compartilhem seus pensamentos e reações
estimulados: com os demais, sistematizem a ação e tracem planos.
• A utilizar estruturas sintáticas mais complexas, graças à aquisição de novos
conhecimentos, e a serem capazes de desenvolver progressivamente as
habilidades metalinguísticas, ou seja, utilizar a linguagem para analisar a
própria linguagem.
• A ter discernimento no uso da linguagem em contextos e com
interlocutores diferentes.
• A progredir no domínio da linguagem escrita e na leitura, possibilitando
desenvolver novas formas de expressão.
• Com a mediação de um adulto, a desenvolver técnicas de estudo, atenção
e memorização, que adquirem maior importância.
• A compreender as linguagens musical, matemática, plástica e artística.
Para que os alunos possam desenvolver a linguagem e ter acesso a práticas socio-
culturais e à formação da cidadania, entendemos que o processo de alfabetização está
intrinsecamente ligado à concepção de Projetos Integradores e às propostas desenvol-
vidas em todos os itinerários desta coleção.
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) propõe que o processo da alfabetização
ocorra por meio do desenvolvimento de inúmeras atividades que desenvolvem a litera-
cia e a numeracia. Nesse sentido, estão indicados neste manual os momentos em que,
durante as etapas, estão contempladas atividades relacionadas à PNA. (BRASIL, 2019)
TYKCARTOON/SHUTTERSTOCK.COM
XI
No contexto escolar, é essencial que a avaliação seja processual, visando aos obje-
tivos pedagógicos, e formativa. Por ser um processo contínuo e sistemático, que con-
sidera o aluno integralmente, a avaliação deve ser discutida com todos os envolvidos,
especialmente os alunos, que precisam saber “como, por que e para que” estão sendo
avaliados. Nesse sentido, o aluno compreende que não é avaliado pelo produto final,
mas no decorrer das propostas de trabalho apresentadas, que vão compor toda a do-
cumentação pedagógica do projeto.
Também é importante que a avaliação esteja relacionada à proposta educativa da
escola e do professor para que haja coerência entre metas educacionais e da escola,
conhecimentos, objetivos gerais e individuais, e procedimentos metodológicos.
De acordo com a metodologia por resolução de problemas, o professor pode orga-
nizar a sequência de suas aulas, atentando para o que deve ser ajustado no processo e
como deve orientar a avaliação.
O roteiro “o que, como e por que ensinar” deve estar atrelado ao que se espera do
aluno no contexto do processo educativo (RUÉ, 2004), permeado pela cultura e experi-
ência dos envolvidos.
XII
PARTE INTRODUTÓRIA
ção do trabalho docente e contribui para a melhoria da qualidade do ensino e para o
processo de formação dos professores, pois estes são levados a uma permanente refle-
xão a respeito de seus procedimentos em sala de aula.
Sendo o problema o ponto de partida da aprendizagem, tal como Leite e Esteves
(2006) preveem, é importante pensar e definir os procedimentos necessários para todo
o processo. Os alunos escolherão a maneira de responder ao problema, com base em
pesquisa e investigação. Entender assim a aprendizagem é compreender que o próprio
conhecimento não é previsível, imutável, tampouco seguro; logo, não pressupõe res-
postas fechadas e isoladas de contextos.
A avaliação é um procedimento complexo, dinâmico, processual e formativo, que
leva o aluno a ser protagonista do seu processo de aprendizagem. A avaliação que uti-
liza metodologia por resolução de problemas requer uma leitura cognitiva do proces-
so de aprendizagem, por se tratar de um conjunto de conhecimentos, competências e
atitudes que interagem no desenvolvimento do aluno. É importante, portanto, que o
professor considere todas as etapas previstas, como: momentos destinados ao trabalho
em grupo e qual foi o desenvolvimento do grupo; momentos de sistematização do
conceito trabalhado e como cada aluno se desenvolveu.
A avaliação é uma tarefa fundamental no desenvolvimento do processo ensino-
-aprendizagem. Nos Projetos Integradores, ela está diretamente relacionada à obser-
vação atenta e ao acompanhamento de cada proposta apresentada para os alunos.
Uma variedade de instrumentos de avaliação pode ser utilizada ao longo das ativida-
des investigativas, como as respostas dos alunos para as perguntas realizadas durante as
atividades; as apresentações em que os alunos têm a oportunidade de comunicar seus
resultados e explicar os dados; a elaboração e o refinamento da questão de pesquisa.
Quanto mais diversos forem os instrumentos, mais oportunidades o professor terá de
avaliar diferentes habilidades e captar todo o processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação formativa demanda que o professor explicite tanto os objetivos de
aprendizagem quanto os critérios de avaliação que serão utilizados ao longo das
atividades. Ao conhecerem, especialmente, os critérios de avaliação, os alunos têm
mais clareza sobre as ações que devem ser colocadas em prática para que consigam
realizar as tarefas, podendo planejar os passos para atingir os resultados esperados e
superar suas dificuldades.
Avaliar, nessa perspectiva, coloca a produção dos alunos em outro patamar, pois
o mais importante é acompanhar o processo de escolha e a construção dos caminhos
escolhidos para resolver problemas, perceber os argumentos utilizados entre os alunos
de um grupo, fundamentar a avaliação a partir dos objetivos definidos para cada vi-
vência. Toda a produção dos alunos também constituirá a documentação pedagógica
do projeto.
O trabalho em seu conjunto – avaliação coletiva e individual – permite ao aluno
uma real dimensão do que de fato aprendeu e ao professor saber o que deve ser feito
para otimizar a aprendizagem. Um grande diferencial dos Projetos Integradores é po-
der aproximar os alunos dos conhecimentos, com diferentes linguagens, favorecendo
quem apresentar alguma dificuldade.
XIII
PARTE INTRODUTÓRIA
DOS CONTEÚDOS – 4O ANO
A duração dos projetos pode variar, a depender do planejamento, de quantos componentes cur-
riculares são contemplados e quantos professores estarão envolvidos. A distribuição dos conteúdos
ao longo do ano também pode variar. O semanário a seguir traz sugestões de cronograma conside-
rando 40 semanas letivas, mas pode ser adaptado à realidade de cada turma.
Nos momentos de avaliação também podem ser utilizadas as planilhas indicadas no Planejamen-
to pedagógico.
SEMANA: 16
comunidades indígena
1 A 20 • Povos indígenas que vivem no Brasil • Para concluir – Elaboração de painel:
atualmente modos de vida indígena e não indígena –
• Como vivem os povos indígenas Avaliação de processo
• Povos indígenas: alimentação
Itinerário 3 – Fogo
• A origem da utilização do fogo • Energia obtida da queima de materiais
• A utilização do fogo na Pré-História para • Produção de documentário
2O BIMESTRE
SEMANA: 16
os seres humanos. • Para concluir – Apresentação
do
12 A 20 • O uso do fogo na atualidade documentário – Avaliação de processo
2O TRIMESTRE
SEMANA:
12 A 25 Itinerário 4 - Localização
• Localização no espaço • Leif Eriksson: o céu como mapa
• Utilização de mapas para indicar a • Pontos de orientação no espaço
3 BIMESTRE
O
SEMANA: 16
localização espacial da escola • Viagens e viajantes: instrumentose
21 A 30 • Localização no passado técnicas
• Como os antigos viajantes observavam os • Para concluir – Relato de viagem –
astros para localização espacial Avaliação de processo
2O SEMESTRE
SEMANA:
21 A 40 Itinerário 5 – Alimentação e saúde
• Seres vivos: uns dependem dos outros • Os alimentos que consumimos
• Cadeia alimentar • Para concluir – Exposição: Você tem fome
3O TRIMESTRE 4 O BIMESTRE de quê? – Avaliação de processo
SEMANA: SEMANA: 16
• Cadeia alimentar: quando ela é alterada
26 A 40 31 A 40 • Processo histórico do desenvolvimento da
alimentação dos seres humanos
XIV
P ATINGIDO PLENAMENTE PA ATINGIDO PARCIALMENTE MR ATINGIDO COM MUITAS RESTRIÇÕES NA NÃO ATINGIDO
XV
Autoavaliação atitudinal
Sugerimos no quadro a seguir 12 propostas ou temas básicos que podem ser apre-
sentados no momento de autoavaliação e reflexão atitudinal dos alunos. Amplie o
quadro com outros temas relacionados com a atitude e a postura dos alunos, confor-
me as necessidades do grupo e da comunidade escolar.
O importante é permitir que, ao final da avaliação, os alunos, com o professor, esta-
beleçam compromissos e metas para as próximas etapas de produção do conhecimento.
XVI
XVII
• Identificar o que é um calendário, como surgiu e como foi utilizado por povos de diversas origens e épocas.
• Reconhecer o uso do calendário para divulgar questões sociais e ambientais por ONGs diversas.
XVIII
1
• Reconhecer instrumento de marcação e estruturação dos dias do ano e seus
Introdução
usos.
Calendário:
2 registro do • Definir e identificar como ocorre a divisão do tempo no calendário.
tempo
Muitos povos,
3-4
• Pesquisar e descrever os diferentes tipos de calendário desenvolvidos por
muitos
distintos povos.
calendários
Calendário:
5-6 vamos fazer
• Montar um calendário.
Calendário:
7
• Compartilhar e apresentar o calendário coletivo para pessoas da comunidade
vamos
escolar e familiares.
compartilhar?
XIX
1
• Observare reconhecer, em obras de arte, como é retratado o encontro dos
Introdução
indígenas com os primeiros colonizadores no território que se tornaria o Brasil.
Indígenas: • Definir por que existe o termo “índio”.
2-3 quem são? • Discutir o que é ser indígena e não indígena.
Povos indígenas:
4 quantos são?
• Pesquisar quantas e quais comunidades indígenas vivem no Brasil atualmente.
Como vivem os
5
• Pesquisar, conhecer e descrever como vivem algumas comunidades indígenas
povos indígenas no Brasil.
Povos indígenas:
6
• Identificar aspectos gerais sobre a alimentação de alguns povos indígenas no
alimentação Brasil.
Relatos
7 indígenas
• Ler, ouvir e conhecer relatos de indígenas.
Eu e vocês: como
8-9 vivemos?
• Produzir relatos comparando o modo de vida indígena com o não indígena.
XX
• (EF04HI01)
Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com
base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo; (EF04HI02) Identificar mudanças e
• História
permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
XXI
• Reconhecer o fogo como fonte de energia, identificando os efeitos ambientais nocivos de utilização.
1
• Investigar
como a descoberta e o domínio da utilização do fogo
Introdução
transformaram a vida dos seres humanos.
A origem da
2
• Identificar a importância da utilização do fogo na Pré-História para os seres
utilização do
humanos.
fogo
O uso do fogo na
3-4 atualidade
• Identificar a importância da utilização do fogo na atualidade.
Energia obtida
5
• Pesquisar,
identificar e registrar exemplos de fontes que utilizam a energia
da queima de
gerada pela queima de diferentes materiais.
materiais
Documentário:
6-7-8 vamos fazer?
• Produzir um documentário com as informações obtidas nas pesquisas.
Documentário:
9 vamos • Apresentar e avaliar o documentário.
apresentar?
XXII
CIÊNCIAS HUMANAS • (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens
rurais e urbanas; (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características,
• Geografia
elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
• (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base
• História na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo; (EF04HI07) Identificar e descrever a
importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
1
• Identificar, utilizar e disseminar formas de se localizar no espaço em diferentes
Introdução
épocas.
A localização no
2 espaço
• Utilizar mapas para indicar a localização espacial da escola.
A localização no
3
• Identificar a técnica de observação dos astros para a localização de antigos
passado viajantes.
Viagens e
viajantes:
4-5
• Identificar diferentes técnicas para orientação e localização de antigos
instrumentos e viajantes.
técnicas
6-7
• Elaborar relatos de viagens explicitando as formas de orientação utilizadas
Relato de viagem
pelos viajantes.
XXIII
XXIV
ITINERÁRIO 1 • CALENDÁRIOS
OBJETIVOS PROPOSTOS OU OBJETIVOS QUE PRETENDEMOS ALCANÇAR P PA MR NA
• Conhecer a importância de organizar o tempo.
• Identificar o que é um calendário, como surgiu e como foi utilizado por povos de diversas origens e épocas.
• Reconhecer o uso do calendário para divulgar questões sociais e ambientais por ONGs diversas.
XXV
Povos indígenas: quantos são? • Pesquisar quantas e quais comunidades indígenas vivem no Brasil atualmente.
ITINERÁRIO 3 • FOGO
OBJETIVOS PROPOSTOS OU OBJETIVOS QUE PRETENDEMOS ALCANÇAR P PA MR NA
• Investigar como a descoberta e o domínio da utilização do fogo transformaram a vida dos seres humanos.
• Reconhecer o fogo como fonte de energia, identificando os efeitos ambientais nocivos de utilização.
XXVI
ITINERÁRIO 4 • LOCALIZAÇÃO
OBJETIVOS PROPOSTOS OU OBJETIVOS QUE PRETENDEMOS ALCANÇAR P PA MR NA
• Utilizar mapa para localizar espaço conhecido.
XXVII
WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM
XXVIII
BADIOU, A. Para uma nova teoria do sujeito: conferências bra- BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de Nove
sileiras. Tradução: Emerson Xavier e Gilda Sodré. Rio de Janeiro: Anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.
Relume Dumará, 2002. Brasília: SEB: FNDE, 2006.
• Passando por diversos campos da psicologia e da filosofia, o au- • Publicação do Ministério da Educação que orienta a inclusão das
tor propõe, por meio de diversos textos, a formação de uma nova crianças de seis anos a partir da implementação do Ensino Fun-
teoria do sujeito. damental de nove anos.
BARBOSA, E. F.; GONTIJO, A. de F.; SANTOS, F. F. dos. O método de BRASIL. Ministério da Educação. História e cultura africana e afro-
projetos na educação profissional: ampliando as possibilidades na -brasileira na educação infantil. Brasília: MEC, 2014. Disponível em:
formação de competências. Educação em Revista, Belo Horizon- https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/HIST%C3%93RIA_E_
te, n. 40, p. 187-212, dez. 2004. CULTURA _ AFRICANA _E_ AFRO-BRASILEIRA _NA _EDUCA%-
C3%87%C3%83O_INFANTIL.pdf. Acesso em: 14 maio 2021.
• O artigo propõe analisar o método de projetos como alternati-
va para a educação profissional ao auxiliar no desenvolvimento • A obra, destinada ao professor, propõe refletir sobre práticas pe-
da formação das competências fundamentais para o desenvolvi- dagógicas no Ensino Infantil que contemplem o desenvolvimen-
mento do aluno. to de aprendizagens relacionadas à história e cultura africana e
afro-brasileira.
BARBOSA, M. C. S.; FERNANDES, S. B. Uma ferramenta para edu-
car-se e educar de outro modo. Pátio, n. 30, jan./mar. 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabeti-
zação na Idade Certa. Brasília: SEB: FNDE, 2013.
• O artigo propõe reflexões sobre a prática da documentação pe-
dagógica e sua relação com o dia a dia do fazer dentro da Edu- • Programa do Ministério da Educação para proporcionar a alfabe-
cação Infantil. tização em Língua Portuguesa e Matemática a todas as crianças
até o final do ciclo de alfabetização no Ensino Fundamental.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001. BRASIL. Ministério da Educação. Pró-Letramento: Programa de
Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do
• Entendendo as relações da sociedade atual como líquida ou flui-
Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: SEB, 2007.
da, o autor propõe analisar como se deu essa transformação,
• Documento de norteamento da formação de professores dos
refletindo sobre a experiência humana e os esquemas cognitivos
anos/séries iniciais do Ensino Fundamental.
desenvolvidos pelos seres humanos através dessa ótica.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricu-
BEHRENS, M. A. Metodologia de projetos: aprender e ensinar para
lar Nacional para a Educação Infantil. Brasília: SEB, 1998. v. 1, 2 e 3.
a produção do conhecimento numa visão complexa. In: TORRES,
P. L. (org.). Complexidade: redes e conexões na produção do co- • Publicação do Ministério da Educação que orienta o currículo na-
nhecimento. Curitiba: Senar/PR, 2014. cional para a Educação Infantil.
• A partir da reflexão de que a realidade social imposta deve for- CARVALHO, A. M. P. de. Ensino e aprendizagem de ciências: refe-
mar o professor de modo muito mais amplo, a autora pretende renciais teóricos e dados empíricos das sequências de ensino inves-
analisar nesse artigo a necessidade de haver práticas pedagó- tigativas (SEI). In: LONGHINI, M. D. (org.). O uno e o diverso na
gicas que coadunem com a realidade cada vez mais complexa. educação. Uberlândia: Edufu, 2011.
XXIX
XXX
XXXI
5
ITINERÁRIO
e pré-requisitos pedagógicos do Itinerário.
INTRODUÇÃO gafanhoto serve de alimento para o sapo; o sapo serve de alimento para a se
E SAÚDE
JUSTIFICATIVA • Agora, reflita sobre os tipos de relações que vocês poder
o ambiente representado e os seres vivos que nele habita
• Neste itinerário, os alunos terão a Os alunos podem sugerir diferentes tipos de relações com o ambiente: de est
oportunidade de saber como os seres pesquisadores da fauna e da flora; de agricultores ou até mesmo de caçadore
humanos desenvolveram seus hábitos A proposta é conversar e estimular o olhar sustentável, desenvolvendo boas p
DANIEL BOGNI
ao ambiente.
alimentares no decorrer da história.
• A alimentação é um direito universal ROTEIRO DO ITINERÁRIO
“domar o fogo”
estabelecido
que ter
na éDeclaração dos Di-
alunos respondam Neste itinerário, nosso objetivo é conhecer o que deéfogueira
uma cadeia têm
1. Espera-se que os
acendê-lo e apagá-lo quando e onde se os vestígios mais antigos Alimentos: quais são essenciais para a sobrevivên
controle ao usá-lo, ou seja, reitos Humanos. Desde os períodos
fique circunscrito a um lugar No entanto
alimentar e identificar a ,posição que os diferentes seres vivos nela ocupam.
seres vivos?
ROTEIRO DE AULA
espalhe, mas que 4. b) Espera-
quer e não deixar que se não é domado mais pode seremotos, provocar
alastrar eos indivíduos buscam Além disso, 500 mil
unsvamos anos. melhor alguns dos alimentos consumidos
conhecer pelos
determinado. O fogo que proporções, com perdas materiais e de seres -se que fundos,
forma de buracos pouco
ETAPA e escolhemé ruim, seusoualimentos de vá- seres humanos.
os alunos Apresentam-se na
A ORIGEM DA
até incêndios de grandes seja, o que • OBJETIVOS: aprender o que é uma cadeia alimentar e identificar a posição
BNCC vivos. O contrário também
do vento ou da os ciclos e
rias formas, observando
fogo pode apagar, pela ação água, quando
respondam
• Para iniciar,
cavados no solo.
recorte O homem
as imagens
já domina
de animais da página
va as técnicas
95 e cole-as no seres vivos nela ocupam, além de conhecer melhor alguns alimentos que são
que, com o precisava mais
UTILIZAÇÃO DO FOGO
os recursos disponíveis na natureza. esquema fogo e, assim, não seres humanos.
Língua Portuguesa se queria domínio do lheapermiti
seguir, am de modo
acender que representem a relação alimentar. [...]
incêndi os naturais
que há
por • JUSTIFICATIVA: na natureza, os seres vivos dependem uns dos outros, e t
subseções: Programe-se (materiais necessários texto a seguir. humano. A grande transformação passaram a das chamas afugent
15 outros Livros, revista
a natureza. A luzcentímetros
ROTEI RO DE AULA cozinhar os o, a melhor Acesso à inte
na alimentação e no modo de vida o cozimento e, portant
alimentos, Seu calor permitia partilhada150
acontecimento dos de grande
seres humanos ocorreu com o A carne cozida era Seres humanos: do O processo histórico do desenvolvimento Materiais para
Domar o fogo foi um o no
o que conserv ação dos alimentos. torno
centímetros
do fogo. que se alimentam? da alimentação dos seres humanos colorir (caneta
PROGRAME-SE
s em
prévio, in-
O
alimento para o gafanhoto. mil anos são encontr AS CORES NÃO CORRESPONDEM
s de 500
EN
ideias e conhecimento
possibilidades de estratégias); entre outras.
IG
saudáveis, incentivando posturas e 2 Os vestígios de fogueira
AOS TONS REAIS.
outros animais
MA
?
argumen- feitas nesses buracos
centivando-os a construir a sua volta. atitudes sustentáveis relacionadas ao que as fogueiras eram
es, centrado s no 68 Por que será sobrevivido
tações e explicaçõ meio ambiente e aos seres vivos. o Homo erectus teria ras eram muito baixas,
. dade de fazer fogo,
foco da discussão, sem dispersar 3 Sem a possibili
Por quê? Certament
e não, pois as temperatu
mantê-los aquecidos e vivos.
um aluno que queira a OBJETIVOS PEDAGÓGICOS aos períodos glaciais? e o fogo foi essencial para
• Solicitar a
a leitura oral do texto sobre a • Identificar a posição ocupada por D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23-AVU.indd 68
m em livros, revistas,
VOCÊ 28/07/21 21:00 D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23-AVU.indd 69
fazer uem no texto, pesquise
CONECTADO
Pré-História para toda a turma. diferentes seres vivos em cadeias ali- PRÉ-REQUISITOS 4 Investig PEDAGÓGICOS, com aAVALIAÇÃO orientação de um
FORMATIVA
jornais ou na internet
DE OLHO NA PNA
mentares simples, reconhecendo sua Para o desenvolvimento ções sobre:
neste itinerário, Em Projetos Integradores, a avaliação é
adulto, informa r fogo na
interdependência. espera-se que os alunos já consigam ler s pelos realizada
seres de forma
humano s para
contínua produzi
e processual,
De olho na PNA • Reconhecer alguns dos alimentos a) os método s utilizado
e compreender pequenos fragmentos de ocorrendo durante todo o percurso e em
oral. Pré-História;
Literacia: fluência em leitura consumidos pelos seres humanos, textos, e escrevam, de forma autônoma, todas asfogoetapas. ionou
Ao final
proporc de cada os seres
paraitinerário
os que o domínio do
uma leitura silenciosa . tares existentes entre eles. em dados e tabelas por -G23.indd
meio 43de gráficos.
