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UC

Zootecnia e Produção
Jorge Azevedo
Animal jazevedo@utad.pt
jorgemtazevedo@gmail.com

2018/2019

18 a 22 de fevereiro de 2019
Mestrado Integrado
Medicina Veterinária
2018/2019

18 a 22 de fevereiro de 2019
Apresentação – Nome – O que esperam aprender?

docente e – Residência – Funcionamento da UC de


Zootecnia e Produção
alunos – Google drive Animal?

IPAOA 3
– De modo a corresponder às expectativas dos alunos e
às solicitações da sociedade, relativamente aos futuros
profissionais, o ensino das Ciências Veterinárias
MI abrange um vasto campo de aplicações, que
compreendem 11 semestres distribuídos por 2 Ciclos de
Medicina Estudos e incluem:
Veterinária – O exercício clínico em animais de companhia, de
Objetivos cativeiro e exóticos, diagnosticando a etiologia dos
(https://www.utad.pt/estudar/curso
s/medicina- processos mórbidos e prescrevendo a terapêutica
veterinaria/?codeid=4580) adequada e elaborando corretamente um esquema
profilático. Outra atividade clínica incide nas espécies
de vocação zootécnica e nas de recreio e desporto,
relevante não apenas na economia das explorações,
mas também em saúde pública.

IPAOA 4
– A Saúde Pública cuja atividade ultrapassa a intervenção
ao nível da exploração, traduz-se ainda por uma ação
bastante mais abrangente, com particular relevo no
MI controlo das zoonoses transmissíveis pelas diversas
Medicina espécies animais domésticas, cinegéticas e selvagens.
Veterinária – A Tecnologia Alimentar, a Inspeção Sanitária no
domínio da Segurança Alimentar permitem o
Objetivos
(https://www.utad.pt/estudar/curso acompanhamento do produto desde a produção ao
s/medicina- consumo, assegurando a qualidade higieno-sanitária e
veterinaria/?codeid=4580)
alimentar do produto final. Estas áreas e tantas outras
relacionadas como a biotecnologia e o diagnóstico, a
polícia sanitária e a epidemiovigilância, são
imprescindíveis à intervenção do Médico Veterinário.

IPAOA 5
a) Aquisição de competências no âmbito da clínica dos animais de companhia,
espécies exóticas e selvagens, espécies de desporto, espécies de aptidão zootécnica
(pecuária);
b) Aquisição de competências para assistência a empresas: do ramo da nutrição e
produção de rações, produção de medicamentos para animais, campo da
MI biotecnologia e diagnóstico;

Medicina c) Aquisição de competências no âmbito da tecnologia alimentar compreendendo o


estudo dos processos de obtenção de produtos alimentares de origem animal;
Veterinária d) Aquisição de competências no âmbito da segurança alimentar para exercício de
Objetivos funções em empresas privadas ou públicas, especificamente no que se refere às
(https://dre.pt/application/file/a/666 tarefas inerentes à função do Veterinário Oficial em termos de auditorias e Inspeção
43663) Sanitária dos alimentos de origem animal, assegurando portanto a sua qualidade
higiénica e segurança alimentar;
e) Aquisição de competências para o exercício de funções em organismos nacionais,
europeus e internacionais, responsáveis por ações reguladoras da Saúde Animal e da
Saúde Pública;
f) Aquisição de competências para o exercício de ações de docência e nas várias
vertentes da investigação.

IPAOA 6
– - Conhecer os principais sistemas de produção avaliando as suas
principais diferenças, o seu valor económico, as tendências de
integração nos sistemas agrários e no meio ambiente.
– - Identificar a base animal mais apropriada aos diferentes sistemas
e objetivos apresentados.
Zootecnia e – - Comparar os elementos dos ciclos de produção (reprodução, cria,
Produção recria e engorda) mais comuns de maior repercussão económica e
em especial da alimentação dos animais assim como os cuidados
Animal complementares, de acordo com as suas necessidades fisiológicas
e ambientais.
Objetivos
(http://side.utad.pt/cursos/medvet/s – - Identificar os alojamentos e instalações em função das
ervicos/docentes/fichacurricular) necessidades das fases anteriores tendo em conta a legislação
vigente, e conhecer o equipamento mais frequente.
– - Conhecer os rendimentos, características e classificação dos
principais produtos animais, especialmente dos alimentos.
– - Compreender o funcionamento da empresa pecuária e da
organização dos sistemas intensivos e extensivos das distintas
espécies tratadas.

