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SANTOS
Brasília, DF
1. INTRODUÇÃO
O principal objetivo desse experimento é extrair o DNA da cebola crua. Esse tipo de
procedimento é muito comum em laboratórios de genética, dessa forma ele pode ser utilizado
de diversas formas como estudos de sequenciamento genético, análises de modificação
genética, pesquisa científica e até mesmo fins educacionais, para que estudantes possam
entender conceitos básicos de extração de DNA e como componentes celulares podem ser
separados com base em suas propriedades químicas e físicas.
Os passos descritos no procedimento têm o propósito de romper as membranas celulares da
cebola e liberar o DNA contido no interior das membranas celulares.
O resultado final é a obtenção das fitas de DNA, que possam ser observadas como uma
estrutura visível na parte superior do líquido. O objetivo principal é purificar o DNA,
separando-o das outras moléculas celulares, para que possa ser estudado, analisado e utilizado
em experimentos ou análises posteriores.
2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
2.1. MATERIAIS:
● Aparelhos, utensílios e vidrarias: banho Maria digital, bastão de vidro, becker
(duas unidades), caixa de gelo, coador, espátula, liquidificador e proveta
medidora.
● Reagentes: água destilada (água pura, que passou pelo destilador), água
corrente, álcool etílico 96%, material biológico (cebola), detergente neutro
líquido transparente, gelo e sal.
Foto 1 e foto 2 - materiais a serem utilizados no experimento.
Para iniciar o procedimento em si, é necessário triturar o material biológico que será
utilizado como “ingrediente principal” do experimento, nesse caso, a cebola crua.
A partir disso, monta-se uma solução que será usada como base para a extração do
DNA do vegetal em uso. Em um becker, adicionar 50 ml de água destilada com o
auxílio da proveta medidora, que precisa ser utilizada sempre sobre uma superfície
reta para evitar possíveis erros analíticos.
(50ml de água destilada)
Levar esse composto base do becker ao aparelho chamado Banho Maria Digital, para
aquecer através do banho maria, a 70° C de 10 a 15 minutos.
(Solução no Banho Maria Digital)
Após esse pequeno intervalo de tempo, levar a solução para a caixa de gelo durante
dois minutos, apenas por segurança e precaução, para possível renaturação das
moléculas de DNA, evitando assim, que o material genético desnature.
Para o próximo passo, usar um coador para coar a solução do primeiro becker no
segundo becker, utilizando como auxílio, um bastão de vidro. A solução coada será
líquida e estará em temperatura ambiente após o choque térmico no gelo.
(Solução sendo coada)
Lavar a proveta medidora com água corrente e com água destilada, após isso, medir
40 ml de álcool etílico a 96%, adicionar no becker com o composto coado, aos poucos
e delicadamente.
O álcool vai separar o composto em “duas fases”, na região de cima do becker, terá as
duplas fitas do DNA, e na região de baixo do becker, terá os resíduos do composto e
ao final do experimento, as fitas de DNA serão nitidamente vistas no líquido da
solução.
(“Duas fases” separadas, em cima as fitas de DNA, e embaixo os resíduos do
composto).
3. RESULTADO E DISCUSSÃO:
Neste experimento de extração de DNA usando cebola como material biológico, uma série de
reagentes e materiais são empregados para isolar o DNA das células vegetais. O processo
abrange várias etapas, desde a preparação inicial até a extração efetiva do DNA. Para conter
as soluções durante o procedimento, becker e proveta são utilizados, sendo o becker para
armazenamento da solução e a proveta com 50 ml de água destilada. A água destilada é
adicionada ao becker para criar um ambiente aquoso favorável a reações químicas. A etapa
seguinte envolve a adição de 30 ml de detergente, que quebra as bicamadas lipídicas das
membranas celulares e nucleares, liberando o DNA contido nas células. Em seguida, 5
gramas de sal (cloreto de sódio - NaCl) são introduzidos ao becker junto com água destilada e
detergente. O sal desempenha um papel crucial na estabilização das moléculas de DNA por
meio de atração eletroquímica, devido à carga negativa do DNA e positiva do sal. A cebola
triturada, equivalente a 40 gramas, serve como fonte de células contendo o DNA desejado e é
processada para liberar o material genético. A etapa de banho Maria a 70°C, com duração de
10 a 15 minutos, visa inativar enzimas nucleases que poderiam degradar o DNA. Um choque
térmico subsequente em uma caixa de gelo evita a desnaturação do DNA. A solução é então
coada para separar resíduos celulares, e o líquido contendo DNA é combinado com 40 ml de
álcool etílico a 96%. Este último reagente é adicionado cuidadosamente e promove a
precipitação do DNA, que forma filamentos visíveis. Assim, esse é o resultado final da
extração de DNA a partir de cebola.
inicia-se com uma preparação inicial que envolve o uso de duas unidades de Becker, uma
proveta e água destilada. A água é transferida para um Becker após ser adicionada à proveta,
seguida pela adição de detergente ao Becker usando a mesma proveta. Sal também é
uma solução.
O tratamento térmico ocorre através de um banho Maria a 70°C por 10 a 15 minutos. Um
transferida para outro Becker com o auxílio de um coador. A solução coada, agora líquida e à
Este experimento é então confrontado com o Experimento 2, que envolve a extração do DNA
de tecido vegetal de Araucaria angustifolia. As variações nos procedimentos entre esses dois
DNA. O procedimento começa com uma preparação inicial que envolve o uso de microtubos
minutos, com agitação a cada 15 minutos. Agentes químicos são adicionados ao processo,
A precipitação do DNA ocorre com a adição de etanol P.A. gelado, que totaliza 800 µl,
DNA é avaliada pela razão A260/A280, eletroforese em gel de agarose e amplificação por
PCR.
COMPARAÇÃO GERAL:
Uma comparação geral entre os dois experimentos revela diferenças notáveis em relação a
vários aspectos. No Experimento 2, a amostra utilizada consiste de material vegetal, mais
especificamente, acículas terminais de ramos secundários. Por outro lado, o Experimento 1
baseia-se exclusivamente na cebola como matéria-prima.
(Nesta pesquisa, uma análise detalhada é conduzida comparando dois experimentos distintos
de extração de DNA. Ambos os experimentos têm como objetivo a extração de material
genético, mas se diferenciam notavelmente em termos de procedimentos e protocolos. O
primeiro experimento concentra-se na extração do DNA de cebolas e começa com uma
preparação inicial utilizando Becker e provetas, incluindo a adição de água destilada e
detergente. O material biológico, que é a cebola, é então incorporado à solução resultante.
por um período de 10 a 15 minutos, seguido por um choque térmico com gelo. A solução
resultante passa por coadura e, após o choque térmico, encontra-se na forma líquida à
96%.
com agitação regular. Agentes químicos como tampão de extração, CIA e RNAse são
amostra, seguida pela precipitação do DNA através da adição de etanol P.A. gelado.
Para garantir a qualidade e quantidade do DNA extraído, ambos os experimentos passam por
Essa análise comparativa dos dois experimentos revela as distintas abordagens utilizadas para