4-ITI3-040-053-LA-G23-AVU3.indd
42 tação saudável e colocá-lo em prática.
desde a an-
icas
sido as proezas tecnológ até a presente
D3-INT-F1-1107-V
identifiquem
• Solicitar aos alunos que O primeiro homem pré-hist
órico a entrar 68
tiquíssima primeira
tocha
expressões tocha nas mãos o permanece: o
e pesquisem palavras ou numa caverna com uma era espacial, um paradox
e anotem importantes passos o fogo o su-
desconhecidas no texto deu um dos mais homem ainda não conhece
vão con- mente, era um deveria. O fogo
no caderno. Esses registros da humanidade. Provavel do ho- ficiente para usá-lo como invento ou
do aluno na l imediato como nenhum outro
tribuir para o repertório Homo erectus, o ancestra ajudouD3-INT-F1-1107-V4-ITI5-G23.indd 68 07/08/21 19:19
sapiens. A tocha r a civilização, mas
final deste mem moderno, o Homo descobe rta a construi
elaboração do produto erectus, resume-se, o preço de seu uso inadequ
ado está fican-
nas mãos do senhor
itinerário. queimou uma árvo-
veio de um raio que ilumino u e do alto.
• Explorar com os alunos
a imagem
re. Foi uma glória: a
chama do planeta, por
afugentou os ani- A maior parte da poluição
aqueceu o ambiente, direta ou indire-
apresentada nesta etapa. ao costume do exemplo, é consequência
mais ferozes, deu origem tíveis. O homem
• Perguntar o que eles
compreende-
de anos depois, o ta da queima de combus
churrasco. Meio milhão tão como uma rea-
do define hoje a combus
ram sobre a origem da utilização fogo movimentaria os
reatores do fogue-
ção química entre substân
cias, envolven-
humanos . o homem à Lua, , gerando calor e
CONCLUSÃO DO ITINERÁRIO
fogo pelos seres te Saturno V que levou do geralmente oxigênio
que tenham
em 1969. Mas, por maiores
42
CONEXÕES
instrumento? desse valioso de observar os astros e os no: uma introdução para crian-
ocorrem no céu? fenômenos que
Vamos ler o texto a seguir,
ças. São Paulo: Panda Books,
que narra a história de Clara, ram a
que mora na cidade e fica uma menina alunos tive
Astronomia. 2010.
fascinada com o céu luminoso erário, os icar e explorar
O QUE ST IGUEI autoavaliação com base na
a família para uma pequena , quando das viaja com Neste Itin b) Comoidentif são denomina - PARA O PROFESSOR
cidade do interior. realização ade de ma de con das as formações de estrelas citadas
INVEos alunos a fazerem a
oportunid po e a for
Sugestões de sites, livros,
no texto? Na reportagem a seguir, é apresenta-
de temConstelaçõe diversas
de suas . as noções em de tempo em do como povos indígenas Tupi-guaran
aliação professor s. liza- i
Orientar do itine rário. fazer a
autoav ação do tar a pas
sag projeto rea fazem a leitura do céu, das
INTERPR
atividades é para vocêETANDO Odo a orient
CÉU sociaise. Oobservem
3õesLeiam preen- constela-
es, seguin organizaç alunos com a pas ções e os mitos ligados ao firmamento
ÁRIO:
quadro as quando ATIVIDAD
VI
DESENVOL ES lito
responde às did o no
não existia um NVOL do possibi tempo erar me questões. • AFONSO, Germano. Mitos
R?
Ocertinho, VI AS IALM
Preencha calendári ENTE IDAD
PARC o
CALEND COMPARTILHA
AS ATIV um as e esta-
ETAPA
DESE
igações. como os de hoje, e as pessoas
investépoca
VI
DESENVOL ES IDADES
AS ATIV ENTE
IDAD precisava
IALM m DIFI
E COM
CULDADE
o o
der com Desde a Antiguida
alg
ente em de, o ser ções no céu tupi-guarani. Scientific
certa para plantar, 1 AS ATIV TE PARC
saber a o é atualm humano American Brasil. Disponível
NERÁRIO
o tempoPLEN sado e compercebeu que a posição dos astros no
AMEN
professor, os alunos e a
das chuvas, do frio e do
VAMOS
em: ht
calor, os ITIhomens tps://sciam.com.br/mitos-e-estaco
Calen dários aprender am a identificar tudo isso culturas. céu podia ser utilizada para orientá- es
ATIVA
posição das olhando a -no-ceu-tupi-guarani. Acesso
estrelas no céu. -lo emFO RMdeslocam
seus em: 21
ÇÃO dos O DA entos. Além da
AVALIAposição
— Como, se elas são tão abr. 2021.
NTastros, a regularidade
TORAME a de vários
ção dos
família.
e organiza parecidas? — duvidou Clarinha.
uma rário
E MONIna ocorrênci
a do itine
colando m. Abertur — Parecidas
recurso de
marc,ação
mas não iguais. Os homens EM
endário grupo produzira tificar o IZAGpermitia
fenômenos
quadro de
observam o céu
o do cal APREND
que Iden . celestes
ina, para desde e seus usos sabia? Essa
sempre, o
o registr que você ee seu erior da pág dias do ano é a mais antiga érios e marcar afunpassagem
- PARADA PARA AVALIAÇÃO
uir, faça ina part sup a curiosida stro do
rio: regi dea que
tem po
o em um
das ciências, tal do ar os crite daslicaestações
enttempo r o seu do ano.
aço a seg a cópia da apág colarem
apenas a Calendá r divisão
as
do temp
pessoas sempre tiveram em todas • Apres e exp
1 No esp épocas, identifica as Desdeção então,
autoavalia o para ososaluastros nos. são usados
og raf ia ou um Orie ntar os alunos ixo.
apre sen te aos Definir e de entender o que se passa
lá em cima — disse o pai. como esen- • Conforme já descrito neste
Ma-
fot o pessoa
l.
no espaço
aba casa e o uto cole tivo dário. nam ent“mapa, calendári ção apr
o e relógio”.
Produçã ois rio para o prod . calen— [...] Algumas ndários
muitos cale estrelas calendário 3. cio
a) Espera-se que aut
os oavalia os e nual do Professor, é essencial
s tipos de são mais brilhantes que outras.
rá-la dep alunos
o calendá em ter com a para este ano tos povos, tem dro s de citem obj
queetiv
a observação do céu
possam dob a vez leve s que dev EMui
também r diferente possibilitou
• Os qua o estudo do movimentoa os regular dos
ma sintéticão deem
turm para que a avaliação seja processual
o de cad tes dos cuidado dos produtos da é fundamental r r e descreveaquelas povoque
s. parecem se unir em formaçõe fenômenos, de forRepresentaç cada iti- astros e de e
que um alun r cien o um ndário niza Pesquisa
são fáceis s por disti ntos s. Essas tam propos tas astrônomos osárabes do formativa, visando aos objetivos
2. Sugerir Todos devem esta e guardado com nder que o cale reza, além de orga desenvol
de
vido identificar porque formam
um padrão fixo no céu.
como o dia e a des
ida século preencohid
16 observando
la
familiares. exposto na esco consigam compree s da natu Um desenho. faze r? noite,asas ativ
fases da Lua em ser do céu -(detalhe).
mo
. Eles pod
e as estações
os ONGs. pedagógicos. Por ser um processo
os , dos ciclo o. rio: vam [...] Muito s por antigame nte, as pessoas olhavam mente , no
ano. A observação, interpretação e utilização desses
que vai ser se que os alun uma comunidade determinado pov compreendido a Calendá
CK.COM
humana dário cole porque algumas são mais organização relógio”? na medição do tempo e na a
é
festas e eve l do itinerário, to dos calendários da atividade social. uzir calen b) Por quel o
de calendários
do
quadro s coma omelhor época do plantio e da colheita, avaliação deve ser discutida
visíveis ilhar?
ou no fina
Prodem determina céu,os além
FOTOSPL
3. b) Ao
fina men nização nizar o tempo part
das
vamos com calendário épocas de ser calendári o e relógio, tambémpor exemplo. com
OCK.COM
ução
a prod Marcolin. Porque podemos tomar os astros sa-
TTTERST
o.
AnalisarNeldson dário produzid eassentidos. Exemplos: para determinar a direção Leste como base também para traçar
importantesrios permitem tam
Quem acendeu o céu?
amentno o. ber “como, por que e para que”
o calen
Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2014. ferr
aparece torament
onihorizonte , se pela
identificar a direção Sul composição
MARIIA_MAY/SHU
ide
SHUTTERSTOCK.COM
2-A
CK.COM,
um corajoso
Por 60 ias de nin s://anchor.fm/pequ sas individ pos síveis pror na página endiza- seguinte.
grupo? • Histór pelo produto final, mas no
ASH/SHU
acrescent humana
tem
escola e
e seus col
2 Vocêa relevante. Quede vocês?
da fam
ília
tal aprese
3 Para
• Planej
em e org
finalizar,
converse
com os
colegas.
do calend
ário par
a vocês
e para
a sua • Em dupla, orientar os alunos
31/07/21
15:51
rem e responderem os itens
a pesquisa-
solicitados
• Convidar os alunos a fazerem
oral e em coro do texto que
a leitura
contextua-
sua progressão e possíveis
ortância os? erão,
calendári
defasagens.
é a imp devna atividade 2. Se possível, incentivar liza a atividade 3. Com essa
a) Qual idade? o tem po em
erti da: os alunos com a praticam
ação, eles
comun registr ar aula inv pos e a compreensão do texto, apresentan o ritmo e a expressão adequada
é imp ortante • Sala de mente ou em gru lizar pes as
qui- do da leitura.
e ran- individual do professor, rea perguntas: qual é o outro nome
b) Por qu
23
para ga
.indd
-008-023-LA
-G23-AVU3
as e para utilizar dado • Em seguida, ler as atividade
107-V4-ITI1
ratégias orientação erminados tem ar pos síveoiscéu? Quais estrelas parecem for- s 3a e 3b e
D3-INT-F1-1
es de est det
Sugestõ dizagem: sas sobre da aula para san mar um padrão fixo no céu?
pedir aos alunos que respondam
19:50
28/07/21
culdades de for-
22 tir a ap
ren cipais difi . o mome
nto ma oral.
e as prin individualmente presenta-
Identifiqu os alu nos ant ia de dúv idas.
con teú dos: rea , pro-
das pel de gar dos lecidos
apresenta as est ratégias s leva ndo • Retomada teúdos estabe mo me n-
22
que olvida con os
O ideal é alunos nov etapa.
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-008-023-LA
-G23-AVU.i
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107-V4-ITI1
em seja ade s
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T-F1-1
D3-IN
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raç ões, pod endizagem erá elaborar livre
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re outras , em ras estraté ades enc
utilizar, ent : os alunos mente out e com as dificuld 07/08/21 19:15
gru pos produtivos izagem, auxi- cada turma o processo.
• Uso de níveis de
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XXXII
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23
3.indd
4-ITI1-G2
1-1107-V
D3-INT-F
4o ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
PROJETOS
INTEGRADORES
Aparecida Mazão
Especialista em Arte na Educação pela Universidade de São Paulo (USP).
Licenciada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC).
Atua na Educação Básica como editora e autora de materiais didáticos
e como professora da rede particular de ensino de São Paulo.
1a edição
São Paulo – 2021
21-72436 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
1. Ensino integrado : Livros-texto :
Ensino fundamental 372.19
Atividade em dupla
Atividade em grupo
Faça no caderno
SUMÁRIO
balhados durante todas as etapas de
elaboração do projeto.
As etapas têm como objetivo propi-
ciar ao professor, de forma organizada,
as diferentes facetas de aprendizagem
possíveis de serem desenvolvidas com
os alunos no processo de construção
e descoberta do tema explorado. Do VAMOS COMEÇAR? ................................................. 6
ponto de vista estrutural, a organização O QUE VAMOS INVESTIGAR ...................................................... 6
do trabalho, dos espaços, dos tempos
dos alunos e dos adultos pertence aos ITINERÁRIO
1
valores e às escolhas do projeto educa-
tivo. Os conhecimentos apresentados ........................................................................................
CALENDÁRIOS 8
ao longo dos temas e itinerários bus-
cam, por fim, não uma fragmentação Roteiro do itinerário ........................................................... 9
ETAPA • CALENDÁRIO: REGISTRO DO TEMPO .................................................10
em disciplinas estanques desprovidas
A divisão do tempo no calendário .......................................... 12
de sentido, mas sim um diálogo com Dia, semana, mês e ano ....................................................... 13
diferentes componentes curriculares, ETAPA • MUITOS POVOS, MUITOS CALENDÁRIOS ..........................................14
a cultura e a integração de saberes no Outros calendários: vamos pesquisar? .................................... 16
ETAPA • CALENDÁRIO: VAMOS FAZER? ............................................................18
desenvolvimento de competências. PARA CONCLUIR • CALENDÁRIO COLETIVO ...................................................20
ETAPA • CALENDÁRIO: VAMOS COMPARTILHAR? ...........................................22
O que investiguei ................................................................ 23
Fique ligado ...................................................................... 23
Os Roteiros apresentados na aber-
tura do Livro do Estudante estruturam
os itinerários. Eles apresentam a ques-
tão problematizadora, orientam os as-
ITINERÁRIO
2
pectos essenciais de cada itinerário e os
seus principais objetivos. Foram feitos .......................................................................................
POVOS INDÍGENAS 24
com o intuito de ajudar o aluno e o
professor a extrair o máximo de cada Roteiro do itinerário .......................................................... 25
ETAPA • INDÍGENAS: QUEM SÃO? .....................................................................26
tema e a imergir, tanto quanto possível,
Quem não é indígena é o quê? ............................................... 27
TYKCARTOON/SHUTTERSTOCK.COM
no assunto proposto. Os roteiros estão ETAPA • POVOS INDÍGENAS: QUANTOS SÃO? .................................................28
organizados em etapas. ETAPA • COMO VIVEM OS POVOS INDÍGENAS ................................................30
ETAPA • POVOS INDÍGENAS: ALIMENTAÇÃO ..................................................34
ETAPA • RELATOS INDÍGENAS ...........................................................................36
ETAPA • EU E VOCÊS: COMO VIVEMOS? ............................................................38
PARA CONCLUIR • PAINEL: MODOS DE VIDA INDÍGENA E NÃO INDÍGENA ...38
O que investiguei ................................................................ 39
Fique ligado ...................................................................... 39
3
itinerários e as principais habilidades
.......................................................................................
FOGO 40
a serem trabalhadas pelos alunos. As
etapas não precisam ser trabalhadas
Roteiro do itinerário .......................................................... 41
na sequência em que aparecem, pois
ETAPA • A ORIGEM DA UTILIZAÇÃO DO FOGO .................................................42
ETAPA • O USO DO FOGO NA ATUALIDADE .......................................................44 a ordem de abordagem de cada uma
ETAPA • ENERGIA OBTIDA DA QUEIMA DE MATERIAIS .................................46 delas não influencia a vivência do iti-
PARA CONCLUIR • DOCUMENTÁRIO: VAMOS FAZER? ....................................50 nerário. Apenas a etapa que contém o
ETAPA • DOCUMENTÁRIO: VAMOS APRESENTAR? ..........................................52 projeto final deve ser trabalhada depois
Avaliação do público ......................................................... 52
O que investiguei ................................................................ 53
de todas as outras. Cada etapa é com-
Fique ligado ...................................................................... 53 posta de um número variável de enca-
ITINERÁRIO minhamentos e atividades. Nesses en-
4
caminhamentos, os alunos têm papel
....................................................................................... 54
LOCALIZAÇÃO essencial, central e ativo. São eles que
construirão, efetivamente, a pesquisa
Roteiro do itinerário .......................................................... 55
dos conteúdos e que os consolidarão.
ETAPA • A LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO ..............................................................56
ETAPA • A LOCALIZAÇÃO NO PASSADO ............................................................60
Leif Eriksson: o céu como mapa ............................................ 62
Pontos de orientação no espaço ............................................ 63
ETAPA • VIAGENS E VIAJANTES: INSTRUMENTOS E TÉCNICAS ...................64 As propostas e atividades suge-
PARA CONCLUIR • RELATO DE VIAGEM ...........................................................66 ridas nas etapas incentivam os alunos
O que investiguei ................................................................ 67
a pesquisar, inquirir, averiguar e conso-
Fique ligado ...................................................................... 67
lidar informações, fenômenos, fatos e
ITINERÁRIO
conceitos.
5 ....................................................................................... 68
ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
Roteiro do itinerário .......................................................... 69
Também demandam trabalhos que
envolvem destreza motora, senso es-
tético e espacial. As habilidades leitora
ETAPA • SERES VIVOS: UNS DEPENDEM DOS OUTROS ..................................70
Cadeia alimentar: o que é? .................................................. 71
e de escrita e de literacia e numeracia
Cadeia alimentar: quando ela é alterada .................................. 72 são constantemente requeridas e de-
ETAPA • SERES HUMANOS: DO QUE SE ALIMENTAM? .....................................74 senvolvidas. As atividades são variadas
Hábitos alimentares: como se transformaram? .......................... 78
justamente para incentivar, permitir e
Alimentação saudável na atualidade? ...................................... 80
ETAPA • OS ALIMENTOS QUE CONSUMIMOS ...................................................82 possibilitar aos alunos que obtenham
PARA CONCLUIR • ALIMENTO: VOCÊ TEM FOME DE QUÊ? .............................84 e construam seus conhecimentos de
O que investiguei ................................................................ 85 modo ativo, autoral e significativo.
Fique ligado ...................................................................... 85
do itinerário;
• compreender as prioridades de
ITINERÁRIO 1
aprendizagens a serem desenvolvi-
das, bem como adequar as propos- CALENDÁRIO
tas do itinerário às particularidades O que é tempo?
da turma/série;
Pra você, é importante
• planejar e propor ações que priori- organizar o tempo?
zem o desenvolvimento dos estu- Como você organiza
dantes a partir das aprendizagens seu tempo?
esperadas para a turma.
GALVÃO BERTAZZI
ITINERÁRIO 2
POVOS INDÍGENAS
O que você sabe sobre os povos indígenas
brasileiros?
Você acha que o modo de vida desses povos
é diferente dos povos não indígenas?
ITINERÁRIO 3
FOGO
Como você acha
que seria a vida
sem o fogo?
Quais atividades do
seu dia a dia você
não conseguiria
desenvolver sem o
uso do fogo?
JUSTIFICATIVA CALENDÁRIOS
• Neste itinerário, os alunos têm a
oportunidade de identificar e explo-
rar as noções de tempo e a forma
de contar a passagem de tempo em
diversas organizações sociais e reco-
nhecê-las como históricas. O projeto A nossa missão neste itinerário é investigar um recurso usado para
possibilita aos alunos compreender registrar o tempo em diferentes épocas e lugares do mundo.
como o tempo era medido no passa- • Para iniciar, recorte as imagens da página 91 e cole-as nos quadros a
do e como é atualmente em algumas seguir, de acordo com os eventos descritos. Além disso, complete os
culturas. Eles podem compartilhar quadros com as datas em que esses eventos ocorrerão.
percepções e informações que os As datas podem ser aproximadas, caso os alunos não saibam ou não se recordem das datas exatas.
Apenas mais adiante eles farão uso do calendário. Aniversário de uma
auxiliarão a conhecer e reconhecer a
Meu aniversário pessoa querida
importância de organizar o tempo e
a identificar o que é um calendário,
como ele surgiu e como foi e é utili-
EDITORIA DE ARTE/
ILUSTRA CARTOON
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Conhecer a importância de organizar Data Data
o tempo.
• Refletir sobre o conceito de tempo,
suas divisões e formas de organizá-lo.
Início do período Início do período das
• Identificar o que é um calendário, das aulas férias do meio do ano
como surgiu e como foi utilizado por
povos de diversas origens e épocas.
PRÉ-REQUISITOS
GRAPHICSRF/SHUTTERSTOCK.COM
FOXYIMAGE/SHUTTERSTOCK.COM
PEDAGÓGICOS
Para o desenvolvimento das ativida-
des propostas neste itinerário, é inte-
ressante que os alunos já consigam, de Data Data
forma autônoma, ler e compreender
fragmentos de textos, e que escrevam
trechos pequenos oriundos de atividade
8
de pesquisa; que consigam calcular de
forma mental e escrita operações de adi-
D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23.indd 8 27/07/21 09:50 D3-INT-F
ção e subtração matemática, além de ler
e registrar medidas de tempo e resolver AVALIAÇÃO FORMATIVA
problemas simples apresentados em da- Em Projetos Integradores, a avaliação
dos por meio de tabelas e gráficos. é realizada de forma contínua e processu-
É importante ressaltar que esses al, durante todo o percurso e em todas as
pré-requisitos também serão retoma- etapas. Ao final de cada itinerário, são pro-
dos ao longo do itinerário. O não de- postos quadros de avaliação que auxiliam
senvolvimento pleno desses pré-requi- o professor na identificação das aprendiza-
sitos nos anos anteriores não significa gens estabelecidas e das dificuldades en-
necessariamente impedimento para a contradas durante o processo.
realização das atividades propostas du-
rante o itinerário.
