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Intoxicação em cães por diclofenaco de sódio - Relato de caso

Diclofenac sodium poisoning in dogs - Case report

Raissa Dorigo¹, Caio Cavalcanti Balençuela¹, Julia Martinez Oliveira¹, Larissa da Silva
Costa¹; Gabriel Ribeiro Almeida², Leandro Emidio Teixeira², Simone Rodrigues
Ambrósio³, Mariane Borges da Silva⁴.
¹Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária – Universidade São Judas;
²Médicos veterinários – Hospital Veterinário São Judas;
³Professor supervisor e docente do curso de Medicina Veterinária - Universidade São
Judas;
⁴Orientador e docente do curso de Medicina Veterinária - Universidade São Judas.

Resumo

O diclofenaco é um anti-inflamatório não esteroidal, usado na medicina humana para o


controle da dor e inflamação, mas que na medicina veterinária, principalmente em
animais de companhia tem ação toxica podendo causar reações adversas como lesões
gastrointestinais, hepáticas, renais e se não tratado a tempo, pode levar o animal a óbito.
Sintomas com êmese, anorexia, gastrite, hemorragia, ulceração gástrica, hematêmese, dor
abdominal, melena, diarreia, perfuração gástrica, diminuição da taxa de filtração
glomerular, azotemia, insuficiência renal aguda, elevação das enzimas hepáticas,
icterícia, depressão, mudanças comportamentais, convulsão, reações alérgicas entre
outros sintomas, poderão estar presentes dependendo do tempo de uso e dose que o animal
recebeu do fármaco. O prognóstico depende do tempo de uso e dose do diclofenaco
administrado para o animal podendo ser favorável ou desfavorável. O presente relato tem
como enfoque na apresentação clínica e forma de tratamento na intoxicação com
diclofenaco de sódio em um canino.
Palavras chaves: diclofenaco, intoxicação, perfurações gástricas, óbito

Abstract

Diclofenac is a non-steroidal anti-inflammatory, used in human medicine to control pain


and inflammation, but in veterinary medicine, especially in pets, it has a toxic action that
can cause effects such as gastrointestinal, hepatic, renal effects and if not treated the time,
can lead the animal to death. Symptoms with emesis, anorexia, gastritis, hemorrhage,
gastric ulceration, hematemesis, abdominal pain, melena, diarrhea, gastric perforation,
decreased glomerular filtration rate, azotemia, acute kidney failure, elevated liver
enzymes, jaundice, depression, behavioral behavior, seizures, allergic reactions, among
other factors, may be present depending on the time of use and the dose that the animal
contains of the drug. The prognosis depends on the time of use and dose of diclofenac
administered to the animal, which can be favorable or unfavorable. The present report
focuses on the clinical presentation and form of treatment of poisoning with sodium
diclofenac in a canine.
Keywords: diclofenac, intoxication, gastric perforations, death
Introdução

Os anti-inflamatórios não esteroidais são utilizados na veterinária com ação anti-


