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Viemos de uma pandemia em que o isolamento social era a melhor forma de evitar o
contágio, quando houve a possibilidade de sair de casa e voltar a rotina de trabalho, seguindo
os protocolos de biossegurança, muitas pessoas o fizeram. Dona Juma, com 78 anos de idade,
empregada doméstica, que ao ver a aglomeração de pessoas, não pensou duas vezes em voltar
para casa, nesse meio tempo, foi atropelada e fraturou a tíbia e a fíbula, fez procedimento
cirúrgico para colocar dispositivo de fixação. Após 30 (trinta) dias, começou tratamento
fisioterapêutico. Diante dos fatos apresentados, será explicitado do ponto de vista
fisioterapêutico, vários pontos a seguir.
Dona Juma, foi atropelada no qual fraturou a fíbula e a tíbia direita, quanto a seu
tipo, analisando o Raio X pré-operatório, foi constatado uma fratura cominutiva no terço
médio da tíbia devido haver vários fragmentos, e uma fratura transversa no terço médio da
fíbula. Seguindo para o pós-operatório foi fixado uma haste intramedular bloqueada nas
extremidades da tíbia para melhor consolidação óssea, segundo Hebert, Filho e Xavier (2017,
pág. 1459), o uso da osteossíntese intramedular bloqueadas tem vantagens e desvantagens na
fresagem do canal medular, pois pode comprometer a vascularização endosteal da tíbia. Então
deve-se considerar vários fatores quanto a possibilidade de infecções.
Sabemos da importância de fazer um bom exame físico do nosso paciente para que
possa constatar disfunções cinético funcionais ocasionadas pela fratura e até mesmo da
possibilidade de encontrar outras disfunções não associadas. Um bom exemplo é a paciente
do caso que, junto a fratura foi constatado pela anamnese, uma possível síndrome do túnel do
carpo na mão direita. Ela relata sintomas como algia em mão e nos três primeiros dedos,
parestesia além de fraqueza muscular. No exame físico precisamos ficar atentos a testes de
estresse, segundo Prentice (2012, pág. 648) que vão comprovar a disfunção tais como o teste
de tinel onde é produzido uma percussão sobre o ligamento transversal do carpo, causando
parestesia nos 3 primeiros dedos da mão, teste de phalen o paciente é orientado a fazer flexão
dos punhos e pressionar um contra o outro. O teste é positivo quando a presença de dor no
nervo mediano.
REFERENCIAS:
HEBERT, Sizínio; FILHO, Tarcísio Eloy P B.; XAVIER, Renato; et al. Ortopedia e
Traumatologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2017.
PRENTICE, William E. Fisioterapia na Prática Esportiva. [Digite o Local da
Editora]: Grupo A, 2012.
MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. [Digite o Local da Editora]: Editora
Manole, 2010.