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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
✓ Índice 0.5
✓ Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura ✓ Discussão 0.5
organizacionais
✓ Conclusão 0.5
✓ Bibliografia 0.5
✓ Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução ✓ Descrição dos
1.0
objectivos
✓ Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
✓ Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão ✓ Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
✓ Exploração dos dados 2.5
✓ Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
✓ Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
✓ Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha de Feedback dos tutores:
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ÍNDICE
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
2. Qualidade ................................................................................................................................ 5
Conclusão ................................................................................................................................. 10
Nesse sentido foi incumbida a tarefa de realizar um trabalho de carácter individual sobre a
qualidade de Atendimento nas Instituições Públicas de Moçambique. Partindo do pressuposto
de que a qualidade da assistência oferecida ao utente, pode ser mensurada através de várias
perspectivas. Portanto, a qualidade é avaliada pelo tipo de cuidado que é prestado ao utente,
análise das suas necessidades, recuperação rápida e alto grau de satisfação (Horr, 1989, p.36).
Com as reflexões feitas anteriormente, a presente pesquisa tem como objectivo analisar a
qualidade de Atendimento nas Instituições Públicas de Moçambique, destacando a qualidade
de serviços prestados pela Administração Pública em Moçambique.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
Para viabilizar trabalho foi feito levantamento em fontes bibliográficas e documentais, tais
como livros, manuais, artigos científicos publicados e disponíveis na Internet, sobre o assunto
em questão, onde faz-se referência dos conceitos e aspectos pertinentes que corporizarão o
trabalho.
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2. Qualidade
2.1. Contextualização
Existe o mito de que os servidores públicos estão definitivamente estabilizados e com isto são
projetados para fazer especificamente o que seu setor define e nada mais, tornando-se na
maioria das vezes vago e insuficiente na sua prestação de serviço. Ficando o contribuinte cada
vez mais distante da qualidade desejada dos serviços públicos.
Já Corrêa & Gianesi (1994) afirma que a qualidade em serviços pode ser definida como sendo
o grau em que as expectativas do cliente são atendidas, excedidas por sua percepção do
serviço prestado.
Com definições acima descritas percebemos que a qualidade do serviço resulta do grau de
discrepância entre as expectativas e as percepções do utente.
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2.1.3. Critérios de avaliação da qualidade de serviços
De acordo com Johnston & Clark (2002) referem que os critérios da qualidade de serviços são
atributos do serviço sobre os quais os clientes podem ter expectativas e que precisam ser
atendidas com algum nível de especificação. Portanto (Zeithaml, Parasuraman 1985 cit. em
por Kotler, 1998) para avaliar a satisfação dos clientes a respeito da qualidade de serviços, o
qual considera cinco (5) critérios, que são:
Para (Vasconcelos de Sá, 1992 cit, em Neves, 2002), refere que para o melhoramento e
funcionamento da Administração das organizações, deve-se levar em considerações a
produtividade, a qualidade de vida no trabalho e a qualidade de vida no ambiente, objetivando
a determinação dos preços, a repartição dos rendimentos e a análise do mercado.
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Administração Pública tem concentrado o seu funcionamento numa postura de estabilidade e
cumprimentos de orientações políticas que determinam à partida as suas atribuições e
competências, sobretudo as regras de administração dos recursos de que fazem o uso. Idem
Assim, com foco no setor público, e para o entendimento da relevância das relações de troca
entre este setor e a sociedade, nos apropriamos da ideia de Monteiro (1991) que afirma que os
funcionários públicos representam os grandes consumidores do País, os órgãos públicos os
maiores fornecedores de bens e serviços e o Estado é o maior consumidor da produção
nacional.
Entende-se, a partir de então, que atendimento ao público é muito mais amplo que
simplesmente fornecer documentos ou encaminhar pessoas, é entender o usuário, agir com
presteza e segurança nas informações em um ambiente agradável e organizado, a fim de suprir
os anseios dos usuários dos serviços. De acordo com Godri (1994), “Atendimento é sinônimo
de empatia e atenção” (p.59).
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A insatisfação da coletividade é cada vez mais evidente no Moçambique e a percepção de que
é preciso melhorar o desempenho da Gestão Pública. Faz-se então necessário esse quadro de
insatisfação, o que visa oferecer serviços com maior qualidade e agilidade. Kotler (2009)
enfatiza que para fazer com que o cliente retorne, deve-se visar à satisfação aliada ao bom
atendimento. Isto reforça que alcançar a satisfação do cliente tem que ser motivo maior. A
palavra qualidade tem várias interpretações, pelo seu amplo significado, sendo desde a busca
da satisfação do cliente à excelência para todas as atividades de um processo. Qualidade é
definida por Lobos (1991) “tudo aquilo que alguém faz ao longo de um processo para garantir
que o cliente obtenha, exatamente, aquilo que deseja” (p. 18).
