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C. Como não é possível precisar o tempo do início da insuficiência adrenal, o teste da cortrosina
não deve ser utilizado, pelo risco de não haver uma resposta adequada ao estímulo.
A. Não é possível avaliar se dose do glicocorticoide em uso pela paciente está adequado
pois não há resultados da dosagem do cortisol basal às 8h.
B. Será necessária redução da dose da levotiroxina em uso pela paciente, pois o TSH está
suprimido e o T4 livre no limite superior do normal
Microadenomas Macroadenomas
Etiologia Frequência
Adenomas hipofisários 50-90%
Cistos da bolsa de Rathke 8 – 16%
Craniofaringiomas 1 – 5%
Meningioma do tubérculo selar 6%
Metástases hipofísárias 1 – 3%
Hipofisites Raro
Aneurismas aa carótida interna, Muito raros
gliomas, germinomas
Guo Q et al. PLOS ONE 2016
Javorsky BR et al. Greenspan’s Basic Clinical Endocrinology 2018
Massas da região selar
CRANIOFARINGIOMA
MENINGIOMA HIPOFISITE
GERMINOMA
APOPLEXIA HIPERPLASIA Shields R et al. Insights Imaging 2015
Hipofisite
Hipofisite primária: incidência - 1/9.000.000
Dose inicial
< 60 anos 0,2 a 0,4mg/dia
> 60 anos 0,1 a 0,2mg/dia
Dose de titulação Aumento de 0,1 a 0,2mg/d (intervalo 6 sem)
Determinantes da dose Manter IGF-1 no meio do intervalo NL para idade
Fleseriu M et al. JCEM 2016
Hipopituitarismo Interação entre os hormônios na
reposição do hipopituitarismo
Receptores da AVP
V1a V1b V2
Expressão Vasos, Fígado Membrana
Plaquetas, SNC Corticotrófos Basolateral das Renal:
céls principais no
• Reabsorção de água livre nos
ducto coletor
Vasoconstrição ductos coletores
Efeitos Glicogenólise Secreção Aumento na
ACTH produção e ação • Diminuição da filtração
Fisiológicos Agregação
plaquetária da aquaporina-2
glomerular
Neurotransmissor
e neuromodulador Fenske W and Allolio B. JCEM 2012
Robison AG. . Greenspan’s Basic Clinical Endocrinology 2018
ADH
Regulação da Osm: OsmP NL 280-295mOsm/kg
• Dosagens basais
Sódio: normal ou
• Urina concentrada (Osm • Urina não concentrada • Urina não concentrada • Urina pouco concentrada
Ur > 750 mOsm/kg) (Osm Ur < 300mOsm/kg) (Osm Ur < 300mOsm/kg) (Osm Ur 300-750 mOsm/kg)
• < 10% na Osm Ur após • > 50% na Osm Ur após • < 10% na Osm Ur após • < 50% na Osm Ur após
DDAVP DDAVP (> 750mOsm/kg) DDAVP DDAVP
Polidpsia primária leve DI central completo DI nefrogênico completo DI central ou nefro parcial
PP
Acurácia:
- 73-77%: privação hídrica
- 95-97%: salina hipertônica
DI Central
D. Orientar a paciente a adiar a tentativa de gestação até que o tumor não seja mais
visualizado à RM hipofisária ou as concentrações prolactina se mantenham abaixo de 10
ng/mL em doses baixas de cabergolina.
Revisão
Hiperprolactinemia
Prolactina
Sintomas
Macro
Prl
Dímero
20
10
250 µL
PEG 6000 (25%)
Hiperprolactinemia
Macroprolactina Elevada
verdadeira
positiva
Avalie a concentração
sintomático
de PRL monomérica
Avalie outras
Normal
Vilar L et al. Arch Endocrinol Metab. 2018;62/2 causas
Hiperprolactinemia
Concentrações de PRL em etiologias
The Brazilian Multicenter Study on Hyperprolactinemia (BMSH)
Microprolactinomas:
Não tratar microprolactinomas assintomáticos
Suspender
agonista Cefaléia e/ou
RM sem contraste Reiniciar BCR
dopaminérgico alteração visual
após confirmação
da gestação Neurocirurgia
se falência ao
Seguimento clínico
Reavaliar RM e PRL tt médico ou
Macroprolactinoma mensal e
após o parto apoplexia
neuroftalmológico
3/3m
Manter BCR em
casos individuais Vilar L et al. Arch Endocrinol Metab. 2018;62/2
Glezer A Bronstein MD. Endotext.org. updated: out/18
Questões
Discussão - Questões
Paciente de 52 anos, sexo masculino, diagnóstico de DM e HAS há 10 anos, queixa-se de
artralgia e parestesias em mãos bilateralmente. Relata ainda roncos, sonolência diurna e
redução da libido. Ganho de 10 kg nos últimos 10 anos. Notou aumento de mãos e pés
nos últimos anos. Em uso de losartan 100mg ao dia, anlodipina 10mg ao dia, metformina
XR 2g ao dia e glicazida MR 60mg cedo. Ao ex físico: IMC 29kg/m2. PA 150x90mmHg.