IPAOA 7
PROGRAMA TEÓRICO
1- INTRODUÇÃO
2 – BOVINOS
3 – OVINOS E CAPRINOS

Zootecnia e 4 – PRODUÇÃO DE AVES


5 - PRODUÇÃO DE COELHOS
Produção 6 – PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Animal 8 - APICULTURA

Conteúdos programáticos
9- AQUACULTURA
(http://side.utad.pt/cursos/medvet/s 10- PRODUÇÃO DE EQUINOS
ervicos/docentes/fichacurricular)
PRÁTICA
As práticas laboratoriais serão ministradas de acordo com a espécie abordada na teórica e
são constituídas por:
- visitas às instalações da UTAD correspondentes à espécie abordada,
- projeção de filmes adequados às várias produções,
- exercícios aplicados a características produtivas referentes às espécies abordadas,
nomeadamente relacionadas com a gestão da exploração.

IPAOA 8
• Só são admitidos a provas de avaliação os estudantes
que cumpram, cumulativamente os seguintes
requisitos:
Zootecnia e • a) Estejam inscritos UC no ano letivo a que as provas
dizem respeito;
Produção • b) Façam a inscrição prévia nessas provas no SIDE,
Animal dispondo de um período mínimo de 72 horas para o
Metodologia de avaliação efeito.
(http://side.utad.pt/cursos/medvet/s
ervicos/docentes/fichacurricular)

• Os alunos podem optar por um dos dois modos de


avaliação à Unidade Curricular:
• Modo 1 - Avaliação contínua
• Modo 2 - Avaliação por exame

IPAOA 9
Zootecnia e
Produção
• É exigido como requisito para avaliação contínua, a
Animal assistência a um mínimo de 70% das horas de contacto
Critérios mínimos de admissão a ex
ame PL e OT sumariadas.
(http://side.utad.pt/cursos/medvet/s
ervicos/docentes/fichacurricular)

IPAOA 10
• Têm direito a avaliação contínua todos os estudantes regularmente inscritos
na UC.
• A avaliação contínua prevê a realização de um trabalho de pesquisa
bibliográfica e dois testes, sendo a classificação final obtida através da média
ponderada das classificações destes instrumentos de avaliação, conforme a
seguinte fórmula:
Zootecnia e • Avaliação final: (1º teste x 0,4) + (2º teste x 0,4) + (trabalho x 0,2)

Produção • Cada um dos 2 testes é classificado para 20 valores e ponderado pelo fator
0,4.
Animal
• O trabalho também é classificado para 20 valores e ponderado pelo fator 0,2.
Modos de avaliação
(http://side.utad.pt/cursos/medvet/s • A apresentação do trabalho tem a duração máxima de 10 minutos.
ervicos/docentes/fichacurricular)

• A avaliação contínua é, assim, constituída por 3 momentos:


• a) 2 testes escritos a realizar nos dias 10 de abril e 29 de maio pelas (a definir)
horas;
• b) 1 trabalho de grupo de pesquisa bibliográfica, no máximo, três alunos, com
data limite de entrega a 13 de maio, e apresentação na semana de 20 a 24 de
maio durante a aula prática;

IPAOA 11
• Consideram-se aprovados, em avaliação contínua, os estudantes
que, cumulativamente, atinjam os seguintes objetivos:
• a) uma nota igual ou superior a 9 valores em cada um dos 2 testes;
Zootecnia e • b) uma classificação média final igual ou superior a 9,5 valores.
Produção
Animal • Serão admitidos a exame final os alunos que não sejam
Modos de avaliação
(http://side.utad.pt/cursos/medvet/s
aprovados pelos modos de avaliação referidos.
ervicos/docentes/fichacurricular)

• Exame: A prova a realizar tem uma parte escrita e outra oral, cada
uma com um peso relativo de 50%:
• Classificação final = 0,5 x Classificação da prova escrita + 0,5 x
Classificação da prova oral.

