Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTERACÇÕES GENÉTICAS
Discente:
Airose Alegria José Namalue
Docente:
Atanásio Félix
1.2. Objectivos
1.2.1 Geral
Estudar interacções genéticas
1.2.2. Específicos
Conceitualizar interacções genéticas;
Identificar tipos de interacções genéticas;
Descrever as interacções genéticas.
CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Interacção génica
São os casos em que vários pares de genes interagem para a determinação de apenas um
carácter, ou compreende o mecanismo em que dois ou mais pares de genes com
distribuição independente, condicionam conjuntamente um único caráter. Nem todas as
características são controladas por um único gene. Um grande número de
características é controlado por dois ou mais genes e sua ação depende, além da ação e
interação alélica, também da ação combinada dos diferentes genes –interação gênica
(BIZZO, 2010).
2.2.1.Interacções epistáticas
Há casos em que os alelos de um gene impedem a expressão dos alelos de outro par,
que pode ou não estar no mesmo cromossomo. Esse fenômeno é chamado de epistasia
(do grego epi, sobre, e stasis, parada, inibição). O alelo que exerce a ação inibitória é
chamado de epistático, e o que sofre a inibição é chamado de hipostático. Se o alelo
epistático atuar em dose simples, isto é, se a presença de um único alelo epistático for
suficiente para causar a inibição do hipostático, fala-se em epistasia dominante. Por
outro lado, se o alelo que determina a epistasia atuar somente em dose dupla, fala-se em
epistasia recessiva (STRASHAN T, 2013).
2.2.1.1.Epistasia dominante
O alelo dominante de um par inibe a acção de alelos do outro par. Um exemplo de
epistasia dominante é a herança da cor dos pelos de cavalos, que depende, entre outros
factores, da acção de dois alelos: W e w, e B e b. W (dominante) inibe a manifestação
de cor, enquanto o alelo w a permite. O efeito destes alelos influencia a manifestação
dos alelos B (determina pelos pretos) e b (pelos marrons). A proporção fenotípica do
cruzamento entre diíbridos é 12:3:1 (STRASHAN T, 2013).
2.2.1.2.Epistasia recessiva
Um par de alelos recessivos inibe a acção de alelos de outro par. A cor dos pelos de cães
lavradores é um bom exemplo: o alelo dominante B codifica o pigmento preto e o
recessivo bb, o pigmento marrom. Alelos de outro locos interferem na deposição do
pigmento produzido: o alelo dominante E permite a deposição do pigmento no pelo,
enquanto o recessivo e a impede. A presença de dois alelos recessivos ee no genótipo
mascara a expressão dos alelos que determinam a cor do pelo – preto ou chocolate.
Nesse caso, surgem cães com pelos amarelos. Proporção fenotípica do cruzamento entre
cães diíbridos: 9:3:4 (BIZZO , 2010).
2.2.2.Interacções não-epistáticas.
Os alelos de lócus diferentes interagem na determinação de um só caráter. Um exemplo
é a determinação da cor de pimentão. Há quatro cores possíveis: vermelho, marrom,
amarelo e verde. Essas cores dependem da interação entre alelos de dois lócus gênicos: