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II SEMANA DE BOAS PRÁTICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

O QUE USAR EM PUNÇÃO VENOSA DE DIFÍCIL ACESSO?


§ Existe um limite de volume que deve ser administrado no paciente.
§ O sangue é composto por plasma, plaquetas, eritrócitos, leucócitos.

o Plasma = água + albumina.


• É a maior parte do sangue.

PA = DC x RV DC = FC x VS

§ Débito Cardíaco (DC) é o volume sanguíneo.


§ Volume sanguíneo é a quantidade de sangue existente no corpo.
§ Resistência Vascular (RV) é a capacidade que as artérias estão podendo estar

vasoconstritas ou vasodilatadas.
§ Estima-se que o ser humano possui em torno de 5 L de sangue.
§ Se o volume está diminuindo a FC aumenta, a fim de manter o DC normal, mantendo
assim a PA.
§ Se o profissional encontrar um paciente com politrauma e hipotensão, isso indica que
houve tanta perda de sangue, mesmo havendo aumento da FC (ação do mecanismo
compensatório), não houve uma boa resposta, indicando que o paciente está com
choque hipovolêmico.
§ Bradicardia + hipotensão = parada cardiorrespiratória (PCR).
§ No caso de PCR é indicado colocar um cateter calibroso no paciente.
§ Existem várias formas de perder volume sem que haja hemorragia como vômitos,

febre, desidratação, queimadura, diarreia, HDA entre outras.


§ Sudorese - é um mecanismo que o corpo apresenta diante de febre ou quando o ser

humano faz a prática de atividade física, para tentar regular a temperatura do corpo.
§ É de extrema importância pensar na causa pela qual, ele precisará de fazer um acesso
venoso, para determinar o tipo de cateter que será usado.

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Terapia Intravenosa
A terapia intravenosa é recurso indispensável com fins terapêuticos, quando há
necessidade de infusão de fármacos e soluções medicamentosas por meio das veias,

muito utilizada no dia a dia em serviços de saúde, particularmente por meio de cateteres
venosos periféricos (CVP).

Recomendações de Boas Práticas na Punção


1. Higienização das mãos
§ Higienizar as mãos antes e após a inserção do CVP e qualquer manejo no
dispositivo e linha de infusão.
§ Higienizar as mãos com água e sabonete líquido quando estiverem
visivelmente sujas ou com preparação alcoólica (60 a 80%) na ausência de

sujidade.
§ O uso de luvas não substitui a prática segura de higiene de mãos.
2. Seleção do cateter
§ Escolher o CVP que melhor ajuste as necessidades vasculares, ou seja,
conforme o perfil do paciente:
o Preferir um cateter de menor calibre e comprimento;
o Prevenir a flebite mecânica e obstruções do fluxo sanguíneo no
vaso de escolha.
§ Não usar agulhas de aço para infusão contínua de medicamentos.

§ Não usar CVP para infusão contínua de produtos irritantes, para nutrição
parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que derive em
osmolaridade final acima de 900 mOsm/L.
3. Analisar o sítio de inserção

§ Valorizar o sítio de inserção: dificuldade de inserção, limitação do acesso,


condições da pele, aspectos do vaso, faixa etária do paciente.

§ Considerar a preferência do paciente para a escolha do membro para


inserção do CVP. Recomenda-se o uso do membro não dominante.

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§ Preferir veias do antebraço, braço e dorso da mão visando diminuir o risco
de complicações:
o Adultos – região dorsal e ventral do antebraço;

o Pediátricos – extremidades superiores e inferiores;


Obs.: Evitar área anticubital.
o Recém-nascido ou lactentes jovens – membros superiores, inferiores e
couro cabeludo.
§ Preservar regiões anatômicas de flexão, membros com lesões e/ou infecções,
veias já comprometidas e áreas com outros procedimentos em curso.
§ Usar métodos de visualização para inserção de cateteres em pacientes com
rede venosa difícil e/ou após tentativas de punção sem êxito.
4. Preparo da pele

§ Na presença de sujidade na pele no local da punção, removê-la com água e


sabão e em seguida proceder a antissepsia.
§ Friccionar a pele com solução à base de álcool: gluconato de clorexidina
0,5% a 2%, Iodopovidona (PVP-I) a 10% ou álcool 70%.
Obs.: Esperar secagem espontânea do antisséptico para posteriormente
realizar a punção.
§ Usar luvas do procedimento de uso único para realizar o acesso periférico.
§ A palpação do local de inserção não deve ser realizada após a aplicação
da antisséptico, a menos que a técnica asséptica seja mantida, ou seja,

quando o profissional estiver fazendo uso de luva estéril.


o Antissepsia – realizada na pele.
o Assepsia – realizada em alguma superfície.
§ Estabelecer no máximo duas tentativas de punção periférica por profissional

e quatro no total, usando um novo dispositivo a cada tentativa.


§ Remover os pelos da região da punção, quando necessário.

5. Estabilização do cateter

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§ Preservar a integridade do acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e
sua perda usando técnica asséptica.
§ Não usar fitas adesivas e suturas para estabilização do acesso venoso

periférico.
§ Não devem ser utilizados fitas não estéreis como micropore e esparadrapo,
para estabilização do acesso.
§ Considerar dois tipos de estabilização:
o Um cateter com mecanismo de estabilização integrado e um curativo
de poliuretano com bordas reforçadas;
o Um cateter tradicional associado a um dispositivo adesivo específico
para estabilização.

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