IPAOA 12
Zootecnia e
Produção – Abrir kahoot!
Animal – https://kahoot.it
Conteúdos programáticos

https://create.kahoot.it/details/especies-animais-de-interesse-zootecnico/a8f12650-d5fb-4e61-9636-6620d57df99c
IPAOA 13
T1
O que é a
Zootecnia
(Ciência Animal) – Perguntar aos alunos!
e a Produção
Animal?
– “O conhecimento científico que se ocupa da criação e
exploração dos animais domésticos - a Zootecnia - foi
inicialmente ensinado na Escola Veterinária na cadeira
designada por Higiene Pecuária, a partir de 1830, data
Prof. Joaquim da criação daquela Escola em Portugal.
Lima Pereira – Seguia-se também aqui uma tradição cultural francesa
(1998) onde este ensino se iniciara em 1782 na cadeira
(http://apez.pt/phocadownload/RPZ%20- designada por "História natural dos animais e
%20Especial%20Zootec.pdf)
Economia rústica veterinária" mais tarde substituída
pela de "Higiene aplicada", em 1844, e pela actual
"Zootecnia" a partir de 1862 (Prof. M. Theret, 1974).
– Em Portugal com a reforma do ensino de 1852 que Segundo o
Professor Joaquim Ferreira Gomes (1980) teria sido inspirada pela
lei francesa de 2 de Outubro de 1848, é criada no Instituto
Prof. Joaquim Agrícola uma 6ª cadeira de Zootecnia e Princípios de Arte
Lima Pereira Veterinária, designação de Zootecnia que pela primeira vez
aparece entre nós em documentos oficiais ligados ao ensino.
(1998) Embora haja quem admita que a palavra Zootecnia foi utilizada
(http://apez.pt/phocadownload/RPZ%20- pela primeira vez em França por Bourgelat, em 1786, parece ser
%20Especial%20Zootec.pdf)
mais aceite a corrente de opinião que define a criação do
neologismo por Gasparin no seu "Curso de Agricultura" editado
em 1843:
– "Nous admettons me dira-t-un que quoique la pratique
Prof. Joaquim unisse et lie intimement I’Agriculture et la Zootecnie,
ce ne soit pas un motif suffisant pour en réunir les
Lima Pereira théories; (...) ces deux arts peuvent avoir un besoin
(1998) mutuel I’un de l’autre, se servir d’instruments I’un de
(http://apez.pt/phocadownload/RPZ%20-
%20Especial%20Zootec.pdf) I’autre, s an s qu’il en resulte nécessairement I’union
des deux sciences”.
– Para professor da cadeira de Zootecnia criada em 1852
no Instituto Agrícola foi recrutado o lente de Zoologia
da Escola Politécnica de Lisboa, o Professor José
Vicente Barbosa du Bocage, bacharel em medicina,
Prof. Joaquim que realizou inúmeras investigações zoológicas no
País, tendo-nos legado entre outros, um estudo sobre a
Lima Pereira Cabra do Gerês. Sucedeu-lhe em 1864 o veterinário
(1998) professor Silvestre Bernardo Lima, considerado como
(http://apez.pt/phocadownload/RPZ%20-
%20Especial%20Zootec.pdf) o fundador dos estudos zootécnicos, em Portugal (Prof.
Mário de Azevedo Gomes, 1958), que havia iniciado a
sua actividade profissional na Escola Veterinária, em
1848, como lente da cadeira de "Higiene, matéria
médica e Farmácia".
– As ligações da Zootecnia com o ensino universitário, em Portugal
são porém mais recuadas, segundo outra via institucional, com a
criação por decreto em 5-XII-1863, da 6ª cadeira na Faculdade de
Filosofia da Universidade de Coimbra, abrangendo: Agricultura,
Economia Rural Veterinária. No Porto, o decreto de 13 de Janeiro
de 1837 cria a Academia Politécnica por reconversão da Academia
Real da Marinha e Comércio e nela estabelece o ensino da
Prof. Joaquim Botânica, Agricultura, Economia Rural Veterinária.

