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6 Alcantara Santos1, Matheus Naia Fioretto1, Ana Carolina Lima Camargo1, Flávia Bessi
7 Constantino1, Luiz Marcos Frediani Portela1, Fernanda Mani², Luis Antonio Justulin¹.
8
1
9 Departmento de Biologia Estrutural e Funcional, Instituto de Biociências,
10 Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Botucatu 18618-689, São Paulo, Brasil.
2
11 Departmento de Ciências Químicas e Biológicas, Instituto de Biociências,
12 Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Botucatu 18618-689, São Paulo, Brasil.
14
15 cecilia.luvizutti@unesp.br (Silva CLF); ketlin.colombelli@unesp.br (Colombelli KT);
16 sergio.santos@unesp.br (Santos SAA); matheus.fioretto@unesp.br (Fioretto M);
17 carolina.camargo@unesp.br (Camargo ACL); flavia.bessi@unesp.br (Constantino
18 FB); frediani.portela@unesp.br (Portela LMF); fernanda.mani@unesp.br (MANI, F);
19 l.justulin@unesp.br (Justulin LA)*.
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30 Resumo
31 O consumo de alimentos industrializados com alta quantidade de “açucares de adição”
35 grupo de pesquisa demonstram que o consumo de açúcar da infância até a vida adulta
39 sistêmica nos ratos machos envelhecidos. Para isso, ratos Sprague Dawley machos e
43 receberam ração normoproteica: Controle (CTR) consumiram água normal do dia pós-
44 natal (DPN) 21 até o DPN 90 e Açúcar (AÇU) consumiram solução de açúcar (10%
45 diluído em água) do DPN 21 ao DPN 90. Após o DPN 90 até o final do experimento os
53 diferencialmente expressas no grupo AÇU, obtivemos uma visão global dos efeitos do
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58 1. Introdução
67 SMs é a dieta rica em “açúcares de adição”, que são carboidratos simples adicionados
72 consome 50% a mais desses carboidratos do que é recomendado pela OMS, por isso foi
74 açúcares em alguns produtos até 2022. A estimativa é que seja reduzido 144 mil
81 glicose que células normais, ação conhecida como efeito de Warburg (SIDNEY WEIN
83 câncer de próstata (CaP) que é o câncer não-cutâneo mais comum entre os homens do
84 mundo, sendo a quinta principal causa de morte entre o sexo masculino (BRAY;
89 O desenvolvimento do CaP é grandemente estudado, uma vez que ele afeta uma
99 insultos sofridos durante esse processo de desenvolvimento são decisivos para a correta
101 da vida podem agravar ainda mais estes efeitos. Estudos epidemiológicos demonstram
102 que o alto consumo de produtos adoçados artificialmente com açúcares de adição da
103 infância até a idade adulta está relacionado diretamente com o desenvolvimento de SMs
106 ZHANG, 2018). Outra condição que é considerada fator de risco é o processo de
107 envelhecimento, uma vez que as principais patologias que acometem a próstata, como
110 Os últimos anos foram marcados por grandes avanços nos estudos de
115 servir como importante ferramenta para identificação e seleção de potenciais alvos
116 terapêuticos (SOOKOIAN et al., 2013). Além disso, estudos recentes têm utilizado a
118 próstata, tanto em cultivos celulares, tecidos animais e amostras humanas (CHA et al.,
120 Com isso, o objetivo desse trabalho foi analisar os efeitos do consumo de açúcar
121 da infância até a idade adulta na glândula prostática de ratos machos envelhecidos, e
125 2. Resultados
127 Na análise do teste de tolerância a glicose oral (TTGO) não houve diferença
129
130 Figura 01 – A: Gráfico representativo do Teste de Tolerância a Glicose Oral (TTGO)
131 dos animais no dia pós-natal (DPN) 540. B: Gráfico representativo da Área sob a curva
132 (AUC) dos animais no dia pós natal (DPN) 540. Grupo CTR – Controle. Grupo AÇU -
133 Açúcar.
134
135 Nas análises para os parâmetros bioquímicos de glicose, proteínas totais e
DPN 540
Parâmetros
CTR AÇU
141 Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos CTR e AÇU
143
144 Tabela 02: Parâmetros biométricos da prole no DPN 540.
DPN 540
Parâmetros
CTR AÇU
152 (Figura 02). Alterações como a neoplasia intra-epitelial prostática (PIN, do inglês
153 prostatic intraepithelial neoplasia) e carcinoma in situ (Figura 03) foram observadas
155
156 Figura 02 – Fotomicrografias do lobo prostático ventral (PV) coradas com
157 Hematoxilina-Eosina do grupo CTR. A e B - atrofia epitelial indicada pelas setas. C e
158 D - hiperplasia fisiológica periférica indicado pelas setas. E e F - hiperplasia atípica
159 indicada pelas setas; L = lúmen; E = estroma; EP = epitélio. Barra: figuras A, D e E,100
160 µm, figuras B e F, 50 µm, figura C, 200 µm.
