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Resumo – P2 de Genética dominantes  Quanto mais genes

dominantes, mais para a direita a


Herança Multifatorial e Complexa curva está
 Complexa: múltiplos genes  Não tem dominância ou
interagindo entre si e com múltiplos recessividade
fatores ambientais.  Influenciada por muitos fatores
 Multifatorial: as doenças não são ambientais
inteiramente genéticas ou Herança Complexa Qualitativa .
ambientais
Não seguem um modelo de distribuição, pois
Exemplo: Psicose . é sobre “ter” ou “não ter”. Entretanto, a
Fatores genéticos presentes desde o início da suscetibilidade genética da pessoa ter ou não
vida + complicações obstétricas + fatores a característica possui um modelo de
ambientais (ex: bullying e migração) + distribuição: a partir de um determinado
fatores de risco (ex: drogas) limiar, mais pessoas são afetadas. Abaixo do
limiar a característica não é expressa.
Herança .
Risco de Recorrência .
 Segregação sem um padrão definido
Risco Empírico: baseado na observação nos
 A manifestação da doença depende
estudos familiares (dados populacionais) em
de vários genes e de fatores
vez de no conhecimento do mecanismo
ambientais
casual. As previsões de recorrência são
 Quanto maior o número de genes
baseadas na incidência de características em
envolvidos na característica, mais
uma população específica:
complexo é o fenótipo
 Gravidade
Mais exemplos .
 Número de afetados na família
 Lúpus  Grau de parentesco
 Diabetes tipo 2  Etnia
 Colesterol HDL
Métodos de Investigação .
 Infarto miocárdio precoce
 Doença de Crohn Estudo de Gêmeos: quantos pares de gêmeos
possuíam o mesmo fenótipo de uma doença
Herança Complexa Quantitativa .
 Quanto maior a taxa de
Características que podem ser medidas,
concordância de fenótipo, mais
como: estatura, QI e IMC
genética é a doença.
Graficamente: distribuição em curva em
Estudos de associação: é necessário ter uma
forma de sino.
hipótese para checar se um SNP (variantes
Características de base única, troca de uma base em mesma
posição entre as pessoas) está associado com
 Variação Contínua uma doença.
 Fenótipo anormal nas extremidades
da curva Estudos de associação em larga escala
 Influenciada por muitos genes (GWAS): associação entre milhões de SNPs
 Genes se segregarão de forma e um fenótipo e não precisa de uma hipótese.
independente segundo princípios Herdabilidade baseada em SNPs: proporção
mendelianos fenotípica que pode ser explicada por todos
 Efeito aditivo: característica são os SNPs juntos
dadas por adição genética de genes
Escore poligênico de risco (PRS): soma das Padrões de Herança não Clássicos
variantes de risco que a pessoa tem com o
Imprinting Genômico .
tamanho de efeito de cada uma
Fenômeno epigenético que modula a
 Quanto mais alelos de risco, maior o
expressão gênica de acordo com a origem
SCORE poligênico para a doença 
parental. Ocorre por mecanismos
maior o risco genético
epigenéticos que irão marcar determinados
Avanços na Genômica e Medicina de Precisão genes (metilação do DNA e modificação de
histonas), levando à expressão monoalélica
Evolução das Técnicas de Sequenciamento .
(somente um dos alelos é expresso)
 Primeira geração: separação por Dissomia Uniparental: quando o cariótipo
tamanho de fragmentos marcados apresenta um par de cromossomos que veio
 Segunda geração: sequenciamento do mesmo genitor.
em massa
 Terceira geração: sequenciamento  AB: heterodissomia
de molécula única  AA: isodissomia
Projeto Genoma Humano . Transmissão de Imprinting:
Intenções:  O oócito e o espermatozoide
carregam as marcas de imprinting de
 Estabelecer a sequencia completa do origem materna e paterna,
genoma humano e torna-la acessível respectivamente.
 Entender a função dos genes  Após a fecundação, as células
 Estudar o risco de ter uma certa somáticas originadas continuam
doença carregando as marcas de imprinting.
Questões Éticas:  Durante a formação dos gametas há
um rearranjo e cada gameta
 Patentear sequencias de genes carregará as marcas de imprinting de
 Divulgar dados sem consentimento cada genitor.
 Terapia gênica sem consentimento
Exemplos:
 Editar embriões
 Privacidades dos dados genômicos  Síndrome de Prader-Willi
Farmacogenética .  Síndrome de Angelman

