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FACULDADE UNINASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


DISCIPLINA ANATOMIA APLICADA À ENFERMAGEM
SEMINÁRIO

Orientações gerais:
• O Seminário valerá 2,0 pontos;
• Tempo de apresentação: mínimo 10 minutos e máximo 15 minutos
• -O que será cobrado? Fisiopatologia do diagnóstico; anatomia do órgão/ parte do
corpo comprometido e cuidados de enfermagem para determinado caso.;

Casos Clínicos Seminário

GRUPO 01:

L.R.F., 31 anos, masculino, contador, natural e procedente de cidade de grande porte,


encaminhado para hospital pela equipe do serviço de atendimento móvel, vítima de
assalto a mão armada, na região da estrada velha do aeroporto há, aproximadamente, uma
hora antes de chegar à unidade, com três perfurações por arma de fogo (PAF) em braço
esquerdo e uma em antebraço direito, fratura exposta de úmero esquerdo e de ulna direita
(com orifício de entrada e saída apenas em antebraço).Paciente alerta/vigil, queixa-se de
dor intensa em locais da PAF, nega desmaio. Perda de sangue sem reflexos em
hemodinâmica, realizada hemostasia por compressão pela equipe de atendimento pré-
hospitalar.
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Figura 1. (A) Braço esquerdo com três perfurações por arma de fogo;

(B). Perfuração de saída em antebraço direito, visualiza-se lesões em epiderme por


estilhaços.
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Figura 2. Imagens pré-operatórias:


A – Radiografia de braço esquerdo.
B – Radiografia de antebraço
direito. São visualizados pontos
radiopacos relacionados a
fragmentos dos projéteis (lado A).
Nota-se presença de fratura ulnar
(lado B) e enfisema subcutâneo em
região da sindesmose radio-ulnar
(lado B), a trajetória transfixante do
projétil justifica a presença do ar.

GRUPO 02
Paciente de 25 anos, masculino, de 1,97m de altura, natural de Belo Horizonte, residente
em Petrolina, sofreu acidente em que colidiu com sua motocicleta contra uma árvore.
Chegou ao HUT com dor em membros e impossibilidade de deambular. Apresentava
várias escoriações, deformação anatômica em membros inferiores e ferimento aberto em
região lateral da coxa direita. Havia lesão no pé direito, sem alteração da perfusão, e
preservação da sensibilidade distal e da amplitude de movimento. O estudo pelo Doppler
da artéria tibial posterior e dorsal do pé mostrava bilateralmente fluxo trifásico. O
diagnóstico inicial foi de fratura exposta em coxa direita e lesão trocantérica em membro
esquerdo. O estudo radiográfico evidenciou fraturas diafisária e epifisária exposta no
fêmur direito e fratura trocantérica no esquerdo.
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Grupo 03

Paciente do sexo masculino, 20 anos, pardo, atleta, procedente e residente de Brasília –


DF, procurou ambulatório de clínica médica com queixa de dor de alta intensidade no pé
direito há 2 dias. Paciente relata que a dor teve início após a última partida de seu time, o
Tubarões do Cerrado. Após a partida aplicou spray analgésico. Hoje, a dor retornou com
alta intensidade acompanhada de inchaço no local e incapacidade de apoiar o pé no chão.
Nega utilização de outros medicamentos. Nega alergias e doenças prévias.
Ao exame físico, o paciente se encontrava em bom estado geral, orientado em tempo e
espaço, corado, hidratado, acianótico, anictérico, apirético, fácies de dor, taquipneico
(frequência respiratória = 26 irpm), normocárdico (frequência cardíaca = 85 bpm) e
normotenso (120 x 80 mmHg). Aparelho respiratório com murmúrios vesiculares sem
ruídos adventícios. Aparelho cardiovascular com bulhas cardíacas normofonéticas e
regulares em 2 tempos. Abdome plano, sem visceromegalias e ruídos hidroaéreos.
Apresenta edema ( 2+ / 4+) em região dorsal e equimose plantar em mediopé direito, e
dor à movimentação passiva dos dedos.
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Fratura de Lisfranc do pé direito, com fratura da falange proximal do hálux e terceiro


metatarso, luxação metatarso-falangiano do hálux e segundo dedo, luxação metatarso-
tarso do segundo, terceiro e quarto dedos.