Lima Pereira – Em 1875, o bacharel António José Gonçalves Guimarães, defendia


na Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra a
(1998) Dissertação Inaugural para o acto de Conclusões Magnas,
(http://apez.pt/phocadownload/RPZ%20- intitulada: “Estudo sobre a especialização das raças de Animais
%20Especial%20Zootec.pdf)
Domésticos” afirmando a página 26:
– «...uma vez conseguida a domesticidade de algumas espécies e
verificada a sua utilidade, pede a civilização que procuremos
modificar a organização dos animais de modo a mais conveniente
para eles nos prestarem o máximo número de serviços. Tal é o fim
da zootecnia propriamente dia.»
21
“arte de criar animais”

Produção Animal “arte, já que a sua finalidade não é outra que não a criação e
aperfeiçoamento das diversas aptidões dos animais
domésticos, de tal forma que estes sejam belos e úteis ao
Homem” (Aparício, 1960)
– Baseado em:

– Anatomia e fisiologia
– Melhoramento genético
– Alimentação e nutrição
Conceito – Higiene e sanidade
Produção Animal
– Uma vez fixada a espécie animal como sujeito
produtivo, realiza-se a aplicação prática dos
conceitos básicos
“o conjunto de práticas zootécnicas aplicadas à
obtenção económica de animais e de seus
produtos, em tanto que supõe alimento,
Produção Animal alojamento, comodidade, defesa, emoção, estética
e progresso para o homem” (Sotillo e Vigil)
– Pontos coincidentes na definição para todos os
autores engloba:
– aspetos económicos
– aspetos higiénicos e sanitários

– Hoje adicionamos:
– segurança alimentar
Produção Animal – proteção ambiental
– bem-estar animal
– A sociedade procura alimentos sãos e seguros,
depois das crises alimentares sofridas nos últimos
anos (dioxinas, presença de antibióticos e
hormonas, etc.), por tanto é importante a
segurança (traçabilidade dos processos de
produção).
– Estes alimentos deverão ser produzidos com o
mínimo impacto ambiental, gerindo
adequadamente os resíduos gerados pela
exploração e revendo a base ecológica de muitos
sistemas de produção.
Produção Animal – Por último, grande parte da sociedade exige uns
mínimos no bem-estar dos animais de produção,
apesar de neste e no ponto anterior estar sempre
presente o dilema entre exigências e custos.
– Adicionando estes últimos aspetos:
– “ é a ciência aplicada que abarca todos os aspetos
da cria, exploração e melhoramento dos animais
Produção Animal
para a obtenção rentável de produtos sãos,
seguros e de qualidade, respeitando o meio
ambiente e o bem-estar animal”.
1. Modernização estrutural das explorações
2. Atualização das técnicas de produção

Objetivos iniciais
da
Produção Animal

Produção mais competitiva


T2
O que é a
Zootecnia
(Ciência Animal) – Perguntar aos alunos!
e a Produção
Animal?
Produção Animal

Atividade Atividade
Atividade cultural
económica estratégica

Produção de
Produção de Manutenção do Combate à
alimentos para
outros produtos espaço rural vivo desertificação
consumo humano

Reservas
Preservação da
Carne Peles estratégicas de
biodiversidade
alimentos

Leite Trabalho
Atividades – Pedir aos alunos para acrescentar elementos!
Produção de alimentos
para consumo humano

