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ALTERAÇÕES HEPÁTICAS DETECTADAS DURANTE A INSPEÇÃO POST MORTEM DE


BOVINOS ABATIDOS EM UM FRIGORÍFICO SOB SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL

HEPATIC PATHOLOGIES DETECTED DURING BOVINE POST MORTEM INSPECTION


IN A SLAUGHTERHOUSE UNDER FEDERAL INSPECTION

Carolina Silva de Faria1, Anna Marcella Neves Dias2, Emília Maricato Pedro dos Santos3*
1
Médica veterinária, graduada pela Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade
Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
2
Mestre. Professora e Diretora, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Presidente
Antônio Carlos (UNIPAC), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
3
Médica Veterinária. Doutora. Professora Adjunta, Departamento de Medicina Veterinária,
Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas
Gerais, Brasil.

Resumo
A inspeção de carnes é um método bastante eficiente na prevenção de problemas de saúde
pública, além de diminuir perdas econômicas e aumentar a qualidade dos produtos cárneos
que chegam ao consumidor. O objetivo do presente trabalho foi identificar as lesões
patológicas que mais acometem o fígado bovino durante o abate dessa espécie em um
frigorífico. Para realização desse trabalho foram observados os abates e a inspeção post
mortem de 21.045 bovinos, nos meses de dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017,
em um frigorífico sob Serviço de Inspeção Federal no município de Juiz de Fora, Minas
Gerais. As principais alterações encontradas e suas frequências médias, em porcentagem,
foram: abscesso 3,17%; cirrose 0,11%; congestão 0,25%; fasciolose 0,44%; telangiectasia
0,19% e tuberculose 0,09%. É possível identificar lesões hepáticas durante a inspeção post
mortem de bovinos, sendo, no presente estudo, as alterações mais observadas abscesso e
fasciolose.

Palavras-chaves: Fígado, Inspeção, Patologia.

Introdução
Com o grande crescimento do setor de produtos cárneos no Brasil, tem-se aumentado cada
vez mais a preocupação com a qualidade desses alimentos. A inspeção industrial e sanitária
de carnes é um método bastante eficiente para proteger o consumidor de patologias
transmitidas pela carne, prevenindo a ocorrência de problemas de saúde pública, diminuindo
as perdas econômicas e aumentando a qualidade dos produtos cárneos. A preocupação do
consumidor com a qualidade dos alimentos e com os serviços prestados nesse setor faz
com que as empresas tenham cada vez mais cuidados durante a produção, industrialização
e manipulação da matéria-prima carne (TIVERON, 2014).
Durante a inspeção post mortem de bovinos vários órgãos são analisados, entre eles o
fígado, cuja inspeção é realizada na linha E durante o abate dos animais dessa espécie.
Durante essa inspeção, faz-se o exame visual da peça, palpação, incisões transversais,
compressão dos ductos biliares e incisão dos linfonodos do órgão (PRATA & FUKUDA,
2001).
O fígado é a maior glândula do corpo animal, possui função exócrina e endócrina. A bile,
seu produto exócrino, é responsável por emulsificar os componentes graxos antes da
absorção, e, antes de ir para o duodeno, é armazenada na vesícula biliar. Já as substâncias
endócrinas do fígado são liberadas na corrente sanguínea e contribuem para o metabolismo
de gorduras, carboidratos e proteínas. Esta glândula funciona também como um depósito de
glicogênio, e, em animais jovens, como um órgão hematopoiético (KÖNIG et al., 2011).
Devido as suas funções metabólicas, é susceptível a diversas alterações que comprometem
sua qualidade e valor comercial, causando prejuízo aos frigoríficos (FONSECA et al., 2011).

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Foi relatado que as alterações mais encontradas no abate de bovinos durante a inspeção
post mortem do fígado são: abscesso, cirrose, congestão, esteatose, fascilose, hidatidose,
telangiectasia e tuberculose (CASTRO & MOREIRA, 2010).
Este trabalho teve como objetivo identificar as lesões patológicas que mais acometem o
fígado bovino durante o abate dessa espécie.

Material e Métodos
Foi realizado um estudo observacional do tipo transversal em um frigorífico sob Serviço de
Inspeção Federal (SIF) situado no município de Juiz de Fora, na região da zona da mata do
estado de Minas Gerais, no qual foram coletados os dados de abate em um período de três
meses, de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017.
Este frigorífico tem capacidade de abater 350 bovinos/dia, e, atualmente, abate em média
300 bovinos/dia, de segundas às sextas-feiras. Para o estudo foram observados os fígados
de todos os animais abatidos no período citado acima, totalizando 21.045 bovinos.
Durante o abate dos bovinos, no momento da inspeção post mortem, os fígados passaram
por análise macroscópica, visando à identificação de possíveis lesões, realizada por auxiliar
de inspeção do SIF. Dessa forma, foram anotadas as lesões encontradas e o número
dessas. Os dados foram então armazenados no programa Excel 2013, Microsoft
Corporation®USA. Para a análise estatística, foi utilizado o mesmo programa anteriormente
mencionado. Medidas de frequência foram utilizadas para a descrição das variáveis
categóricas estudadas.

