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Aula 1
2ª: Existe alteração da proteina (aquela que é produzida pelo gene que
teem a informação genética)
3º: A proteina resultante da dependecia de alcool expressou-se num
cérebro com deformações.
-Máquina Quimica:
A célula vai gerar energia e moléculas para se sustentar ou enviar para
outras células. A energia vai servir para por exemplo formar moléculas
necessárias ao funcionamento do organismo ou enviar para outras
células de forma a estas formarem as suas moléculas.
-Central de informação:
As células comunicam-se entre si e o meio podendo assim, por exemplo,
criar sistemas multicelulares como o cérebro. A célula é uma central de
informação pois contem a nossa informação genética(DNA) e
consequentemente quando nos reproduzimos esta informação genética
vai ser passada dando assim continuidade genética
Constituição do DNA
● ácido fosfórico um
● glícido com 5 C (pentose)
● uma base azotada – Adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina
(T).
O que é um gene?
Unidade individual de informação com a função de dirigir a formação de
produtos químicos – as proteínas Unidade de hereditariedade
A informação encontra-se codificada em tripletos de bases (A, C, G, T),
correspondendo cada tripleto a um determinado aminoácido (unidade
básica que constitui as proteínas).
Código genético é: Universal Degenerado (Redundante)
O que é um alelo?
Alelo são as diferentes versões de um gene isto numa mesma região do
cromossoma chamada locus.
Aula 2
Padrão Mendeliano
legenda do Gráfico:
-A mãe é portadora de um gene saudável e de um n saudavel. O gene
saudavel é o Dominante.E por isto o dominante elimina os efeitos do
recessivo. Neste caso o saudavel elimina os efeitos do n saudavel.
Ex: Se em 5 pessoas 3 delas teem olhos azuis então o gene do olho azul
tem uma penetrancia acima de 50%
Nas mutações:
O que acontece quando uma proteina é alterada?
Alteração na função
Perda de função
Mutações:
Pequena escala:
● Pontuais Mutação genética num ponto específico do cromossoma.
Por exemplo, quando se está a replicar o DNA e temos um
conjunto de nucleotidos(estao dentro do gne) ou letras termos em
vez de um A que é essencial temos um G. Isto tb acontece por meio
de epigenética.
● Substituição Quando um nucleotido substitui o outro
● Inserção Quando um ou mais pares(é obrigatoria, eles veem
sempre aos pares) de nucleotidos são inseridos no genes, ou seja
estão a mais
● Deleção Qundo um nucleotido é eliminado
Larga escala:
● Nº de cópias de um gene emos um gene a mais ou a menos
● Duplicação de genes Quando temos 2 genes iguais no mesmo
cromossoma
● Deleção de genes Um gene é eliminado
● Ordem de leitura (frameshift) O gene está da esquerda para a
direita por exemplo ATTG mas agora c esta mutação vai se ler
GTTA. Ou seja fica igual mas agora lê se ao contrário. Isto é mau
pq a partir do momento q está ao contrario é descontinuado.
● Adição cromossomal Quando se adiciona mais um cromossoma a
célula
● Inversão: É quando o cromossoma rompe se vira ao contrário e
une-se novamente ficando a parte de cima e a de baixo em sentidos
difrentes
Aula 3
Mitocôndria:
- A mitocôndria é o organelo da célula eucariótica(animal e vegetal) que
produz a energia química (ATP que é uma molécula que armazena essa
energia)
- Tem uma estrutura membranar dupla fosfolipídica que está presente
no citoplasma( líquido dentro da célula)
- É um Organelo(órgão da célula)
- Altamente especializado porque possui diversas estruturas específicas
que tratam de cada etapa da produção de ATP
- A mitocôndria tem o seu próprio DNA que se chama mtDNA
Função da ATP:
vai agir como uma pilha sendo distribuída e utilizada universalmente por
todas as células.
Características do mtdna:
Função do mtDNA:
DNA mitocondrial(mtDNA) codifica e produz proteínas essenciais à
célula.
Epigenética
O que é a epigenética:
● A epigenética não é mendeliana
● Alteração das características hereditárias sem alteração das
sequências dos genes(não ocorre mutações) estas alterações podem
ser hereditárias ou podem ser alterações estáveis que não são
hereditárias.
● O genoma no qual atentamos as alterações epigenéticas chama se
epigenoma.