Características Características
Forma massal Forma massal
específicas específicas

grandes quantidades oferta regular pequenas quantidades preço elevado

fabrico industrial preço mais baixo fabrico artesanal nichos de mercado

destinados aos
mercados gerais, consumidores
produção homogénea heterogeneidade
consumidores pouco informados e exigentes
informados e exigentes

características
características consumo regular e consumo irregular e
organoléticas
organoléticas médias frequente pouco frequente
excecionais
Atividades – Pedir aos alunos para acrescentar elementos!
• Problemas sanitários (BSE, febre aftosa, deficiências da
inspeção de alimentos, promotores de crescimento ilegais)
• Imagem prejudicada por produtores e outros agentes pouco
escrupulosos e muito deturpada pela comunicação social
profundamente sensacionalista e inaceitavelmente ignorante
Produção Animal • Consumidores desinformados e manipulados pela
Aspetos comunicação social que de um modo infundado, condenam
os sistemas intensivos e a utilização de concentrado quando
negativos estes são sistemas e alimentos que permitem um
incomparável maior controlo e menores custos de produção
e preferem os sistemas mais extensivos com base em
pastagem, sistemas menos controlados e dando origem a
produtos com maiores custos de produção
PL 1
Espécies animais? – Perguntar aos alunos!
– Bovina
– Caprina
– Ovina
– Suína - Porcina
– Burros - Asnal
– Cavalos – Caballar
Espécies animais? – Canina
– Coelhos – Conejos
– Aves – Aviar
– Gansos – Ocas
– Patos
– Galinhas – Gallinas
– Perús – Pavos
– Pombos - Palomas
T5
Bovinos de leite

Produção de
Bovinos Auroque, Bos primigenius
Auroque “reconstituído”, de Heck Extinto em 1627
Associaçao Portuguesa dos Criadores da Raça Frisia (APCRF)
samuelpinto@apcrf.pt

Produção de
Bovinos
http://www.euholsteins.com/m
embers/member_portugal/inde
x.php
Produção de
Bovinos
https://www.google.pt/search?q=JERSEY+cow&c
lient=opera&hs=IRI&source=lnms&tbm=isch&sa
=X&ved=0ahUKEwiJqv-
I2evgAhVNnRoKHf2tBwIQ_AUIDigB&biw=1366 Jersey
&bih=695