Resultados e Discussão
Durante os meses de dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, foram observados os
abates de 21.045 bovinos em um frigorífico sob SIF de Juiz de Fora, MG, visando, durante a
inspeção post mortem dos fígados, a identificação de alterações macroscópicas. Em
dezembro de 2016 foram abatidos 7.657 bovinos, em janeiro de 2017 foram 7.271 e em
fevereiro de 2017 foram abatidos 6.117 bovinos.

Tabela 1. Quantidades e frequências de alterações hepáticas encontradas em bovinos


abatidos e inspecionados em um frigorífico sob SIF de Juiz de Fora-MG, entre dezembro de
2016 e fevereiro de 2017
Dezembro 2016 Janeiro 2017 Fevereiro 2017 TOTAL

[ 6.117 abates [ 21.045 abates


[ 7.657 abates ] [ 7.271 abates ] ] ]

Alterações
hepáticas n % n % n % n %
Abscesso 204 2,66 262 3,60 202 3,30 668 3,17
Cirrose 5 0,07 7 0,10 12 0,20 24 0,11
Congestão - - 52 0,72 - - 52 0,25
Esteatose - - - - - - - -
Fasciolose 35 0,46 52 0,72 6 0,10 93 0,44
Hidatidose - - - - - - - -
Telangiectasia 17 0,22 16 0,22 7 0,11 40 0,19
Tuberculose 3 0,04 3 0,04 12 0,20 18 0,09
TOTAL 264 3,45 392 5,39 239 3,91 895 4,25

Na tabela 1, é possível observar que as patologias hepáticas foram responsáveis pela


condenação total de 4,25% dos fígados bovinos inspecionados durante o presente estudo.
Vieira et al. (2011), em estudo semelhante a este, analisaram os dados de abate de bovinos,
durante três anos, em um frigorífico sob Serviço de Inspeção Estadual na região sul do
estado do Espírito Santo, e observaram percentual médio de condenação de fígados

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bovinos de 43,5%. O percentual de condenação de fígados bovinos relatado por esses


autores é muito superior ao observado no presente estudo, entretanto, Bonesi et al. (2003) e
Oliveira et al. (2005) relataram percentual de condenação de fígados bovinos de 6,8% e
7,1% em animais abatidos no Oeste de Santa Catarina e na cidade de Campos dos
Goytacazes, estado do Rio de Janeiro, respectivamente. Dessa forma, os resultados desses
dois últimos estudos são mais próximos daquele observado neste trabalho.
A alteração mais observada no período de coleta de dados foi o abscesso hepático (Tabela
1), representando 74,5% do total de fígados alterados detectados no presente estudo. Este
valor é superior ao encontrado por Silva et al. (2013), os quais observaram que os
abscessos foram responsáveis pela condenação de 63,64% dos fígados alterados de
bovinos abatidos em Uberlândia, MG. Castro e Moreira (2010), por sua vez, também
avaliando dados de abate de bovinos na região do Triângulo Mineiro, encontram frequência
de abscesso hepático de 37,27% em relação a todas as alterações hepáticas observadas.
Dessa forma, é possível afirmar que há uma variação considerável na frequência de
abscessos hepáticos em bovinos abatidos nas diversas regiões de Minas Gerais. Mendes e
Pilati (2007) encontram 18% de abscessos hepáticos em seu estudo. Porém, os dados
desses autores foram de animais abatidos no estado de Santa Catarina. A região geográfica
parece influenciar na ocorrência dessa lesão em fígados bovinos. Isso também pode ser
explicado pelo fato de que há variação no sistema de criação, intensivo e extensivo, utilizado
para bovinos de corte nas diferentes regiões do Brasil.
A principal causa de abscesso hepático é a infecção bacterina, sendo mais comum em
bovinos confinados, como consequência de ruminite tóxica. O dano causado pela ruminite à
mucosa ruminal permite que a microbiota do rúmen, principalmente o Fusobacterium
necrophorum, atinja a circulação sanguínea e, por meio do sistema circulatório portal,
chegue ao fígado, ocasionado infecções e formação de abscesso (VECHIATO et al., 2011).
Animais confinados recebem uma alimentação rica em carboidratos, os quais, rapidamente
fermentáveis, podem resultar em acúmulo excessivo de ácidos graxos de cadeia curta no
fluido ruminal, ocasionando acidose. A ruminite causada por acidose lática permite a
penetração de bactérias nos vasos ruminais, as quais chegam ao fígado, e, dessa forma,
podem desencadear a formação de abscessos (BARDUCCI et al., 2015).
A fasciolose, parasitose causada pelo trematódeo Fasciola hepática, foi a segunda alteração
mais encontrada e responsável pela condenação de 10,4% dos fígados inspecionados no
presente estudo. Consiste em uma patologia que ocorre em todo o mundo em áreas de
condições climáticas apropriadas para o caramujo do gênero Lymnaea, ou seja, áreas
baixas e alagadas (MAC LACHLAN & CULLEN, 1998).
Comparando-se os dados de outros autores com a frequência de fasciolose no presente
estudo (0,44%), pode-se inferir que também há variação considerável na ocorrência dessa
lesão em fígados bovinos. Mendes e Pilati (2007) observaram frequência superior a essa
(18,5%) em bovinos abatidos em Santa Catarina. No estudo de Bennema et al. (2014), com
a base de dados de 19.696.469 bovinos, a prevalência de fasciolose no Brasil foi de 6,32%.
A fasciolose é uma zoonose e o número de casos encontrados pode estar relacionado ao
fato do Brasil ser um país tropical, o que favorece seu ciclo de vida. Contudo, dados de
trabalhos científicos, mostram que ela é mais observada na região sul do estado de Minas
Gerais (BENNEMA et al., 2014).
A congestão foi observada apenas no mês de janeiro, com frequência de 0,25% no total de
bovinos abatidos no frigorífico durante esse mês. Silva et al. (2013) encontraram frequência
de 6,32% de congestão em fígados bovinos inspecionados. A congestão geralmente é o
resultado de uma sangria ineficiente durante o abate, ocorrendo o acúmulo de sangue no
fígado. Contudo, a congestão passiva do fígado quase sempre está relacionada a
insuficiências cardíacas, onde ocorre pressão elevada da veia cava caudal, envolvendo veia
hepática e afluentes (ALMEIDA, 2016).
Em relação às outras alterações encontradas, as frequências médias foram as mais baixas
observadas: cirrose (0,11%), tuberculose (0,09%) e telangiectasia (0,19%). Castro e Moreira
(2010) obtiveram valores superiores em seu estudo: cirrose, 27,55% e telangiectasia,
9,22%. Resultados superiores também foram obtidos no estudo de Silva et al. (2013), no
qual a frequência de cirrose foi 1,03% e telangiectasia, 19,18%.