Grupo 04

Paciente IRS, do sexo feminino, 25 anos, atleta de atletismo, praticante de corrida de 400
m com barreiras, com queixa de dor súbita de forte intensidade na região posterior da
coxa esquerda, acompanhada de sensação de estalido local e incapacidade de manter a
coordenação durante a corrida há dois dias. A dor ocorreu durante a primeira etapa de
corrida numa competição, onde a atleta realizava uma trajetória curvilínea. Sentiu estalido
de forte intensidade, provocando sua queda e subsequente impotência funcional para
deambular com apoio sobre o membro acometido. A intensidade média da dor na fase
aguda atingiu o valor de 10 (dez) na escala visual analógica (0 a 10). Após ser
devidamente atendida e transportada do local do acidente, a atleta foi submetida a exame
clínico com os seguintes sinais e sintomas: dor de forte intensidade, acompanhada de
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edema local e dor à palpação da área comprometida localizada na transição médio-distal


póstero-lateral da coxa, limitação dolorosa da flexão ativa do joelho contra a gravidade.
A atleta recebeu tratamento imediato com a associação de clonixinato de lisina (125 mg)
e cloridrato de ciclobenzaprina (5 mg), na dose de um comprimido a cada 8 horas, durante
2 dias, seguida pela dose de um comprimido a cada 12 horas durante 5 dias. A fisioterapia
foi iniciada desde o primeiro dia da lesão. Realizado exame de ressonância magnética da
coxa, com identificação de lesão parcial das fibras do músculo bíceps femoral,
caracterizando uma lesão grau 2.A crioterapia foi iniciada imediatamente após a lesão,
utilizando-se bolsa de gelo envolvendo a região posterior da coxa e envolta com
bandagem elástica e compressiva durante 20 minutos, com repetição do procedimento de
3/3 horas no primeiro dia após a lesão. Dois dias após a lesão houve a formação de
hematoma, com disseminação para as regiões posteriores da coxa e perna. A paciente
apresentou melhora da dor progressiva e referiu o desaparecimento da dor durante o
repouso e à deambulação após sete dias. O retorno aos treinamentos aconteceu após
quatro semanas do início dos sintomas.

Grupo 05

Paciente do gênero feminino, 24 anos, sofreu entorse do joelho esquerdo durante partida
de basquete e apresentou dor e aumento de volume no joelho, com sensação de
instabilidade. Ao exame físico, apresentava derrame articular ( sinal da tecla positivo) e
testes da gaveta anterior e Lachman também positivos .
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Grupo 06

Homem de 17 anos chegou com muletas e bota para limitar os movimentos do tornozelo.
Paciente apresentava edema importante e dor intensa ao fazer movimentos e apoio sobre
o pé machucado. Se lesionou em uma partida de basquete. O diagnóstico foi Entorse de
tornozelo em inversão, com lesão de alto grau do talofibular anterior, fibulo-calcaneo e
ligamento deltóide. Além dessas lesões ligamentares, tâlus, calcâneo e cubóide
apresentaram lesões subcorticais. Inicialmente o tratamento consistiu em fazer este
paciente ficar novamente de pé. Para isso, foram usadas técnicas de drenagem, utilização
de bota, ondas de choque, massagem, eletroterapia e mobilização.

Grupo 07

Paciente de 82 anos, sexo feminino, recorre ao HUT após queda posterior referindo dor
intensa em ambos os ombros acompanhada por incapacidade funcional. Segundo
descreve, teria escorregado e caído para trás, tendo amparado a queda apoiando ambas as
mãos no chão. Nega perda de consciência, epilepsia, diabetes ou outros antecedentes
patológicos de relevo. Ao exame objetivo apresentava os dois membros superiores em
rotação externa e ligeiramente abduzidos. Verificava-se tumefação anterior (cabeça
umeral) e sinal do sulco presente em ambos os ombros. Não apresentava alterações
neurovasculares nos membros superiores.

Grupo 08

Paciente masculino, 36 anos, trazido para a emergência pelos familiares imediatamente


após sofrer queda de laje (4 metros de altura). Queixa-se de muita dor em região de face
(principalmente frontal e maxilar), cervicalgia e de “não sentir as pernas”.Refere que
estava alcoolizado no momento da queda e foi admitido com os seguintes dados vitais:PA:
130×90 mmHg. FC: 92 bpm. FR: 14 ipm. TC de Crânio: Fratura do osso frontal à
esquerda, com comprometimento do seio frontal ipsilateral.
Fratura do assoalho da órbita e da parede anterior do seio maxilar também à esquerda.
Exame Físico
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Identificado traumatismo crânio encefálico e traumatismo raquimedular, sem demais


alterações. Paciente foi reavaliado pela cirurgia geral, que lhe deu alta. Foi avaliado pela
ortopedia, que não encontrou lesões musculoesqueléticas significativas. Recebeu alta da
ortopedia. Paciente foi, então, avaliado pela neurocirurgia, que identificou Glasgow de
15, fratura de ossos frontal, maxilar, bem como do assoalho da orbita, com presença de
hemossinus e subgaleoma na TC de crânio. Identificada luxação e fratura de elementos
posteriores de C7 e fratura de processo espinhoso de C4 na TC de coluna cervical
associado a quadro de paraplegia.Evoluiu hemodinamicamente estável, apresentando
bom padrão respiratório. Com melhora do quadro de dor. Paciente deve ficar sob
acompanhamento da neurocirurgia.

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