https://www.usjersey.com/Portals/0/AJCA/2_Docs/WhyJerseys2013.pdf
Infelizmente a Holsteinização trouxe alguns problemas
que Oltenacu e Broom (2010) referem como sendo as
principais consequências da Holsteinização. O aumento
da produção de leite provocou o declínio da
performance reprodutiva e da longevidade, aumentou
Consequências a incidência de problemas de saúde e subfertilidade, e
da modificou o comportamento normal dos animais, tendo
todos estes fatores influenciado o bem-estar animal.
Holsteinização Como exemplo da redução da fertilidade, temos o caso
https://www.repository.utl.pt/bitstream/1
0400.5/6490/1/TeseFinal.pdf dos EUA, em que o intervalo entre partos aumentou
de 13 meses para 14,5 meses e o número de IA por
conceção de 2 para 3,5, no período de 1980 a 2000.
C ruzamentos
https://www.repository.utl.pt/bitstream/1
0400.5/6490/1/TeseFinal.pdf
– FRIESIAN: d.(m)/black-and-white/inc.
Dutch Black Pied, East Friesian and – Holstein: (USA and Canada)/
their derivatives: American Beef d/black and-white/orig. from
Friesian, Argentine Holstein, Belgian Dutch Black Pied imported
Black Pied, British Friesian, British chiefly 1857-1887/var.: Red-
Holstein, Czech Black Pied, Danish and- White Holstein/orig. of
Holstein Frísia Black Pied, French Holstein, Friesland, British Holstein, Danish
Holstein et al./USA: Holstein
German Black Pied, Holstein (USA),
Israeli Holstein, Italian Friesian, BS 1871, HB 1872, Dutch
d dairy (milk) Japanese Holstein, Polish Black-and- Friesian BS 1877, HB 1880,
m meat White Lowland, Romanian Holstein, combined as Holstein-Friesian
inc includes Russian Black Pied, South Korean 1885, since 1977 name usu.
Holstein, Spanish Friesian, Swedish simplified to Holstein; Canada:
BS breed society, breed societies
Friesian, Turino et al.; see also Red- Holstein-Friesian BS 1884, HB
HD herdbook (or flockbook or 1892, named changed to
studbook) and-White Friesian/BS/HB also in
Australia, Austria, New Zealand 1911, Holstein 1984; BS also in
Luxembourg 1923, Brazil 1934 et al./Fr. Australia/syn. American
Frisonne, It. Frisona, Sp. Frisia/syn. Friesian, Canadian Friesian,
Black Pied (Lowland), Black-and- Holstein-Friesian
White, Dutch, Holland/ not Frisian,
Fresian
– The FAO database
In 1951 the first edition of I.L. Mason’s (www.fao.org/dad-is)
work A Dictionary of Breeds Types includes more specific
and Varieties of Livestock appeared, population data and
characterizations and is
in which the ‘livestock names which based on Mason’s dictionary.
may be encountered in the literature’ It gives an indispensable
Número de are listed with summary information current picture of world
on geographical distribution, livestock biodiversity, and it
raças numerical status and basic is highly reliable for some
characteristics. Now in its fifth edition countries and breeds and less
(Porter, 2002), Mason’s Dictionary, so for others. While Mason’s
Livestock+Biodiversity
though not intended as a database, dictionary deals with the
seven main mammalian
can be used for the deduction of livestock species (ass, water
historical, organizational and buffalo, cattle, goat, horse,
geographical patterns of breed pig and sheep) the FAO
diversity. database includes all other
livestock species.
FAO
Livestock+Biodiversity
http://www.fao.org/livestock-systems/global-distributions/cattle/en/
Crescimento/
Desenvolvimento
New concepts of cattle growth.
Berg e Butterfield, 2005

https://ecommons.cornell.edu/hand
le/1813/1008
Crescimento/
Desenvolvimento
New concepts of cattle growth.
Berg e Butterfield, 2005

https://ecommons.cornell.edu/hand
le/1813/1008
Crescimento/
Desenvolvimento
New concepts of cattle growth.
Berg e Butterfield, 2005

https://ecommons.cornell.edu/hand
le/1813/1008
Desenvolvimento
Growth of FarmAnimals (Cabi
Publishing) - 2nd
Desenvolvimento
Growth of FarmAnimals (Cabi
Publishing) - 2nd
T9
Bovinos de carne

Produção de
Bovinos Auroque, Bos primigenius
Auroque “reconstituído”, de Heck Extinto em 1627

Azul Belga
BBB – Belgian
Blue Beef
https://anidop.iniav.pt/index.php/ra
cas-autoctones
https://anidop.iniav.pt/index.php/ra
cas-autoctones
Criação
sustentável de
gado | JM
Raça Angus
https://www.youtube.com/watch?v=_p0GbTOcrHE
O bife mais
caro do
mundo?

73
http://www.msn.com/pt-pt/saude/ver/lusavideo-alentejo-pioneiro-no-
pa%C3%ADs-na-cria%C3%A7%C3%A3o-de-vacas-de-ra%C3%A7a-japonesa-
editado/vp-AAbcx50
http://expresso.sapo.pt/life_style/sabores/a-vaca-princesa-do-japao=f601007

O bife mais
caro do
mundo? Bife
Kobe

74
O bife mais caro do mundo? Raça wagyu

“Em Portugal, esta carne oscila entre "os 60 e os 120 € por quilo. O bife
kobe está presente "nos melhores restaurantes do mundo" e, por exemplo
em Lisboa, "não se come um bife destes por menos de 60 ou 70 euros"
75
Caracterizaç
ão dos
sistemas de
produção de
bovinos em
extensivo
em Portugal

76
Lameiros – terreno
alagado e com lama
com pastagens
permanentes naturais
(gramíneas e
leguminosas) existentes
nas encostas das
montanhas, sujeitas à
rega de “lima”

77
Montado Sistema de
produção
agrosilvopastoril com
extrato arbóreo
Quercus spp.,
extracto arbustivo
Cistus spp., extrato
herbáceo de
espécies de re-
sementeira anual.