16 aulas
RTA
QUIN
TA
SEXTA
SÁBA
DO
TOCK HAIYA/
.COM
SENSIBILIZAÇÃO
OC
SHUT A CHA
TERS
IM
CHUT
• Apresentar o tema para os alunos
Data
com um jogo de descrição em que
precisam contar o que fizeram no
final de semana sem utilizar as pa-
• Em qual marcador do tempo encontramos datas de acontecimentos como lavras dia, semana, mês, hora, an-
as destas páginas? Calendário. tes, depois e outros termos relacio-
• Quais outras datas importantes vocês gostariam de evidenciar? Converse nados a tempo. Quando precisarem
com seus colegas e selecionem datas e símbolos que as representem. falar qualquer palavra relacionada a
• Esse marcador é importante para vocês? Expliquem. tempo, eles devem trocar pela pa-
Espera-se que os alunos respondam que os calendários são importantes para organizar eventos e lavra zapt. Seria interessante orga-
outros afazeres presentes e futuros.
nizá-los em um espaço mais amplo,
ROTEIRO DO ITINERÁRIO onde pudessem formar um círculo.
• Depois, propor uma reflexão sobre
Por que é importante registrar o tempo em calendários?
quais dificuldades tiveram no decor-
• OBJETIVO: investigar o calendário, recurso usado para registrar o tempo em diferentes rer do jogo e quais palavras fizeram
épocas e lugares do mundo. mais falta nas descrições.
• JUSTIFICATIVA: neste itinerário, vamos ter a oportunidade de entender como diferentes
povos registram o tempo. Ao entrar em contato com os diferentes povos, compreenderemos ENCAMINHAMENTO
como os calendários e a organização do tempo são importantes. Ao final, ainda aprenderemos
a fazer um calendário.
• Propor a atividade de colagem dessa
dupla de páginas e fazer a explora-
• ETAPAS • O QUE VAMOS DESCOBRIR • DO QUE VAMOS PRECISAR ção sobre o tempo levantando o que
Calendário: A divisão do tempo no calendário Livros e revistas os alunos sabem sobre o tema. Per-
registro do tempo Acesso à internet mitir que todos falem suas hipóteses
Muitos povos, Diferentes tipos de calendários e explicações, auxiliando-os a discutir
muitos calendários desenvolvidos por diferentes povos e argumentar sobre o que percebe-
Calendário: A montagem de um calendário Livros, revistas, jornais ram. Os alunos deverão listar todas
vamos fazer? Acesso à internet as palavras que poderiam usar para
Câmera fotográfica
caracterizar noções de tempo.
Calendário: vamos Compartilhamento e apresentação do Fotografia ou fotocópia do
compartilhar? calendário coletivo para pessoas da calendário coletivo • Incentivar a discussão, apresentando
comunidade escolar e familiares as perguntas: o que é tempo? Como
marcamos o tempo? O que é um ca-
• PARA CONCLUIR: produção de calendário coletivo
lendário? Para que ele serve? Em que
Espera-se que os alunos selecionem datas importantes para o grupo e para a comunidade na qual momentos você o utiliza?
estão inseridos. Auxiliar os alunos na seleção de imagens, que podem ser desenhos, ilustrações ou
fotografias que evidenciem as datas escolhidas.
9 • Apresentar as atividades desta pági-
na e solicitar que tentem responder
às questões. Incentivá-los a compar-
CONEXÕES tilhar as respostas sobre a importân-
7/21 09:50 D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23.indd 9 27/07/21 09:50
EDITORIA DE ARTE
• Em seguida, pedir às duplas que
respondam à atividade 2. Reco-
mendar, ao final, que discutam
com toda a turma sobre o que pen-
sam e tentem formular uma expli-
2 Descrevam a relação que os calendários apresentam com o tempo.
cação coletiva para a relação que
os calendários apresentam com o Escutar as respostas apresentadas e auxiliar os alunos a identificar que o calendário é um
tempo.
recurso que permite medir e marcar a passagem do tempo.
De olho na PNA
Literacia: desenvolvimento de
vocabulário. 10
• Ao pesquisar, discutir e redigir o signi-
ficado da palavra tempo na ativida-
de 1, os alunos estão exercitando o D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23.indd 10 27/07/21 09:50 D3-INT-F
11
EDITORIA DE ARTE
• Convidar os alunos a observarem o
calendário do mês de fevereiro. Pedir
a eles que fiquem atentos às divisões
dos dias e ao número de semanas, 1 Converse com seu professor e os colegas para responder às questões.
que se organizam por meio de linhas a) O que essa página representa?
e colunas. Em seguida, convidar toda
a turma para responder, de forma O mês de fevereiro no calendário de 2023.
oral, às perguntas da atividade 1.
b) Quais divisões do tempo foram representadas nessa página de
Permitir que falem suas hipóteses e
calendário?
explicações, auxiliando-os a discutir e
argumentar sobre o que perceberam. Mês, semanas e dias do mês de fevereiro de 2023.
• Na atividade 2, orientar os alunos
na pesquisa do calendário anual
completo, em sites, e imprimir e co-
lar no caderno. Em seguida, na ativi- 2 Pesquise um calendário completo do ano atual. Depois, cole-o ou
dade 3, os alunos vão se reunir, em copie-o em seu caderno.
grupos, para responder às perguntas
sobre as divisões do tempo consul-
3 Observem o calendário que vocês colaram no caderno e citem todas as
divisões do tempo representadas. Espera-se que os alunos observem que podem
tando o calendário que foi colado no ser identificados os meses do ano, as semanas e os dias. Períodos como bimestre e semestre,
caderno. Orientá-los também a mar- frequentes na vida escolar, também podem ser explicados aos alunos.
car neste calendário eventos e acon-
2. Os alunos podem pesquisar na internet, com a ajuda de um adulto, e imprimir ou usar um
tecimentos importantes para eles ao calendário já impresso. O importante é que esteja completo.
longo do ano.
12
CONEXÕES
PARA OS ALUNOS
D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23-AVU.indd 12 28/07/21 19:50 D3-INT-F
Os sites a seguir trazem uma breve
história do calendário e explicam por Por um novo calendário
que a semana tem sete dias. O arqueólogo americano José Arguelles causa da cultura da escassez e do desper-
• COMPANHEIRO de todos os dias. lidera um movimento mundial pela refor- dício, das guerras e da fome no mundo.
Ciência Hoje das Crianças, 29 ma do calendário em 2013. Arguelles, que Para reverter a situação, ele propõe o Ca-
dez. 2008. Disponível em: http:// quer um ano de 13 meses iguais – basea-
lendário da Paz, desenvolvido por ele a
chc.org.br/companheiro-de-todos do no calendário maia [...].
partir dos calendários dos maias antigos.
-os-dias/. Arguelles sustenta que o calendário gre- São 13 meses de 28 dias, totalizando 364.
• POR QUE a semana tem sete dias? goriano, que hoje utilizamos, mecaniza o Sobra apenas um, o “dia fora do tempo”,
tempo quando esquece que a Terra leva 13
Ciência Hoje das Crianças, 31 mar. que seria proclamado “Dia da Paz”.
luas de 28 dias cada para girar em torno do
2014. Disponível em: http://chc. MARIBEL, Elen. Por um novo calendário.
Sol. Em vez disso, contamos 12 meses, com
org.br/acervo/por-que-a-semana Superinteressante, 31 jan. 2002. Disponí-
o décimo terceiro distribuído entre os ou-
-tem-sete-dias/. tros de forma irregular. Esse erro, segundo vel em: https://super.abril.com.br/cien-
Acessos em: 31 mar. 2021. o pesquisador, levou a humanidade a acre- cia/por-um-novo-calendario/. Acesso em:
ditar que “tempo é dinheiro” e tem sido a 9 abr. 2021.
12
13
THIAYU SUYÁ/ISA
dos povos que os criaram. tempo da tartaruga
(tracajá) botar ovos;
• Em grupo, pedir aos alunos para res- agosto – festa kuarup;
ponderem à atividade 1. Em segui- setembro – plantio
da, orientá-los a fazer, no caderno, da mandioca;
outubro – colheita do
a atividade 2. No mês de agosto pequi; novembro –
do calendário indígena temos a fes- verão; e dezembro –
ta kuarup. Comentar com os alunos colheita da melancia.
que se trata de um ritual de home- Calendário criado por Geografia indígena: Parque
Indígena do Xingu. São Paulo:
nagem aos mortos, celebrado pelos professores indígenas do Instituto Socioambiental. Brasília:
povos indígenas do Xingu. Kuarup Parque Indígena do Xingu. MEC, 1996. p. 55.
AVIGATOR FORTUNER/SHUTTERSTOCK.COM
minou o ano. Em qualquer lugar do
mundo o clima depende da época do
ano e este mais ou menos se repe-
te a cada ano. As plantas precisam
de um clima adequado para serem
cultivadas, crescer e serem colhi-
das, há uma boa época para plantar
e outra para colher, mas que boa
época é esta? Entendendo como o
clima mudava durante o ano, os ho-
mens aprenderam quando deveriam
plantar e quando deveriam colher.
Esta descoberta ajudou no desen-
volvimento da Agricultura. Com ela
os homens puderam deixar de ser
nômades e passaram a residir num
local fixo. Muitos séculos atrás mui-
EDITORIA DE ARTE
tos povos eram nômades, mudavam
muito o lugar onde moravam.
A descoberta do ano aconteceu mui-
tos séculos atrás, milhares de anos,
[...] uma das primeiras determina-
ções do ano foi no Egito. Ele é um
país cortado por um rio muito gran-
de, o rio Nilo, que com as suas cheias
irriga as suas margens e torna possí-
vel a Agricultura. A necessidade de
prever quando isto acontecia levou
os egípcios a determinarem o ano.
A sua determinação permitiu esta-
belecer um calendário chamado de
solar. Mas a humanidade fez muitos
outros calendários, hoje se conhece
5. Espera-se que os calendários produzidos pelos alunos apresentem elementos relacionados ao mais de 400, alguns destes ainda es-
cotidiano e ao modo de vida deles, como ir à escola e tirar férias, e alguns acontecimentos que se tão em uso, sendo o mais popular o
repetem em algum mês ou época do ano, como festas, comemorações ou viagens (passeios).
calendário chinês.
5 Quais elementos se destacam no seu calendário?
[...]
6 Apresente o seu calendário e observe o calendário de seus colegas. A invenção do calendário talvez seja
um dos primeiros exemplos da nos-
• Escrevam uma lista no caderno com os elementos que se destacam sa História de uma descoberta rela-
em todos os calendários produzidos. Produção coletiva. cionada ao que hoje chamamos de
6. Para diversificar a atividade, pode-se fazer uma brincadeira de mímica com toda a classe: cada aluno faz pesquisa científica e tecnológica.
a mímica de pelo menos um elemento ilustrado em seu calendário para os colegas adivinharem. 15 PAIXÃO, Fernando. Você sabe por
que inventaram o calendário?: o
calendário e a medida do tempo.
Disponível em: https://sites.ifi.uni
7/21 09:50 D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23.indd 15 27/07/21 09:50
camp.br/imre/voce-sabe-por-que
A coisa mais simples de um calendário é Depois nós temos os meses. Vejam que -inventaram-o-calendario/. Acesso
o dia. Ele começa com o Sol nascendo, de- coisa curiosa, eles não possuem o mesmo em: 12 jul. 2021.
pois o Sol se põe e vem a noite, nós dormi- número de dias. Nós temos meses com 31
mos e acordamos geralmente perto do Sol dias, janeiro, março, maio, julho, agosto,
nascer, quando podemos dizer começou outubro e dezembro, meses com 30 dias, CONEXÕES
outro dia. abril, junho, setembro e novembro e até
PARA OS ALUNOS
No entanto, a nossa convenção é que ele um mês com 28 dias, fevereiro, e que de
termina no meio da noite. Isto se repete vez em quando tem 29 dias. Nós temos O livro a seguir traz uma coleção de
durante a sua vida. Mesmo nos dias em meses com aula e meses sem aula, que diversas lendas indígenas que tratam
que você dormir até mais tarde por uma são as férias. Por fim, nós temos o ano da origem de elementos, da contagem
festa ou comemoração. quase sempre com 365 dias, mas, de vez do tempo e de outras características
[...] Durante a semana nós temos os dias em quando, temos um ano de 366 dias. culturais.
de aula e os dias sem aula e isto se re- [...] muitos feriados foram pensados para • SAVARY, Flávia. Lendas da Amazô-
pete após sete dias, os dias de aula e os comemorarmos um evento importante. nia... e é assim até hoje. São Paulo:
dias sem aula. Você sabe em quais dias da Qual é a importância de comemorarmos FTD, 2015.
semana seguinte você terá aula ou não. um novo ano? [...] Como e quando isto foi
15
ENCAMINHAMENTO
• Propor aos alunos a leitura do texto
Outros calendários: vamos pes-
quisar?, que contextualiza informa-
ções sobre diferentes calendários.
De olho na PNA
Literacia: fluência em leitura oral.
• Solicitar a leitura oral do texto inicial,
que pode ser alternada, com um aluno
lendo cada frase. É possível definir
a organização dos leitores: seguir a
ordem em que estão sentados nas
carteiras ou deixar que seja aleatória.
Ao final, realizar nova leitura do texto
com toda a turma, em coro.
CALENDÁRIO:
que é uma ONG e o que
Língua Portuguesa sabem sobre como essas
organizações costumam
VAMOS FAZER?
• (EF04LP03) • (EF35LP04) • (EF35LP05)
atuar. Permitir que falem
suas hipóteses e explicações,
orientando-os a discutir e
argumentar sobre o que já
ROTEIRO DE AULA conhecem.
AGÊNCIA REPENSE/GREENPEACE
desta etapa, perguntando-lhes o que
é uma Organização Não Governa-
mental (ONG) e o que sabem sobre
a atuação delas.
ENCAMINHAMENTO
• Convidar um aluno para fazer a leitu-
ra oral do texto introdutório da etapa
para toda a turma.
De olho na PNA
Literacia: fluência em leitura oral.
• Ao praticar a leitura oral, o aluno es-
tará exercitando a entonação, a pausa
correta e a expressão verbal clara.
Pequenos gestos podem facilitar o rit-
mo para quem lê. Orientar os demais
alunos a acompanhar a fala do colega
por meio de uma leitura silenciosa. Calendário do Greenpeace, organização não
governamental focada em causas ambientais.
que revejam os
temas ou as causas
retratados em cada
calendário. CONEXÕES
FUNDAÇÃO DORINA
Se achar adequado,
Calendário da Fundação pedir que pesquisem
PARA OS ALUNOS
na internet, com a Os sites a seguir, com sugestões de
SÍVEL DE 2020 DA
PARA O PROFESSOR
Para descobrir a relevância de tra-
balhar com crianças e um calendá-
rio, e como fazê-lo, acesse o vídeo:
Calendário da organização não governamental Ampara Animal, que se
dedica à proteção de animais. • CALENDÁRIO: atividade para crian-
ças. Publicado por: Edukem. Vídeo
1 Escreva os temas ou as causas retratados em cada calendário. (3min2s). Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=ryeNZISDoHI.
2 Em sua opinião, por que esses calendários foram criados? Acesso em: 2 mar. 2021.
Espera-se que os alunos digam que esses calendários foram criados para divulgar as
organizações e instituições e captar recursos para as causas que apoiam, por meio da 19
venda deles.
junto da sociedade maior do que apenas • Iniciativas na esfera pública não reali-
os fundadores e/ou administradores da zadas pelo Estado.
organização. • Atuação sociopolítica fundamentada
De uma forma geral, ONGs são associa- nos princípios pactuados por asso-
ções civis, sem fins lucrativos, de direito ciados.
privado, de interesse público e que têm
as seguintes características, entre outras: SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MI-
CRO E PEQUENAS EMPRESAS. Tudo so-
• Agrupamento formal de pessoas em
torno de interesses e objetivos comuns. bre organizações não governamentais.
• Realização de ações solidárias, de aju- 13 jul. 2017. Disponível em: https://www.
da mútua e filantrópicas. sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/arti
• Autonomia, livre adesão e participa- gos/o-que-e-uma-organizacao-nao-go
ção voluntária dos associados. vernamen tal-ong,ba5f4e64c093d510Vg
• Iniciativas privadas não orientadas nVCM 1000004c00210aRCRD. Acesso em:
para o lucro. 12 jul. 2021.
19
computador?
alunos para que consigam trabalhar
de forma colaborativa. • Os calendários observados neste itinerário apresentam
imagens, que podem ser fotografias ou desenhos.
• Orientar os alunos a iniciarem a ati-
O que é ideal para o calendário da sua sala?
vidade fazendo a divisão do espaço
por meio de colunas e linhas. Consi-
derar os dias da semana. Vocês podem fotografar, desenhar ou até
• Se possível, registrar com fotografias produzir colagens com o tema selecionado.
ou vídeos esses momentos de discus- O importante é usarem a criatividade!
são do grupo ao longo da criação do
projeto. É uma oportunidade para
trabalhar algumas habilidades de • Padronizem o tamanho do calendário e os materiais
Arte relacionadas à fotografia. que serão utilizados.
DNEPWU
DNEPWU
youtube.com/watch?v=vJK2cfAtFiA.
Acesso em: 28 abr. 2021.
De olho na PNA
Literacia familiar: compreensão de
DNEPWU
textos.
• Ao ouvir as narrativas de histórias
familiares, os alunos estão exercitando
a compreensão e o texto, a memória
e a concentração.
maio 2021.
21 • Utilizar os recursos disponíveis na
escola e sugerir aos alunos que de-
senvolvam calendários a seu gosto,
utilizando imagens.
7/21 09:50 D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23-AVU.indd 21 28/07/21 19:50
• Ressaltar a importância de demarcar
O transtorno foi repassado aos roma- ram no dia 4 de outubro e acordaram 15
no calendário os feriados e outras
nos, até ser resolvido por Júlio César [...]. de outubro. Um transtorno, mas era o
Roma adotou o calendário solar egípcio, único jeito. [...] datas que julgar pertinentes.
de 365 dias e 6 horas. Em homenagem a • Compartilhar nas redes sociais da es-
Sistema de rodízio
César, o mês Quintilis passou a se cha- cola os calendários feitos pelos alu-
mar Julius – julho, em latim. Os babilônios foram os primeiros a divi-
dir o dia em 24 horas, por volta do século nos para que todos possam conhecer
A mais longa das noites V antes de Cristo. Seu calendário era lu- os trabalhos uns dos outros.
O sistema de contagem do tempo usado nar, com 360 dias. Para evitar a defasa-
em quase todo o mundo é o calendário gem em relação ao ano solar, a cada 12
gregoriano, implantado em 1582. Até en- anos lunares de 12 meses seguiam-se 7
tão, a Europa usava o calendário juliano, anos de 13 meses.
defasado em dez dias em relação ao ano RIBEIRO, Raquel. Calendários: recome-
solar. Coube ao papa Gregório XIII resol- çar sempre. Disponível em: http://www.
ver o problema. A solução foi totalmente refugo.hol.es/calendarios-recomecar
arbitrária: em 1582, os europeus dormi- -sempre.html. Acesso em: 2 mar. 2021.
21
FOTOSPLASH/SHUTTERSTOCK.COM
importância e o funcionamento dos calendários, como realizar os registros de eventos
• Providenciar cópias dos meses do ca- importantes, além de proporcionar a organização da atividade humana ao longo do tempo.
lendário coletivo e deixar em um lugar Os calendários permitem também administrar, organizar o tempo social.
acessível para os alunos escolherem e
realizarem as atividades 1 e 2.
• Para a atividade 3, orientar os alu-
nos a registrarem no calendário que
colaram no caderno durante a ati- Resposta pessoal.
vidade da página 12 (a divisão do a) Você gostou do resultado do seu trabalho em grupo? Por quê?
tempo no calendário) do Livro do b) Você acrescentaria algo à página do calendário do seu grupo?
Estudante e marcar com lápis de cor O quê? Resposta pessoal.
a data programada para levar o ca-
lendário coletivo para a família co- 2 Você e seus colegas de sala produziram um calendário coletivo com um
nhecer. Registrar, também a data de tema relevante. Que tal apresentar o calendário para outras pessoas da
retorno dele para a escola. escola e da família de vocês?
• Orientar os alunos a responderem, • Planejem e organizem como serão essas apresentações.
oralmente e em grupo, à atividade
4. Proporcionar à turma um momen- 3 Para finalizar, converse com os colegas.
to de compartilhamento dos saberes a) Qual é a importância do calendário para vocês e para a sua
adquiridos durante o percurso. comunidade?
• Propor aos alunos que criem b) Por que é importante registrar o tempo em calendários?
um texto de aproximadamente
PARA 15 linhas, descrevendo as prin-
CASA cipais reflexões e conclusões 22
que realizaram na elaboração
do produto final deste itinerá-
rio. No encontro seguinte, em D3-INT-F1-1107-V4-ITI1-008-023-LA-G23-AVU.indd 22 28/07/21 19:50 D3-INT-F
sala de aula, convidar alguns produziram com os colegas e falem so- CONEXÕES
alunos para compartilhar o tex- bre o que compreenderam. Incentivar os PARA O PROFESSOR
to por meio de uma leitura oral alunos a relacionarem isso aos conceitos Os artigos a seguir trazem reflexões a res-
em sala de aula. peito das atividades colaborativas no ensino.
pesquisados.