A farmacogenética nasceu da combinação Expansão de Repetições Instáveis .


das áreas de genética, bioquímica e É uma mutação que ocorre de acordo com as
farmacologia e trouxe evidências da relação mudanças de geração. Ela vai aumentando
causal entre o genótipo e a resposta a drogas, de acordo com as gerações e os genes
indicando padrões de variações fenotípicas associados à essas doenças apresentam
de grande relevância clínica. alelos selvagens polimórficos.
A Medicina de Precisão alia os dados já  Ocorre em qualquer região dos
convencionalmente utilizados para genes.
diagnóstico e tratamento (sinais, sintomas,  Pode causar diferentes patologias
história pessoal/familiar e exames
complementares amplamente utilizados) ao Exemplos
perfil genético do indivíduo. Do ponto de
 Síndrome do X-frágil.
vista do tratamento, permite a escolha de
drogas que minimizem efeitos colaterais e  Doença de Huntington (DH)
que produzam os melhores resultados.
Herança Mitocondrial . Sexo Gonadal
A mitocôndria possui DNA próprio, circular  Cariótipo e gônadas não
e que codifica para 37 genes que traduzirão compatíveis
e transcreverão as proteínas necessárias para
que a organela exerça sua função. Sexo da genitália

Esse DNA possui um sistema de reparo  Defeitos nos ductos genitais ou na


pouco eficiente, o que aumenta o número de própria genitália
mutações. Cromossomo Y .
Segregação Replicativa: característica das Nele, existe o fator testículo-determinante
mitocôndrias com DNA mutante ou normal. (TDF), que é o gene SRY. Ele ativa uma
 Para a pessoa ter uma alteração serie de hormônios, como a testosterona, que
fenotípica, é necessária uma grande formarão os testículos e os ductos internos
de quantidade de mitocôndrias da genitália masculina.
mutantes. Também existem fatores de Azoospermia
 Uma mitocôndria mutante pode (AZF), ligados à espermatogênese, como o
gerar outra mutante ou então uma gene DAZ.
normal. A quantidade para cada
célula é aleatória. Estrutura dos Cromossomos Sexuais .