78
Caracterização dos sistemas de produção de
bovinos em extensivo

79
- touro da mesma raça
- núcleos de seleção e multiplicação
Linha pai - touro de raça exótica
(conceito) - núcleos comerciais (F1 - cruzamento industrial para
abate)
(Charolês; Limousine; BBB)

80
FIM: dia 20 de março de 2019
IPAOA 82
Objetivo a nível da fase mãe: produzir o máximo de peso
Linha mãe de vitelo desmamado em relação ao peso da vaca produzir
(conceito) o maior número de unidades biológicas (vitelos) por área
de pastoreio

84
Principais características
- fêmea pouco exigente (tamanho adequado)
- bom comportamento maternal
- índice de maturidade ideal (idade à puberdade)
Linha mãe - reprodução regular (reduzido anestro pós-parto)
(conceito) (1 vitelo/ano)
- sem dificuldade de partos
- boa capacidade leiteira (vitelo pesado ao desmame)
- máxima ingestão de forragens
- longevidade

85
- corresponde à produção do vitelo até ao desmame

No Norte e Centro Norte


Fase mãe - parições durante todo o ano
(conceito) - sistema de exploração orientado para a
comercialização e abate de vitelos(as) a partir do
desmame (6 - 8 meses), alguns aos 10 meses
- oferta de carne, regular ao longo do ano

86
No Sul
- duas épocas de parto
Fase mãe - tradicional Agosto - Outubro (+) (privilegiar o
(conceito) crescimento dos vitelos pós desmame)
- Janeiro - Março (privilegiar a capacidade leiteira da vaca)
- desmame aos 150 - 180 dias

87
- corresponde à produção do vitelo após o desmame

No Norte e Centro Norte

Fase filho - não há fase filho (abate ao desmame) (zonas de


minifúndio)
(conceito) - é tradicional o consumo de carne de vitelo
(6 - 8 meses alguns 10 meses) (carcaças 70 - 150 kg)

(Ex. Barrosã 91 kg; Maronesa 102 kg; Arouquesa 121 kg;


Marinhoa 194 kg)

88
No Sul
Fase filho - abates aos 18 - 20 meses associados aos nascimentos
de Inverno

89
No Sul
- abates aos 24 - 26 meses associados aos nascimentos de Verão

Fase filho

- é tradicional o consumo do novilho (carcaças com 180 - 400 kg)


(Ex. Alentejano 322 kg; Mertolengo 220 kg)

90
Produção de Vacas de Carne (vacas aleitantes)

Tipos de - Vitelos até ao desmame e mães – Fase mãe

produção e
sistemas de Produção de Novilhos/Novilhas para Carne
exploração - Crescimento e engorda entre o desmame e o abate- Fase
filho

91
Características desejáveis nas reprodutoras e nos filhos para
abate

92
- Indesejável; + Desejável; 0 Sem Importância
Objetivos
Um vitelo por vaca e por ano (1) com peso
corporal elevado ao desmame (2)
Fase mãe -
produção de Depende:

vitelos até (1) Características Reprodutivas

ao desmame (1) Alimentação


(2) Características Maternais
(2) Potencial Genético

93
Fase mãe -
Ciclo produtivo e reprodutivo de vacas aleitantes
produção de
vitelos até – Ideal - 1 parto / vaca / ano
ao desmame – 1 ano = +/-180 dias lactação + 185 dias seca
– 1 ano = 270 dias gestação + 95 dias vazia

94
Adequação das necessidades ás
disponibilidades de erva

A escolha da época(s) de partos deve coincidir com os


períodos mais favoráveis em função das disponibilidades
forrageiras e do destino a dar aos vitelos ao desmame.