● A epigenética pode alterar: Aparência, Fisiologia, Capacidade
cognitiva e Comportamento
● Estudo dos efeitos do ambiente nas alterações a nível molecular e
que modificam os eventos cerebrais.
● Neste caso, o genoma pode ser alterado pelo ambiente (exs:
experiência social, nutrição, endocrinologia e a exposição a
tóxicos).
Mecanismos epigenéticos:
● Os mecanismos epigenéticos contribuem para os processos
normas de desenvolvimento do organismo. Por vezes podem gerar
alterações observáveis durante processos ontológicos e
patológicos. Neste caso ocorre ou silêncio de genes supressores de
tumores ou silenciamento de reparadores do dna
Importância do epigenoma:
● O genoma possui mais rigidez porque tem uma taxa de mutação
que varia pouco. O epigenoma possui mais flexibilidade porque se
altera e responde a alterações ambientais.
Doenças e Marcadores epigenéticos:
● Na presença de certas doenças as alterações epigenéticas
determinam quando e como ocorre a expressão gênica.
● As alterações epigenéticas são transmitidas de geração em geração
através da transmissão de marcadores epigenéticos associados ao
genoma(dna). Os marcadores epigenéticos transmitem-se através
de um tipo de hereditariedade transgeracional(em várias gerações)
e intergeracional(através da interação entre gerações).
● Com isso, certas pessoas podem estar mais predispostas a certas
doenças. Se o epigenoma estiver associado com uma doença pode
ser proposta terapia.
Alteração epigenética:
● Com a experiência individual do organismo vem também
diferentes respostas à alteração ambiental, isto leva a uma melhor
capacidade de sobrevivência da descendência(maior flexibilidade
filogenética).
● Os diferentes tipos de alterações epigenéticas ocorrem durante
toda vida do indivíduo, com alteração imediata da expressão
gênica, que leva a uma cascata de efeitos adaptativos e de correção.
Heterocromatina e Eucromatina:
● No organismo existe um balanço(equilíbrio) da cromatina (DNA
ligado a proteínas) entre as formas de heterocromatina e
eucromatina.
● A heterocromatina é a forma mais condensada e pronta para
replicar.
● A eucromatina é a forma menos condensada e acessível para
expressão de genes.
Alterações Epigenéticas In utero
● Uma mae fumadora terá um filho com alterações na proporção de
metilaçoes dos genes, isto poderá levar a uma serie de alteraçoes
fisiologicas e por sua vez descolamento da placenta, aborto ou
parto prematuro ou entao desordens neurocomportamentais como
autismo, tourette, poc etc…
● exposição gestacional a álcool. Certos genes do feto são alvos mais
suscetíveis. As alterações epigenéticas destes genes podem levar a
variações fenotípicas no feto como por exemplo: Déficit de atenção
e memória, Malformação cranioencefálica, Disfunção motora,
Disfunção de audição e fala.
● défice nutricional por parte da mãe, isto leva a um défice de
moléculas dadores de grupo metilo para a metilação. Isto pode
levar a Desenvolvimento uterino anormal e malformações
congénitas, Alteração do desenvolvimento cerebral, Alteração de
vias metabólicas essenciais.
● alterações do metabolismo da mãe como por exemplo, diabetes
gestacional, obesidade materna, hipotiroidismo materno. Isto leva
a um desequilíbrio epigenético do feto na forma de stress
oxidativo( acumulação de moléculas radicais livres), resposta
inflamatória e alterações do nível de genes metabólicos
Imprinting diferencial:
● Em cada célula sexual (espermatozóide e óvulo) são apagados os
genes com padrões epigenéticos dos respectivos pais, que se
chamam genes imprinted. Quando esta célula sexual estiver em
tábua rasa vão ser acrescentados os padrões epigenéticos do dono
dessa célula sexual, substituindo assim os genes imprinted dos seus
pais.
Conflito entre genes maternos e paternos:
● A placenta é um órgão transitório onde ocorre crescimento e
sobrevivência total.
● É na placenta que ocorre a produção de hormonas, transporte de
nutrientes, excreção de resíduos e proteção imunitária.
● Esta medeia os processos metabólicos entre os tecidos maternos e
o embrião.
● Na placenta dá-se o conflito entre os genes maternos e paternos.
Os genes maternos querem equilibrar a distribuição dos recursos
para o feto e fetos futuros. Os genes paternos querem usar os
recursos todos para um feto.
Microbioma:
● O microbioma é a totalidade de genes da microbiota.