inflamatórias, antipiréticas e analgésicas (SAKATE; CAMPLESI; MOTTA, 2015). O
diclofenaco é conhecido por suas especialidades farmacêuticas como o diclofenaco de
sódio (Voltaren®) e o diclofenaco de potássio (Cataflan®) (XAVIER; MARUO;
SPINOSA, 2008). Na medicina veterinária, é usado em algumas terapêuticas em grandes
animais, principalmente em bovinos e bubalinos (ANDRADE; JERICÓ, 2002)
Muitas das reações adversas são devidos à inibição da COX-1 ou COX-2. Na
fisiologia a COX-1 desempenha um papel importante no estômago, rim, endotélio e
plaquetas. Já a COX-2, na produção de prostaciclina, que no endotélio tem efeito de
vasodilatação e antitrombótica (ANDRADE, 2017). E devido a inibição das ciclo-
oxigenases, as reações adversas como lesões gastrointestinais, hepáticas e renais podem
ocorrer (POUJAFAR; DERAKHSHANFAR, 2004).
Os efeitos adversos gastrointestinais são mais comuns, causados pela diminuição
das prostaglandinas que agem na regulação da secreção gástrica. Pela redução da
produção de muco, quadros como gastrites intensas que podem evoluir para uma algia
abdominal intensa, com ulceração gástrica e sangramentos, podendo ser exteriorizadas
como hematêmese, melena e hematoquezia, devido à natureza ácida dos anti-
inflamatórios não-esteroidais (AINEs) (PAPICH, 2008).
Para avaliar o animal, é preciso fazer a anamnese junto ao proprietário e o exame
físico, se o animal apresentou dor abdominal, realizar exames laboratoriais
complementares como hemograma e urinálise para diagnosticar possível intoxicação
(WACHHOLZ et al., 2018). Para evidenciar alterações gástricas e renais, pode ser
utilizada a ultrassonografia abdominal (OLIVEIRA et al., 2021).
Antes de qualquer conduta ou tratamento, a medicação com o diclofenaco se sódio
deve ser interrompida. Em intoxicações recentes deve-se fazer a indução da êmese, carvão
ativado em multidoses para cães devido à circulação entero-hepática, fluidoterapia para
corrigir a hipovolemia, desidratação e prevenir a injuria renal, protetores de mucosa
gástrica, uso de sulcralfato 2 horas antes do bloqueador de receptores de histamina ou
bloqueador da bomba de prótons, antagonistas de receptores H2 ou inibidores de bomba
de prótons, bicarbonato para corrigir acidose metabólica, transfusão de sangue em caso
de anemia ou perda sanguínea grave, procedimento cirúrgico em caso de perfuração
gástrica ou peritonite, dieta de alta qualidade com porções pequenas e frequentes
(OLIVEIRA et al., 2021).
O prognóstico depende do tempo de uso e dose do diclofenaco administrado para
o animal, se o tratamento for rápido após a ingestão do fármaco, o animal terá um
prognóstico favorável, mas se o tempo de uso e dose for alto, o animal pode acarretar a
perfuração gástrica e podendo evoluir para o óbito (BATES, 2016).

Relato de caso

Chegou no Hospital Veterinário, no dia 5 de outubro de 2021, um cão, macho, da


raça Pastor Alemão, de 7 anos, pesando 34,600 kg, não castrado apresentando um quadro
de severa sialorreia. O tutor relatou que desde o dia 3 de outubro, o animal apresentava
uma sialorreia extrema, translucida e sem odor. O tutor oferecia ao animal ração seca
como também, frutas e legumes. O animal apresentava normorexia, normodipsia e urina
sem alteração. O tutor relatou que o animal apresentava hematoquezia. Animal com
vermifugação, vacinação e controle de ectoparasitas atualizados, presença de contactante
na casa e acesso a rua. Tutor negou tratamento medicamentoso prévio.
No exame físico o animal apresentava mucosas normocoradas com tempo de
preenchimento capilar menor que 2 segundos, hidratado, ausculta cardiopulmonar
normofonética, frequência cardíaca de 128 bpm, frequência respiratória de 56 mrpm, não
apresentava sensibilidade a palpação abdominal e tinha 38,7°C de temperatura.
Foi solicitado o coproparasitológio para detecção de giárdia. Para casa, foi
prescrito um probiótico a base de S. cerevisiae, L. acidophillus, B. bifidum, E. faecium,
L. plantarum com a miligramagem de 4g/SID por 7 dias.
No dia 6 de outubro o animal retornou, para fazer o tratamento ambulatorial, pois
não havia melhora do quadro clínico. O tutor relatou que o animal apresentava diarreia
sanguinolenta, disfagia, oliguria e tinha administrado diclofenaco de sódio comprimido
de 50 mg por 2 dias a cada 8 horas. Os tutores trouxeram a amostra de fezes, mas o exame
não foi realizado, devido a troca de protocolo médico, após a informação do uso do
diclofenaco de sódio.

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Figura 1: Fezes sanguinolenta para o coproparasitológico. Fonte: Acervo pessoal, 2021

No exame físico os parâmetros estavam dentro da normalidade e o animal perdeu


1kg. Foi solicitado o hemograma e o bioquímico. Foi prescrito para casa omeprazol 1
mg/kg/SID por 15 dias, ondansetrona 1 mg/kg SID por 5 dias, sucralfato flaconete 1g/SID
por 16 dias e ração terapêutica gastrointestinal. Foi feito a fluidoterapia usando solução
fisiológico 0.9% de 250 ml com aplicação de citrato de maropitant 2 mg/kg/ SC.

HEMOGRAMA RESULTADOS REFERÊNCIAS

Hemácias(milhões/mm³) 7,73 6–8

Hemoglobina (g%) 17,7 13 – 18

Hematócrito (%) 55,8 40 – 53

V.C.M (u³) 72,3 65 – 78

H.C.M (uug) 22,8 21 – 26

C.H.C.M (g%) 31,7 31 – 35


Leucócitos (mil/mm³) 17.700 8.000 – 16.000

Segmentados (%) 12.036 3.000 – 11.500

Eosinófilos (%) 531 100 – 1.250

Linfócitos (%) 2.478 1.000 – 4.800

Monócitos (%) 2.655 150 – 1.350

Plaquetas (mm³) 359.000 188.000 – 960.000


Tabela 1: Os resultados do hemograma apresentaram uma leve desidratação no
eritrograma e no leucograma uma leucocitose por neutrofilia e monocitóse. Fonte: Hovet
São Judas, 2021.

BIOQUÍMICO RESULTADOS REFERÊNCIAS

Ureia (mg/ dL) 25 15 - 40

Creatinina (mg/ dL) 1,05 0,5 - 1,5

ALT (UI/L) 26 10 - 88

AST (UI/L) 23 10 – 88

Fosfatase Alcalina (UI/L) 48 10 – 92

Proteínas Totais (g/dL) 5,55 5,4 – 7,1

Albumina (g/dL) 2,71 2,6 – 3,3

Globulina (g/dL) 2,84 2,7 – 4,4

Glicemia (mg/ dL) 90 60 – 120


Tabela 2: Função renal e hepática, deram dentro dos parâmetros de normalidade. Fonte:
Hovet São Judas, 2021.

No dia 7 de outubro o animal retornou para fazer o tratamento ambulatorial. O


tutor relatou que não administrou os fármacos prescritos e por conta disso o animal ainda
apresentava os quadros de diarreia sanguinolenta, onde em 2 dias o animal teve 4
episódios. O animal apresentava hiporexia, onde aceitou melhor a comida úmida,
normodipsia e urina sem alterações.
Foi avaliado os resultados dos exames laboratoriais, onde o eritrograma se
apresentava satisfatório com uma leve desidratação. Já o leucograma apresentava uma
leucocitose por neutrofilia e monocitose (Tabela 1), sugestivo de leucograma inflamatório
e o exame bioquímico foi satisfatório (Tabela 2). No exame físico o animal estava
visivelmente letárgico e com hiperalgesia na região hipergástrica e monogástrica, e
devido a hiporexia houve uma rápida perda de peso de animal de 1kg. Apresentava
mucosas normocoradas com tempo de preenchimento capilar de 2 segundos, frequência
cardíaca com 108 bpm, frequência respiratória de 40 mrpm, na ausculta cardiopulmonar
apresentava-se normofonética, com 38°C de temperatura e por conta do tratamento
ambulatorial, o animal se encontrava hidratado. Foi realizado o tratamento ambulatorial
com ringer lactato 250 ml, dipirona + n- butilbrometo de hioscina 1ml/10kg, omeprazol
1mg/kg, aspartato de l-ornitina, cloridrato de l-arginina, l-citrulina, acetil metionina,
citrato de colina 0,1 ml/kg e aplicação de citrato de maropitant 2 mg/kg/ SC.
Em 8 de outubro, o tutor referiu normodipsia e normofagia. Animal se alimentou
em pouca quantidade de ração seca misturada com alimento úmido. O tutor relatou que o
animal apresentava urina sem alteração e houve a cessação da diarreia. No exame físico,
os parâmetros físicos estavam normais com mucosas normocoradas, com tempo de
preenchimento capilar menor que 2 segundos, com frequência cardíaca de 108 bpm,
frequência respiratória de 80 mrpm, hidratado, temperatura de 38,3°C e ausculta
cardiopulmonar normofonética. Foi realizado o mesmo tratamento ambulatorial realizado
no dia anterior.
No dia 13 de outubro o tutor relatou que suspendeu o sulcralfato flaconete por
conta própria e que não ofertou a ração recomendada. Ele referiu normorexia e cessação
da hematoquezia desde dia 9. O tutor negou episódios de êmese e foi novamente orientado
a dar a ração terapêutica gastrointestinal ao animal. No exame físico, os parâmetros físicos
estavam normais. Foi realizado tratamento ambulatorial.
O animal retornou no dia 20 de outubro, onde o tutor relatou normorexia,
normodipsia, urina sem alteração e normoquesia. Ele mencionou que estava ofertando a
ração seca misturada com a ração úmida gastrointestinal 4 vezes ao dia. Relatou que o
animal voltou a ficar ativo e a ter o comportamento habitual dele. O animal estava
visivelmente melhor e com maior disposição.