Segundo Kotler (2005), as empresas precisam estar voltadas para realizar o seu trabalho com
eficiência, com um melhor atendimento, superando as expectativas do cliente, atendendo com
total qualidade.
A administração pública, no âmbito da oferta dos serviços públicos, tem o dever de tratar com
dignidade o cliente-cidadão no exercício do Estado Democrático. É também do interesse do
governo atender bem àquele, pois é nas filas e nos guichês das repartições públicas que o
governo é avaliado, julgado diariamente. Paladini (2000) diz que a área de prestação de
serviços envolve a produção de serviços e a estruturação de métodos. Assim no ambiente de
prestação de serviços a gestão da qualidade é estabelecida com a interação dos usuários, e
com esse processo de interação a qualidade se tornará sólida.
Moller (1992) retrata que o sucesso de uma instituição depende do nível da qualidade dos
serviços prestados com a finalidade de satisfazer a exigência da população. Isso só irá se
efetivar a partir de desempenho das pessoas responsáveis por esses serviços em um bom nível,
uma vez que envolve a satisfação das expectativas humanas da pessoa que presta o serviço e
dos demais com as quais se relaciona. Diz ainda que, para prestar um serviço eficaz, no
contato pessoal, é muito importante e recomendável: ser educado e cortês; sorrir e se portar
com naturalidade; falar em tom de voz agradável; falar com o interlocutor sempre o olhando
nos olhos.
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É fazer as coisas corretamente, cujo foco é a preocupação com os meios.
2
É o alcance dos resultados, com foco nos fins e objetivos.
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De acordo com Chiavenato (1999) a capacidade de ouvir o cliente torna-se o primeiro passo
para desenvolver uma estratégia de atendimento total ao consumidor. Ouvir é parte integrante
do processo de comunicação.
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Conclusão
Esta pesquisa discute a problemática da qualidade do atendimento em ambientes públicos
procura mostrar a solução e apontar possíveis barreiras que ainda existem nesse tipo de
relação. Em grande parte das repartições não existe um mercado a ser buscado. Deve haver a
consciência de uma agência governamental, prestando o serviço de modo a alcançar a
legislação vigente e de maneira a prevalecer a economicidade. O objetivo deveria destacar-se
pela qualidade do serviço. Serviço bem feito, cidadão satisfeito.
Constata-se, portanto, que, lentamente, o setor público começa a atentar para a necessidade de
promover mudanças de uma cultura burocrática para uma cultura gerencial voltada para o
atendimento ao cidadão, à racionalidade do modo de fazer, à definição de objetivos, à
motivação dos servidores e ao controle de resultados.
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Referências bibliográficas
1. Azevedo, Alfredo (2007). “Administração Pública Modernização Administrativa,
Gestão e Melhoria dos Processos Administrativos CAF e SIADAP”, Vida Económica.
2. Chiavenato, Idalberto. (1999). Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. 12 ed. Rio de Janeiro: Campus.
3. Godri, Daniel. (1994). Conquistar e Manter Clientes. 32 ed. Blumenau: Eko
4. Johnston, R. e Clark, G. (2002). Administração de Operações de Serviços. Editora
Atlas: São Paulo
5. Kotler, P. (1998). Administração de Marketing: Análise, Planeamento,
Implementação e Controle 5ᵃ Edição, Atlas: São Paulo.
6. Kotler, Philip. (2005). Marketing essencial: conceitos, estratégias e casos. 2 ed. São
Paulo: Prentice Hall.
7. Kotler, Philip. (2009). Administração de Marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 5 ed. São Paulo
8. Lobos, J. (1991). Qualidade através das pessoas. São Paulo: Câmara brasileira do
livro, 1991
9. Moller, C. (1992). O lado humano da qualidade. São Paulo: Pioneira
10. Monteiro, J. A. (1991). Qualidade Total no Serviço Público. Brasília: QA&T, 1991
11. Neves, Arminda (2002). Gestão na Administração Pública. 1ª Ed. Cascais- Portugal.
12. Paladini, E. P. (2000). Gestão da qualidade no processo: a qualidade na produção de
bens e serviços. São Paulo: Atlas.
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