• REZENDE, Mariana Vidotti de. Aprendiza-
+ATIVIDADES gem colaborativa e mediação pedagógica
De olho na PNA em curso de extensão universitária. Tex-
• Organizar com os alunos uma linha to livre, Belo Horizonte, n. 1, v. 7, 2014.
do tempo com toda a documenta- Literacia: produção de escrita. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/
ção do projeto, finalizando com as • Na produção do texto e das frases sobre a index.php/textolivre/article/view/16657.
• TORRES, Patrícia Lupion; IRALA, Esrom
páginas do calendário coletivo. Solici- percepção dos alunos durante a construção Adriano. Aprendizagem colaborativa:
tar que descrevam no caderno, com do calendário coletivo, eles estão exercitando teoria e prática. Publicado por: Progra-
pequenas frases, todas as etapas do a organização das ideias, a imaginação e a ma Agrinho. Disponível em: https://www.
agrinho.com.br/site/wp-content/uploads/
projeto. Permitir que socializem o que escrita. 2014/09/2_03_Aprendizagem-colaborativa.
pdf. Acessos em: 2 abr. 2021.
22
FOTOSPLASH/SHUTTERSTOCK.COM, MARIIA_MAY/SHUTTTERSTOCK.COM
Fique ligado ou no final do itinerário. Sugerimos
• Histórias de ninar para pequenos cientistas. Publicado por: Minas Faz Ciência. que eles utilizem os quadros como
Disponível em: https://anchor.fm/pequenos-cientistas/episodes/12-A-inveno-das-horas- ferramentas de reflexão e construção
em0c45. Acesso em: 22 mar. 2021. do automonitoramento.
Podcast sobre como surgiu e evoluiu a preocupação • Após os alunos preencherem, se
humana em medir o tempo. achar adequado, organizar conver-
sas individuais ou coletivas para iden-
tificar os possíveis problemas que
ocorreram no processo da aprendiza-
gem, sugerir métodos e práticas de
aprimoramento, destacar os avanços
na produção do conhecimento, en-
tre outras estratégias, para aprimorar
o desempenho dos alunos.
23
POVOS
AO ITINERÁRIO
INDÍGENAS
JUSTIFICATIVA
Este itinerário tem como objetivo
oferecer aos alunos a oportunidade de
explorar aspectos da cultura e dos cos-
tumes indígenas, a fim de valorizar a
diversidade sociocultural do país.
Os alunos poderão identificar e com-
preender as noções de identidade, de
tradição e de pertencimento que envol-
vem as dimensões da temática indígena. Imagine o espanto dos indígenas que moravam onde hoje se localiza
a cidade de Porto Seguro, na Bahia, quando avistaram, em 1500, enormes
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS caravelas no mar, muito maiores do que as pequenas canoas de madeira
que eles conheciam.
• Conhecer e explorar aspectos da cul-
Observe como os pintores Oscar Pereira da Silva (1867-1939) e Candido
tura e dos costumes indígenas.
Portinari (1903-1962) retrataram esse momento, alguns séculos depois.
• Reconhecer que o Brasil é um país
multiétnico e plural.
• Valorizar a diversidade sociocultural
do país.
• Identificar e compreender as noções
COLEÇÃO BANCO DO BRASIL/DIREITO DE REPRODUÇÃO GENTILMENTE CEDIDO POR JOÃO CANDIDO PORTINARI
mento para a realização das atividades O que é ser índio? Os índios são todos iguais?
propostas durante o itinerário.
Antes de tudo, é índio quem se identifica [...] quando falamos índios, estamos nos
com uma comunidade indígena e é visto referindo a grupos que se reconhecem
AVALIAÇÃO FORMATIVA por ela como um membro. como semelhantes em alguns contextos.
Em Projetos Integradores, a avalia- Entendemos como comunidade indíge- [...] quando eles se comparam entre si
ção é realizada de forma contínua e na um conjunto de pessoas que: reconhecem suas diferenças, pois pres-
processual, durante todo o percurso e • mantêm relações de parentesco ou vi- tam atenção nas particularidades de
em todas as etapas. Ao final de cada zinhança entre si; cada grupo.
itinerário, são propostos os quadros de • são descendentes dos povos que habi- […]
avaliação que auxiliam o professor na tavam o continente antes da chegada POVOS INDÍGENAS NO BRASIL MIRIM.
identificação das aprendizagens esta- dos europeus; O que é ser índio? Disponível em: ht-
belecidas e das dificuldades encontra- • apresentam modos de vida que são tps://mirim.org/o-que-e-ser-indio. Aces-
transformações das antigas formas so em: 7 abr. 2021.
das durante o processo.
de viver das populações originárias
das Américas.
24
BNCC
Desembarque
de Pedro Língua Portuguesa
Álvares Cabral • (EF15LP03) • (EF04LP03)
em Porto
ACERVO DO MUSEU PAULISTA DA USP, SP
• (EF35LP03) • (EF04LP21)
Seguro, de
Oscar Pereira da Geografia Arte
Silva, 1900. Óleo • (EF04GE06) • (EF15AR04)
sobre tela,
190 cm × 330 cm.
ROTEIRO DE AULA
ROTEIRO DO ITINERÁRIO
SENSIBILIZAÇÃO
O modo de vida indígena é semelhante ou diferente do meu?
• Apresentar o tema para os alunos uti-
• OBJETIVOS: pesquisar e conhecer o modo de vida de alguns povos indígenas brasileiros e lizando as canções “Pindorama”, do
compará-lo ao dos não indígenas.
grupo Palavra Cantada, e “Chegan-
• JUSTIFICATIVA: ao pesquisar e conhecer mais sobre os povos indígenas, vamos entender
a importância da cultura e dos costumes indígenas, para sempre manter o respeito a todos os
ça”, de Antonio Nóbrega. Se possível,
povos. Também vamos compreender as semelhanças e diferenças entre os modos de vida, para projetar os vídeos em uma tela.
assim respeitar a identidade cultural de cada povo.
• Perguntar a eles sobre as situações
• ETAPAS • O QUE VAMOS DESCOBRIR • DO QUE VAMOS PRECISAR descritas nas canções. Permitir que
Indígenas: quem O que é ser indígena e não indígena. Folhas avulsas apresentem suas hipóteses sobre o
são? Jornais e revistas que entenderam e que conversem
Acesso à internet dizendo o que sabem a respeito do
Povos indígenas: Quantas e quais comunidades Jornais e revistas
assunto e o que gostariam de saber.
quantos são? indígenas vivem no Brasil atualmente. Acesso à internet
25
ROTEIRO DE AULA
Daniel é um indígena da nação Munduruku. No texto a seguir, ele
explica o significado da palavra índio.
PROGRAME-SE 1. Espera-se que os alunos compreendam que, de acordo com o autor, o termo índio é
• Para esta atividade, os alunos vão muito amplo e geral para representar as diferenças que existem entre os grupos indígenas
brasileiros, uma vez que são muitos e habitam diferentes regiões do país.
precisar de livros, revistas para pes-
Para início de conversa, é muito importante determinarmos
quisar e recortar, acesso à internet e
algumas diferenças que existem quando chamamos alguém
materiais para desenhar e colorir.
de “índio”. Não é muito adequado o uso desse termo, pois ele
ENCAMINHAMENTO generaliza demais, não apresentando todas as diferenças que
• Iniciar a etapa Indígenas: quem existem entre os grupos indígenas brasileiros.
são?, propondo aos alunos uma re- Historicamente, os habitantes de nossa terra foram
flexão oral sobre esse tema. Permitir denominados “índios” quando os europeus chegaram para
que conversem e explorem os co- conquistá-la. Eles “achavam que tinham encontrado as Índias”,
nhecimentos prévios que têm sobre para onde tinham saído atrás de alguns produtos que eram muito
o assunto. consumidos em Portugal e que geravam grandes disputas no
• Propor a leitura do trecho do texto comércio local.
de Daniel Munduruku. Problematizar Motivados certamente por isso, eles passaram a chamar esses
com a questão: como vocês expli- habitantes nativos assim. A palavra “índio” foi avançando na
cariam para uma pessoa que não história e acabou chegando até os nossos dias.
vive no Brasil quem eram os povos
Daniel Munduruku. Coisas de índio. São Paulo: Callis, 2000. p. 13.
originários do nosso território? 3. Convidar os alunos a compartilhar as respostas, de forma oral, com toda a turma, e descrever
o desenho ou a colagem para os colegas. O desenho pode compor o mural da classe sobre o
De olho na PNA tema Indígenas durante todo o estudo deste itinerário.
Literacia: fluência em leitura oral. 1 Por que o autor afirma que não é muito adequado chamar alguém
• Solicitar a leitura oral do texto de de “índio”?
forma que cada frase seja lida por um
aluno. A sequência pode ser aleatória 2 O que é ser indígena? Será que todos os indígenas que existem hoje
no Brasil são semelhantes?
ou respeitando a ordem do lugar que
IADAMS/SHUTTERSTOCK.COM
ocupam na classe. Realizar mais de • Para responder a essas perguntas, produza um desenho ou uma
colagem em uma folha avulsa. Produção pessoal.
uma rodada.
• Ao final, realizar nova leitura do texto 3 Para completar, escreva uma legenda explicativa, abaixo do desenho.
com a turma, em coro.
26
• Se considerar interessante, ampliar a
proposta lendo a biografia do autor. D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23-AVU.indd 26 28/07/21 19:56 D3-INT-F
26
MORPHART CREATION/
SHUTTERSTOCK.COM
nos grupos de três ou quatro alunos
para que se organizem ao realizar a 2 Pesquise, agora, duas VOCÊ
CONECTADO
imagens de diferentes
pesquisa. Na atividade 1a, espera-
comunidades indígenas que existem
-se que eles respondam comunida-
no Brasil atualmente. Não se esqueça
des Tupi, Aruak, Karib e Macro-jê; de copiar os nomes delas e onde
na atividade 1b, devem chegar à elas vivem, para compor as legendas.
conclusão de que, com a chegada
• Na página seguinte, cole as
dos colonizadores, muitas comuni-
imagens e produza as legendas.
dades indígenas foram extintas por
Consultar dados das orientações do Roteiro de aula
meio de doenças contagiosas ou por para verificar a adequação da pesquisa dos alunos.
guerras; e na atividade 1c, aproxi-
madamente 800 mil indígenas.
Indígena da etnia Carijó,
• Na atividade 2, após a pesquisa, da Amazônia. Ilustração de Riou, 1881.
orientar os alunos a criarem legen-
das. Pedir que incluam o nome das 28
comunidades e a localização (esta-
do e sigla) em cada uma.
D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23-AVU.indd 28 28/07/21 19:57 D3-INT-F
De olho na PNA
Literacia: produção de escrita.
• Ao compor uma legenda para as
imagens, os alunos vão exercitar a
criatividade e praticar a interpretação
de imagens.
28
CONEXÕES
PARA O PROFESSOR
IMAGEM 2 O vídeo a seguir traz valiosas infor-
mações sobre as dificuldades entre as
Produção pessoal. diferenças de línguas e de costumes
nos primeiros contatos entre indígenas
e portugueses:
• UM NOVO mundo: terra cheia de
graça. Publicado por: MrJGSABINO. Vídeo
(10min20s). Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=bGFO81Pcxfc.
Acesso em: 13 abr. 2021.
Informações mais detalhadas sobre
como se organizam as línguas indígenas
brasileiras estão no site a seguir:
• ISA. Línguas. Povos indígenas no
Brasil. Disponível em: https://pib.so
cioambiental.org/pt/L%C3%ADnguas.
Acesso em: 23 abr. 2021.
PARA A FAMÍLIA
O livro a seguir traz a história de Pe-
dro e Aukê. Eles são muito parecidos:
têm a mesma idade e corpos quase
29 idênticos. Suas vidas, no entanto, são
muito diferentes! Aukê é um curumim
e Pedro, uma criança portuguesa. O que
7/21 19:57 D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23.indd 29 27/07/21 09:53 será que acontece no encontro desses
dois mundos tão distintos?
• SCHWARCZ, Lilia Moritz. Uma ami-
zade (im)possível: as aventuras de
Pedro e Aukê no Brasil colonial. São
Paulo: Companhia das Letrinhas,
2014.
De olho na PNA
Literacia familiar: leitura dialogada.
• Sugira aos alunos que, com a família,
realizem momentos de leitura dialoga-
da do livro citado.
29
ENCAMINHAMENTO
• Ler o texto de abertura da etapa para
os alunos. Permitir que exponham
suas percepções sobre como vivem
ou o que sabem sobre a realidade
dos povos indígenas. Se na escola
Crianças pescando
houver alunos indígenas, adequar a
em rio da Floresta
atividade para que eles exponham Amazônica, próximo a
reflexões sobre suas experiências. Manaus (AM), 2018.
• Incentivar os alunos a observarem as
imagens apresentadas e a lerem as
legendas para identificar e relacionar
I
FABIO COLOMBIN
as informações. Espera-se que eles
citem que as crianças são todas de
comunidades indígenas em diferen-
tes lugares do Brasil.
• Os alunos provavelmente devem per-
Crianças brincando de
ceber que essas crianças apresentam
peteca no Parque Indígena
muitos hábitos e costumes comuns do Xingu (MT), 2018.
a crianças não indígenas. O objetivo
da observação das imagens é fazê-
HORUS2017/SHUTTERSTOCK.COM
diferenças.
30
O Brasil é uma nação constituída por português e o chinês) e seus territórios na arte, na música, nos mitos, nos ritu-
grande variedade de grupos étnicos, localizam-se por todo o país. Além das ais, nos discursos. Este é um processo
com histórias, saberes, culturas e, na diferenças relativas à língua, ao modo sem fim. Culturas e línguas são frutos
maioria das situações, línguas próprias. de viver (de organizar-se socialmente, da herança de gerações anteriores, mas
Tal diversidade sociocultural é riqueza economicamente, politicamente) e de estão sempre em eterna construção, re-
que deve ser preservada. […] Cada povo pensar (sobre o mundo, a humanidade, elaboração, criação, desenvolvimento. O
indígena que vive hoje no Brasil é dono a vida e a morte, o tempo e o espaço), respeito ao direito, à diferença – exigido
de universos culturais próprios. Sua va- têm a memória de percursos e experiên- no Brasil pela Constituição Federal – é
riedade e sua originalidade são um pa- cias históricas diversas, de seus conta- o principal recurso para a continuidade
trimônio importante não apenas para tos com outros povos indígenas e com do processo de construção desse patri-
eles próprios [...] e para o Brasil, mas, os não índios. Da reflexão sobre estas mônio vivo, sempre renovado em seus
de fato, para toda a humanidade. São trajetórias, de suas teorias sobre o cos- conteúdos e possibilidades e de valor
mais de 200 os povos indígenas que vi- mos e sobre os seres, dos significados inestimável.
vem hoje no Brasil. Falam mais de 170 que construíram filosoficamente para BRASIL. Ministério da Educação. Refe-
línguas diferentes (muitas tão diversas as coisas e os acontecimentos, nascem rencial Curricular Nacional para as Es-
e incompreensíveis entre si quanto o diferentes visões de mundo, expressas colas Indígenas. Brasília: SEF, 1998.
30
BINI
FABIO COLOM
• ISA. Povos indígenas no Brasil. Dis-
ponível em: https://pib.socioambien
tal.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Acesso em: 14 abr. 2021.
PARA OS ALUNOS
Sala de aula em escola na O site a seguir sugere três animações
Terra Indígena Pau Brasil, com temática indígena de todo o conti-
em Aracruz (ES), 2019. nente americano.
CURTAS que arrebatam 56 histórias
/PULSAR IMAGENS
indígenas. Laboratório de Educação,
13 fev. 2019. Disponível em: https://
DELFIM MARTINS
labedu.org.br/curtas-que-arrebatam-
-56-historias-indigenas-animacao-crian-
cas/. Acesso em: 28 abr. 2021.
Meninos indígenas
HORUS2017/SHUTTERSTOCK.COM
observam secagem
de grãos de café na
Aldeia Joaquim, em PARADA PARA AVALIAÇÃO
ENS
Y/PULSAR IMAG
lavando mandioca-brava.
Aldeia Piyulaga, em “como, por que e para que” es-
Gaúcha do Norte (MT), 2019.
LUCIOLA ZVARICK/P
INI
tão sendo avaliados.
• Uma vez que a avaliação é proces-
sual, o aluno deve compreender
31 que não será avaliado apenas no
tópico Para concluir do itinerá-
rio, mas no decorrer das propos-
7/21 20:00 D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23-AVU3.indd 31 31/07/21 15:53 tas de trabalho apresentadas, que
vão compor a documentação pe-
dagógica do projeto.
31
Língua Portuguesa
• (EF02LP23)
Criança guarani mbya brincando
Geografia
no celular. Aldeia Mata Verde
• (EF04GE01) Bonita, em Maricá (RJ), 2019.
História
• (EF02HI02) • (EF02HI03)
ROTEIRO DE AULA
PROGRAME-SE
• Para estas atividades, os alunos vão
HORUS2017/SHUTTERSTOCK.COM
Ritual de iniciação
precisar de livros, acesso à internet e na Aldeia Jaqueira,
em Porto Seguro (BA),
materiais para desenhar e colorir. 2019.
ENCAMINHAMENTO
IMAGENS
S
IMAGEN
alunos possam comparar as tabelas
/PULSAR
preenchidas e discutir como incluíram
CASTRO
cada atividade.
CADU DE
• Na atividade 2, da página a seguir,
orientar os alunos a formarem dupla
para pesquisar, em livros, na internet Jovem usando notebook em
ou em materiais já pesquisados até escola indígena Kalapalo.
este momento do itinerário, as ati- Aldeia Aiha, no Parque
Indígena do Xingu (MT), 2019.
vidades praticadas em comunidades
I BIN
De olho na PNA
Literacia: produção de escrita.
• Ao propor aos alunos que componham
uma legenda para o desenho, eles vão
exercitar a criatividade e a prática de
interpretação de imagens.
32
De olho na PNA
Literacia familiar: leitura dialogada.
• Sugerir aos alunos que façam uma
leitura dialogada do livro com a famí-
lia. Propor que, durante a leitura oral,
interajam por meio de perguntas e
respostas sobre a obra.
EDITORIA DE ARTE
VARIAÇÕES E ADAPTAÇÕES
2 Quais outras atividades praticadas em comunidades indígenas, além
• Propor aos alunos que, em grupo,
das representadas nas imagens, você acrescentaria? Com um colega,
façam uma pesquisa sobre elas. escolham uma das brincadeiras in-
dígenas indicadas nos endereços a
• Façam um desenho de uma delas no espaço a seguir. Completem o seguir e leiam sobre ela. Em seguida,
desenho com uma legenda. Produção pessoal.
cada grupo representa para a turma
como é a brincadeira escolhida. Se
não for possível representar, os alu-
nos podem apenas descrever a brin-
cadeira indígena.
TERRA Indígena Panará. Território
do Brincar, mar. 2014. Disponível em:
https://territoriodobrincar.com.br/tag/
terra-indigena-panara/. Acesso em: 14
abr. 2021.
ISA. Brincadeiras. Povos Indíge-
nas no Brasil. Disponível em: https://
mirim.org/como-vivem/brincadeiras.
Acesso em: 14 abr. 2021.
33 BRINCADEIRAS: categorias. Mapa
do Brincar. Disponível em: https://ma
padobrincar.folha.com.br/brincadei
7/21 09:53 D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23.indd 33 27/07/21 09:53
ras/. Acesso em: 14 abr. 2021.
33
Laurence Quentin. Às margens do Amazonas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2010. p. 67.
34
Para os Yanomami, “urihi”, a terra-flo- nhas racharão com o calor. Os espíritos nidades (Sesai, 2011). A Terra Indígena
resta, não é um mero espaço inerte de xapiripë, que moram nas serras e ficam Yanomami, que cobre 9.664.975 hectares
exploração econômica (o que chamamos brincando na floresta, acabarão fugindo. (96.650 km²) de floresta tropical é reco-
de “natureza”). Trata-se de uma entidade Seus pais, os xamãs, não poderão mais nhecida por sua alta relevância em ter-
viva, inserida numa complexa dinâmi- chamá-los para nos proteger. A terra-flo- mo de proteção da biodiversidade ama-
ca cosmológica de intercâmbios entre resta se tornará seca e vazia. Os xamãs zônica e foi homologada por um decreto
humanos e não humanos. Como tal, se não poderão mais deter as fumaças-epi- presidencial em 25 de maio de 1992.
encontra hoje ameaçada pela predação demias e os seres maléficos que nos ado- POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Yano-
cega dos brancos. Na visão do líder Davi ecem. Assim, todos morrerão.” mami. Disponível em: https://pib.socio
Kopenawa Yanomami: ambiental.org/pt/Povo:Yanomami. Aces-
Localização e população
“A terra-floresta só pode morrer se for so em: 14 de abr. 2021.
destruída pelos brancos. Então, os ria- [...]
chos sumirão, a terra ficará friável, as No Brasil, a população yanomami era de
árvores secarão e as pedras das monta- 19.338 pessoas, repartidas em 228 comu-
34
De olho na PNA
4 Listem os alimentos do cardápio
Literacia: compreensão de textos.
yanomami que vocês não conhecem. Mulheres e crianças yanomamis
Resposta pessoal. descascando mandioca na Aldeia • Ao localizar, no texto, os alimentos
5 Listem quais dos alimentos citados são do Deminí, no município de consumidos pelos yanomamis e des-
também consumidos por suas famílias. Barcelos (AM), 2012.
crever esse cardápio na atividade
Resposta pessoal.
3, os alunos exercitam a localização
6 Inspirados na refeição yanomami, elaborem um cardápio com os de informações explícitas no texto e
alimentos que vocês normalmente consomem nas suas moradias. fazem inferências diretas.