Microbiota:
● Conjunto de microrganismos que habitam o ser humano nas suas
diferentes cavidades( pele, mucosas, trato intestinal, trato urinário).
Disbiose:
● A disbiose é um desequilíbrio nas populações da microbiota.
● A disbiose pode induzir inflamação, o que altera a função cerebral
e comportamento.
● Uma dieta desequilibrada e a exposição a stress são fatores que
podem provocar a disbiose da microbiota intestinal. Isto resulta
numa transportação desequilibrada de produtos orgânicos que vai
hiperativar e acumular microglia.
● Esta hiperativação e acumulação da microglia vai ativar demais e
de menos certos genes. Estes genes desequilibrados vão induzir a
atrofia dos astrócitos, stress neuronal, apoptose e reduzida
neurogênese, isto tudo pode levar a perda de função neuronal,
depressão, SCZ (Síndrome de infecção congênita pelo vírus Zika) e
Autismo.
A microbiota influência:
● O comportamento, temos a influência da microbiota na atividade
sináptica, ansiedade e percepção da dor. Esta interação do sistema
nervoso e do trato intestinal modela o sistema imunitário quanto á
sua composição e diversidade. O stress social pode levar a
alterações na microbiota. Isto é especialmente visível no autismo,
esquizofrenia, esclerose múltipla, síndrome do cólon irritável,
obesidade, desordens neurodegenerativas e depressão.
● No metabolismo, temos a influência da microbiota nos gastos
energéticos e na acessibilidade aos nutrientes.
● Na função intestinal, temos influência da microbiota na maturação
do tecido linfático associado ao intestino (galt). a microbiota
também influencia a regeneração dos tecidos, maturação intestinal
e permeabilidade.
● A vascularização é a formação de novos vasos sanguíneos no
intestino.
Funções da microbiota:
● A microbiota tem como principais funções a comunicação dentro
do organismo
● regulação do metabolismo
● secreção de neurotransmissores
● e secreção de compostos neuroativos como por exemplo os ácidos
gordos de cadeia curta (scfa) como acetato, propionato e butirato.
Slide 12
Quando consumimos carboidratos complexos, parte deles são utilizados
pela microbiota intestinal. Estes carboidratos complexos vão ser
transformados noutros produtos orgânicos como acetato propionato e
butirato. Estes produtos orgânicos são absorvidos pelo lúmen do
intestino (espaço interno do intestino). No lúmen do intestino existem
células com microvilosidades e vários transportadores. Estas células com
transportadores vão transportar estes produtos orgânicos para o sangue.
Já no sangue, através do processo de translocação, estes produtos
orgânicos vão ser transportados para o sistema imunitário. No sangue,
através da veia porta estes produtos orgânicos vão ser também
transportados para o fígado, pâncreas e tecido adiposo. No sangue
através do sistema de circulação nervo vago estes produtos orgânicos vão
ser transportados para o sistema nervoso central. O sistema nervoso
central é constituído por vários tipos de células neuronais: os neurônios
funcionais que possuem uma maior neurogênese, desenvolvimento
cognitivo, memória e fator antienvelhecimento; microglia que tem como
funções o desenvolvimento e função do sistema nervoso, induzir perfil
homeostático e reduzir sinais inflamatórios; astrócitos que reduzem os
sinais inflamatórios. Uma estrutura também importante do sistema
nervoso central é a barreira hematoencefálica responsável pela proteção
do cérebro, impedindo a entrada de substâncias tóxicas.
Ao longo de todos os destinos anteriormente abordados, estes produtos
orgânicos podem ser transformados em outros compostos e distribuídos
para outros órgãos.
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Regulação epigenética através da modelação da microbiota. A
microbiota produz substâncias que influenciam a plasticidade da
cromatina, ou seja, a interação das histonas com o DNA. Esta influência
leva a alterações transcricionais. A microbiota serve como mediador das
interações entre o gene e o ambiente, servindo como entidade
epigenética. No caso de disbiose é observada redução da
neuroplasticidade, limitações na memória e aumento de ansiedade. No
caso de probiose (contrário de disbiose) é observada maior plasticidade,
menor ansiedade e depressão e maior resiliência a stress. Em situações
que não existe microbiota, é observada alteração de sinais de
neurotransmissão, ansiedade reduzida, aumento de atividade do eixo
HPA e reduzida atividade do fator BDNF. O eixo HPA é o eixo
hipotálamo hipófise adrenal, o factor BDNF é o fator neurotrófico
derivado do cérebro.