Você está na página 1de 56

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO E INCONTINÊNCIA

URINÁRIA EM IDOSOS

Clínica Vem Viver / Fevereiro - 2018

Maria Aparecida Branco


Responsável Técnica
Coren 49859
PARTE 1
• Envelhecimento
• Senescência x Senilidade
• Alterações Fisiológicas Gerais no Envelhecimento:
 Composição e forma do corpo
 Pele e Anexos
 Sistema Cardiovascular
 Sistema respiratório
 Sistema Gastrointestinal
 Sistema gênito-urinário
 Sistema Nervoso
COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO

• Água Corporal
• Redução de 20 a 30% da
água corporal total
• Redução mais importante no
conteúdo intracelular
• “Desidratado crônico”
• Maior risco de desidratação
aguda
• Alteração no volume de
distribuição de drogas
hidrossolúveis
COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO

Sistema Muscular
• Perda de massa muscular – sarcopenia
• Diminuição do peso corporal
• Redução da força muscular, mobilidade, equilíbrio – Quedas
• Menor tolerância a esforço físico
• Diminuição da sensibilidade à insulina – Intolerância à glicose
Massa óssea
• Redução do conteúdo mineral ósseo
• Maior perda de massa óssea após a menopausa
• Redução dos níveis de hormônio do crescimento
• Aumento do paratormônio
Estatura
• Perda de 1 cm por década a partir dos 40 anos de idade
• Aumento da curvatura da coluna vertebral
• Diminuição dos arcos dos pés
• Perda de massa óssea
• Hipercifose torácica
• Achatamento dos discos intervertebrais
Gordura
• Aumento de 20 a 30% na gordura corporal total (2 a
5% por década após os 40 anos)
• Tecido adiposo em menor quantidade nos membros
• Deposição abdominal e visceral da gordura
• Aumento da meia-vida das drogas lipossolúveis
(benzodiazepínicos)
PELE E ANEXOS
Epiderme
 Redução do potencial proliferativo
 Menor número de melanócitos e de células de Langerhans
 Redução da adesão dermato – epidérmica
 Redução do turgor
 Redução da elasticidade e flacidez

Derme
 Redução da espessura
 Menor celularidade e vascularização
 Degeneração das fibras de elastina
 Degeneração das fibras de colágeno
 Maior mobilidade
 Rugas e Palidez

Glândulas
 Redução do tamanho e da função de glândulas sudorípara e sebácea
 Sudorese prejudicada – Alteração na regulação da temperatura
Visão Geral
 Palidez devido a menor quantidade de melanócitos
 Manchas hipercrômicas em áreas expostas ao sol – face e dorso das
mãos
 Melanose senil
 Púrpura senil pele e subcutâneo menos espessos + trauma
Pelos
 Redução geral dos pelos em todo o corpo, exceto narinas, orelhas e
sobrancelhas
 Perda da pigmentação dos pelos – cabelos brancos
 Inativação de células do bulbo capilar – queda de pelos e calvície

Unhas
 Tornam-se frágeis, sem brilho, com estriações longitudinais e
descolamento
 Grau de crescimento progressivamente menor
SISTEMA CARDIOVASCULAR
 Retardo no enchimento do ventrículo esquerdo
 Endurecimento e espessamento da parede ventricular esquerda
 Menor frequência cardíaca em repouso
 Menor frequência cardíaca máxima induzida por exercícios
 Espessamento das válvulas cardíacas (mitral e aórtica) Sopros
 Aumento progressivo da pressão arterial
 Aumento da resistência vascular periférica
 Rigidez vascular
 Fibrilação atrial – Arritmia mais comum em idosos
 Hipotensão postural
 Capacidade homeostática limitada
 Aterosclerose
 Reserva funcional diminuída
 Maior dificuldade de adaptação à sobrecarga
SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Rigidez da parede da torácica
 Perda da retração elástica dos pulmões
 Perda da capacidade respiratória máxima
 Menor capacidade de troca de oxigênio e monóxido de
carbono ao nível alveolar
 Reflexos pulmonares como tosse e função ciliar reduzidos
 Predisposição de indivíduos idosos ao acúmulo de
secreções
 Obs.: A maior parte das alterações respiratórias e
cardiovasculares não são perceptíveis ao repouso, mas são
notáveis em situações de tensão, quando os mecanismos
de compensação são superados.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Boca
 Atrofia das papilas gustativas
 Desgaste e perda de dentes – agravo pelo tabagismo
 Redução do funcionamento dos músculos da mastigação
 Tendência a engolir maiores quantidades de alimentação
 Dificuldade de fala

Esôfago
 Progressiva redução da inervação intrínseca da
musculatura lisa do esôfago – Presbiesôfago
 Aumento da frequência de contrações não propulsivas
 Distúrbios funcionais do esfíncter esofágico superior e
inferior
 Disfagia esofágica
Estômago
 Gastrite atrófica
 Declínio na produção de secreção ácida do estômago
 Acloridria – Deficiência na absorção de ferro
 Maior tempo de esvaziamento gástrico
 Alterações nos mecanismos de proteção gástrica - menores
quantidades de bicarbonato e prostaglandinas
 Maior sensibilidade a agentes agressores, como AINES
 Aumento da prevalência de colonização pela H.pylorii

Fígado
 Redução do peso do fígado (perda de hepatócitos) – 30 a 40%
 Menor síntese proteica
 Menor fluxo sanguíneo hepático
 Redução da secreção de albumina e glicoproteínas
 Alterações na farmacocinética de medicamentos que têm ligação
com a albumina. Ex: antipsicóticos
 Menor capacidade de metabolização hepática de drogas
Pâncreas
 Redução do peso
 Dilatação do ducto principal
 Proliferação do epitélio ductal e formação de cistos
 Fibrose
 Menor secreção de lipase e bicarbonato

Intestino Delgado
 Redução da altura das vilosidades da mucosa
 Possíveis alterações na absorção
 Redução da superfície mucosa e de absorção

Cólon
 Diminuição do fluxo sanguíneo
 Atrofia da mucosa
 Enfraquecimento muscular
 Aumento da prevalência de constipação
 Predisposição à diverticulite
SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO
Rim
 Diminuição do peso renal
 Menor área de filtração glomerular
 Redução no ritmo de filtração glomerular
 Esclerose dos vasos renais
 Redução do número de glomérulos a partir da quarta década
 Reserva funcional reduzida em 50% aos 70 anos

Bexiga e uretra
 Quebra do equilíbrio entre a musculatura voluntária e lisa
 Denervação da bexiga
 Enfraquecimento da musculatura da bexiga
 Redução da força de contração
 Maior volume residual
 Menor capacidade de armazenamento
Sistema genital feminino
 Hipoestrogenismo
 Atrofia do útero e ovários
 Atrofia da mucosa vaginal e menor secreção glandular
 Maior chance de infecções gênito – urinárias
 Atrofia das glândulas mamárias e substituição por tecido
adiposo
 Enfraquecimento dos ligamentos de sustentação das mamas

Sistema genital masculino


 Redução na função das células da parede dos túbulos
seminíferos
 Redução no número de espermatozoides
 Redução gradual na produção de testosterona
 Aumento do peso e do tamanho da próstata
 Pode haver dificuldade de micção
SISTEMA NERVOSO
Condução de Impulsos Nervosos
 Redução no tamanho e peso do cérebro
 Menor número de neurônios
 Depósito de substância beta amilóide na parede dos
vasos
 Acúmulo de lipofuscina
 Maior prevalência de demências
 Declínio de algumas funções cognitivas
 Processamento de informações mais lento
 Menor quantidade de neurotransmissores – acetilcolina
e dopamina
 Menor velocidade de condução nervosa – alteração nos
reflexos
PARTE II

• Anatomia do Sistema Urinário


• Fisiologia da micção
• Envelhecimento do Sistema Urinário
• Epidemiologia do Envelhecimento
• Incontinência Urinária
• Prevalência da Incontinência Urinária
• Repercussões
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO
BEXIGA
URETRA
PELVE

Musculatura pode ser


lesada ou enfraquecida
e/ou os ligamentos
podem sofrer
estiramentos excessivos

• Gestação
• Parto
• Cirurgias
ginecológicas
• Deficiência anatômica
PERÍNEO

Períneo Feminino
Períneo Masculino
FISIOLOGIA DA MICÇÃO

TRATO URINÁRIO INFERIOR •Armazenamento Integração eventos


2 funções opostas •Eliminação musculares e neurológicos
Isso se deve ao Sistema Nervoso Parassimpático que libera o
Neurotransmissor Acetilcolina, que contrai a vesícula urinária e
relaxa o esfíncter uretral interno e externo (Sistema Nervoso
Autônomo Simpático).
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO

• Redução da contratilidade e da
capacidade da bexiga;
• Declínio da habilidade para
retardar a micção;
• Aumento do volume residual
(devido contratilidade
reduzida);
• Aparecimento de contrações
vesicais não inibidas do
detrusor;
• Alterações da mobilidade e da
destreza manual.

Jovens - o volume urinário excretado é 2/3 de dia e 1/3 à noite


Idosos - metade durante o dia e metade à noite
ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO QUE
PODEM FAVORECER O APARECIMENTO DA IU

Alterações Ocorre

Próprias da bexiga Desarranjo no equilíbrio entre os músculos


controlados pela ação simpática e parassimpática;

Extra vesicais Atrofia cerebral: temporária ou definitiva;

Redução da vascularização; Atrofia dos tecidos que


Mulher revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina;
Hipoestrogenismo;

Homem Aumento da próstata;


INCONTINÊNCIA URINÁRIA (IU)

“Queixa de qualquer perda involuntária de urina.”

Problema de saúde cada vez mais frequente em pessoas


com mais de 60 anos de idade.
PREVALÊNCIA DA IU

Mundo

28 a 41% 17 a 27%

Idosos Institucionalizados – 40 a 60%

Brasil
Idade Homens Mulheres
Idosos na 60 a 74 8,9% 22,2%
Comunidade + 74 23,8% 38,6%

Idosos institucionalizados – 57%


REPERCUSSÕES DA IU NA VIDA DOS IDOSOS

Repercussões Ocasionam Consequências


Vergonha, Alteração na maneira de se
constrangimento, verem e se sentirem em
Emocional preocupação, tristeza, mal relação as outras pessoas
estar, incômodo, nervosismo
e medo
Deixam de realizar visitas Afastamento e prejuízo na
a seus colegas e de sair para sua interação social
Relações as atividades de lazer e as
que faziam rotineiramente

Ausência do serviço Dificuldades financeiras


implicando em falta de
Financeira
salário
PARTE III

• Classificação da Incontinência Urinária


• Avaliação Clínica
• Tratamento
• Barreiras para o tratamento
CLASSIFICAÇÃO DA IU

Classificada Ocorre Devido


Delirium
Infecção Trato Urinário
Uretrite e vaginite atróficas
Transitória Restrição mobilidade
Aumento débito urinário
Medicamentos
Impactação fecal
Distúrbio psíquico

Hiperatividade ou Hipoatividade
Detrusor
Flacidez músculo pélvico
Estabelecida Alteração pressão uretral
Obstrução saída vesical
Distúrbio funcional
Tipos Características
Incontinência Perda involuntária de urina precedida por desejo súbito
Urinária de Urgência de urinar (urgência).
(IUU)

Incontinência Perda involuntária de pequenas quantidades de urina


Urinária de Esforço durante situações que aumentam a pressão abdominal -
(IUE) tosse, riso, movimentos corporais, etc.

Incontinência Perda involuntária de urina associada à hiperdistensão


Urinária de da bexiga. Após um aumento importante do volume e
Transbordamento da pressão intravesical o esfíncter torna-se
(IUT) incompetente e deixa extravasar urina até a pressão
retornar ao normal.

Incontinência Incapacidades de chegar ao toalete a tempo: limitações


Urinária Funcional físicas e ambientais, transtornos psíquicos, déficit
(IUF) cognitivo.

Incontinência IUE + IUU = IUM


Urinária Mista (IUM)
AVALIAÇÃO CLÍNICA
 Inícioe duração IU
História  Ocorrência: Dia ou noite
Anamnese  Situação: Caminho até o
banheiro, repouso, esforços
 Acompanhada de frequência,
urgência, disúria e polaciúria
 Quantidade: Pequena ou grande
 Intervalo entre micções
 Volume urina perdida
 Características do jato: Forte ou
fraco
Abdominal;
Exame
Retal;
Físico
Genital;
Neurológico;
Exames Complementares

EAS, urocultura,
glicemia, calcemia,
função renal, B12,
PSA;
Avaliação do volume
residual pós-
miccional;
Urodinâmica
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS TÉCNICAS CORPORAIS

Facilitar acesso ao banheiro:


• iluminação adequada • Exercícios para fortalecer
• instalação de barras de apoio musculatura pélvica
• adaptação da altura do vaso

• Criar hábito miccional

• Conduzir paciente ao banheiro


em intervalos regulares
BARREIRAS EXISTENTES ENTRE OS
IDOSOS E O TRATAMENTO PARA IU

Barreiras internas • Concepções sobre a IU e o


Relacionadas às concepções dos tratamento
idosos sobre a IU, o tratamento, e • Acomodação
às formas de lidar com a IU.

Barreiras externas
Relacionadas à forma como foram • Desvalorização da queixa pelos
atendidos pelos profissionais de profissionais de saúde
saúde e a não resolução do • Resolução frustrada
problema quando procuraram
tratamento.
Concepções sobre a IU e o tratamento:
• Maior parte dos idosos não procura ou solicita qualquer tipo de atendimento
e/ou ajuda de profissionais;
• Acreditam que a perda urinária é inerente ao processo de envelhecer;
• Consequência esperada das gestações e partos;
• Não há forma de resolver;
• Não é um problema importante, não podem priorizar;
• Não precisa tratar porque existem problemas piores;
• Medo da cirurgia - desistência do tratamento.
Acomodação:
• Longo período de convivência com a IU → idosos se acomodem à
situação;
• IU não incomoda ou prejudica;
• Perdem pouca quantidade de urina ou somente quando ficam com
gripe.
Desvalorização da queixa pelos profissionais de saúde:
• Queixa não valorizada pelo profissional de saúde
• Desestímulo para procurar algum atendimento
• Mesmo com a indicação de algum tratamento, do ponto
de vista dos idosos, não há solução para o problema
• Acham mais fácil conviver com a IU, se adaptando de
alguma forma.

Resolução frustrada:
• IU piorou após realização de cirurgia (Perineoplastia)
• Algumas idosas se submeteram mais de uma vez, porém
sem solução
Para que essas barreiras deixem de existir é
necessário:
 Nova estruturação dos serviços voltados ao
atendimento dos idosos com IU
 Que os profissionais de saúde se conscientizem
quanto à importância e necessidade do seu
aperfeiçoamento no que se refere ao atendimento ao
idoso incontinente
 Que essas barreiras sejam retiradas da relação
idoso-profissional de saúde
 Que o idoso com IU receba os devidos
esclarecimentos sobre a sua condição.
Fim
Bibliografia
 Revista portuguesa de pneumologia – vol.XV. Nº4 2009
 www.ciape.org.br/matdidatico/anacristina/resumo_fisiologia.pdf
 ARTIGO DE REVISÃO. Alterações anatômicas e fisiológicas do idoso.
Physiological and anatomical changes in elderly. Miriam Gondim Meira Tibo
 Cienc Cuid Saude 2009 Abr/Jun; 8(2):220-227
 Rev Port Clin Geral 2007;23:191-5
 www.ciape.org.br/.../edgar/livro_ger_bas_demo_fisiologia_env.doc
 ABRAMS, P. et al. Incontinence. 3th ed. Paris: Editions, 2005. Disponível
em: http:// http://www.ics.org/Publications/ICI_3/book.pdf. Acesso em: 29 jan
2014.
 ABRAMS, P. et al. Incontinence. 4th ed. Paris: Editions 21, 2009. Disponível
em: http://www.ics.org/Publications/ICI_4/book.pdf. Acesso em: 14 nov 2013.
 BEZERRA, C.A. Atualidades no tratamento medicamentoso. In:
ENCONTRO SUDESTE, 2013, São Paulo. Aulas. São Paulo: FMABC, 2013.
Disponível em: http://www.rvmais.com.br/encontrosudesteaulas/Dia
%2015/11h50%20%20CARLOS%20BEZERRA%20%20Atualidades%20no
%20tratamento%20medicamentoso%20da%20bexiga%20hiperativa.pdf.
Acesso em: 09 nov. 2013.
 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Escola Nacional de Saúde
Pública Sérgio Arouca, Coordenação de Educação a Distância.
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. BORGES, A.P.A.; COIMBRA,
A.M.C. (Org.). Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2008.
 BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa
idosa. Brasília, 2007.
 BUSATO JR, W.F.S.; MENDES, F.M. Incontinência urinária entre
idosos institucionalizados: Relação com mobilidade e função cognitiva.
Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 36, no. 4, de 2007.
 CARVALHO, F. J. W. Envelhecimento do aparelho urinário. In: FREITAS,
E. V. et al (Org.). Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. p. 690-94.
 DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e
segmentar. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
 FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L. (Coord.) Tratado prático de
enfermagem. São Paulo: Yendis Editora, 2006.
 HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
 SOUZA, L. C. Repercussões da Incontinência Urinária na vida dos
idosos e estratégias de enfrentamento utilizadas. Dissertação (mestrado).
Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem,
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Cuiabá, 2015.
 MACIEL, A. C. Incontinência urinária. In: FREITAS, E. V. et al (Org.).
Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006. p. 723-32.
 MASCARENHAS, T. Disfunções do pavimento pélvico: incontinência
urinária e prolapso dos órgãos pélvicos. 2010. Disponível em:
http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_30.pdf. Acesso em: 06 nov. 2013.

Você também pode gostar