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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes

Departamento de Histologia e Embriologia

Alunos: Andrew Souza , Cléber da Silva Teixeira, Rafaela Mendes Tobias, Susana
Saldanha, Thaís da Silva Muzitano.

Fígado, Pâncreas e Sistema Digestório.

1-O fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo denso não modelado,
a cápsula de Glisson, e é recoberto pelo peritônio. O tecido conjuntivo da cápsula
estende-se para o interior do parênquima hepático, onde se observa unidades estruturais
chamadas lóbulos hepáticos. Na periferia dos lóbulos, existe uma massa de tecido
conjuntivo chamada de espaço porta, que apresentam ramos da artéria hepática, da veia
porta, dos ductos biliares e vasos linfáticos. Os ductos biliares são revestidos por um
epitélio cubóide, e transporta, até a vesícula biliar, passando pelo ducto hepático, a bile,
sintetizada pelos hepatócitos. O parênquima hepático é constituído por hepatócitos, que são
células de formato poliédrico, com seis ou mais superfícies, e citoplasma acidófilo, devido
ao grande número de mitocôndrias, associado ao acúmulo de glicogênio formando típicas
inclusões em forma de roseta. Os hepatócitos estão dispostos ao redor dos lóbulos
hepáticos, formando placas celulares; que se direcionam da periferia do lóbulo para o seu
centro. O espaço entre essas placas celulares contêm capilares sinusóides, que por sua vez
correm radialmente, convergindo para o centro do lóbulo para formar a veia centro lobular.
Os capilares sinusóides são vasos irregularmente dilatados compostos de uma camada
descontínua de células endoteliais fenestradas.
O sangue chega ao lóbulo por meio da veia porta e artéria hepática e percorre o lóbulo da
periferia até o centro, desembocando na veia central. Após deixar o lóbulo por meio desse
vaso, o sangue é drenado para as veias sub lobulares, veias hepáticas e, por fim, veia cava
inferior. Nesse contexto, com a má perfusão sanguínea, devido a insuficiência cardíaca
congestiva, as células mais afetadas são os hepatócitos próximos a veia centrolobular, pois
é a última região a chegar sangue oxigenado, o que pode levar à morte desses
hepatociotos, devido à hipóxia.

2- A- A parótida é uma glândula constituída de ácinos serosos cuja estrutura é semelhante


aos ácinos pancreáticos. As células dos ácinos da glândula parótida contêm muito menos
ergastoplasma que as células dos ácinos do pâncreas. Isso se deve, pois, os ácidos
pancreáticos secretam todas as enzimas necessárias a digestão no intestino delgado, o que
justifica seu Retículo Endoplasmatico Rugoso se apresentar em maiores quantidades, já
que a síntese de proteínas são necessárias para a produção de enzimas.

B- Amilase e Lipase pancreáticas. As concentrações de dessas enzimas aumentam no


sangue devido ao quadro inflamatório no tecido pancreático, induzindo dano tecidual e
consequente extravasamento das enzimas ao sangue

C- As células dos ductos exócrinos pancreáticos produzem mucina e fluidos ricos em


bicarbonato, úteis na neutralização do conteúdo ácido estomacal, que chega no duodeno.
Ou seja, o pâncreas também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio, que
protege o duodeno ao neutralizar o ácido que vem do estômago.

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