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modelo de limiar
A herança complexa = herança multifatorial é aquela em que os fenótipos dos
indivíduos são associados a múltiplos genes (poligenes) em conjunto a fatores
ambientais. Como exemplos de fenótipos resultantes de interações complexas entre
genes e ambiente, destacamos estatura, peso, cor da pele e do cabelo, inteligência,
atividade metabólica e inúmeras doenças complexas
Medida de herdabilidade- podemos expressar a variabilidade de um traço, também
denominada variância fenotípica total, como a soma da variância genotípica, que mede
os efeitos das diferenças genéticas entre os organismos, com a variância ambiental, que
mede os efeitos ambientais.
Medimos a contribuição da variância genética na variabilidade fenotípica total de uma
condição multifatorial em uma população através do cálculo da HERDABILIDADE.
Essa medida expressa a proporção da variabilidade fenotípica de um traço quantitativo
que pode ser atribuída aos genes em determinada população, em um ambiente
específico, de maneira que quanto maior o valor da herdabilidade, maior será a
contribuição das diferenças genéticas entre os indivíduos daquela população na
variabilidade fenotípica observada.
Ela varia de zero á 1
Valores que tendem a 1 indicam que grande parte da variância fenotípica observada em
uma população pode ser atribuída à variação genotípica, sendo o componente ambiental
de menor significado na variação fenotípica total. Em contraposição, valores próximos a
0 indicam que as diferenças genéticas entre os indivíduos pouco ou nada contribuem
para a variância fenotípica observada
O risco de recorrência será mais alto caso mais de um membro da família seja afetado
(para a herança multifatorial). Ao contrário, o risco de recorrência para doenças
monogênicas permanece o mesmo independentemente do número de irmãos afetados.