Tireóide aumentada de volume, múltiplos nódulos. Proeminência frontal da face e
mandibular. Nariz e lábios alargados. Macroglossia.
Avaliação neuroftalmológica
Rastrear outras deficiências hipofisárias e cossecreção de PRL
Comorbidades: HAS, DM, DCV, osteoartrite e apnéia do sono
ECO + ECG: HVE, arritmias e doença valvular
Diagnóstico
clínico • Manifestações da SC Excluir S Cushing exógena
Diagnóstico
etiológico-
topográfico
Machado M et al. Arch Endocrinol Metab. 60/3, 2016
Síndrome Cushing
Diagnóstico
Mifepristone (cp 300mg): 300-1200mg/d 1x - bloqueador do receptor Gc Cuevas-Ramos et al. Clinical Diabetes and Endocrinology (2016)
Machado M et al. Arch Endocrinol Metab. 62/1, 2018
Doença de Cushing
Tratamento medicamentoso
Adrenalectomia:
• Controle rápido e definitivo do hipercortisolismo
• Manutenção das demais funções hipofisárias
• Laparoscopia: baixo risco
• Reposição glico e mineralocorticóide
• Síndrome de Nelson - risco: 10-40%
Machado M et al. Arch Endocrinol Metab. 62/1, 2018
Newell-Price J et al., Lancet 2006
Melmed S et al., JCI 2003
Questões
Discussão - Questões
Paciente de 50 anos, sexo masculino, submetido a TC crânio por TCE após acidente
automobilístico, sendo visualizada massa em região selar. Solicitada RM hipofisária com
confirmação da lesão hipofisária com expansão supra-selar, hipointensa em T1, 1,4cm x
1,1cm x 0,9 cm sem proximidade do quiasma óptico e sem expansão parasselar. Nega
cefaleia, disfunção erétil, alteração da libido. Tem sonolência diurna excessiva e sente-se
sempre cansado. Ganho de peso nos últimos 20 anos de cerca de 30kg. Alimentação com
excesso de carboidratos refinados, sem atividade física regular. Relata HAS em uso de
losartan 100mg ao dia, hidroclorotiazida 25mg ao dia e liraglutida 1,8mg ao dia para
controle do peso.
Ex físico: Fácies atípica. IMC 31,5kg/m2. Cc – 115cm. FC – 90bpm. PA 130x90mmHg.
Tireóide normopalpável. Ausência de estrias violáceas ou equimoses.
Discussão - Questões
1 – Baseado no quadro clínico e no exame de imagem que o paciente apresentou, qual
seria sua abordagem diagnóstica laboratorial? Justifique cada indicação.
R: Como trata-se de um macroadenoma hipofisário, seria necessário tanto afastar a
hipersecreção tumoral como deficiências hormonais por compressão tumoral.
Para avaliação da hipersecreção: dosagem de Prolactina e IGF-1, não sendo necessária a
avaliação de S Cushing pela ausência de sinais clínicos suspeitos de hipercotisolismo,
bem como de hipertireoidismo central pela ausência de bócio, taquicardia ou sintomas
de hipertireoidismo.
Para avaliação de deficiências hipofisárias pelo tumor: TSH/T4 livre – avaliação de
hipotireoidismo secundário; Cortisol basal às 8h – se > 15 mcg/dL – afasta a def
corticotrófica e se < 3 mcg/dL confirma, em níveis intermediários pode ser necessária a
avaliação por testes de estímulo; LH/FSH/Testosterona total e livre até as 10h – avaliação
do hipogonadismo hipogonadotrófico; se suspeita de DGH – avaliação do GH com testes
de estímulo como ITT ou glucagon.
Discussão - Questões
2 – Qual seria sua conduta, caso todos os exames laboratoriais inicialmente solicitados
não indicassem hipersecreção hormonal e nem deficiências hormonais hipofisárias.
Justifique.
C.L. Boguszewski et al. / Best Practice & Research Clinical Endocrinology & Metabolism 33 (2019)
NFPA
Tratamento cirúrgico
Cx transesfenoidal: descompressão de estruturas ópticas (tt de escolha)
preservar estruturas adjacentes e a hipófise NL
TSHoma: SHBG, marcadores de reabsorção óssea Anlash F & Tritos N. Endocrine, 2016
Tjornstran A Nystrom F. EJE, 2017