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COLÉGIO ESTADUAL PAULA SOARES

BIOLOGIA

LUISA TRINDADE SCHNEIDER E


MARIA EDUARDA FUTURO

HERANÇA QUANTITATIVA

PORTO ALEGRE
2023
INTRODUÇÃO:

A herança quantitativa se refere às complexas características transmitidas é que


recebem influencia de múltiplos genes, 
envolvendo a contribuição de múltiplos genes e fatores ambientais na expressão
de características.
Neste trabalho, exploraremos os princípios e mecanismos por trás da herança
quantitativa, investigando como a variação genética contribui para a diversidade
fenotípica em uma população.

A herança quantitativa é um tipo de interação gênica que é também conhecida


como herança poligênica ou, poligenia. Nesse tipo de herança, serão
apresentados caracteres de variação contínua, com fenótipos intermediários
entre os fenótipos extremos.

Distribuição dos fenótipos em curva normal ou de Gauss

Normalmente, os fenótipos extremos são aqueles que se encontram em


quantidades menores, enquanto os fenótipos intermediários são observados
em frequências maiores. A distribuição quantitativa desses fenótipos

estabelece uma curva chamada normal (curva de Gauss).

O número de fenótipos que podem ser encontrados, em um caso de herança


poligênica, depende do número de pares de alelos envolvidos, que
chamamos n.

Número de fenótipos = 2n + 1 

Se uma característica é determinada por três pares de alelos, sete fenótipos


distintos podem ser encontrados.
Caracteres quantitativos e qualitativos
É evidente que não existe uma linha divisória taxativa entre estas duas
classes de caracteres. Mendel ao cruzar ervilhas altas e baixas
demonstrou que a diferença em tamanho era de herança muito
simples e se devia somente a um par de genes alelos. Plantas altas e
baixas eram tão diferentes que não foram necessárias medidas. Não é
precisamente a natureza quantitativa destas variações o que as situa
à parte das qualitativas, mas sim o fato de algumas variações serem
graduais ou contínuas, de maneira que dificilmente podem ser
diferenciadas classes taxativas. Assim se apresentam todas as
classes intermediárias de colorações da pele entre os brancos não
albinos e os negros mais escuros.
Além disso, os caracteres quantitativos podem ser susceptíveis de
modificações pelo ambiente.. Os animais e plantas se desenvolvem
mais em tamanho e peso quando dispõem de alimento abundante ou
se encontram em um bom solo.

Algumas características de importância econômica, como a produção de carne


em gado de corte, produção de milho etc., são exemplos desse tipo de
herança. No homem, a altura, a cor da pele, cor dos olhos e, inclusive,
inteligência, são casos de herança quantitativa. Entretanto estas características
sofrem forte influência do ambiente, alterando o fenótipo.

Um exemplo é a cor da pele que é determinada pela quantidade de melanina 


produzida. Para explicar como ocorre essa produção de melanina, vamos dizer
que ela está condicionada a dois pares de genes representados pelas letras A
e B.

Imaginemos que cada um dos alelos dominantes (A e B) contribua com o


acréscimo de uma mesma quantidade de melanina, sendo chamados de alelos
acrescentadores ou aditivos. Já os alelos recessivos (a e b) não contribuem
com o acréscimo de melanina ao fenótipo do indivíduo. Assim, quanto maior a
quantidade de alelos aditivos, mais escuro o tom de pele. Diante disso,
observemos as diferentes tonalidades de pele produzidas:
Genótipos Fenótipos
AABB Pele preta
AABb ou AaBB Pele escura
Aabb, aaBB ou AaBb Pele média
Aabb ou aaBb Pele clara
aabb Pele branca (não albina)

 É importante destacar que o tom da pele também sofre influência


ambiental, sendo influenciada pela exposição aos raios ultravioletas do
Sol.

E a cor dos olhos?


Não se sabe o certo como surge toda a variedade de cores presentes nos
olhos e não esclarece por que pais de olhos castanhos podem ter filhos com
olhos castanhos, azuis, verdes, ou de qualquer outra tonalidade. A cor dos
olhos é uma característica cuja herança é poligênica, um tipo de variação
contínua em que os alelos de vários genes influenciam na coloração final dos
olhos. Isso ocorre por meio da produção de proteínas que dirigem a proporção
de melanina depositada na íris. Outros genes produzem manchas, raios, anéis
e padrões de difusão dos pigmentos.

CONCLUSÃO:

Em conclusão, a herança quantitativa é um mecanismo genético complexo


responsável pela transmissão de características quantitativas, como altura,
peso e cor da pele. Conseguimos explorar seus aspectos quanto às questões
fenotipicas e como às características são transmitidas além de como o as
modificações do ambiente podem influenciar na expressão das características.
Estudos futuros são necessários para aprofundar nosso conhecimento sobre os
mecanismos subjacentes à herança quantitativa e seu impacto na variabilidade
fenotípica.

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