Descrevam também como os alimentos são preparados e servidos.
Produção pessoal.
35
ROTEIRO DE AULA
Leia o relato de Tserenhinhowa Tsiruipi Auwe, um indígena do povo
ENCAMINHAMENTO Xavante, do Mato Grosso (MT).
• Perguntar quem se dispõe a fazer a
leitura oral do texto de abertura da
A INFÂNCIA AQUI É COMUM
etapa para toda a classe. Em segui-
da, indagar aos alunos o que mais os Nós, indígenas, dependemos do rio para sobreviver. Não
impressionou no relato lido. Permitir podemos morar longe de rio. Chamamos o rio de mãe, porque
que eles exponham suas impressões. ele nos dá a vida. O rio aqui da nossa aldeia Darcy Bethania
(MT) chega a uns 10 metros de profundidade, mas tem épocas
do ano em que fica baixo, bem raso.
De olho na PNA
As crianças vão em grupo para o rio todos os dias. Não
Literacia: fluência em leitura oral. tem hora, vão quando querem. Elas brincam, pulam, gritam. As
JEFFERSON COSTA
• Ao praticar a leitura oral, o aluno exer- menores aprendem com as maiores, não tem adulto por perto.
cita a entonação, a pausa e a expres- Elas conhecem a profundidade e sabem que não podem se jogar
são clara durante a leitura. Orientar onde é perigoso.
os demais alunos a acompanharem a Até pouco tempo, a gente bebia a água do rio. Mas
fala do colega por meio de uma leitura conseguimos que o governo construísse um poço há sete meses.
silenciosa. Agora só usamos o rio para tomar banho e lavar roupa.
A infância aqui na aldeia é comum. As crianças brincam de
esconde-esconde, nadam no rio, sobem em árvore, brincam com
De olho na PNA os animais...
Literacia familiar: narração de Maria Clara Vieira. A infância aqui é comum: as crianças brincam de esconde-esconde, nadam
histórias. no rio. Crescer, São Paulo, 6 nov. 2015. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/
Not%C3%ADcias?id=157282#:~:text=%22N%C3%B3s%2C%20ind%C3%ADgenas%2C%20
• Ao sugerir que um familiar conte a his- dependemos%20do,que%20fica%20baixo%2C%20bem%20raso. Acesso em: 17 mar. 2020.
tória dos seus ancestrais, o adulto está
transmitindo valores para o aluno, além
de favorecer o exercício das habilidades
relacionadas à compreensão oral e esti-
mular a imaginação da criança.
36
Quando os meninos fazem 12 anos, eles tar a viver com o restante da comunidade. Agora, estou estudando para passar no
saem da casa dos pais e passam a viver As meninas adolescentes não precisam vestibular de medicina. Depois que eu
em uma casa com outros rapazes. [...]. sair de casa como os meninos. Aos 12 me formar médico, quero voltar para a
Durante esse período, não pode ter con- anos, elas começam a ajudar as mães minha aldeia, para ajudar o meu povo.
tato com as meninas. Eles ficam quase com as tarefas em casa e aprendem a
que o tempo todo dentro da casa. É um VIEIRA, Maria Clara. A infância aqui
cozinhar e a fazer artesanatos. é comum: as crianças brincam de es-
ritual de passagem para a vida adulta,
para se tornarem homens. [...] conde-esconde, nadam no rio. Crescer,
Eu me formei técnico em enfermagem São Paulo, 6 nov. 2015. Disponível em:
Cada menino tem um padrinho que já é
mais velho e ensina o que eles precisam para ajudar as pessoas da minha comu- https://revistacrescer.globo.com/A-mor
aprender, como fazer artesanatos, cons- nidade. Há um mês, passei num concur- talidade-das-criancas-indigenas/noti
truir casa, caçar... Quando o adolescente so público e agora trabalho como técnico cia/2015/11/infancia-aqui-e-comum-
completa 15 anos, acontece o ritual de fu- de enfermagem no único posto de saúde criancas-brincam-de-esconde-esconde-
rar as orelhas com um pedacinho de ma- indígena que existe próximo da minha nadam-no-rio.html. Acesso em: 14 abr.
deira. Depois disso, ele está livre para vol- aldeia. [...] 2021.
36
1
povo Xavante. No texto, o indígena cita que chamam o rio de mãe
Converse com seus colegas. e que utilizam as suas águas para se banhar, lavar roupa e para as
BNCC
brincadeiras das crianças. Língua Portuguesa
a) Qual elemento da paisagem se destaca no relato? Por que esse
elemento é importante para o povo indígena? • (EF35LP03) • (EF35LP04)
b) O que você achou mais impressionante no relato? Resposta pessoal. História
• (EF04HI01)
2 Que tal fazer o mesmo e, com a ajuda de um familiar, produzir um
relato e um desenho sobre o seu modo de vida? Produções pessoais.
ROTEIRO DE AULA
PROGRAME-SE
• Para a atividade os alunos precisarão
de materiais para desenhar e colorir.
ENCAMINHAMENTO
• Propor aos alunos que respondam
oralmente à atividade 1.
• Orientar os alunos a realiza-
rem a atividade 2 com par-
ticipação de um familiar. Pe-
PARA
CASA
dir que produzam um relato
e um desenho sobre algo
que gostariam de contar sobre o seu
modo de vida. Lembrá-los das carac-
terísticas do gênero textual relato, re-
tomando o texto lido anteriormente.
+ATIVIDADE
• Ler para os alunos outro trecho do
relato do indígena que foi apresen-
tado no Livro do Estudante. Após
a leitura, pedir a eles que citem os
trechos mais interessantes sobre o
modo de vida do povo Xavante, des-
crito por Tserenhinhowa.
VARIAÇÕES E ADAPTAÇÕES
• Utilizar os recursos tecnológicos dis-
poníveis em sua escola e propor aos
alunos que conheçam um pouco mais
37 sobre a diversidade da cultura indíge-
na no site da Turminha do MPF.
• Sugerir aos alunos que anotem as
7/21 09:53 D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23-AVU3.indd 37 31/07/21 17:33 informações mais relevantes encon-
tradas sobre a diversidade da cultura
CONEXÕES
dos povos indígenas no Brasil.
PARA OS ALUNOS PARA A FAMÍLIA • Proporcionar um momento, em sala
Escrito por Yaguarê Yamã, o livro propõe às Da mesma forma que as pessoas mais velhas de aula, em que os alunos compar-
crianças uma iniciação a essa língua indígena dos povos indígenas são as responsáveis por tilharão as informações encontradas.
falada por tupinambás, caetés, tamoios e outras contar as histórias de seus ancestrais, sugira que
A DIVERSIDADE da cultura indígena. Tur-
etnias indígenas. Os alunos poderão conhecer a família proporcione um momento para con-
minha do MPF. Disponível em: http://
a origem de diversos termos indígenas que uti- tar histórias de seus ancestrais para os alunos.
www.turminha.mpf.mp.br/explore/co-
lizamos até hoje e compreender que, no Brasil, Pedir a eles que escolham uma dessas histórias
munidade-indigena. Acesso em: 7 abr.
o português oficial não é a única língua falada e registrem no caderno. Reservar um momento
2021.
pelas pessoas que moram aqui. da aula para o compartilhamento coletivo das
• YAMÃ, Yaguarê. Falando Tupi. Rio de Janei- histórias familiares dos diversos alunos da sala.
ro: Pallas, 2019.
37
LAÍS BICUDO
Respostas pessoais.
ção da atividade final do itinerário, 38
na atividade 2. Os alunos vão cons-
truir um painel a partir dos conhe-
cimentos adquiridos anteriormente D3-INT-F1-1107-V4-ITI2-024-039-LA-G23-AVU2.indd 38 29/07/21 15:22 D3-INT-F
38
JUSTIFICATIVA
Neste itinerário, os alunos têm a
FOGO
oportunidade de conhecer como o
fogo, um fenômeno natural, pôde au-
xiliar historicamente os seres humanos,
contribuindo, por exemplo, para ga-
rantir a segurança, o aquecimento de
ambientes e o preparo de alimentos. Nossa missão, neste itinerário, é investigar
Os Projetos Integradores são opor- como se deu a descoberta e o domínio do fogo, que Mitologia:
história de deuses,
tunos para o desenvolvimento de ati- transformaram a vida dos seres humanos.
semideuses e
vidades elaboradas em etapas, que é Vamos conhecer uma parte da história de Prometeu, heróis.
como investigaremos esse fenômeno. um dos deuses da mitologia grega.
Ao entrar em contato com a observa- Esta introdução pretende explorar o mito de Prometeu para contextualizar o tema do itinerário.
ção da utilização do fogo como recurso
energético no passado e na atualidade, A HISTÓRIA DE PROMETEU
os alunos são convidados a conhecer e Em seguida, os deuses criaram do barro os seres vivos. Sem
produzir, em grupo, um documentário, perceber, privilegiaram os animais, em detrimento dos homens.
a partir de orientações adequadas e De fato, os primeiros receberam as qualidades físicas que lhes
elaboradas para a faixa etária.
permitiam se adaptar perfeitamente ao meio natural. Alguns, como
o urso, foram dotados de grande força; outros, menores, como os
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
passarinhos, ganharam asas para fugir. [...] Mas uma das espécies foi
• Investigar como a descoberta e o
esquecida: a humana. Com sua pele apenas, os homens não podiam
domínio da utilização do fogo trans-
suportar o frio, e seus braços nus não eram suficientemente robustos
formaram a vida dos seres humanos.
para combater os animais selvagens. A raça humana estava ameaçada
• Reconhecer a importância do uso do
de extinção...
fogo no cotidiano.
Prometeu, filho do titã Jápeto, sentiu pena dos fracos mortais.
• Investigar processos de produção em
que a utilização do fogo é necessária. Ele sabia que a inteligência deles possibilitaria que fabricassem
armas e construíssem abrigos se eles tivessem meios para isso, mas
• Reconhecer o fogo como fonte de
energia, identificando os efeitos am- lhes faltava um elemento essencial: o fogo. Com o fogo, poderiam
bientais nocivos de sua utilização. endurecer a ponta de suas lanças, a fim de torná-las mais resistentes,
e se aquecer em seu lar.
PRÉ-REQUISITOS Ora, os deuses conservavam com o maior cuidado a preciosa
W. PHOKIN/SHUTTERSTOCK.COM
PEDAGÓGICOS chama só para si. Prometeu teve que penetrar discretamente na forja
Para o desenvolvimento das ativida-
des propostas neste itinerário, é interes-
sante que os alunos já consigam, de for- 40
ma autônoma, ler e compreender frag-
mentos de textos, e escrevam, de forma
autônoma, trechos pequenos oriundos D3-INT-F1-1107-V4-ITI3-040-053-LA-G23-AVU.indd 40 28/07/21 20:11 D3-INT-F
BNCC
O elemento essencial é o fogo. Com ele, os humanos poderiam endurecer a ponta de
suas lanças, a fim de torná-las mais resistentes, e se aquecer em seu lar.
• Os seres humanos eram considerados fracos pelos deuses, Língua Portuguesa
comparados a outras espécies. Com pena deles, Prometeu resolveu
• (EF15LP15) • (EF35LP21) • (EF35LP26)
dar-lhes de presente um elemento essencial. Qual elemento foi
esse? Como ele poderia fortalecer os seres humanos? • (EF35LP29) • (EF35LP04)
RSTOCK.COM
• Como você finalizaria essa história? Desenhe, em uma folha avulsa, História
a última cena com a sua sugestão. Compartilhe o seu desenho com • (EF04HI02)
W. PHOKIN/SHUTTE
41
A ORIGEM DA
até incêndios de grandes proporções, com perdas materiais e de seres
Língua Portuguesa vivos. O contrário também é ruim, ou seja, o
• (EF35LP01) • (EF35LP05) • (EF35LP26) fogo pode apagar, pela ação do vento ou da
UTILIZAÇÃO DO FOGO
água, quando
• (EF35LP04) • (EF35LP21) • (EF04LP05) se queria
História mantê-lo aceso.
• (EF04HI01) • (EF04HI02)
PROGRAME-SE
• Para esta atividade, os alunos pre- 2. Os alunos
Domar o fogo foi um acontecimento de grande
cisarão de livros, revistas e acesso à podem responder importância, que desencadeou uma verdadeira revolução no
que as fogueiras modo de vida do homem pré-histórico.
internet. feitas dentro de
buracos tinham Atribui-se essa invenção extraordinária ao Homo erectus.
ENCAMINHAMENTO o objetivo de Placas de argila queimadas, que foram encontradas no
• Apresentar a proposta desta eta- proteger o fogo Quênia e na Etiópia (leste da África) e
do vento, por
pa aos alunos lendo a questão que exemplo, para não têm, possivelmente, 1 milhão de anos,
contextualiza o foco da etapa: como apagar; e também atestam a capacidade de “capturar” e
a descoberta e a utilização do fogo para que o fogo
não se espalhasse, manter um fogo aceso.
mudaram a vida dos seres humanos? protegendo, com
Permitir que contribuam com suas isso, o ambiente
ideias e conhecimento prévio, in- e os próprios
seres humanos e
centivando-os a construir argumen- outros animais
tações e explicações, centrados no
CL
a sua volta.
AR
O
EN
IG
MA
foco da discussão, sem dispersar.
• Solicitar a um aluno que queira a
fazer a leitura oral do texto sobre a
Pré-História para toda a turma.
De olho na PNA
Literacia: fluência em leitura oral.
• Ao praticar a leitura oral, o aluno
exercita a entonação, as pausas e
a expressão clara durante a leitura.
Orientar os demais alunos a acompa-
nharem a fala do colega por meio de
uma leitura silenciosa. 42
e pesquisem palavras ou expressões O primeiro homem pré-histórico a entrar sido as proezas tecnológicas desde a an-
desconhecidas no texto e anotem numa caverna com uma tocha nas mãos tiquíssima primeira tocha até a presente
no caderno. Esses registros vão con- deu um dos mais importantes passos era espacial, um paradoxo permanece: o
da humanidade. Provavelmente, era um homem ainda não conhece o fogo o su-
tribuir para o repertório do aluno na ficiente para usá-lo como deveria. O fogo
Homo erectus, o ancestral imediato do ho-
elaboração do produto final deste mem moderno, o Homo sapiens. A tocha ajudou como nenhum outro invento ou
itinerário. nas mãos do senhor erectus, resume-se, descoberta a construir a civilização, mas
• Explorar com os alunos a imagem veio de um raio que queimou uma árvo- o preço de seu uso inadequado está fican-
re. Foi uma glória: a chama iluminou e do alto.
apresentada nesta etapa.
aqueceu o ambiente, afugentou os ani- A maior parte da poluição do planeta, por
• Perguntar o que eles compreende- mais ferozes, deu origem ao costume do exemplo, é consequência direta ou indire-
ram sobre a origem da utilização do churrasco. Meio milhão de anos depois, o ta da queima de combustíveis. O homem
fogo pelos seres humanos. fogo movimentaria os reatores do fogue- define hoje a combustão como uma rea-
te Saturno V que levou o homem à Lua, ção química entre substâncias, envolven-
em 1969. Mas, por maiores que tenham do geralmente oxigênio, gerando calor e
42
às vezes acompanhada por emissão de meiro fazedor de fogo deve ter observado
luz na forma de uma chama. Mas saber uma faísca produzida pelo atrito entre
isto ainda não é o suficiente para permitir duas pedras ou pedaços de madeira.
uma utilização mais racional do fogo. O BONALUME NETO, Ricardo. É fogo.
Homo erectus já usava fogo há pelo menos Superinteressante, São Paulo, 31 out. 2016.
500 mil anos, mas não há indícios de que
Disponível em: https://super.abril.com.
soubesse fazê-lo: por incrível que pareça,
br/comportamento/e-fogo/. Acesso em:
durante centenas de milênios os ances-
15 abr. 2021.
trais do homem se limitavam a aproveitar
o fogo encontrado na natureza, sem ter a
menor ideia de como produzi-lo. Isso só
aconteceu há cerca de 7 mil anos antes
de Cristo, segundo achados fósseis na Eu-
ropa, portanto já no período neolítico (ou
“da pedra polida”). Provavelmente, o pri-
43
Atenção
principais benefícios da utilização do
fogo no dia a dia: cozinhar alimentos; Nunca mexa com
fogo sozinho.
produzir combustíveis utilizados nos
Qualquer atividade
automóveis e outros maquinários; pro- com fogo deve ser
duzir metais presentes nos objetos que feita por adultos.
utilizamos, derretidos e moldados com
a utilização do fogo durante a produ-
ção, entre outros.
Ferro fundido sendo
• Orientar os alunos a responderem retirado do forno em
à atividade 2, selecionando um indústria, em Presidente
objeto em cuja fabricação utiliza-se Prudente (SP), 2019.
o calor produzido pelo fogo e que
esteja presente no dia a dia deles.
44
Eles devem registrar os resultados
da pesquisa no caderno ou em uma
D3-INT-F1-1107-V4-ITI3-040-053-LA-G23-AVU.indd 44 28/07/21 20:13 D3-INT-F
folha avulsa. Também precisarão se-
lecionar imagens para exemplificar o De olho na PNA Revolução Industrial
objeto e sua produção.
Literacia: produção de escrita. Um grande salto no desenvolvimento
• Organizar todo o material coletado
• Orientar os alunos a produzirem uma frase tecnológico ocorreu justamente quan-
para a produção final e acompanhar do se desenvolveu a máquina a vapor,
a reflexão durante todo o processo, descrevendo a importância da utilização do
dando início à Revolução Industrial, no
incorporando-o na documentação fogo nas sociedades contemporâneas. Os final do século 18. Nesse caso, o princi-
pedagógica do projeto. alunos estarão exercitando a organização pal combustível era o carvão e, a partir
• Na atividade 3, orientar os alunos a de ideias e a escrita. da sua queima, produzindo fogo, foi pos-
sível transformar a energia liberada em
sintetizarem as ideias e ilustrá-la com outra, com capacidade de realizar traba-
um desenho ou colagem. lho – ou seja, impulsionar máquinas e
• Propor que apresentem, oralmente, equipamentos a fazerem tarefas que an-
as pesquisas e a criação da ativida- tes dependiam da força bruta humana.
de 3 aos colegas de sala.
44
+ATIVIDADES
• Utilizando os recursos tecnológicos
disponíveis em sua escola, sugerir
aos alunos que pesquisem os produ-
tos utilizados no seu cotidiano que
necessitam da existência do fogo
para a sua fabricação.
• Em sala de aula, compartilhe as des-
cobertas realizadas pelos alunos e
disponibilize um espaço de reflexão
sobre o consumismo e o desenvolvi-
mento sustentável.
45
46
47
Língua Portuguesa
Fonte de energia originada da Fotografia:
• (EF35LP16) • (EF35LP17) decomposição de plantas e animais
Geografia durante milhares de anos nas
profundas camadas de mares,
• (EF04GE08) oceanos e solo. Da extração até sua
Arte transformação nos diversos produtos
ROTEIRO DE AULA
Fonte de energia descrita no texto: Como é utilizada:
PROGRAME-SE Como fonte de energia, é a mais utilizada e
Petróleo essencial para a manutenção da sociedade.
• Para esta atividade, os alunos pre- Também é empregada como matéria-prima
cisarão de livros, revistas e acesso à na fabricação de plásticos, borrachas sintéticas,
internet. tintas, solventes, produtos cosméticos, entre
outros.
ENCAMINHAMENTO
• O tema desta etapa é favorável ao
desenvolvimento de uma educação
ambiental humanista e sustentável, Problemas ambientais que podem ser gerados pela produção ou pelo uso
inadequado dessa fonte de energia:
por isso é importante apresentar si-
O uso do petróleo traz grandes riscos ao meio ambiente, desde o processo de extração até o
tuações em que os alunos possam consumo final. Danos podem acontecer durante o transporte, por exemplo, com vazamentos
refletir e analisar criticamente as es- em grande escala de oleodutos e navios petroleiros. Sua utilização como combustível produz
colhas que fazem ao consumir. gases que poluem a atmosfera.
• Propor aos alunos que selecionem,
nas pesquisas (textos/quadros de 1
a 3) sobre problemas ambientais,
notícias e reportagens que tra-
gam casos de agressões ao meio
ambiente na região onde moram.
Em seguida, convidar os alunos a
discutirem e analisarem, de forma
oral, como poderiam contribuir e
conscientizar a comunidade so-
bre os impactos ambientais e da
necessidade de desenvolver uma
postura mais crítica e responsável
pelos recursos naturais.
48
• Pedir aos alunos que se organizem
em dupla para realizar a atividade
2. Orientá-los a selecionar uma si-
D3-INT-F1-1107-V4-ITI3-040-053-LA-G23.indd 48 27/07/21 10:17 D3-INT-F
tuação-problema ambiental da re-
gião onde moram e construir com zadas no Brasil e no mundo, refletindo Pensamento computacional: abstra-
eles uma prática de comunicação e sobre as fontes energéticas mais adequa- ção e decomposição.
conscientização para a comunidade das ao planeta, a partir da questão da Ao selecionar uma situação-problema
escolar e a comunidade em torno da sustentabilidade. ambiental, os alunos utilizam a abstração
escola. Os alunos devem selecionar • Organizar com os alunos todo o material e a organização dos dados por meio de um
problemas ambientais como polui- coletado para contribuir na produção do passo a passo para construir um calendário
ção do ar e da água, produção de projeto final e acompanhar a reflexão coletivo. A distribuição dos dados (dias, se-
lixo, alteração da flora e fauna locais, para que todo o processo possa ser incor- manas, meses, meses com mais ou menos
entre outros, e pesquisar as formas porado na documentação pedagógica. dias) também aciona habilidades de abstra-
de minimização desses problemas. É • Propor que a divulgação dos trabalhos ção e decomposição.
ideal que esse material de comunica- seja feita de forma virtual e sustentável
ção contenha gráficos representando no site ou nas redes sociais da escola,
as principais fontes de energia utili- por exemplo.
48
MATOOMMI/SHUTTERSTOCK.COM
Possíveis soluções para o problema: PARA A FAMÍLIA
Esse livro conta, de forma lúdica, a
situação dos animais que estão na lista
vermelha, ou seja, ameaçados de extin-
ção, e apresenta uma parte desconhe-
cida da fauna do Brasil para as crianças.
• ROSA, Lina. Bichos vermelhos.
Belo Horizonte: Aletria, 2019.
49
49
ROTEIRO DE AULA
Estudamos que produzir, controlar e utilizar o fogo foi uma grande
conquista para os seres humanos. Que tal fazer um documentário sobre
PROGRAME-SE
esse tema, parecido com esses a que vocês podem assistir na televisão ou
• Para a elaboração do produto final no computador?
do itinerário, os alunos vão precisar Para a produção do documentário, seu professor organizará a turma
de materiais de pesquisa (livros, re- em grupos. Depois de definidos os grupos, sigam com atenção as orientações
vistas e acesso à internet), um equi- para a elaboração do produto deste itinerário.
pamento para gravação (filmadora,
câmera de celular ou webcam) e um Planejamento
aplicativo para a edição dos vídeos 1
Reflitam a respeito do que é importante informar sobre a utilização do fogo pelos
e fotografias. Os materiais e equi- seres humanos. O planejamento auxiliará na produção de um documentário que chame
pamentos podem se diferenciar de a atenção do público, fornecendo informações valiosas.
acordo com o projeto dos alunos.
Elaboração de pergunta sobre o tema
ENCAMINHAMENTO 2
Pensem em uma pergunta importante sobre o tema. Essa pergunta deverá nortear todo
• Explorar com os alunos a apresenta- o documentário e poderá ser respondida no final ou, quem sabe, gerar novas questões
ção desta etapa, que propõe a mon- para o espectador.
tagem de um documentário sobre
o que descobriram no decorrer do Organização das tarefas
itinerário. Apresentar a eles alguns 3
Definam quem serão as pessoas responsáveis pela redação do roteiro, elaboração
trechos de documentários, para que das entrevistas, atuação como personagem, filmagem, edição e pelas outras tarefas da
possam conhecer a estrutura desse produção do documentário.
gênero. Por exemplo, o documentário
CenaRIO: sustentabilidade em
ação. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=qgtY53ZV
ZA0&t=58s. Acesso em: 17 abr. 2021.
BENTINHO
De olho na PNA
50
Literacia: fluência em leitura oral;
compreensão de textos.
• Solicitar a leitura oral do texto, de D3-INT-F1-1107-V4-ITI3-040-053-LA-G23-AVU2.indd 50 29/07/21 15:24 D3-INT-F
forma que cada item da atividade seja • Explicar aos alunos que, para realizar o • Para finalizar, os alunos devem se organi-
lido por um aluno. A sequência pode documentário, eles poderão entrevistar zar para fazer as gravações.
ser aleatória ou respeitando a ordem algum especialista relacionado a um dos • Escolher os locais e espaços onde os
em que estão sentados nas carteiras. temas tratados no itinerário. Para isso, alunos farão as gravações. Selecionar
Orientar os demais a acompanhar a orientá-los a organizar um roteiro de per- lugares com boa iluminação e que não
leitura fazendo anotações sintéticas guntas. Se o entrevistado preferir, enviar tenham influências de sons externos que
das orientações e inferências sobre as perguntas previamente.
possam prejudicar a captação das entre-
como organizar e planejar as ações • Orientar os alunos a gravarem as respos- vistas.
para produzir o documentário. tas e terem atitudes adequadas durante
a entrevista: serem pontuais, agradece- • Selecionar roupas adequadas para a gra-
rem a disponibilidade, ouvirem de forma vação e utilizar tudo o que foi aprendido
Em seguida, auxiliá-los a organizar atenta e anotarem detalhes e informa- e feito no itinerário para o documentário.
os próximos passos e determinar um ções relevantes para o desenvolvimento
tempo para cada etapa do projeto final. do documentário.
50
ao tema.
[...]
A parte final é a sequência final na
qual a resolução amarra os pontos
soltos, encaminha o tema e comple-
ta o documentário para o público.
51 [...]
O roteiro
[...]
7/21 15:24 D3-INT-F1-1107-V4-ITI3-040-053-LA-G23.indd 51 27/07/21 10:17
O roteiro abrange todas as etapas
Escrevendo um documentário do documentário: início, meio e fim.
É escrito em cenas que descrevem
O QUE FAZ UM ROTEIRISTA? Pesquisa e planejamento todas as ações e falas que devem
[…] O roteirista deve obter e organizar [...] ocorrer em determinados locais e
a informação e então escrever o roteiro em determinados momentos. Come-
O roteirista faz o mesmo tipo de pesquisa
contendo uma bem-estruturada série de ça-se uma nova cena toda vez que se
para um documentário que um escritor
cenas que possam ser filmadas, inclusive muda o tempo ou o espaço da ação.
teria que fazer para um artigo em uma
de materiais de arquivo (imagens de ou- [...]
revista. Visitar as locações, falar com as
tros filmes, fotografias etc.) que possam
pessoas, obter os fatos – o quem, o que, HAMPE, Barry. Escrevendo um docu-
ser incluídos.
o quando, o onde, o porquê e o como de mentário. Rio Claro: Unesp. Disponí-
Estas são as coisas que um roteirista de cada evento a ser documentado. Deve vel em: https://www.apdmce.com.
documentário pode fazer: conseguir, também, algumas informa- br/wp-content/uploads/2020/01/
[...] ções básicas, como uma lista de pontos Escrevendo-um-documentario.pdf.
históricos, uma lista de pessoas a serem Acesso em: 17 abr. 2021.
51
ROTEIRO DE AULA Que tal organizar a exibição dos documentários para a comunidade
escolar, as pessoas que colaboraram na produção e seus familiares?
PROGRAME-SE
1 Organizem os materiais de divulgação da exibição, que podem ser
• Providenciar cartolina ou papel Kraft cartazes ou convites distribuídos para as pessoas. Sigam as orientações
para elaborar o cartaz e o convite. do professor. No material de divulgação, destaquem:
• Preparar cópias do convite para os • o título do documentário;
alunos.
• uma frase de síntese, descrevendo informações básicas sobre o
• Montar, com os alunos, um cronogra- documentário;
ma para todas as etapas do evento.
• o local e o horário da exibição;
• Verificar com os alunos o melhor mo-
• uma imagem interessante sobre o documentário, para ilustrar o
mento para projetar os documentários,
material. Produção coletiva.
de modo que a maioria das pessoas
(familiares e alunos) possa comparecer.
• Se considerar interessante, criar um AVALIAÇÃO DO PÚBLICO
ambiente aconchegante e providen-
ciar pipoca para a exibição. Que tal descobrir a opinião das pessoas sobre o documentário
• Organizar com os alunos um formu- produzido?
lário de avaliação dos documentários.
1 No dia da apresentação, distribuam para o público convidado um
ENCAMINHAMENTO formulário com perguntas sobre a produção de vocês.
• Durante a produção do documen-
tário, orientar os alunos a revisita-
2 Listem algumas sugestões de perguntas. Depois, escolham as mais
adequadas para compor o formulário.
rem as informações obtidas com as
pesquisas. Redesenhá-las sob novas • As perguntas podem ser sobre os aspectos positivos do
formas de apresentação (esquemas, documentário, os problemas e o que poderia ser melhorado. Além
gráficos comparativos e outras) para disso, vocês podem pedir aos espectadores outras sugestões para as
que auxiliem na apreensão e na am- próximas produções. Produção coletiva.
pliação do tema. 3 Após a apresentação do documentário e a coleta de opiniões dos
• Explicar aos alunos a proposta desta espectadores, leiam as respostas dadas e conversem sobre os aspectos
etapa, que é a organização da apre- destacados pelo público. Evidenciem os pontos positivos e conversem
sentação dos documentários para sobre as sugestões de como é possível melhorar a produção.
colegas, familiares e outras pessoas Respostas pessoais.
que considerarem interessantes – 52
como os entrevistados.
• Organizar o material de divulgação,
que deve ser preferencialmente vir- D3-INT-F1-1107-V4-ITI3-040-053-LA-G23.indd 52 27/07/21 10:17 D3-INT-F
53
• Organizar todo o material produzido no SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS PARA individualmente ou em grupos e com
decorrer das etapas do itinerário próximo GARANTIR A APRENDIZAGEM: a orientação do professor, realizar
pesquisas sobre determinados temas
ao local da exibição dos documentários, Identificar as principais dificuldades e utilizar o momento da aula para sa-
de modo que os alunos contextualizem o apresentadas pelos alunos individualmente. nar possíveis dúvidas.
trabalho para os convidados. O ideal é que as estratégias de garantia de • Retomada dos conteúdos: reapresen-
aprendizagem sejam desenvolvidas levando tação dos conteúdos estabelecidos,
• Ao final, propor aos alunos a elaboração em consideração as especificidades de cada proporcionando a eles novos momen-
coletiva de gráficos em barra ou em for- aluno da turma. Como sugestões, podem- tos de aprendizagem de uma etapa.
mato de pizza, no caderno, a partir das -se utilizar, entre outras estratégias: • O professor ainda poderá elabo-
respostas obtidas com as avaliações dos • Uso de grupos produtivos: os próprios rar livremente outras estratégias de
documentários. alunos, em diferentes níveis de aprendi- acordo com as necessidades e parti-
zagem, se auxiliam na resolução de pro- cularidades de cada turma e com as
• Conversar coletivamente sobre os resul- blemas enquanto interagem entre si. dificuldades encontradas durante o
tados obtidos nos gráficos elaborados. • Sala de aula invertida: os alunos deverão, processo.
53
JUSTIFICATIVA LOCALIZAÇÃO
• Neste itinerário, os alunos terão a
possibilidade de pesquisar e obter in-
formações sobre formas de localiza-
ção no espaço em diferentes épocas
e momentos históricos de viajantes e
os métodos utilizados por eles para No passado, o que as pessoas faziam para se localizar no espaço? O que
se localizar espacialmente. Desta- fazem na atualidade? Neste itinerário, vamos identificar as formas utilizadas
cam-se noções da ciência e da arte para a localização no espaço de pessoas, animais, lugares e mercadorias.
cartográfica, considerando que ins- Para iniciar, conheça a história do gato Floriano.
trumentos e técnicas de localização Floriano desapareceu da casa onde mora, deixando seus donos
foram utilizados nos registros realiza- desesperados. Mas, para a surpresa deles, o gato reapareceu, sem sinais de
fome e saudável.
dos por esses viajantes.
• Os alunos serão convidados a repre-
sentar um espaço de vivência, iden-
tificando o bairro, a cidade e o es-
tado onde a escola se localiza, com
a utilização de mapas para indicar
essa localização espacial. Para fina-
lizar, eles vão elaborar um relato de
viagem, revisitando as informações
obtidas no decorrer do itinerário.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Utilizar mapas para localizar um es-
paço conhecido.
• Identificar formas de se localizar no
espaço em diferentes épocas.
• Reconhecer os pontos de orientação
CREATIVE MOOD/SHUTTERSTOCK.COM
Por onde andou o gato sapeca? Os donos de
Floriano ficaram curiosos e passaram a monitorar
os passeios do gato utilizando GPS, câmeras, BNCC
internet e até drones.
Os donos de Floriano se surpreenderam com
Língua Portuguesa
as distâncias percorridas pelo gato. Antes, eles • (EF15LP03) • (EF35LP04) • (EF04LP03)
achavam que Floriano era preguiçoso! • (EF15LP07) • (EF35LP05)
• Quais foram os meios utilizados para • (EF35LP03) • (EF35LP18)
monitorar Floriano? Você conhece Arte
todos eles? Quais deles você utiliza • (EF15AR06)
no dia a dia? GPS, câmeras, internet e
drone. Respostas pessoais. Agora, Floriano continua Educação Física
• Se você tivesse um bichinho fujão, fazendo seus passeios, mas • (EF35EF04)
como Floriano, quais meios utilizaria sempre usando sua coleira
para encontrá-lo?Resposta pessoal. Espera-se que com dispositivo GPS. Matemática
os alunos citem um meio de
localização espacial. • (EF04MA03) • (EF04MA16) • (EF04MA20)
RORAIMA
ENCAMINHAMENTO Equador
AMAPÁ
0°
PACÍFICO
vem habilidades relacionadas à com- SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
icórnio
de Capr
paração de tipos variados de mapas, Trópico PARANÁ
diferenças e semelhanças.
Estado onde está localizada a escola
Estado onde meu amigo mora
O raciocínio espacial contribui para
RENATO BASSANI
Limite estadual
0 435
o desenvolvimento das funções su- Fronteira internacional
56
Resposta pessoal. Nome do estado e do município onde fica a escola do aluno. De olho na PNA
Estado e município onde se localiza minha escola Numeracia: noções de posição e
medidas.
• Ao realizar as atividades de 1 a 3, os
alunos estarão ampliando o entendi-
mento sobre noções espaciais. Ao lo-
calizar no mapa o estado, o município,
o bairro e os seus limites geográficos,
os alunos exercitam a leitura implícita
no mapa por meio da identificação de
posições e noções de distância. Além
disso, contempla-se a literacia em ma-
pas por meio da leitura e da produção
de elementos cartográficos.
+ATIVIDADES
• Propor aos alunos o jogo Se você
fosse um robô.
• Por meio desse jogo, os alunos pode-
rão compreender de forma divertida
a utilização dos comandos para a lo-
Produção pessoal. Nome do município onde se localiza a escola do aluno.
calização espacial e o funcionamento
básico de um GPS.
57
57
58
VARIAÇÕES E ADAPTAÇÕES
• Utilizar os recursos tecnológicos dis-
poníveis na escola e propor aos alu-
nos que façam, através de aplicativo
que permita a visualização das ruas,
o trajeto de sua casa até a escola.
• Sugerir que façam outras rotas, como
o trajeto até o mercado, uma praça
ou outro lugar da preferência deles.
• Em sala de aula, converse com os alu-
nos sobre as dificuldades e a importân-
cia de conhecer o mapa e os trajetos
para conseguir se deslocar pela região.
59
A Astronomia é uma ciência natural que ram registrados vários artefatos astro- [...]
estuda corpos celestes (como estrelas, nômicos, como Stonehenge, os montes A Astronomia não deve ser confundida
planetas, cometas, nebulosas, aglome- de Newgrange, os menires. As primeiras com a astrologia, sistema de crença que
rados de estrelas, galáxias) e fenômenos civilizações, como os babilônios, gregos, afirma que os assuntos humanos estão
que se originam fora da atmosfera da chineses, indianos, iranianos e maias re-
correlacionados com as posições dos ob-
Terra (como a radiação cósmica de fun- alizaram observações metódicas do céu
do em micro-ondas). Ela está preocupa- jetos celestes.
noturno. No entanto, a invenção do te-
da com a evolução, a física, a química, lescópio permitiu o desenvolvimento da BRETONES, Paulo S. O que é Astronomia?
e o movimento de objetos celestes, bem astronomia moderna. Historicamente, Encontros Regionais de Ensino de As-
como a formação e o desenvolvimento do a astronomia incluiu disciplinas tão di- tronomia, 10 set. 2013. Disponível em:
universo. versas como astrometria, navegação as- http://www.erea.ufscar.br/?q=noticia/
A Astronomia é uma das mais antigas tronômica, astronomia observacional e a o-que-%C3%A9-astronomia. Acesso em:
ciências. Culturas pré-históricas deixa- elaboração de calendários. 22 abr. 2021.
60
61
KHANEEROS/SHUTTERSTOCK.COM
erguiam por toda parte e das pedras lisas que cobriam o solo do local; e Terra da Floresta,
já que no local existia uma faixa costeira coberta de mata.
De olho na PNA 1 Quais nomes foram dados às terras exploradas por Leif e por que elas
Literacia: fluência em leitura oral. receberam esses nomes?
• Solicitar a leitura oral do texto de forma 2 Como Leif Eriksson e sua tripulação se orientaram na viagem pelo
que cada frase seja lida por um aluno. oceano? Eles utilizaram o Sol e outras estrelas, além do vento e das correntes marítimas.
A sequência pode ser aleatória ou se-
guindo a ordem em que estão sentados 62
nas carteiras. Se necessário, realizar
mais de uma rodada de leitura.
• Ao final, pode-se realizar nova leitura D3-INT-F1-1107-V4-ITI4-054-067-LA-G23-AVU.indd 62 28/07/21 20:55 D3-INT-F
62
ROTEIRO DE AULA
Ilha de
Baffin GROENLÂNDIA
PROGRAME-SE
Círculo Polar Ártico
• No tópico +Atividades, os alunos
vão precisar de uma bússola para re-
ISLÂNDIA alizar a atividade.
Baía de
Hudson
ENCAMINHAMENTO
OCEANO
Labrador ATLÂNTICO • Ler o texto de introdução para os
alunos.
AMÉRICA DO NORTE Terra Nova
(Vinland) • Para realizar a atividade 1, orientar
os alunos a formarem grupos de três
ou quatro colegas e observarem o
0 470
ALLMAPS
Percurso de Leif e sua tripulação
De olho na PNA
7/21 20:55 D3-INT-F1-1107-V4-ITI4-054-067-LA-G23-AVU.indd 63 28/07/21 20:56 Numeracia: noções de geometria.
• Propor aos alunos que observem a
O que são os pontos cardeais?
rosa dos ventos em um planisfério
Como o próprio nome diz: são pontos e ferentes do lado do nascente e se põe em para identificar os pontos extremos
significam pontos principais ou pontos de pontos diferentes do poente. Por isso, não
ao N, S, L e O. O mesmo pode ser
referência. Através deles é possível locali- podemos dizer que o Sol nasce sempre a
zar qualquer lugar sobre a superfície da Leste e se põe sempre a Oeste. [...]. feito com o mapa do Brasil. Com esta
Terra, são eles: o Norte e o Sul que apon- atividade, os alunos estão verificando
CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E
tam na direção dos polos terrestre; o Les- CULTURAL. Astronomia Parte 3: fases da as habilidades de espacialidade e
te e o Oeste que apontam para o lado do lua e calendários. São Carlos: USP, 2000. localização.
nascer e do pôr do Sol, cruzando a linha Disponível em: http://200.144.244.96/cda/
Norte-Sul [...]. ensino-fundamental-astronomia/par-
Durante o ano, o Sol nasce em pontos di- te3b.html. Acesso em: 30 mar. 2021.
63
M
agora no itinerário. e) os perigos e os problemas enfrentados
K.CO
STOC
pelo explorador e por sua equipe;
TTER
• Organizar os alunos em grupos de
/SHU
três ou quatro participantes e pedir
TSKA
f) os lugares visitados e as descobertas
VYSO
que façam as pesquisas solicitadas obtidas;
MAIIA
na atividade 1. g) os impactos ocasionados aos lugares
• Na atividade 2, propor aos alunos explorados.
que produzam o painel com as ima- • Registrem todas as informações
gens obtidas e criem legendas ou pe- obtidas.
MAIIA VYSOTSKA/SHUTTERSTOCK.COM
quenos textos que contextualizem as
imagens. 2 Selecionem imagens, como pinturas,
ilustrações, fotografias e mapas sobre a
Os historiadores discutem os relatos viagem pesquisada. No espaço da página
de viagem como “fonte documen- seguinte, produzam um painel. Produção pessoal.
tal”, o esforço neste artigo é, além
dessa perspectiva dos historiadores, 1. Auxiliar os grupos a selecionarem
uma aproximação com a teoria/crí- exploradores e viagens de diferentes
tica literária para compreendê-los épocas para enriquecer a proposta coletiva.
como “literatura de viagem”. [...] as
viagens e seus relatos são marcados 64
por uma experiência de alteridade,
pelo encontro com o “outro”, pela
construção de um olhar sobre o “ou-
tro”. Além disso, os conceitos de et- D3-INT-F1-1107-V4-ITI4-054-067-LA-G23.indd 64 27/07/21 10:00 D3-INT-F
CONEXÕES
PARA O PROFESSOR
O gnômon é um antigo instrumen-
to astronômico importante para o de-
senvolvimento da ciência astronômica.
Consiste basicamente em uma vara
geralmente fincada na vertical no chão.
Para obter mais informações sobre esse
instrumento e sua utilização, acessar o
link a seguir.
.COM
TOCK
TERS
T SK
A/S
HU T • SOUTO, Ana Lúcia. Identificação dos
SO
pontos cardeais pelo gnômon. Khan
VY
MAIIA
LISBOA
TORRE DO TOMBO,
• (EF04HI01) • (EF04HI07)
Arte
ARQUIVO NACIONAL
• (EF15AR06) O relato a seguir é um trecho do
mais antigo documento escrito do Brasil.
Detalhe de uma página
ROTEIRO DE AULA 1 Leia o texto com os colegas. da carta de Pedro Vaz de
Caminha, escrita em 1500.
PROGRAME-SE
[...] E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a
• Para esta etapa, os alunos vão preci- que chamam fura-buxos.
sar de acesso à internet para divulgar Neste dia, [...] houvemos vista de terra! Primeiramente dum
o trabalho final no blogue da escola
grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas
(opcional). Se possível, reservar um
ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte
espaço no painel da escola para fixar
alto o capitão pôs nome — o Monte Pascoal e à terra — a Terra
a atividade da etapa Para concluir.
da Vera Cruz.