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As principais causas de cirrose em bovinos são: lesão tóxica crônica, obstrução biliar extra-
hepática crônica, colestase, hepatite e/ou colangite crônicas, congestão passiva crônica e
depósito ou metabolismo anormal de metais (CULLEN, 2009).
É descrito que a telangiectasia possa ter diversas causas, como necrose hepatocelular,
malformação congênita com ramificações anormais das veias centrolobulares ou das sub-
lobulares, retorno a uma estrutura embrionária, hepatite focal necrótica, distúrbio circulatório
causado por compressão esplênica, redução da densidade das fibras de reticulina e
consequente redução da resistência trabecular, pressão intrasinusoidal, isquemia e também
a remoção de hepatócitos por células de reação inflamatória mononucleadas (MARCATO et
al., 1998).
A tuberculose causada pelo Mycobacterium bovis é uma zoonose, na qual o bovino é o
hospedeiro primário. Apresenta progressivo desenvolvimento de lesões nodulares,
denominados tubérculos, que podem aparecer em qualquer órgão ou tecido. É considerada
causadora importante de perdas econômicas, pois a infecção leva a diminuição de 10 a 20%
da produção de leite e do ganho de peso do gado e causa redução da fertilidade (SOUZA et
al., 2014). Há grande variação na frequência de tuberculose bovina em animais de abate, e
esta pode estar relacionada a diversos fatores como fonte de aquisição de animais, manejo,
clima e região (LOPES FILHO, 2010).
Como observado na tabela 1, no período de coleta de dados, não foram observados casos
de esteatose e hidatidose, diferentemente de Castro e Moreira (2010), que observaram, em
seu estudo, uma frequência de 2,24% de esteatose e 2,42% de hidatidose. A ausência de
esteatose no presente estudo pode estar relacionada ao fato que os animais abatidos nesta
indústria em questão são machos ou matrizes de descartes em sua maioria. A degeneração
gordurosa hepática é mais comum nos animais que necessitam de muita energia, como
vacas em pico de lactação ou em final de gestação (MAC LACHLAN & CULLEN, 1998). Não
ter encontrado nenhum caso de hidatidose durante o estudo pode ser explicado pelo fato da
zona da mata mineira não ser uma região endêmica para essa enfermidade, como é o caso
da região sul do Brasil, principalmente os municípios de fronteira com Uruguai e Argentina
(BARZONI et al., 2013).

Conclusão
É possível identificar lesões hepáticas durante a inspeção post mortem de bovinos, sendo
que, no presente estudo, as alterações mais observadas foram abscesso e fasciolose.
É importante salientar que o aparecimento frequente de patologias hepáticas pode estar
relacionado ao uso indiscriminado de medicamentos, anabolizantes, promotores de
crescimento ou excesso de alimentação no período de seca, levando a prejuízo econômico,
uma vez que o fígado bovino é considerado de relativo valor comercial e todas as alterações
citadas nesse trabalho resultaram em condenação total do órgão, não podendo este ser
utilizado para alimentação humana.

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Trabalhos Apresentados

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*Autor(a) a ser contatado: Emília Maricato Pedro dos Santos, Departamento de Medicina
Veterinária, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Rua José
Lourenço Kelmer, s/n, Campus Universitário, Bairro São Pedro, Juiz de Fora, Minas Gerais,
Brasil. CEP: 36036-900. emilia.maricato@ufjf.edu.br.

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