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Figuras 2 e 3: representam o antes e o depois do animal, onde na imagem 2, foi a primeira


fotografada em consulta e o animal se apresentava apático, com hiporexia e diarreia
sanguinolenta., já na imagem 3, foi no quinto retorno e o animal apresentava-se alerta,
sem nenhuma sintomatologia. Fonte: Acervo pessoal, 2021

Discussão

O diclofenaco é um anti-inflamatório não esteroidal, que tem como finalidade no


controle da dor e inflamação e segundo Xavier, Maruo e Spinosa (2008) a intoxicação
por diclofenaco pode ser fatal, dependendo do estado clínico geral do animal, do tempo
de exposição e principalmente da dose administrada do fármaco. Grande parte das
intoxicações, acontecem ou por causa de alguma doença previa, onde o proprietário
administra o fármaco sem antes consultar um médico veterinário, ou o animal ingere o
fármaco acidentalmente. Estudos indicam que as doses de 150mg ou 75mg a cada 12
horas, podem provocar efeitos tóxicos importantes a curto período (XAVIER; MARUO;
SPINOSA, 2008).
Tasaka (1999) cita que o diclofenaco de sódio age principalmente na inibição das
ciclooxigenases. McClean e Hansen (2012) acrescentam que por conta da inibição da
ciclooxigenases, há o impedimento da formação das prostaglandinas e tromboxanos a
partir do ácido araquidônico, e por causa disso, alterações gastrointestinais, renais e
inibição da agregação plaquetária, que consequentemente poderão ocorrer.
Talcott e Peterson (2006) ressaltam que os sinais clínicos do animal, depende do
tempo de uso e dose, podendo os sintomas serem divididos em gastrointestinais com a
presença de anorexia, êmese, hematêmese, dor abdominal, melena, diarreia, úlceras e
perfuração gástrica, estenose, hemorragia, enteropatia e hipoalbuminemia. Os sinais
renais como diminuição da taxa de filtração glomerular e microcirculação renal, retenção
de fluidos, azotemia, insuficiência renal aguda, hipercalcemia e necrose papilar. Na
hepática são elevação das enzimas hepáticas e icterícia. No distúrbio da coagulação há a
agregação plaquetária reduzida e tempo de coagulação prolongada. No sistema nervoso
apresenta depressão, coma, mudanças comportamentais e convulsão. No sistema imune
há reações alérgicas e na hematopoiética apresenta anemia aplásica e hemolítica,
neutropenia, metamoglobinemia e trombocitopenia. O animal relatado apresentou alguns
dos sintomas tais como êmese, hiporexia, perda de peso, apatia, diarreia sanguinolenta e
hematoquezia.
A toxicidade desse medicamento é reforçada, pois a droga é excretada pela bile
para ser reabsorvida pelo intestino delgado, resultando em reexposição, induzindo lesões
principalmente no duodeno. E através da ultrassonografia abdominal, consegue-se
evidenciar as alterações gástricas e renais (OLIVEIRA et al., 2021). Devido a conduta
escolhida pelo médico veterinário, não foi feito o exame de imagem, mesmo que a
literatura cita sua importância em casos de intoxicação. Pela análise das enzimas ALT,