ENCAMINHAMENTO Fundação Biblioteca Nacional. A carta de Pero Vaz de Caminha. Disponível em: http://objdigital.bn.br/
Acervo_Digital/livros_eletronicos/carta.pdf. Acesso em: 18 mar. 2021.
• Nesta etapa, os alunos serão con-
vidados a elaborar um relato de Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da
viagem de forma coletiva. Eles revi- • Que documento é esse? expedição de Pedro Álvares Cabral.
sitarão os conteúdos estudados de Relatos de viagem são valiosas fontes de informação sobre os habitantes
maneira descontraída. e o ambiente dos lugares visitados. Muitos desses documentos também
• O documento sugerido para leitura foi apresentam explicações detalhadas do planejamento e da viagem realizada.
escrito pelo escrivão português Pero
Vaz de Caminha. A “Carta de Pero Vaz 2 Imaginem que vocês são os escritores de um documento ou de um
relato de viagem e precisam descrever as experiências vividas para as
de Caminha” ou “Carta a el-Rei Dom
pessoas que não participaram dessa viagem.
Manoel sobre o achamento do Brasil”
foi escrita em 1o de maio de 1500, em 1 Escolham uma das pesquisas que vocês fizeram sobre viajantes na etapa anterior. Pode
Porto Seguro, na Bahia. ser qualquer uma que tenha parecido mais interessante para o grupo.
• Informar que se trata de um texto
em português antigo, diferente do 2 A partir dela, elaborem um relato como se vocês tivessem participado daquela viagem.
Incluam informações sobre: os objetivos da viagem; o planejamento; data da viagem; pessoas
que falamos hoje no Brasil.
que compartilharam a viagem com vocês; meios de transporte e instrumentos ou técnicas
de localização utilizados; distâncias percorridas e o tempo gasto na viagem; o trajeto e as
De olho na PNA dificuldades; lugares visitados; pessoas encontradas nos lugares visitados e o modo de vida
Literacia: desenvolvimento de delas; a paisagem do lugar e elementos da fauna e da flora observados; imagens e mapas.
vocabulário.
66
• Propor aos alunos que identifiquem
expressões semelhantes às do portu-
guês falado no Brasil, como dum, mui
D3-INT-F1-1107-V4-ITI4-054-067-LA-G23.indd 66 27/07/21 10:00 D3-INT-F
e doutras. Permitir que todos falem
sobre as palavras ou os contextos que • Nas atividades 2 e 3, orientar e supervi- • Refletir com os alunos sobre como o de-
apresentam dificuldade de compre- sionar os alunos. senvolvimento tecnológico diminuiu o
ensão. Se necessário, auxiliá-los no tempo das viagens e aproximou o mundo
entendimento. De olho na PNA todo, verificando o tempo de viagem do
Literacia: produção de escrita. percurso na época e o tempo de viagem
do mesmo percurso atualmente.
• Para a atividade 1, organizar os alu- • Ao escrever um relato de viagem, os
nos em pequenos grupos de três ou alunos vão exercitar a organização, a • Para finalizar, incentivar os alunos a com-
quatro participantes e apresentar a articulação de ideias, o gênero textual partilharem os documentos produzidos
eles o roteiro de desenvolvimento do e a ortografia das palavras. Lembrá-los em um painel na escola ou virtualmente.
relato de viagem, em que os alunos de considerar que o texto deles deve Se achar interessante, propor que criem
devem se imaginar como escritores ou incluir pessoas, lugares e culturas dos uma dramatização dos fatos relatados no
redatores de um documento, ou de lugares por onde passaram. texto para apresentar aos colegas e fa-
um relato histórico, de uma viagem. miliares.
66
Mapas: uma viagem deslumbrante pelas terras, mares e culturas do mundo, AVALIAÇÃO FORMATIVA
de Aleksandra Mizielinska e Daniel Mizielinski. São Paulo: Martins Fontes, 2017. E MONITORAMENTO DA
Esse livro explora a localização e a cultura de diferentes povos da terra. APRENDIZAGEM
• Consultar os critérios e o quadro de
67 autoavaliação (sugeridos a partir da
página XVI deste Manual do Profes-
sor) e explicar para os alunos como
7/21 10:00 D3-INT-F1-1107-V4-ITI4-054-067-LA-G23-AVU.indd 67 28/07/21 20:58
completá-lo.
• Os quadros de autoavaliação apre-
Sugestões de estratégias para garan- • Sala de aula invertida: os alunos deve-
sentam os objetivos e as atividades
tir a aprendizagem rão, individualmente ou em grupo e
com a orientação do professor, realizar propostas em cada itinerário. Eles
O ideal é que as estratégias de garantia podem ser preenchidos pelos alu-
de aprendizagem sejam desenvolvidas le- pesquisas sobre determinados temas e
utilizar o momento da aula para sanar nos individualmente, no momento
vando em consideração as especificidades
possíveis dúvidas. de finalização de cada etapa, ou no
de cada aluno da turma. Como sugestões,
• O professor ainda poderá elaborar li- final do itinerário. Sugerimos que
podem-se utilizar, entre outras estratégias:
vremente outras estratégias de acordo eles utilizem os quadros como ferra-
Uso de grupos produtivos: os próprios mentas de reflexão e construção do
alunos, em diferentes níveis de aprendiza- com as necessidades de cada turma.
automonitoramento.
gem, se auxiliam na resolução de proble-
mas enquanto interagem.
67
ALIMENTAÇÃO
AO ITINERÁRIO
JUSTIFICATIVA
• Neste itinerário, os alunos terão a
oportunidade de saber como os seres
E SAÚDE
humanos desenvolveram seus hábitos
DANIEL BOGNI
alimentares no decorrer da história.
• A alimentação é um direito universal
estabelecido na Declaração dos Di- Neste itinerário, nosso objetivo é conhecer o que é uma cadeia
reitos Humanos. Desde os períodos alimentar e identificar a posição que os diferentes seres vivos nela ocupam.
mais remotos, os indivíduos buscam Além disso, vamos conhecer melhor alguns dos alimentos consumidos pelos
e escolhem seus alimentos de vá- seres humanos.
rias formas, observando os ciclos e • Para iniciar, recorte as imagens de animais da página 95 e cole-as no
os recursos disponíveis na natureza. esquema a seguir, de modo que representem a relação alimentar que há
Raízes, frutos e folhas foram os pri- entre eles. Comentar com os alunos que os animais
representados nas imagens coladas nesta página
meiros alimentos consumidos pelos estão representados em diferentes escalas de
seres humanos; com o passar do sapo tamanho.
tempo, a prática da caça e da pes-
ca foi desenvolvida, acrescentando serpente
as carnes de animais ao cardápio
humano. A grande transformação 15
centímetros
na alimentação e no modo de vida
dos seres humanos ocorreu com o 150
centímetros
desenvolvimento da agricultura e da gafanhoto
pecuária, quando passamos de co-
letores e caçadores a agricultores e
águia
criadores de animais.
• A proposta do itinerário é pesquisar, 5
centímetros
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Identificar a posição ocupada por D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23-AVU.indd 68 28/07/21 21:00 D3-INT-F
69
FABIO EIUGENIO
um belo galo. Nilda arranhou os joelhos,
• Os alunos precisarão de livros, revis- Paulo caiu em cima do Fernando e quase o
tas, acesso à internet e um lençol ou esmagou... Tudo isso porque um se soltou! [...]
outro tecido grande, bola e cesto. O professor de Ciências, que estava olhando, aproximou-se
correndo com o estojo de primeiros socorros. E enquanto tratava dos
SENSIBILIZAÇÃO joelhos da Nilda, que estava chorando um pouco, sorriu e nos disse:
• Propor aos alunos o jogo Lençolbol. — Isto que aconteceu aqui é um bom tema para o Clube
Espera-se que os alunos percebam a “Amigos dos Bichos e das Plantas”.
importância da cooperação para al- [...]
cançar a meta do jogo, que é contro- Graciela Beatriz Cabal. Uma cadeia muito importante.
lar e arremessar a bola no cesto. Buenos Aires: Coquena Grupo Editor, 1990. p. 2-3.
ENCAMINHAMENTO
• Explicar para os alunos como funcio- 2 Por que a brincadeira formava, segundo a autora, uma espécie de
na a brincadeira. A atividade pode cadeia? Porque todos os alunos estavam de mãos dadas, dando voltas cada vez mais rápido,
ser realizada com toda a turma segu- e dependiam uns dos outros para manter a roda, ou seja, a cadeia.
rando um único lençol ou ser dividi- 3 O que aconteceu quando um dos alunos se soltou da roda?
A cadeia se quebrou e os alunos caíram; alguns até se machucaram.
da em lençóis e grupos menores de
quatro a cinco alunos. 4 Por que o que aconteceu com as crianças parecia ser um bom tema
para o Clube “Amigos dos Bichos e das Plantas”?
• Esticar o lençol e posicionar a bola no Porque o acontecimento favorece o estudo dos seres que vivem uma relação em
meio; em seguida, orientar os grupos 70 cadeia para a sobrevivência.
a segurar o lençol pelas extremidades
e caminhar até o cesto sem deixar a
bola cair. Regra do jogo: não colocar D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23.indd 70 27/07/21 10:04 D3-INT-F
Ciências
A relação de dependência entre as crianças • (EF04CI04)
que estavam brincando de roda também pode ser
observada, de forma semelhante, na natureza.
Os seres vivos se relacionam uns com os
outros e com o ambiente onde vivem para obter ROTEIRO DE AULA
alimento e sobreviver.
ENCAMINHAMENTO
1 As plantas servem de alimento para muitos
• Ler para os alunos o texto inicial so-
animais. Alguns deles, por sua vez, servem
bre cadeia alimentar e, em seguida,
também de alimento para outros.
Como essa relação é denominada? pedir aos alunos que respondam à
atividade 1.
Cadeia alimentar. • Na atividade 2, orientar os alunos a
representarem uma cadeia alimentar
2 Desenhe no espaço a seguir um exemplo da relação por meio de um desenho. Incenti-
descrita na atividade anterior. vá-los a escrever legendas ou cotas
identificando os elementos da cadeia
Produção pessoal que retrate uma cadeia alimentar. Verificar se os alunos representaram
corretamente a sequência de seres vivos (produtor – consumidor herbívoro – consumidor
e como as relações acontecem.
onívoro/carnívoro) na cadeia, bem como a direção correta das setas.
As espécies que vivem em um mes-
mo ambiente estão ligadas entre si,
como elos de uma grande corrente.
O motivo que as une é o alimento:
uns servem de alimento aos outros,
transferindo-lhes a matéria que for-
ma seus corpos e a energia que acu-
mulam para realizar as suas funções
vitais.
O primeiro elo dessa “cadeia alimen-
tar” é formado pelos vegetais, que
usam a luz do sol, na fotossíntese,
NI
71
ENCAMINHAMENTO
• Começar o estudo deste tema lendo
para os alunos o texto “Cadeia ali-
mentar: quando ela é alterada”.
• Organizar os alunos em dupla e orien-
tar que pesquisem os itens listados na
atividade 1. Em seguida, na página
seguinte, pedir que realizem a ati-
vidade 2, selecionando as imagens
relacionadas ao tema pesquisado.
Eles devem registrar as informações
obtidas e as imagens pesquisadas nos
espaços determinados na atividade
3. Nas pesquisas, é importante que os
alunos evidenciem ações humanas e
alterações ocorridas naturalmente no
ambiente, como fenômenos naturais
(terremotos, tsunamis e outros aci-
dentes naturais).
• Para finalizar, incentivar os alunos,
na atividade 4, a compartilhar os
resultados das pesquisas e conversar
sobre as questões apresentadas na
atividade 2. Permitir que conversem
e reflitam sobre o que pesquisaram,
72
desenvolvendo a competência geral
do foco deste itinerário.
D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23.indd 72 27/07/21 10:04 D3-INT-F
72
ROTEIRO DE AULA
Certamente, você e seus colegas podem responder a essa pergunta
ENCAMINHAMENTO
de diferentes maneiras. Vamos estudar o tema, identificando como a
• Apresentar aos alunos a proposta alimentação humana foi se transformando com o passar do tempo.
desta etapa do itinerário, lendo o pa-
rágrafo inicial do texto “Seres huma- 1 Leia e acompanhe a história em quadrinhos.
nos: do que se alimentam?”.
alimentos
• Propor a leitura silenciosa da história Desde as épocas mais remotas, animais e seres humanos obtinham seus
. Frutos, folhas e raízes, in natura, serviam de alimento
em quadrinhos apresentada na ati- diretamente da natureza
para os primeiros seres humanos, que eram coletores.
vidade 1. Para a compreensão da
HQ, os alunos vão exercitar a leitura
de imagens e de texto verbal ao mes-
mo tempo para, em conjunto, darem
sentido à narrativa sobre a alimenta-
ção na Pré-História.
De olho na PNA
Literacia: compreensão de textos;
leitura compartilhada.
de
• Envolver os alunos em uma segun- Com o passar do tempo, os seres humanos começaram a consumir carnes
a cozinhar
da leitura de forma compartilhada animais por meio da caça e da pesca. Com o domínio do fogo, passaram
e explorando com mais atenção as os alimentos, que se tornavam muito mais fáceis de digerir.
imagens e os contextos de cada
quadrinho. Incentivá-los a conversar
sobre o que compreenderam e quais
dúvidas levantaram. Registrar essas
informações em uma folha avulsa para
auxiliar na orientação dos estudos do
projeto.
CLARA GAVILAN
74
[...] As HQs além de serem textos peque- dizado de leitura do discurso verbal e SILVA, Francinete França de Melo. Con-
nos e objetivos também têm como uma imagético, de percepção cognitiva so- tribuições do gênero textual História
das características principais as ilus- bre o mundo. em Quadrinhos nas Séries Iniciais do
trações ajudando na compreensão da [...] “a constituição de uma página de Ensino Fundamental: uma ação pedagó-
mensagem abordada pelo autor. quadrinhos é feita de modo a conside- gica. Paraíba: UFPB, 2016. Disponível em:
A leitura de uma HQ causa uma fas- rar todos os elementos que influem na https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstre-
cinação no leitor devido sua forma de leitura, buscando criar uma dinâmica am/123456789/1806/1/FFMS16122016.
combinação entre desenhos, senten- interna que facilite o entendimento” Acesso em: 27 abr. 2021.
ças e humor. Souza e Amarilha (2006) (VERGUEIRO, 2009, p. 50), ou seja, este
discutem, de maneira magistral, sobre tipo de gênero textual tem caracterís-
o assunto ao dizerem que as HQs mo- ticas que cativam o interesse do leitor
bilizam a imaginação e a criatividade devido à forma que é construído através
do leitor, mediante riso e estimulante de texto não verbal e verbal, ocasionan-
exercício cognitivo, levando-o a experi- do em vários fatores como personagem,
mentar prazerosas sensações de natu- tempo, espaço e ação, sendo vários re-
reza estética que resultam em apren- cursos para representar a mensagem.
74
75
CLARA GAVILAN
indução de comportamentos ali-
mentares inadequados, deixando de
lado uma alimentação mais natural 76
e saudável.
[...]
A sociedade moderna segue um pa-
D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23.indd 76 27/07/21 10:04 D3-INT-F
drão alimentar que se caracteriza por
excesso de calorias dos alimentos, ideal e tenham saúde e as crianças se a dia, ingerindo diferentes e importantes
exagerada acessibilidade alimentar desenvolvam bem e intelectualmente. nutrientes na nossa rotina diária.
e falta de exercícios físicos. Estes três Alimentação saudável é uma dieta com- Ao mesmo tempo em que reduz os ca-
temas, que constituem o “tripé do posta de proteínas, carboidratos, gordu-
sos da desnutrição em crianças e adultos
eixo do mal”, associados ao crescente ras, fibras, sais minerais como o cálcio
num ritmo bem acelerado, aumenta a
aumento das porções, são a origem e o ferro, como também rica em vitami-
dos problemas alimentares. prevalência de sobrepeso e obesidade na
nas, distribuídos de forma equilibrada
no dia a dia. Para isso, necessitamos de população brasileira. Os resultados de es-
Doenças relacionadas à alimenta-
uma dieta variada, que tenha todos os ti- tudos efetuados nos últimos trinta anos
ção e à nutrição, as quais também
pos de alimentos, sem abusos e também indicam que a sociedade vive uma epide-
podem causar mortes prematuras,
sem exclusões. mia de sobrepeso e obesidade, definindo
poderiam ser prevenidas através de
uma alimentação saudável. A ali- uma das características marcantes do
Variar os tipos de cereais, carnes, ver-
mentação saudável é o ato de comer duras, legumes e frutas, alternando as processo de transição nutricional do país.
bem e de forma equilibrada para cores dos alimentos, é uma importante Outra questão importante da transi-
que os adultos mantenham o peso maneira de variar a alimentação do dia ção nutricional são as doenças crônicas
76
a documentação pedagógica do
projeto.
• Consultar o tópico Avaliação a
partir da página XII deste Manual
77 do Professor.
77
ENCAMINHAMENTO
• Orientar os alunos a formarem dupla
com um colega para realizar, no ca-
derno, a atividade 1.
• Pedir aos alunos que realizem a ati-
vidade 2, fazendo o uso de ima-
gens. Os alunos podem optar por
P-FOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK.COM
selecionar as imagens em revistas,
jornais ou sites, ou até mesmo dese-
nhar nos locais indicados no Livro do
Estudante. Em seguida, orientá-los a
compor uma legenda que retrata os
dois primeiros quadrinhos.
Resposta pessoal. Espera-se que a legenda informe que os seres humanos eram coletores e
obtinham todos os seus alimentos diretamente da natureza, como frutos, folhas e raízes, que
eram consumidos in natura.
78
78
ENE/SHUTTERSTOCK.COM
humanos com o passar do tempo.
Pedir a eles que descrevam essas mu-
danças e os fatores que as determi-
naram.
CONEXÕES
PARA O PROFESSOR
A notícia a seguir traz informações
sobre 10 alimentos modificados gene-
ticamente.
79
ROTEIRO DE AULA
O ideal para uma alimentação saudável é que a base dela
PROGRAME-SE seja de alimentos in natura ou minimamente processados. Utilize
• Providenciar livros, revistas, jornais e óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades. Estabeleça
acesso à internet para que os alunos um limite quanto ao uso de alimentos processados e evite os
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM
possam pesquisar e selecionar ima- ultraprocessados.
ANASTAZI LI/SHUTTERSTOCK.COM,
gens sobre alimentação saudável. Conheça um pouco mais sobre os tipos de alimentos e mire
naqueles que podem contribuir para uma boa nutrição.
ENCAMINHAMENTO
Alimentos in natura
• Apresentar aos alunos a proposta A escolha mais saudável na montagem
desta etapa, lendo a questão que do cardápio. São aqueles obtidos diretamente
contextualiza o foco do trabalho: de plantas ou de animais para o consumo
como podemos obter uma alimenta- sem que tenham sofrido qualquer alteração. ALIMENTOS
ção mais saudável? Entram nesta categoria folhas, frutas, IN NATURA
• Propor aos alunos que realizem a ati- verduras, legumes, ovos, carnes e peixes.
vidade 1 fazendo uma leitura do tex-
Alimentos minimamente processados
to de forma compartilhada e, depois,
Outra opção saudável para montagem
perguntar o que compreenderam.
do prato. São aqueles que são
submetidos a algum processo, mas que
De olho na PNA
não envolvam agregação de substâncias
Literacia: fluência em leitura oral; ao alimento original, como limpeza,
compreensão de textos. moagem e pasteurização. Dois exemplos ALIMENTOS
de alimentos minimamente processados MINIMAMENTE
• Solicitar a leitura oral do texto, de
forma que cada frase seja lida por um estão sempre presentes na mesa do PROCESSADOS
DARYASUPERMAN/SHUTTERSTOCK.COM, LUKPEDCLUB/SHUTTERSTOCK.COM,
aluno. A sequência pode ser aleatória brasileiro: o arroz e o feijão. Lentilhas,
PICS_FOR_YOU/SHUTTERSTOCK.COM, SOFIAV/SHUTTERSTOCK.COM,
ou seguindo a ordem em que estão cogumelos, frutas secas, sucos de frutas
sentados nas carteiras. sem adição de açúcar, castanhas e nozes
sem sal, farinhas de mandioca, de milho, de tapioca ou de trigo e
• Ao final, pode-se realizar nova leitura
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM,
massas frescas também entram nesta categoria.
do texto, em coro, com a turma divi-
dida em dois grupos. A compreensão Alimentos processados
do texto vai auxiliá-los no desenvolvi- São aqueles fabricados pela indústria com a adição de sal,
mento de vocabulário com relação ao açúcar ou outro produto que torne o alimento mais durável,
reconhecimento dos diferentes grupos
alimentares e alimentos que fazem 80
parte de cada grupo.
A chave principal para uma boa alimentação são os produtos “in natura”
A importância de uma alimentação sau- Optar pelos alimentos in natura é impor- [...] Não pode nem faltar nem sobrar. [...]
dável é fato consumado. [...] a nutricio- tante, porque, assim, deixa-se de lado os “Se você começar a ler os ingredientes
nista Maria Aquimara Zambone [...] ex- alimentos ultraprocessados. “Quais são que constam na embalagem de um pro-
plica o que é uma alimentação saudável os alimentos ultraprocessados? Aqueles duto e não entender nada, mude” [...].
e como mantê-la. que a gente precisa de uma embalagem,
A CHAVE principal para uma boa ali-
[...] de uma identificação para saber o que
tem ali e que contêm diversos corantes, mentação são os produtos “in natura”.
