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Mecanismo de trauma:

Mecanismo de trauma:
Artigo 1 :
Artigo 2:
Artigo 3:
Caso Clínico 1:

Paciente, R. S., 18 anos, sexo masculino, estudante do ensino médio da escola militar CPM, praticante de esporte ativo,
relata lesão no tornozelo direito com grande edema, além de queixas como: muita dor, não conseguir deambular ou
realizar movimentos de extensão e flexão com o pé. O mesmo relata entorse em tornozelo direito em decorrência a queda
durante um jogo de basquete sem a devida proteção (“basqueteira”) na sua escola; foram realizados os primeiros
socorros imediatos com imobilização usando ataduras e uso de gelo, em sequência encaminhado para a emergência do
Hospital COT no bairro Canela. No Hospital após radiografias teve diagnostico inconclusivo com possível fissura maleolar
superficial e pequenos fragmento ósseos soltos no tecido. Foi refeito a imobilização com o uso de tala de gesso,
recomendado o uso de muletas canadenses e descarga de peso como tolerada, foram receitados medicamentos anti-
inflamatório e analgésico e solicitado o exame de RM após diminuição do edema.
No dia seguinte o paciente teve reação alergia ao uso do analgésico, mas sem a certeza de qual medicamento gerou a
reação alérgica, sessou os dois medicamentos (analgésico e anti-inflamatório). Como o edema e dor ainda eram muito
presentes, R.S. entrou em contato com seu amigo, estudante de fisioterapia, o qual pediu para seguir um protocolo
conhecido como PRICE, onde obteve um grande melhora dos seus sintomas.
3 semanas após o acidente foi liberado o resultado da RM:
 Ligamento talofibular anterior com sinais de rotura aparentemente da totalidade das suas fibras, com feixe irregular e
marcadamente indefinido desinserido da fíbula na topografia
 O retináculo dos extensores mostra-se indefinido, aparentemente descontínuo junto á fíbula. Acentuado
edema/líquido laminar no subcutâneo da face lateral do tornozelo
 Ligamento fibulocalcâneo com leve alteração de sinal, com edema adjacente
 Complexo ligamentar deltoide com acentuada alteração de sinal do feixe profundo, no componente tibiotalar posterior
 Há edema ósseo no aspecto póstero-medial do talar, coincidindo com sítio do complexo ligamentar deltoide
traduzindo contusão óssea e/ou diminuta lesão osteocondral no domus
 Pequeno derrame articular
 Fáscia plantar com espessura habitual, apresentando tênue edema circunjacente, supostamente relacionado ao
evento traumático
 Pequena distensão líquida da bainha dos tendões fibulares, de aspecto reacional
 Estruturas tendíneas íntegras
 Ligamentos tiobiofibulares inalterados
 Seio e túnel do tarso livres
 Planos musculares preservador
Opinião:
Alterações pós-trauamticas correspondendo a rotura ligamentar completa lateral, lesão parcial ligamentar medial,
contusão/lesão osteocondral no tálus, derrame articular e edema em partes moles.
Caso Clínico 2:

Paciente, C.R., 56 anos, sexo masculino, trabalhando em home office, relata que seu pé esquerdo “virou’’ ao pisar
em falso sobre o solo. O mesmo relatou que essa é a segunda vez que vira o pé em um intervalo de um pouco
mais de 1 mês. Alega, sempre, uma sensação de instabilidade e crepitação na porção lateral do tornozelo e dor em
região póstero lateral da coxa.
O paciente foi orientado a fazer compressões com gelo, manter a perna em elevação e fazer alguns exercícios
propostos do foot core. Dessa forma, após 3 dias o indivíduo já conseguia por o pé no chão quase sem dor.
Após 2 semanas do ocorrido, o paciente se dirigiu ao ortopedista que solicitou uma RM do tornozelo esquerdo.
Porém não acatada pelo paciente.

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