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Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
✓ Índice 0.5
✓ Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais ✓ Discussão 0.5
✓ Conclusão 0.5
✓ Bibliografia 0.5
✓ Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
✓ Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
✓ Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
✓ Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e ✓ Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
✓ Exploração dos
2.5
dados
✓ Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
✓ Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
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Folha de Feedback dos tutores:
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Índice
1.1.Introdução ............................................................................................................................. 3
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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
Os princípios visam regular, fundamentar e melhorar a relação entre a Administração Pública
e administrados, servindo de garantia para ambos. Trataremos neste trabalho dos princípios da
Princípio da Prossecução do interesse público, Princípio da Legalidade, Princípio da Igualdade,
Princípio da Publicidade e Princípio do Poder Discricionário na Administração Pública,
abordando os aspectos jurídicos, doutrinários e suas aplicações na prestação do serviço público
a sociedade. Caracterizam-se que a admissibilidade da execução da lei por agentes públicos
exige prerrogativas de autoridade e façam o interesse público predominar sobre o interesse
privado; e, na formulação de que o interesse público não pode ser livremente disposto por
aqueles que, em nome da coletividade, recebem o dever-poder de realizá-los.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
De modo a obter informações para elaboração do presente trabalho, a Autora auxiliou-se ao
método bibliográfico que o colocou a parte dos objectivos traçados, a partir de alguns livros,
artigos disponíveis na internet, manuais e revisitas permitiu relacionar as abordagens feitas
pelas literaturas sobre o tema. E a fonte de obtenção encontra-se devidamente citadas e
apresentadas nas referências bibliografias.
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CAPÍTULO 2. ANÁLISE E DISCUSSÃO
No conceito elaborado por Meirelles (1999, p. 59), cumpre definir o que é Administração
Pública:
“Em sentido formal, a Administração Pública, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução
dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços
públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico,
dos serviços do próprio Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. Numa visão
global, a Administração Pública é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à
realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.”
Já Moraes (2004, p. 313), defini o que vem a ser Administração Pública como:
“A administração pública pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e imediata
que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos e subjetivamente como o
conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função
administrativa do Estado.”
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A Administração Pública pode ser classificada como: direta e indireta. A direta é
aquela exercida pela administração por meio dos seus órgãos internos (presidência e ministros).
A indireta é a atividade estatal entregue a outra pessoa jurídica (autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista, fundações), que foram surgindo por intermédio do aumento
da atuação do Estado.
Segundo Rebelo de Sousa e Salgado de Matos (2008) afirmam que o interesse público
primário é aquele cuja definição compete aos órgãos governativos do Estado no desempenho
das funções política e legislativa. […] mas cuja satisfação cabe à Administração Pública no
desempenho da função administrativa.
Dessa forma o que constitui o interesse público e a base legal por detrás do princípio, surge
ainda outro problema: saber o que sucede quando a Administração Pública visa prosseguir o
interesse público, mas, no entanto, não o faz da melhor maneira. Idem
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respaldo legal. Segundo os ensinamentos trazidos pela doutrinadora Di Pietro (2011) este
Princípio, juntamente com o controle da Administração pelo Poder Judiciário, nasceu com o
Estado de Direito e constitui uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais
(p. 64).
Segundo Moraes (2008) diz "o princípio da legalidade coaduna-se com a função administrativa
em si, de executor do direito, que atua sem finalidade própria, mas sim em respeito à finalidade
imposta pela lei, e com a necessidade de preservar-se a ordem jurídica" (p. 320).
Assim, o princípio da Legalidade é uma das principais seguranças e garantia de respeito aos
direitos individuais, posto que a lei limita a execução de atividades tendo em vistas que seu
objetivo é a coletividade. Idem
O Princípio da Legalidade visa também proteger o interesse público, e não apenas o interesse
dos particulares. Em terceiro lugar, a Lei não é apenas um limite à actuação da Administração,
é também o fundamento da acção administrativa. Quer isso dizer que, hoje em dia, não há um
poder livre de a Administração fazer o que bem entender, salvo quando a Lei lho proibir
(Simango, s/d, p.101).
Ainda segundo este autor o Princípio da Igualdade manda tratar por igual as situações que forem
juridicamente idênticas, aceita tratamento desigual para as situações que forem diferentes.
Ainda segundo o mesmo autor é aí que decorre a necessidade de tratar desigualmente o que
deveria ser igual, as chamadas discriminações positivas (p.105).
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2.5. Princípio da Publicidade
Para Simango (s/d) "a publicação é um modo de publicidade impessoal, que é inserido numa
colectânea oficial (por exemplo, o Boletim da República)" (p.107).
Já Segundo Moraes (2008) o princípio da publicidade, obriga que todos os atos públicos, ou
seja, os atos realizados pelo administrador, devem ter publicidade, ou seja, a atividade pública
deve ser transparente a fim de se evitar fraudes.
Conforme Silva (2003) no que tange a restrição da publicidade é que a “segurança do Estado é
a garantia de sua inviolabilidade especialmente em face de Estados estrangeiros: questões
militares, questões de relações externas que envolvam interesses externos e o bom
relacionamento do Moçambique com os outros povos” (p.129).
O Poder Discricionário é aquele que o Direito concede à Administração Pública para a prática
de actos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo (Simango, s/d, p.110).
Meirelles (2005) refere que “discricionaridade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos
limites permitidos em lei”(pp. 118 -119).
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Mello (2010) diz não há como conceber nem como apreender racionalmente a noção de
Discricionariedade sem remissão lógica à existência de limites a ela, que defluem da lei e do
sistema legal como um todo – salvante a hipótese de reduzi-la a mero arbítrio, negador de todos
os postulados do Estado de Direito (p.973).
Assim, temos que a discricionariedade conferida pela lei não esta presente em todos os
elementos do ato administrativo, tendo em vista que o sujeito, a forma e a finalidade sempre
serão vinculados. Apenas o objeto e o motivo poderão ser discricionários, exigindo-se um juízo
de oportunidade e conveniência.
Conforme Meirelles (2005) refere que mesmo para a prática de um ato discricionário, o
administrador público, deverá ter competência legal para praticá-lo; deverá obedecer à forma
legal para a sua realização; e deverá atender à finalidade legal de todo ato administrativo, que
é o interesse público (p.119).
3.1. Conclusão
Do trabalho estudado chega-se a algumas conclusões. A primeira, que os princípios que regem
a Administração Pública brasileira, além de figurarem como alicerce e base do ordenamento
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jurídico pátrio, devem estar coerentes e harmoniosos entre si, de tal forma que nenhum princípio
poder ser desprezado pelo agente público quando da elaboração e aplicação dos atos
administrativos sob pena de invalidação dos mesmos. Outra conclusão a destacar, é que dos
princípios da administração pública analisados no trabalho, alguns são aplicados a todos os
ramos do Direito, como o Direito Tributário, Civil e Penal.
Por fim, conclui-se, que os princípios da Administração Pública de um modo geral, e também
aqueles aplicados mais especificamente aos processos administrativos, buscam mitigar a
distância entre administradores públicos e administrados, de forma a integrar Administração
Pública e sociedade, melhorando a qualidade dos serviços prestados e preservando direitos tanto
da Administração Pública (administradores) quanto da sociedade (administrado).
Rebelo de Sousa, Marcelo; Salgado de Matos, André. (2008). Direito Administrativo Geral-
Tomo I- Introdução e Princípios Fundamentais. 3ªed. Dom Quixote.
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