No Brasil, existe um Guia Alimentar Jornal da USP, 21 jan. 2021. Disponível
para a População Brasileira, desenvolvi- conservantes”, explica. São esses inúme-
ros adicionais encontrados nesses ali- em: https://jornal.usp.br/atualidades/
do pelo Ministério da Saúde. “É um dos
mentos que podem causar danos à saúde. a-chave-principal-para-uma-boa-ali-
melhores que existem no mundo”, diz.
[...] é essencial que a alimentação conte mentacao-sao-os-produtos-in-natura/.
O livro conta com uma série de passos
a serem seguidos para manter uma ali- com todos os grupos alimentares, inclusi- Acesso em: 28 abr. 2021
mentação saudável. [...] ve gorduras e carboidratos.
80
VOLHA SHAUKAVETS/SHUTTERSTOCK.COM,
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM,
conservas em salmoura (cenoura, pepino,
MART/SHUTTERSTOCK.COM,
ervilhas, palmito), compotas de frutas, ALIMENTOS De olho na PNA
carnes salgadas e defumadas, sardinha e PROCESSADOS
Literacia: desenvolvimento de
atum em latinha, queijos feitos com leite, sal
vocabulário.
e coalho e pães feitos de farinha, fermento
e sal. Por terem adição de sal, gordura e • Se possível, fazer na lousa uma lista
açúcar podem fazer parte do prato desde das palavras que os alunos não co-
que em pequenas quantidades e como parte nhecem e propor que se organizem
de uma refeição baseada em alimentos in em pequenos grupos, de dois ou três
natura e minimamente processados. integrantes, e tentem buscar o signifi-
cado das palavras no dicionário. Para
Alimentos ultraprocessados
que a proposta não fique muito ampla
São formulações industriais, em
e complexa para eles, sugerimos dis-
geral, com pouco ou nenhum alimento
VECTOMART/SHUTTERSTOCK.COM, VOLHA
tribuir os temas entre os grupos: o que
inteiro. Esse tipo de alimento sempre
SHAUKAVETS/SHUTTERSTOCK.COM
são produtos in natura, minimamente
contém aditivo, como é o caso das
ALIMENTOS processados, processados ou ultrapro-
salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes,
ULTRAPROCESSADOS cessados.
chocolates, molhos, misturas para bolo,
barras energéticas, sopas, macarrão e
temperos instantâneos, salgadinhos chips, • Orientar os alunos a responderem
refrigerantes. Produtos congelados e prontos à atividade 3 no caderno. Como
para aquecimento como massas, pizzas, proposta para ampliar a reflexão
hambúrgueres e nuggets. dos alunos sobre o consumo de ali-
BRASIL. Ministério da Saúde. In natura, processados, ultraprocessados: conheça os tipos de alimento. mentos saudáveis, propor a eles que
6 jul. 2017. Disponível em: https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/in-natura- criem e preencham uma tabela com
processados-ultraprocessados-conheca-os-tipos-de-alimento. Acesso em: 21 jul. 2021.
quatro tipos de alimento. Em segui-
da, orientá-los a contar a quantidade
2 Pesquise em dicionários ou na internet, com a ajuda VOCÊ
81
ROTEIRO DE AULA
ENCAMINHAMENTO No passado, os seres humanos, coletores, caçadores e agricultores,
eram responsáveis pela produção da sua alimentação.
• Ler com os alunos a introdução desta
Nos dias atuais, algumas pessoas, como os agricultores, produzem
etapa, contextualizando a produção
parte dos alimentos que consomem, mas a maioria da população mundial
de alimentos, onde são adquiridos e compra seus alimentos em estabelecimentos comerciais. Além disso,
se são processados. Conversar com grande parte dos produtos alimentícios que consumimos é processada em
eles sobre essas informações e o que indústrias.
caracteriza a região onde vivem.
1 Agora é a sua vez! Represente, por meio de desenhos ou colagens,
De olho na PNA em uma folha avulsa, os alimentos que você geralmente consome no
almoço. Produção pessoal. Os trabalhos produzidos deverão compor a exposição sugerida na
Literacia: fluência em leitura oral. etapa Para Concluir do itinerário.
• Se preferir, convidar um aluno para 2 Compare o seu desenho com os desenhos dos colegas e anote:
fazer a leitura oral do texto de aber- a) os 10 alimentos que se destacaram nos desenhos da turma.
tura da etapa. Ele vai exercitar a en- Resposta pessoal de acordo com as produções do grupo.
tonação, a pausa e a expressão clara
durante a leitura. Orientar os demais 1 6
alunos a acompanhar a fala do colega
fazendo uma leitura silenciosa. 2 7
processados e ultraprocessados. [...] Uma alimentação saudável deve ser: Colorida: quanto mais colorida é a ali-
• Se possível, produzir com os alunos Variada: inclui vários grupos alimentares, mentação, mais adequada é em termos
a fim de fornecer diferentes nutrientes de nutrientes. [...]
gráficos simples que demonstrem a
(por exemplo: cereais, frutas, hortaliças, Segura: os alimentos não devem apresen-
relação de quantidade dos diferentes carnes, laticínios e feijões). tar contaminantes de natureza biológica,
alimentos consumidos por eles no física ou química ou outros perigos que
Equilibrada: respeitando o consumo ade-
dia a dia. comprometam a saúde do indivíduo ou
quado de cada tipo de alimento (exemplo:
da população. Assim, deve-se respeitar
deve-se comer mais frutas do que gorduras).
regras de higiene, procurando manusear
Suficiente: em quantidades que atendam e e armazenar adequadamente todos os
respeitem as necessidades de cada pessoa. alimentos, descartando aqueles que pos-
Acessível: baseada em alimentos in na- suem o prazo de validade vencido ou que
tura, produzidos e comercializados regio- estejam visivelmente estragados.
nalmente (acessibilidade física), que são DUTRA Eliane Said et al. Alimentação
mais baratos que alimentos industriali- saudável e sustentável. Brasília: Univer-
zados (acessibilidade financeira). sidade de Brasília, 2009. p. 12-13.
82
De olho na PNA
Literacia: produção de escrita.
• ultraprocessados:
• Orientar os alunos a comporem a
lista coletiva com os bons hábitos
alimentares. É importante explicar que
3 Levando em consideração o que lemos e pesquisamos até agora, a produção dessa lista pertence a um
pensem sobre a pergunta a seguir. gênero textual em que se relacionam
coisas ou pessoas, obedecendo uma
sequência alfabética, numérica, tem-
A maior parte dos alimentos consumidos pelos colegas de poral, cronológica etc.
sala pode ser considerada saudável?
VARIAÇÕES E ADAPTAÇÕES
7/21 10:04 D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23.indd 83 27/07/21 10:04 A atividade proposta no Livro do
CONEXÕES Estudante tem caráter individual. Ela
PARA O PROFESSOR PARA A FAMÍLIA pode ser ampliada para toda a turma.
Conheça os grupos de alimentos e a quanti- Sugerir aos alunos que, junto com a família, • Utilizando os recursos tecnológicos dis-
dade deles de que o corpo precisa diariamente, observem os produtos alimentícios presentes em poníveis na escola, sugira aos alunos
acessando a notícia a seguir. sua residência fazendo uma lista de alimentos que elaborem uma lista dos alimentos
• ROSA, Mayra. Conheça os grupos de alimen- que podem ser considerados saudáveis ou não.
consumidos por eles no dia a dia.
tos e a quantidade que o corpo precisa dia- Proponha que família e criança reflitam sobre os
alimentos consumidos e proponham um dia ou • Peça que a compartilhem entre eles e
riamente. Ciclovivo. Disponível em: https://
ciclovivo.com.br/vida-sustentavel/bem-estar/ uma semana em que haja apenas o consumo de pesquisem quais alimentos são con-
conheca-os-grupos-de-alimentos-e-a-quan alimentos considerados saudáveis por todos os siderados saudáveis e quais não são.
tidade-que-o-corpo-precisa-diariamente/. membros da família. Peça aos alunos que escre- • Ao final da pesquisa, realizar uma
Acesso em: 28 abr. 2021. vam o relato desta atividade no caderno. Separar
roda de conversa para que os alunos
um momento da aula para compartilhar os resul-
tados obtidos por eles nesta atividade.
compartilhem as informações obti-
das com as pesquisas.
83
ROTEIRO DE AULA Uma alimentação saudável é muito importante em nossa vida, para ter
saúde e conseguir estudar e brincar, entre outras atividades. Mas essa não é
SENSIBILIZAÇÃO a única necessidade para sermos saudáveis.
Para viver bem, necessitamos também de um ambiente saudável.
• Se considerar adequado, propor aos
Precisamos de ar e de água limpos e em boas condições para garantir a
alunos que ouçam a canção “Comi-
sobrevivência de todos os seres que habitam o Planeta.
da”, da banda Titãs. Depois, organi-
Ter acesso a bons livros, cinema, músicas, pinturas e outras formas de
zar uma roda de conversa com eles
arte e cultura também torna a nossa vida muito mais prazerosa e saudável.
e refletir sobre as outras “fomes”
de que a música trata. Incentivá-los
1 Desenhe em uma folha avulsa todo “alimento e energia” de que
a pensar na realidade do entorno da você precisa para ter uma vida saudável, com alegria, inteligência e
escola ou da região onde moram e sustentabilidade. Produção pessoal. Espera-se que os alunos considerem os diferentes
criar uma lista com as principais ne- elementos que contribuem para uma vida saudável.
• Use a imagem a seguir para fazer um rascunho do desenho final.
cessidades identificadas.
• É importante considerar que a reali- Você tem fome de quê?
dade e a diversidade de condições
das crianças brasileiras podem variar MAKEITDOUBLE/SHUTTERSTOCK.COM,
GALANABDI 93/SHUTTERSTOCK.COM
ENCAMINHAMENTO
2 Compartilhem os desenhos produzidos nesta etapa e na anterior
• Pedir aos alunos que realizem a em uma exposição com o tema Você tem fome de quê? Sigam as
atividade 1. Ao refletir sobre ali- orientações do professor. Produção coletiva.
mentação saudável, os alunos não
só estarão expondo seus desenhos, 84
como também se conscientizando
sobre os melhores alimentos a se-
rem consumidos. D3-INT-F1-1107-V4-ITI5-068-085-LA-G23-AVU.indd 84 28/07/21 21:03 D3-INT-F
• Para finalizar o itinerário, apresentar da organização. Vale lembrar que o ob- • A exposição também precisa que sejam
aos alunos a proposta final, em que jetivo principal da exposição é organizar organizados itens como sinalizações, tex-
completarão a imagem de um prato as informações pesquisadas e obras pro- tos explicativos e etiquetas com as infor-
para representar tudo de que preci- duzidas como representação do que os mações sobre o autor do trabalho, título
sam para ter uma vida saudável. alunos pesquisaram e apreenderam de e data em que foi produzido e outras in-
• Na atividade 2, se possível, comparti- forma didática e interessante. formações sobre sua produção.
lhar com todos, em uma exposição, os • Escolher o ambiente onde a exposição • E, por último, criar a comunicação para
desenhos produzidos nos pratos com será organizada e definir quanto tempo os convidados, que pode ser um convite
o tema Você tem fome de quê? durará. Escolher um conceito, ou seja, em papel ou meio digital.
• Planejar a montagem da exposição uma proposta de como os trabalhos se-
dos trabalhos dos alunos. Para isso, rão expostos para que a exposição se
organizá-los em roda e apresentar mostre mais organizada e com uma in-
um roteiro com questões e etapas tenção estética.
84
O quadro a seguir é para você fazer a autoavaliação de suas Durante o estudo deste itinerário,
investigações. Preencha as informações, seguindo a orientação do professor. os alunos tiveram a oportunidade de
DESENVOLVI
desenvolver o conceito de cadeia ali-
ITINERÁRIO 5 DESENVOLVI DESENVOLVI AS ATIVIDADES NÃO
AS ATIVIDADES AS ATIVIDADES PARCIALMENTE DESENVOLVI
mentar e de se perceber como perten-
Alimentação e saúde PLENAMENTE PARCIALMENTE E COM AS ATIVIDADES centes a esse processo. Ao evidenciar
DIFICULDADE
que a natureza é fundamental para a
Abertura do itinerário existência da vida humana na Terra,
Identificar relações tróficas entre espécies e resumi-las
em uma legenda. este itinerário promove ainda o desen-
Seres vivos: uns dependem dos outros
volvimento de posturas e atitudes mais
Definir e exemplificar o que são as cadeias saudáveis em relação à natureza e à
alimentares e o que ocorre quando elas são impactadas. própria alimentação de cada um. A ex-
Seres humanos: do que se alimentam? posição proposta ao final do itinerário
Reconhecer alguns dos alimentos consumidos pelos
seres humanos, verificando suas modificações possibilitou aos alunos conhecerem as
através do tempo. diversas visões coletivas sobre o que é
Os alimentos que consumimos viver uma vida saudável.
Identificar e qualificar os tipos de alimentos
consumidos pelos colegas de sala de aula. Espera-se que a avaliação da apren-
Alimento: você tem fome de quê?
dizagem dos alunos tenha sido reali-
Reconhecer o que é necessário para ter uma vida zada de forma processual. Para o pro-
saudável, com sustentabilidade.
fessor, foi possível verificar durante
Para concluir o processo de desenvolvimento das
Alimento: você tem fome de quê?
Participar da exposição Você tem fome de quê? atividades e das discussões realizadas.
A avaliação, no tópico da observação
das atitudes, e a autoavaliação proces-
Fique ligado sual auxiliarão o professor a verificar as
dificuldades, bem como o avanço dos
• Agenda saudável. Disponível em: https://www.agendasaudavel.com.br/. Acesso em:
alunos durante a trajetória.
26. mar. 2021.
Série de receitas saudáveis com ingredientes que você possui em casa. Lembre-se: toda
receita deve ser feita sempre com a supervisão de um responsável. AVALIAÇÃO FORMATIVA
E MONITORAMENTO DA
APRENDIZAGEM
• Consultar o tópico Avaliação a par-
tir da página XII deste Manual do
FOXYIMAGE/SHUTTERSTOCK.COM
[...]
Em síntese, avaliar é um ato pelo
qual, através de uma disposição aco- 86
lhedora, qualificamos alguma coisa
(um objeto, ação ou pessoa), tendo
em vista, de alguma forma, tomar
uma decisão sobre ela, seja aceitan- D3-INT-F1-1107-V4-FIN-086-096-LA-G23.indd 86 27/07/21 10:07 D3-INT-F
do-a como se encontra, seja, decidin- Acolher o educando, eis o ponto básico para terá confrontos (não antagonismo), que
do processar novos investimentos proceder atividades de avaliação, assim poderão ser de aceitação, de negociação,
para a melhoria dos seus resultados. como para proceder toda e qualquer práti- de redirecionamento.
Quando atuamos junto a pessoas, a ca educativa. Sem acolhimento, temos a re-
qualificação e a decisão necessitam [...]
cusa. E a recusa significa a impossibilidade
ser dialogadas. O ato de avaliar não de estabelecer um vínculo de trabalho edu- O ato de acolher é um ato amoroso, que
é um ato impositivo, mas sim um traz “para dentro”, que inclui, para, depois
cativo com quem está sendo recusado. [...]
ato dialógico, amoroso e construtivo. (e só depois), verificar as possibilidades do
Desse modo, a avaliação é uma au- Acolhê-lo significa estar aberto para re-
que fazer.
xiliar de uma vida melhor, mais rica cebê-lo como é. E, só vendo a situação
e mais plena, em qualquer setor da como é, é que podemos compreender a LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo
vida onde seja utilizada, desde que situação para, dialogicamente, ajudá-lo. o ato de avaliar a aprendizagem? Pátio,
constata, qualifica e orienta possibi- Isso não quer dizer aceitar como certo Porto Alegre, ano 3, n. 12, fev./abr. 2000.
lidades de novas e, certamente, mais tudo que vem do educando. Acolher, nes- Disponível em: https://www.nescon.me-
adequadas condutas, porque assen- te caso, significa a possibilidade de abrir dicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2511.
tadas nos dados do presente [...] espaço para a relação, que, por si mesma, pdf. Acesso em: 6 ago. 2021.
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BAUSSIER, Sylvie. Pequena história do tempo. São Paulo: CHAVES, Eduardo (org.). Projetos colaborativos. São Paulo:
SM, 2005. FTD, 2016.
• O tempo: um grande mistério para cientistas e poetas. Define o tem- • Livro que propõe ampliação e enriquecimento das práticas educa-
po de diferentes maneiras e apresenta a relação da astronomia e dos tivas através da participação de todos os envolvidos na educação.
ciclos da natureza com o tempo. Os projetos apresentados se integram às coleções propostas para
BENDER, A. E. Dicionário de nutrição e tecnologia de ali- os anos iniciais do Ensino Fundamental nas suas diversas disciplinas.
mentos. 4. ed. São Paulo: Roca, 2004. COMISSÃO INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA O SÉ-
• Dicionário que propõe o entendimento de termos técnicos que en- CULO XXI. Educação: um tesouro a descobrir: relatório para
volvem a nutrição e a tecnologia de alimentos. a Unesco. Brasília: Unesco: Faber Castell, 2010. Disponível em:
BORELLA, Regina N. (org.). Gêneros orais: sequências didáti- http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.
cas para oralidade e usos sociais: 1o e 2o anos do Ensino Funda- pdf. Acesso em: 19 mar. 2021.
mental. São Paulo: FTD, 2016. • Relatório da Unesco acerca dos caminhos a serem percorridos para
• A obra apresenta propostas de diversas sequências didáticas como uma educação de qualidade no século XXI.
exemplos para que o professor realize trabalhos sobre oralidade e
com usos sociais em diversos gêneros linguísticos diferentes.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo: Cortez, 1987.
• Obra que discute conceitos e critérios de avaliação, propondo uma
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
aproximação entre participação e qualidade.
Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis,
EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 19 mar. 2021. 2000.
• Documento norteador que contém as habilidades, competências e • As práticas pedagógicas são pensadas a partir do planeta Terra como
aprendizagens essenciais para cada etapa do ensino básico no Brasil. uma comunidade única. O livro oferece reflexões de temas relacio-
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares nados à sustentabilidade, globalização e cidadania planetária, entre
Nacionais: apresentação dos temas transversais. Brasília: outros.
SEF, 1997. GASPAR, Lúcia. Viajantes (relatos sobre o Brasil, séculos XVI a
• Diretriz do Governo Federal contendo orientações sobre a educação XIX). Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco,
no Brasil. Recife, 29 jun. 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares • Texto que reflete sobre a formação do Brasil através da presença de
Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: in- viajantes no território brasileiro advindos de diversos locais.
trodução aos Parâmetros Curriculares Nacionais/Secretaria de INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos indígenas no Brasil Mi-
Educação Fundamental. Brasília: SEF, 2002. rim. Disponível em: https://mirim.org/. Acesso em: 25 fev. 2021.
• Diretriz do Governo Federal contendo as orientações sobre a edu-
• O Instituto Socioambiental (ISA) tem o objetivo de defender bens e
cação no terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental no Brasil.
direitos relacionados ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos
BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabe- Direitos Humanos e dos povos indígenas e tradicionais. Esse site foi
tização. Brasília: Sealf, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao. criado para mostrar as diferenças entre os povos indígenas no Brasil
mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf. Acesso em: para as crianças.
19 mar. 2021.
MACHADO, Nílson José. Ensaios transversais: cidadania e
• Programa do Ministério da Educação para promover a alfabetização
educação. São Paulo: Escrituras, 1997.
em Língua Portuguesa e Matemática de todas as crianças até o final
do ciclo de alfabetização no Ensino Fundamental. • Coletânea de textos que buscam construir saberes sobre cidadania
através do processo educativo.
BRASIL. Ministério da Saúde. In natura, processados, ul-
traprocessados: conheça os tipos de alimento. 6 jul. 2017. MARCOLIN, Neldson. Quem acendeu o céu? Rio de Janeiro:
Disponível em: https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero- Vieira & Lent, 2014.
me-alimentar-melhor/in-natura-processados-ultraprocessados- • Em meio ao deslumbre de Clara, o leitor recebe informações sobre a
conheca-os-tipos-de-alimento. Acesso em: 21 jul. 2021. história da Astronomia, das estrelas e de alguns outros astros.
• Manual organizado pelo Ministério da Saúde que propõe informar
sobre a alimentação saudável. MUNDURUKU, Daniel. Coisas de índio. São Paulo: Callis,
2000.
CABAL, Graciela B. Uma cadeia muito importante. Buenos
Aires: Coquena Grupo Editor, 1990. • Apresenta o modo de vida e as muitas culturas das comunidades
indígenas do Brasil.
• Trata da cadeia alimentar e faz parte de uma coleção cujo tema cen-
tral é a questão ambiental. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensi-
CASCUDO, Luís da C. História da alimentação no Brasil. São nar. Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Mé-
Paulo: Global, 2017. dicas Sul, 2000.
• Estudo amplo sobre a culinária brasileira nos seus diversos aspectos • Obra que pretende discutir práticas inovadoras que, ao desenvolver
históricos e sociológicos e implicações sociais. competências, contribuem para o combate ao fracasso escolar.
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ESPECIALIDADE:
PROJETOS
INTEGRADORES
ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL
MANUAL DO
PROFESSOR
PROJETOS INTEGRADORES
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
PROJETOS
INTEGRADORES
PROJETOS INTEGRADORES
ESPECIALIDADE:
ISBN 978-65-5742-556-5
9 786557 425565