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163 Figura 03 – Fotomicrografias do lobo prostático ventral (PV) coradas com
164 Hematoxilina-Eosina do grupo AÇU. A e B – neoplasia intra-epitelial prostática
165 indicado pelas setas; C e D – carcinoma in situ indicado pelas setas. Círculos indicam
166 microácinos e asteriscos apontam vasos sanguíneos. L = lúmen; E = estroma; EP =
167 epitélio. Barra: figuras A, 100 µm, figuras B e D, 50 µm, figura C, 200 µm.
168
170 Não houve diferença estatística nas atividades das enzimas catalase (CAT),
171 glutationa peroxidase (GSH-Px) e superóxido dismutase (SOD) (Tabela 03) entre o
173
174 Tabela 03: Dados de estresse oxidativo da prole no DPN 540.
Parâmetros DPN 540
CTR AÇU
178 A partir da análise proteômica foram identificadas um total de 5443 proteínas nas PVs.
179 Para as análises das proteínas diferencialmente expressas (PDE) entre o grupo CTR e
180 AÇU foi considerado Log2 de Fold Change 0,66 e p< 0,05. tivemos um total de 75
181 PDE, sendo 32 proteínas que foram up reguladas e 33 down reguladas (Tabela 04).
182
184
188 enrichr e o banco de dados BioPlanet 2019 foram encontrados termos enriquecidos
193 gamma através de PI3K (Figura 04). Em relação as proteínas down reguladas do banco
194 de dados Gene Ontologie Molecular Function 2018 foram identificados termos
200 íons metálicos oxidantes, NAD ou NADP como aceitador (Figura 05).
201
204
208 As análises da rede de interação das proteínas resultaram em diversos clusters para
209 as proteínas desreguladas. Foram identificados três principais clusters para as proteínas
210 up reguladas no DPN 540 (Figura 06 - A): (1) Rab (Member RAS Oncogene Family)
211 1a, Trappc9 (Trafficking Protein Particle Complex 9) e Kif16B (Kinesin Family
212 Member 16B); (2) Prpf3 (Pre-mRNA Processing Factor 3) e Dhx38 (DEAH-Box
213 Helicase 38); (3) Col14a1 (Collagen Type XIV Alpha 1 Chain) e Col5a1. Para as down
214 reguladas foram encontrados dois clusters predominantes (Figura 06 - B): (1) Timm
218 Aminotransferase)
219
220 Figura 06 – Redes de interação proteína-proteína obtida pela ferramenta String das
221 proteínas diferencialmente expressas entre os dois grupos experimentais. A – Proteínas
222 up reguladas. B – Proteínas down reguladas.
223 2.8. Análises de validação no The Human Protein Atlas em amostras humanas de
224 CaP
226 PCa no The Human Protein Atlas (HPA), foram identificadas três proteínas up
229 análise da proteína ITGA5 down regulada não foi detectada marcação positiva no CaP,
237
238 3. Discussão
239 Diante do que foi exposto pode se observar que o consumo de altas quantidades
240 de açúcares da infância até a idade adulta pode acarretar alterações metabólicas
242 envelhecimento.
243 Em relação aos dados biométricos o consumo pós-natal de açúcar não alterou
244 os parâmetros analisados. Dados semelhantes foram descritos por FRANKLIN et al.,
245 (2017) que após fornecer solução de água com sacarose diluída por 26 dias, os animais
246 na idade adulta não apresentaram diferenças no peso corpóreo entre os grupos
247 experimentais. Assim como no trabalho de NOBLE et al., (2017) no qual foram
248 fornecidas aos animais soluções com açúcar diluído a 11% e quando adultos os animais
250 corporais. Esses resultados podem estar relacionados com o fato de que os ratos
252 o consumo de alimento sólido (AVENA; RADA; HOEBEL, 2009; FRANKLIN et al.,
253 2016). Além disso não encontramos alterações nos parâmetros bioquímicos que foram
254 analisados, ZHANG et al., (2018) com um estudo com consumo de solução de açúcar
255 no período pós-natal também não visualizaram efeitos nos níveis séricos de glicose e
258 glicose em animais que consumiram solução de açúcar. Em roedores no DPN 112,
259 ZHANG et al., (2018) demonstraram que animais tratados apresentaram resistência à
260 glicose no tempo de 30 minutos, entretanto quando repetido o experimento no DPN 168
261 não houve diferença significativa no teste de tolerância a glicose entre os dois grupos.
262 Resultados semelhantes foram visualizados por SHENG et al., (2017) onde não
263 observaram diferença nesses parâmetros em roedores com 126 dias. Em animais
264 envelhecidos, MCDONALD, (1990) não encontrou diferenças significativas nos níveis
265 de glicose sanguínea e no teste de tolerância a glicose após submeter ratos velhos (DPN
274 adjacentes são características deste tipo de lesão, há grande variação morfológica em
275 lesões mais severas (BOSLAND et al., 1992; SHAPPELL et al., 2004).
276 Apesar do consumo de açúcar até idade adulta, os animais do grupo AÇU não
277 apresentaram diferença nas vias de estresse oxidativo, isso pode estar relacionado com
278 uma recuperação dos parâmetros oxidativos sofrida pelos animais até o
279 envelhecimento. QI et al., (2020) evidenciou que roedores após serem submetidos à
280 dois insultos: dieta rica em gorduras e exercícios de natação demonstraram alterações
281 na via de estresse. Por outro lado, estudos realizados em pacientes com Hiperplasia
282 Prostática Benigna (HPB) e CaP não demonstraram alterações na maioria dos níveis de
283 estresse oxidativo (AYDIN et al., 2006; KAYA et al., 2017; KUCUKDURMAZ et al.,
284 2017).
288 kinase que tem papel fundamental na regulação do crescimento celular, proliferação,
289 diferenciação e mediação da apoptose (CHU et al., 2018; MANNING; TOKER, 2017;
291 insultos no periodo perinatal demonstraram alterações na via da Akt. XU; JIANG;
292 DING, (2015) após fornecer dieta rica em gorduras (high-fat diet) para ratos
297 evidenciou que o tecido adiposo da prole de ratos machos apresenta maior expressão
298 proteica da Akt1. Em relação ao CaP, LIAO et al., (2003) demonstraram que a Akt está
299 up regulada em CaP humano e sua alta expressão está relacionada com a progressão da
300 lesão. Já em roedores os mesmos autores relacionaram a via da Akt com a redução de
301 receptores de andrógenos (AR), as regiões de lesões de roedores que tiveram o CaP
304 comporados a regiões prostáticas normais e essas alterações estão relacionadas com
306 Outra proteína que está sendo estudada em diversos tipos de células
307 cancerígenas e que está up regulada nos animais do grupo AÇU é a POLR2A, que é
310 processamento de mRNA (HOU et al., 2019; SALDI et al., 2016). LI et al., (2018)
311 demonstraram que a atividade da POLR2A pode estar envolvida com a proliferação
315 crescimento das celulas cancerígenas deste tipo de neoplasia. Além disso tivemos a
316 proteína RAB1A up regulada que pertence a super família de oncogenes Ras, , que
317 conta com pelo menos 30 proteínas diferentes como as proteínas Rab, as quais têm a
321 incluindo câncer cervical (NIKOSHKOV et al., 2015), câncer de mama (XU et al.,
322 2017), câncer colorretal (WANG et al., 2018) e entre outros. No CaP o papel da RAB1A
323 deve ser aprofundado, ABD ELMAGEED et al., (2014) demonstraram em estudos
324 in vitro que através da ação de vesículas, a RAB1A é capaz de atuar em células tronco
325 derivadas do tecido adiposo para atraí-las às células do CaP, aumentando a incidência
328 células epiteliais glandulares e a matriz extracelular, essas interações são reguladas por
329 moléculas de adesão celular como a integrina α-5 (ITGA5) (DRIVALOS et al., 2016)
330 que podem estar relacionada à sobrevivência das células tumorais (STUPACK;
331 CHERESH, 2002). Diversos estudos indicam que a ITGA5 pode ser regulada
332 positivamente (WANG et al., 2011; YU et al., 2019) ou negativamente (HUANG; IP,
334 tumor, em comparação com células normais. Em relação ao CaP estudos divergem
337 regulada e ao reduzir sua atividade houve uma resposta apoptótica nas células
339 et al., (2006) evidenciaram baixa expressão da ITGA5 em amostras de CaP humano,
340 resultados que corroboram com os nossos. A ITGA5 está relacionada com a montagem
341 da matriz extracelular do tecido (HSIA; NAIR; CORBETT, 2014), sendo assim, a
343 matriz levando a uma degradação celular, o que pode facilitar o processo de
346 RAB1A e a down regulação de ITGA5 que foram evidenciados pelas nossas análises
349
350 4 - Conclusão
351 Podemos concluir que cuidados alimentares, principalmente em períodos de alta
352 vulnerabilidade como a infância são de suma importância para a prevenção de doenças
353 que podem ocorrer na vida adulta. Sendo assim, a partir dos resultados obtidos nesse
354 trabalho foi possível obter uma visão global dos efeitos do consumo pós-natal de açúcar
356 identificar as proteínas desreguladas como a AKT1, POLR2A, RAB1A e ITGA5 que
358 que a partir de estudos futuros podem ser possíveis alvos terapêuticos para o câncer de
359 próstata.
360
363 Foram utilizados ratos machos e fêmeas Sprague Dawley adultos fornecidos
366 Departamento de Morfologia, em caixas de polietileno, dois animais por caixa, com
368 horas de fotoperíodo) e temperatura entre 220C e 250C, sendo fornecida água filtrada e
370 As ratas foram submetidas ao acasalamento e após ser constatada a prenhes pela
372 normoproteica (17% de proteína) e água ad libitum durante toda a gestação e lactação.
373 No desmame, no dia pós natal (DPN) 21 os animais machos foram separados em 2
374 grupos experimentais: grupo Controle (CTR) que recebeu água normal durante todo o
375 período experimental e grupo Açúcar (AÇU) que recebeu açúcar refinado diluído a 10%
376 na água a partir do DPN 21 até o DPN 90. Após o DPN 90 receberam água normal ad
383 mais consumido e de fácil acesso da população. Foi utilizado o açúcar refinado
384 comercializado de uma mesma marca para todo o experimento. A concentração de 10%
385 de sacarose foi escolhida a partir de dados publicados por KENDIG et al., (2015) que
387 concentração de 10% quando expostas na vida adulta à mesma concentração de açúcar
389 produzida pelo exercício se comparada ao grupo controle, além de maiores níveis de
390 glicemia em jejum em animais nascidos de mães que consumiram açúcar na gestação
393 corpóreos, o consumo de ração e água dos machos. No DPN 540, os animais foram
394 pesados e eutanaziados. Amostras do plasma sanguíneo foram coletadas para análises
396 ventrais (PV) foram pesados e coletados para análises hisopatológicas, estresse
400 Laboratório (SBCAL) e foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais
402
405 de RAKVAAG et al. (2019) sendo feito uma semana antes do DPN 540. Após 10 horas
406 de jejum os ratos receberam uma solução de glicose diluída em água (200g/L) através
407 de gavagem (2g/kg de peso corpóreo) (t=0 minutos). As amostras sanguíneas para as
409 glicosímetro One Touch nos tempos de 30, 60 e 120 minutos pós gavagem. As
410 mudanças na glicose sanguínea durante o TTGO foram avaliadas pelo cálculo da área
415 colaboração com a Profa. Dra. Fernanda Mani, do Departamento de Ciências Químicas
418 Foi realizada pelo método do biureto, o qual consiste na associação do íon
419 cúprico com as ligações peptídicas das proteínas em meio alcalino, resultando em um
421 com máximo de absorção a 540 nm. As medidas espectrofotométricas foram realizadas
425 forma peróxido de hidrogênio. Este peróxido de hidrogênio (H2O2) formado reage com
429 1993).
430
437 Os antímeros direitos dos lobos prostáticos ventrais dos animais do DPN 540
438 foram fixados em Methacarn (70% de metanol + 20% de clorofórmio + 10% ácido
439 acético) por 4 horas (PUCHTLER et al., 1970). Após a fixação, o material foi
441 (Sigma). Cortes foram produzidos em micrótomo rotativo com 5µm de espessura,
446 oxidativo para glutationa reduzida (GSH- PX), superóxido dismutase (SOD) e catalase
447 (CAT) nos animais no DPN 90 e 540. Estes parâmetros foram feitos em parceria com
453 A mistura da reação foi preparada com tampão fosfato de sódio, NADPH2, azida
454 sódica, EDTA, glutationa reduzida (GSH) e glutationa redutase. Através da oxidação
455 do NADPH2, a 340 nm, na presença da glutationa redutase, a qual catalisa a redução