95
2 épocas de partos:
1- Outono (Época Tradicional)
Sul 2 - Primavera
–Privilegia a capacidade leiteira da mãe
–Privilegia o peso dos vitelos pós-desmame

96
1- Outono
Cobrição – Dezembro, Janeiro e Fevereiro
Parto – Setembro, Outubro e Novembro
Desmame – Março, Abril e Maio

Sul

97
Fase
filho -
produçã
o de
novilhos
/novilha
s para
abate

98
Ganho médio diário (g/dia)

Exemplos
de
Sistemas
semi-
intensivo
de 18
meses

99
Caracteriza-se por ritmos de crescimento mais
baixos durante todo o ciclo de produção.

Períodos de abundância de recursos alimentares –


Sistemas crescimentos mais elevados
extensivos
Períodos de escassezes alimentar – crescimento
reduzido

Abate: 24 a 36 meses (700-750 kg)

100
O crescimento dos animais depende quase
exclusivamente das disponibilidades alimentares das
explorações:
Pastagens naturais ou melhoradas de sequeiro
Sistemas
extensivos

- Restolhos dos cereais e Palha, principalmente no


Verão
- Bolota e rama das arvores, no Inverno 101
Fase 1- restrição alimentar

Acréscimo de Peso é menor comparativamente


Crescimento aos animais alimentados melhor alimentados
compensatório
Fase 2- nível alimentar normal

O crescimento é superior aos animais que não sofreram


restrição alimentar

102
- É a base técnica tradicional de produção de novilhos do tipo
semi-intensivo e extensivo.

- Só deve ser aproveitado nos bovinos destinados ao abate com


Crescimento mais de 18 meses.

compensatório
Animais destinados a abater mais cedo – é necessário
proporcionar um crescimento contínuo

- Só deve ser utilizado em animais com mais de 12 meses

103
Efeito do crescimento compensatório no ganho médio
diário (g/dia)

Cresci
mento
compen
satório

Os bovinos após um período de fraco aumento de peso devido a restrição


alimentar (Inverno), passam, quando submetidos a um regime alimentar de
abundância (Primavera) a ter aumentos de peso mais acentuados que os animais
semelhantes mas que não sofreram restrição alimentar
104
Crescimento compensatório

Os animais sujeitos a restrição alimentar necessitam de maior tempo de


engorda para atingir o mesmo peso dos animais não sujeitos a restrição.
105
Para que o crescimento compensatório se manifeste é necessário que
os animais não sejam afetados na sua condição física durante o
período de restrição alimentar
(cobrir as necessidades de manutenção e de crescimento mínimo)
Crescim
ento Se o atraso de crescimento não for demasiado – o desenvolvimento
destes animais não é afetado
compen
satório Este fenómeno pode ser explicado por:
- Apetite superior dos animais que sofreram restrição alimentar
- Necessidades de manutenção mais baixas nos animais que sofreram
restrição (menor peso)

106
Vantagens:
Diminuição dos custos de alimentação
Fazendo com que o animal ingira o máximo de energia mais barata
(Pastagem) e o mínimo de energia mais cara (alimentos conservados e
concentrados)
Crescim Melhor preço da carne de bovinos criados a base de pastagens
ento
compen Desvantagem:
O crescimento compensatório provoca um atraso de crescimento do
satório bovino, aumentando as despesas de manutenção:
–Ração de manutenção;
–Pessoal
–Alojamento,
–Imobilização do capital

107
T
26 de março de 2019
Ovinos
http://www.fao.org/livestock-
systems/global-distributions/sheep/en/
Caprinos
http://www.fao.org/livestock-
systems/global-distributions/goats/en/
https://anidop.iniav.pt/index.php/ra
cas-autoctones
https://anidop.iniav.pt/index.php/ra
cas-autoctones
http://www.sprega.com.pt/conteudo.php
?idesp=ovinos&idraca=Churra%20Galega
%20Bragan%E7ana%20Branc

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