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Mallu Cerutti
Eixo endócrino:
Hipotálamo produz TRH, que estimula a hipófise a produzir o TSH, que estimula a tireoide a
produzir hormônios tireoidianos T3 e T4 através da ação da enzima TPO. A enzima desiodase
tipo I converte perifericamente o T4 em T3 dentro da célula
HIPOTIREOIDISMO
Redução dos hormônios tireoidianos T4 e T3. Haverá um feedback positivo na tentativa de
produzir mais hormônios, manda hipotálamo produzir mais TRH que manda hipófise produzir
mais TSH, que vai se elevar
Primário: problema na tireoide, que não vai estar produzindo T4 e T3, mas a produção
de TSH esta normal, então ele vai se elevar, vi ter T4, T3 baixos e TSH alto. Tireoidite
de Hashimoto
Tiredoidite de Hashimoto
Inflamação da tireoide
Subaguda:
1ª fase: tireoitoxicose, inicio da inflamação, perda de T3 e T4 pela célula. Dx diferencial
é com Graves
Subaguda granulomatosa dolorosa de quervain: dor cervical (tireoide) após 1-3 semanas de
uma infecção viral, 50% dos casos tem quadro de tireoitoxicose associado, VSH aumentado
Tratamento: AINE, se não melhorou em 48h, fazer corticoide
Crônica:
Tireoidite de Hashimoto:
Causa mais comum de hipotireoidismo
Fisiopatologia:
Via humoral/ autoimune: autoanticorpos:
Anti-TPO 95-100% dos casos esta positiva
Anti-Tg (tireoglobulina)
Anti-receptor de TSH (TRAb) bloqueador: quando positivo, paciente não terá bócio
Via celular:
Linfócitos CD8 auto-reativos contra a própria tireoide
Fibrose crônica com células de ASKANAZY (patognomônimo)
Clínica:
Bócio (80%)
Hipotireoidismo- lentificação do metabolismo, constipação, depressão, aumento de peso,
bradipsiquismo, intolerância ao frio
Hashitireotoxicose (5%)
Hiperprolactinemia- galactorreia, amenorreia
Dislipidemia- baixa degradação de lipídeos
Mixedema GENERALIZADO, duro e sem cacifo- acumulo de glicosaminoglicanos
Diagnóstico:
Clínica + TSH alto e T4L baixo
Nti-TPO positivo
Anti-Tg positivo
PAAF com células de askanay
Tratamento:
Levotiroxina (T4): 1-2 microgramas/kg/dia pela manhã pro resto da vida!
**não suplementar com T3, pois a meia vida do T3 é mais curta
Hipotireoidismo subclínico:
Quando tem TSH alto e T4L ainda normal (diagnóstico laboratorial)
O tratamento é controverso
Tratar se:
TSH > 10
Depressão
Dislipidemia
Gestante
Anti-TPO muito elevado
NÓDULO DE TIREOIDE
1- Anamnese + exame físico
2- Avaliação laboratorial com TSH
Bem diferenciado:
É o mais comum, mulheres jovens, bom prognóstico
Papilífero (mais comum)
Folicular
PAPILÍFERO FOLICULAR
Mais comum, mulheres, 20-40 2º mais comum, mulher, 40-60 anos.
anos, excelente prognóstico, Bom prognóstico
disseminação linfática disseminação hematogênica
Presença de corpos Aumento de células foliculares
PSAMOMATOSOS (acúmulo Fator de risco: carência de iodo
concêntrico de cálcio)
CARACTERÍSTICA Fatores de risco: irradiação Carcinoma de células de HURTHLE:
Variante MAIS AGRESSIVA e menos
diferenciada do folicular
Tratamento: tireoidectomia
total + linfadenectomia
Pouco diferenciado:
Pior prognóstico, idoso, homem
Medular
Anaplásico/indiferenciado
CARCINOMA MEDULAR (CMT)
CARACTERÍSTICA Se desenvolvem nas células C ou parafoliculares, produtores de
calcitonina
MARCADOR Calcitonina
DIAGNÓSTICO PAAF
80% é esporádico
APRESENTAÇÃO 20% é familiar, associado à neoplasia endócrina múltipla 2 (NEM 2)
NEM 2 A: CMT + feocromocitoma + hiperparatireoidismo
NEM 2 B: CMT + feocromocitoma + neuromas
PROTO ONCOGENE Pesquisar em parentes de 1º grau proto oncogenese RET
RET Se positivo: fazer tireoidectomia profilárica
TRATAMENTO Tireoidectomia total + linfadenectomia
SEGUIMENTO avaliar calcitonina
ANAPLÁSICO OU INDIFERENCIADO
CARACTERISTICAS Pior prognóstico, mais raro, mais agressivo, idoso, deficiência de
iodo, sobrevida de 6 meses
DIAGNÓSTICO PAAF
TRATAMENTO Suporte traqueostomia + QT/RT