457 U/mL.
460 et al. (1981), tendo como base a capacidade de a enzima inibir a redução do
461 nitrobluetetrazólico (NBT) por radicais livres gerados pela hidroxilamina em meio
462 alcalino (pH 10). A hidroxilamina gera fluxo de O2 do NBT para blue-formazana em
464 NBT foi inibida, conforme a atividade da SOD na amostra. A atividade da enzima foi
468 homogenato de amostras de próstata ventral foi adicionado a uma solução de H2O2
469 (0,010 mol em tampão fosfato salino, PBS, 0,05 mol a pH 7). A determinação da
475 estatísticas foram realizadas no programa GraphPad Prisma (versão 8.0; GraphPad,
479 doutorado (Processo FAPESP 2019-00690-3) feitas em parceria com o professor Dr.
482 Inicialmente para a extração das próstatas ventrais foi usado 100 µL da solução
484 Antes da digestão das proteínas pela tripsina, as amostras foram sonicadas e
487 SUC2, que é uma proteína de levedura para controle de qualidade de preparação das
488 amostras juntamente com 1 µL de ditiotretol 5 mM (DTT) para a redução das ligações
490 (IAA) 25 mM durante 30 minutos, a temperatura ambiente no escuro, para evitar que
493 tripsina para digestão das proteínas + 1µL cloreto de cálcio a 2M, que é um cofator
496 a 0,1%. A dessalinização foi feita em colunas C18. Os solventes foram removidos por
497 centrifugação a vácuo e eluídos em uma solução de 0.1% TFA em 80% de acetronitrila
499 0,1% de ácido fórmico e padronizadas em uma concentração de 0,2 µg/Ul de peptídeos.
502 cromatografia nano liquida EasyLC-1000 (Thermo Fisher Scientific, San Jose, CA)
503 com uma nano-UHPLC aquecida (coluna de fase reversa C18 de 50 cm, EasySpray
504 803, Thermo Fisher Scientific, San Jose, CA), em interface com um espectrômetro de
505 massa tandem Q-Exactive (Thermo Fisher Scientific, San Jose, CA). Os dados gerados
506 foram processados pelo MaxQuant (Versão: 1.5.3.8) usando um banco de dados de
508 2008). As proteínas foram identificadas com um mínimo de dois peptídeos únicos que
509 foram direcionados para análises adicionais. A abundância proteica foi analisada por
515 value < 0,05 (KULESHOV et al., 2016). A ferramenta STRING (http://string-db.org/)
516 foi utilizada para a construção da rede de interação entre as proteínas desreguladas
517 encontradas no trabalho. Para evitar interações falso positivas, foi selecionada uma
518 pontuação de alta confiança (0,7) associada a experimentos e banco de dados como dois
520 Para validação das proteínas desreguladas no CaP humano foi utilizado o banco
524
525 Abreviações
526 AÇU = Grupo Açúcar
527 AKT1 = Proteína Kinase B 1Caloric restriction
528 AR = Receptor de Andrógeno
529 AUC = Área sob a Curva
530 CaP = Câncer de Próstata
531 CAT = Catalase
532 CEUA = Comissão de Ética no Uso de Animais do Instituto de Biociências de Botucatu
533 CTR = Grupo Controle
534 DPN = Dia pós natal
535 DTT = Ditiotretol
536 GSH-Px = Glutationa Peroxidase Reduzida
537 IAA = Iodacetamida
538 iBAQ = Intensidade Ajustada pela Mediana
539 IMC = Índice de Massa Corporal
540 ITGA5 = Integrina α-5
541 LFQ = Quantificação Livre de Marcadores
542 NBT = Nitrobluetetrazólico
543 OMS = Organização Mundial da Saúde
544 PBS = Tampão Fosfato Salino
545 PDE = Proteínas Diferencialmente Expressas
546 PIN = Neoplasia Intraepitelial Prostática
547 POLR2A = Subunidade A da RNA polimerase II
548 PV = Próstata Ventral
549 RAB1A = Proteína Relacionada à Ras
550 SBCAL = Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório
551 SMs = Síndromes Metabólicas
552 SOD = Superóxido Dismutase
553 TFA = Trifluoacético
554 TFE = Trifluoroetanol
555 TTGO = Teste de Tolerância à Glicose Oral
556
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