Homoplasmia e Heteroplasmia Nas extremidades dos cromossomos X e Y,


existem regiões homólogas e
 Homoplasmia: a célula possui todas pseudoatossômicas.
as mitocôndrias com o mesmo DNA
 Heteroplasmia: a célula possui No meio, existem as porções não
mitocôndrias normais ou mutadas. pseudoatossômicas, como o NPX
(cromossomo X) e MSY (cromossomo Y).
A transmissão é citoplasmática. Elas são as regiões determinantes da
diferenciação sexual.
Exemplo: neuropatia óptica hereditária de
leber (NOHL) Anormalidades da Diferenciação dos Ductos
Genitais e Genitais Externos .
Determinação e Diferenciação Sexual
DDS 46, XY: Síntese ou Ação Hormonal
Níveis:
 Defeito na biossíntese da
 Sexo Cromossômico: o indivíduo é
testosterona e da di-
determinado sexualmente por XX
hidrotestosterona
ou Xy
 Defeito em receptor androgênico
 Sexo Gonadal: depende da
 Síndrome da persistência dos ducos
expressão genica do SRY (meninos
de muller
tem e meninas não)
 Sexo da genitália: ductos internos e DDS, 46 XX: excesso androgênico
genitália externa
 Hiperplasia congênita da
Falhas na Determinação Sexual . suprarrenal
 Deficiência da aromatase
Sexo Cromossomico
 Neoplasias virilizantes do feto
 Alterações cromossômicas:  Influencia androgênica materna
deleções, translocações e
duplicações
Introdução à Epigenética  A presença ou não do cuidado
materno gera mudanças na
Epigenética é a ciência que estuda
expressão de GR, gerando
mecanismos epigenéticos capazes de mudar
mudanças de comportamento.
a expressão genica (fenótipo) sem alterar a
sequência de DNA. Essas alterações são Envelhecimento
herdadas ou por mitose ou por meiose.
 Perda de metilação em genes
Mecanismos Epigenéticos . específicos
 A desmetilação de genes que
Metilação do DNA
promovem o crescimento tumoral é
 Adição de um grupo metil ao mais comum em idosos.
carbono 5’ da citosina.
Esquizofrenia
 Repressão da expressão genica
(desliga o gene)  Níveis anormais de metilação no
DNA em sítios específicos de
Modificadores pós-traducionais de histonas
promotores gênicos.
 Acetilação: abre a cromatina e
Genética do Câncer
aumenta a expressão
Em um ciclo celular normal, uma mutação
Regulação via ncRNA
celular leva à apoptose. Isso se dá pelos
 MicroRNA se liga ao RNA checkpoints (pontos de checagem), como
mensageiro degradando-o por exemplo:
 Exemplo de silenciamento
 Checkpoint de Mitose
Conformação e dobras da cromatina  Checkpoint de restrição G1
 Checkpoint do G2
 Ativador fica próximo ao gene a ser
transcrito Caso a célula não seja levada a apoptose, ela
 Fator mediador liga os dois e o gene possui uma vantagem proliferativa e
é transcrito continua proliferando, atingindo um estágio
de massa tumoral.
Exemplos .
Genética .
Inativação do X
Dois grupos de genes que, em um corpo
 Um dos cromossomos X é metilado normal, estão em equilíbrio:
Imprinting genomico  Oncogenes: dão o sinal para
 Alelo materno é inativado por aumentar a proliferação celular
metilação  Proto-oncogene: gene envolvido em
alguns aspectos da divisão celular,
Memórias que pode ser ativado por mutação ou
outro mecanismo e se tornar um
 Alterações de expressões genicas
oncogene.
auxiliam na formação das memórias
 Genes supressores tumorais: dão o
BDNF sinal para frear a proliferação celular

 Regula o funcionamento do Ativação do Proto-oncogene .


neurônio
Mutações de Ponto
 Estresse pode causar sua repressão
 Mutação altera a expressão de genes
Comportamento
envolvidos na proliferação
Amplificação de Genes

 Múltiplas copias de uma sequência


genica no genoma gera uma
quantidade excessiva das proteínas.
Isso pode levar a um crescimento
desordenado das células.
 Double Minutes: fragmentos
circulares de DNA
extracromossomal, sem centrômero
e sem telômero que oferecem
vantagem de crescimento e
sobrevivência. Esses fragmentos
podem ou não aparecer.
Rearranjos Cromossomicos

 A translocação do cromossomo 9 e
22, na leucemia, gera um
cromossomo pequeno chamado de
Philadelphia. Isso gera uma
produção intensa de proteína
quinase, que auxilia a via de
proliferação celular.
 O linfoma de Burkitt também é
causado por esse tipo de ativação,
pois ocorre uma translocação do
cromossomo 8 e 14. Nesse caso, o
gene que estimula a transcrição da
imunoglobulina é muito estimulado.
Genes Supressores Tumorais .
Controlam o ciclo celular de forma negativa
e possuem um comportamento recessivo no
nível celular (há a necessidade de mutação
nos dois alelos).

 Genes controladores
 Genes de manutenção
Exemplos

 Retino blastoma
 L-fraumen

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