AST e FA do paciente, não houve indícios de danos hepáticos, como também nas enzimas
renais (ureia e creatinina).
O animal apresentou um leucograma inflamatório e isso se dá, devido a produção
acelerada de neutrófilos (WEISER, 2015), devido um agente toxico. Por isso o animal
apresentou leucocitose por neutrofilia e monocitose.
O tratamento para intoxicação por AINEs visa a prevenção ou se já houver danos,
tratar as doenças gastrointestinais e renais. Em suspeitas ou confirmação de úlcera
gástrica, é recomendado o uso de sulcralfato (BATES, 2016). É recomendado também a
fluidoterapia, pois ela é essencial para a perfusão dos órgãos alvos, e no caso da
desidratação, deve-se ter um monitoramento rigoroso para diminuir os riscos de lesão
renal (FITZGERALD; BRONSTEIN; FLOOD, 2006). Outro tratamento ideal para
úlceras, envolve famotidina, omeprazol e misoprostol (OSWEILER; CARSON, T. L,
1997). O tratamento prescrito ao animal inicialmente para casa foi omeprazol 1
mg/kg/SID por 15 dias, ondansetrona 1 mg/kg/SID/ por 5 dias, sucralfato flaconete
1g/SID/ por 16 dias e ração terapêutica gastrointestinal, como os exames de imagem não
foram realizados e o animal apresentava quadros de hematoquezia, foi sugerido essa
conduta terapêutica, onde segue a literatura. No tratamento ambulatorial o paciente foi
submetido a fluidoterapia com uso de ringer lactato 250 ml, dipirona + n- butilbrometo
de hioscina 1ml/10kg, omeprazol 1mg/kg, aspartato de l-ornitina, cloridrato de l-arginina,
l-citrulina, acetil metionina, citrato de colina 0,1 ml/kg e citrato de maropitant 2 mg/kg/
SC. O animal foi submetido a esse tratamento para reposição dos eletrólitos perdidos, por
causa da diarreia como também, um protetor gástrico devido a circulação entero-hepática
do diclofenaco de sódio.
O prognóstico do animal depende do tempo decorrido, da dose administrada e da
severidade dos sinais clínicos (STEENBERGEN, 2003). Com a conduta terapêutica
escolhida, o paciente teve um prognostico bom, pois após 13 dias de tratamento o paciente
não apresentava mais nenhuma sintomatologia.

Conclusão

Para o caso relatado, a opção de tratamento foi acertada e eficaz, promovendo a


completa resolução no andamento do animal em 13 dias de tratamento, sem complicações
do caso do animal. Podemos concluir que a falta de cuidado ou até mesmo a administração
de fármacos como o diclofenaco de sódio pelo tutor, pode ser fatal para o animal podendo
levá-lo a óbito se não for tratado com emergência.

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ANEXO A – NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE RELATO DE CASO


REFERENTE A REVISTA CRMV – SP
ANEXO B – TERMO DE ACEITE PARA ORIENTAÇÃO DO RCC2
ANEXO C – AUTORIZAÇÃO DO TUTOR PARA USO DE INFORMAÇÕES
SOBRE O CASO DO PACIENTE COM INTOXICAÇÃO POR DICLOFENACO
DE SÓDIO
ANEXO D – OUTROS ANEXOS (EXAMES)
ANEXO E – TERMO DE ENCAMINHAMENTO PARA BANCA DE RCC2

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