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CURSO DE ENFERMAGEM
MOSSORÓ
2022
ALEX RIQUELME DE ALMEIDA BARRETO
MOSSORÓ
2022
SUMÁRIO
Fonte: https://webstockreview.net/images/dna-clipart-genetic-code-6.png
Há também mais três códons que não especificam aminoácidos. Esses códons de parada,
UAA, UAG e UGA, dizem à célula quando um polipeptídeo está completo. Em conjunto, essas
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relações entre códons e aminoácidos são chamadas de código genético, tendo em vista que
permitem às células decodificarem o RNAm em uma cadeia de aminoácidos (Figura 2).
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/0527b4c194c122403fe2cdd3f0cabb20c777e532.png
O RNA transportador é um tipo especial de molécula de RNA que funciona como ponte
moleculares entre os códons do RNAm e os aminoácidos que eles codificam. Em uma das
extremidades de cada RNAt há uma sequência de três nucleotídeos denominada anticódon que
pode se ligar a códons específicos do RNAm. A outra extremidade do RNAt transporta o
aminoácido especificado pelos códons (Figura 3).
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/c5957e0217ce7123259c1918c2f8b337b08783a0.png
Existem diferentes tipos de RNAts dispersos pelo citoplasma de uma célula, cada um
com seu próprio anticódon e aminoácido correspondente. Graças a um processo enzimático que
consome energia liberada por hidrólise de ATP, uma hidroxila do ácido adenílico da
extremidade CCA é esterificada por um L-aminoácido, formando-se assim uma molécula de
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Acetil-tRNA. A enzima catalisadora dessa esterificação é específica para cada aminoácido. A
molécula de tRNA apresenta uma região que é reconhecida pela enzima, e, desse modo, cada
aminoácido é ligado ao seu tRNA. Por fim, essas moléculas vão se ligar aos ribossomos, onde
eles entregam os aminoácidos que são adicionados à cadeia proteica.
Alguns tRNAs conseguem formar pares de bases com mais de um códon. Tais pares de
bases atípicos –entre outros nucleotídeos que não A-U e G-C- podem se formar na terceira
posição do códon, um fenômeno conhecido como oscilação (do inglês – wobble).
O pareamento oscilante segue regras próprias, as quais são diferentes das normais, por
exemplo, um G no anticódon pode parear com um C ou U, mas não um A ou G, na terceira
posição do códon (Figura 4). Regras como esta asseguram que os códons sejam lidos
corretamente, independente da oscilação.
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/892d6483f579dc09e00291a963d130aacaa965d5.png
Em razão das pontes de hidrogênio que se estabelecem entre as suas bases, todos os
tRNA apresentam segmentos das moléculas formados por uma dupla hélice. A apresentação
plana, esquemática, da molécula do tRNA (Figura 5) tem o aspecto de uma folha de trevo, a
qual mostra o anticódon em um de seus lados.
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A estrutura tridimensional é mais complexa pois pares de bases se formam entre
nucleotídeos em diferentes pares de moléculas. Isto gera regiões de fita dupla e alças, dobrando
o tRNA em formato de “L” (Figura 5). Uma das pontas do formato L abriga o anticódon,
equanto a outra possui o sítio de ligação para o aminoácido.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_x3EXfQbNC_c/TT-
Gi9PI6zI/AAAAAAAAAN8/tTpZ5m4rWAk/s320/Rna+transportador.jpg
3. RIBOSSOMOS
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a códon, conforme lê e traduz em um polipeptídeo. Então, uma vez a tradução finalizada, os
dois componentes separam-se novamente e podem ser reusados.
Em geral os ribossomos (Figura 6) são um terço proteico e dois terços RNA ribossômico
(rRNA). Os rRNAs são responsáveis pela maior parte da estrutura e função do ribossomo,
enquanto as proteínas ajudam-no a mudar sua conformação enquanto ele catalisa reações
químicas.
Figura 6 – Ribossomo 3D
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/4b3fc2a46dcc02a861ce911b74e406c9315ff055.png
4. TRADUÇÃO DO DNA
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Os pares de bases ocorrem quando se formam ligações entre as bases nitrogenadas nas
moléculas de DNA e/ou RNA. As bases são grupos químicos que são abreviados A, T, C e G
no DNA, ou A, U, C, e G no RNA. Apenas as bases certas podem parear umas com as outras:
por exemplo, em casos típicos, A se liga à U nas moléculas de RNA (Figura 7).
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/c5957e0217ce7123259c1918c2f8b337b08783a0.png
Os tRNA se ligam aos mRNA dentro dos ribossomos. À medida que os tRNA
preenchem os compartimentos do ribossomo e se ligam aos códons, seus aminoácidos são
adicionados à cadeia crescente de polipeptídeos em uma reação química. O produto final é um
polipeptídeo cuja sequência de aminoácidos reflete a sequência de aminoácidos reflete a
sequência de códons no mRNA.
4.1 INICIAÇÃO
Nessa etapa, o ribossomo se junta ao mRNA e ao primeiro tRNA para que a tradução
posso ter início. A nível celular a iniciação da tradução acontece assim: primeiro o tRNA
transportando a metionina se liga a subunidade ribossômica pequena. Juntos, se ligam à
extremidade 5’ do mRNA através do reconhecimento do cap 5’ GTP, adicionado durante o
processamento no núcleo. Em seguida, eles caminham ao longo do mRNA na direção 3’ e
param quando alcançam o códon de iniciação (Figura 8).
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Figura 8 – Início da tradução
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/ae16d87eace538e032b1cf5ac3adbb7335a86fb2.png
4.2 ALONGAMENTO
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Figura 9 – Alongamento do peptídeo
Fonte: https://cdn.kastatic.org/ka-perseus-images/87bc3dd2b420d5ae739cde5146ade4f8f431f090.png
Uma vez que o tRNA correspondente desembarca no sítio A, a formação de uma ligação
peptídica que conecta um aminoácido a outro. Esta etapa transfere a metionina do primeiro
tRNA para o aminoácido do segundo tRNA no sítio A. Assim, têm-se dois aminoácidos, a
metionina forma o N-terminal do polipeptídeo, e o outro aminoácido é o C-terminal.
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Em seguida, após a formação da ligação peptídica, o mRNA é puxado para frente no
ribossomo por exatamente um códon. Esse deslocamento permite que o primeiro tRNA, agora
vazio, saia através do sítio E. Isso também faz com que um novo códon fique exposto no sítio
A, para que todo o ciclo se repita.
4.3 TERMINAÇÃO
Por fim, tendo em vista que o material de tradução é bastante reutilizável, depois que as
unidades ribossômicas se separam do mRNA e entre si, cada elemento toma parte em um novo
ciclo de tradução.
5. REFERÊNCIAS
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