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FUNDAMENTOS DE

ENFERMAGEM I

Técnico em Enfermagem
2022

AULA:11
Profa. Neves
Verificação da glicemia capilar
Definição
• Glicemia capilar é um exame sanguíneo
que oferece resultado imediato acerca da
concentração de glicose nos vasos
capilares da polpa digital utilizando um
aparelho de glicosímetro padronizado.
Indicações
Controlar a glicemia em:
✓Pacientes diabéticos (usuários de
insulinoterapia);

✓Usuários de nutrição parenteral;

✓Avaliar possíveis causas de lipotímia/desmaios


(estados de hipo e hiperglicemia).
Avaliação e orientação ao paciente

➢Orientar o paciente sobre o exame que será


feito, lembrando que apesar de baixo risco
que ele oferece, há sempre o desconforto
decorrente da perfuração necessária para
obter a gota de sangue.

➢Perguntar-lhe em que mão e dedo prefere que


a punção seja realizada e onde foi realizada a
última punção.

➢Fazer rodízio.
Descrição do procedimento
Material Necessário
➢luvas de procedimento;
➢Cuba rim ou bandeja retangular;
➢Glicosímetro;
➢Fitas reagentes para glicose, específica ao
aparelho utilizado no momento;
➢Lancetas estéreis;
➢Caneta e papel ou prescrição do paciente,
para anotação do resultado encontrado;
➢Gaze ou algodão umedecidos com álcool 70%;
➢Descartex.
Descrição do procedimento
➢ Puncionar na área da extremidade lateral da falange
(polpa) com a lanceta obtendo uma gota de sangue
suficiente para o preenchimento da tira-teste;

➢ Comprimir o local puncionado com gaze ou algodão;

➢ Aguardar o resultado do teste, cerca de 20 segundos ou


de acordo com o fabricante;

➢ Informar o resultado do teste ao paciente e/ou


acompanhante;

➢ Recolher o material, descartando a lanceta no coletor


pérfuro-cortante.
Descrição do procedimento
➢ Lavar as mãos;
➢ Reunir o material necessário;
➢ Explicar o procedimento ao paciente;
➢ Realizar a desinfecção da bandeja ou cuba rim com
álcool à 70%;
➢ Calçar as luvas de procedimento;
➢ Ligar o glicosímetro seguindo as orientações
especificas;
➢ Escolher o dedo ao qual será aplicado a lanceta,
realizar a antissepsia do local com álcool à 70%,
deixar secar por completo antes de efetuar a
punção.
Descrição do procedimento

➢Deixar o ambiente em ordem;

➢Retirar as luvas de procedimento;

➢Lavar as mãos;

➢Realizar o registro com informações dos


valores da glicemia capilar (registrar horário e
data, assinatura e carimbo do enfermeiro).
Modelos de Aparelhos
Modelos de Aparelhos
Orientações
➢ Outros locais para punção puntiforme: lóbulo
inferior da orelha, calcâneo para RN;

➢ Sempre evitar sítios de punção previamente


utilizados, realizando rodízio dos locais a serem
puncionados e registrando sempre o último local;

➢ Evitar utilizar agulhas devido o alto risco de acidente


perfuro cortante;

➢ Para pacientes em uso de anticoagulantes aumentar


o tempo de compressão após a punção até cessar o
sangramento.
Orientações
➢ Em pacientes com baixa perfusão capilar pode
aquecer a mão aplicando compressas mornas e
úmidas sobre a área a ser puncionada, durante
cerca de 10 minutos.

➢ A calibração do glicosímetro deve sempre


seguir as o recomendações do fabricante.
Resultados inexatos decorrente da manipulação
inadequada por parte do profissional:

➢Excesso de álcool 70% residual da assepsia local;


➢Mãos sujas;
➢Quantidade insuficiente de sangue para
preencher o local reagente da fita;
➢Sangue acumulado de testes anteriores no
aparelho;
➢Má conservação do aparelho;
➢Fitas reagentes fora da validade.
Riscos relacionados

- Ao cliente:
➢ Dor e endurecimento da polpa digital decorrente
de punção repetida na ponta do dedo;

➢ Contaminação do local de punção decorrente de


antissepsia inadequada.
Riscos relacionados

- Ao profissional
➢ Acidente biológico com material perfurocortante.

➢ Utilizar sempre luvas.

➢ Ter extrema atenção durante a realização do


procedimento,

➢ Desprezar a lanceta e a fita reagente no local


indicado.
Pé diabético
➢O Pé diabético é a complicação diabética
crônica caracterizada por lesões nos pés.

➢Refere-se a lesões encontradas nos pés dos


pacientes diabéticos que vão desde simples
calosidades.
Pé diabético
Ao examinar os pés de um paciente diabético
deve-se avaliar:

✓Alteração de sensibilidade da pele;


✓Presença de hiperemia;
✓Hipertermia;
✓Edema;
✓Deformidades;
✓Ulcerações.
Pé diabético
Pé diabético
Pé diabético
Pé diabéticos

Avaliação de sensibilidade, perfusão e pulsos

✓ Teste de sensibilidade tátil;

✓ Utilização de monofilamentos;

✓ Teste de sensibilidade térmica;

✓ Teste de sensibilidade dolorosa;

✓ Palpação de pulsos pediosos e tibial posterior.


Pé diabéticos
• Sensibilidade tátil
Pé diabéticos
• Sensibilidade térmica
Pé diabéticos
• Utilização de monofilamento
Pé diabéticos
Utilização de monofilamento
Pé diabéticos

➢Teste de monofilamentos: incapacidade de


sentir o filamento em quatro ou mais pontos.

➢Demonstra neuropatia sensitiva.

➢A pressão feita no filamento deve ser


suficiente para que ele faça um arco quando
apoiado na área de interesse.
Pé diabéticos
• Sensibilidade dolorosa
Pé diabéticos
• Palpação de pulso pedioso
Orientar os pacientes diabéticos para:
➢ Não usar calçados apertados, de bico fino, com
solado duro ou de tira entre os dedos;

➢ Não usar medicamentos para calos, ou cortá-los com


qualquer objeto;

➢ Não usar cremes hidratantes entre os dedos;

➢ Após o banho, enxugar bem os pés, inclusive entre


os dedos;

➢ Inspecionar o interior dos calçados, antes de usá-los.


Orientar os pacientes diabéticos para:
➢Apenas usar sapatos com meias, trocando-as
diariamente;

➢Examinar os pés diariamente e procurar um


serviço de saúde quando perceber bolhas,
feridas, edemas ou mudanças na cor dos pés;

➢Os pés diabéticos devem ser examinados


regularmente por um profissional da saúde.
Locais para aplicação da insulina
PESQUISAR SOBRE:

DIABETES MELLITUS – TIPO I e II

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