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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº REVISÃO: Nº PÁG
SEG - IN.022 08 1 / 37
HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Descrição da Alteração
21/08/20 Revisão geral da IN.
19/03/21 Revisão geral da IN.
1. OBJETIVO
Estabelecer metodologia aplicada aos cenários existentes nas obras e instalações da empresa através de
técnicas para o trabalho em altura fundamentadas na NR 35, bem como, nas Normas Internacionais a fim de
estabelecer um padrão seguro e eficaz para a execução do trabalho em altura.
2. APLICAÇÃO
Este Procedimento se aplica a todas as obras e instalações da Tabocas cujas atividades envolvam o cenário
de Trabalho em Altura, sendo extensivo aos subcontratados, onde a atividade em altura seja aplicável.
• Dispositivo de ancoragem: Dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte
de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de
ancoragem fixos ou móveis;
• Distância de frenagem: Distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de energia,
normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda;
• Distância de queda livre: Distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção;
• Elemento de engate: Elemento de um cinturão de segurança para conexão de um elemento de
ligação;
• Elemento de engate para retenção de quedas: Elemento de engate projetado para suportar força de
impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou peitoral.
• Elemento de fixação: Elemento destinado a fixar componentes do sistema de ancoragem entre si.
• Elemento de ligação: Elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de
ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente de
união;
• Equipamentos auxiliares: Equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que completam
o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-quedas e corda, tais como: conectores, bloqueadores,
anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros;
• Estrutura: Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de ancoragem, com
capacidade de resistir aos esforços desse sistema;
• Extensor: Componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante guiado;
• Fator de queda: Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo;
• Força de impacto: Força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a retenção de
uma queda;
• Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de um sistema de
ancoragem;
• Influências Externas: Variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de
proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada;
• Operação Assistida: Atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com
conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou
neutralizar tais riscos;
• Permissão de Trabalho - PT: Documento escrito contendo conjunto de medidas de controle, visando
ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate;
• Ponto de ancoragem: Parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção
individual é conectado;
• Profissional legalmente habilitado: Trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe;
• Riscos adicionais: Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em
altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a
segurança e a saúde no trabalho;
• Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas como meio de acesso
e como proteção contra quedas;
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4. AUTORIDADES E RESPONSABILIDADES
4.1. Gerência da Obra
• Fornecer os subsídios para implementação desta IN.
4.4. Colaboradores
• Cumprir obrigatoriamente as disposições estipuladas nos procedimentos expedidos pela Tabocas;
• Interromper suas atividades exercendo seu direito de recusa, sempre que constarem evidências de
riscos graves e iminente para sua segurança e saúde ou de outros trabalhadores, e comunicar
imediatamente o fato ao seu superior hierárquico;
• Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho;
• Realizar diariamente a inspeção do cinto de segurança e outros acessórios de trabalho em altura.
• Cumprir todas as determinações da Segurança do Trabalho quanto ao porte obrigatório, utilização,
guarda, conservação e uso adequado de todos os equipamentos e acessórios para o trabalho em
altura.
5. PROCEDIMENTO
5.1. Capacitação e Treinamento
Os trabalhadores aptos a realizar atividades em altura receberão treinamentos com carga horária mínima
de 8 horas com o seguinte conteúdo programático:
• Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
• Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
• EPIs para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
• Acidentes típicos em trabalho em altura;
• Conduta em situação de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros;
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• Emissão de certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data,
local, nome e qualificação dos instrutores e assinaturas dos responsáveis;
• Deverá ser realizado treinamento periódico bienal.
Notas:
1. Deverá ser realizado novo treinamento sempre que mudar os procedimentos, algum evento que indique
novo treinamento, retorno de afastamento por período superior a 90 dias e mudança de empresa.
2. O treinamento deverá ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob
responsabilidade de profissional qualificado em Segurança do Trabalho.
• Ser autorizado para trabalho em altura e possuir treinamento de capacitação para trabalho em altura;
• Deve gozar de boa saúde em avaliação médica específica segundo PCMSO;
• For considerado apto para executar essa atividade conforme ASO;
• Possuir anuência (autorização formal do empregador) para a execução de trabalho em altura
Form.SEG-134 – Autorização formal NR 35, o qual ficará arquivada no dossiê do colaborador no RH –
Recursos Humanos;
• Caso o trabalhador não atenda os itens supracitados, o referido deverá passar novamente pela
sistemática de atividade em altura.
5.3.2. Será elaborada a Análise Preliminar de Risco - APR da atividade em altura - e Permissão de Trabalho
- PT para atividades em altura não rotineiras.
5.3.4. Deve ser disponibilizado rádio comunicador para as equipes para situações de emergência.
5.3.7. Prover de utilização de proteções coletivas contra quedas em altura tais como guarda corpo, linha
de vida, escadas e passarelas nas atividades que seja tecnicamente viável.
5.3.8. Inspecionar previamente as escadas para utilização de acesso e prover sua fixação na parte superior
e inferior.
5.3.9. Os pontos fixos de ancoragem devem ser previamente dimensionados e testados antes de sua
utilização.
5.3.11. Toda atividade em altura deve ser realizada sob supervisão do encarregado da atividade e ou líder
de equipe.
Nota: A APR somente terá validade se todos os envolvidos na atividade, incluindo o(s) responsáveis assinarem
e validarem o documento Form.SEG-072 – APR (Análise Preliminar de Risco).
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5.6.2. Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Permissão de
Trabalho. Para as atividades rotineiras as medidas de controle ficam estabelecidas na Análise
Preliminar de Risco (APR).
Nota: A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser
revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
5.7.2. Na seleção dos EPI’s e acessórios devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador estará
exposto, os riscos adicionais.
5.7.3. Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI’s, acessórios e
sistemas de ancoragem, sendo responsabilidade de cada usuário do EPI a realização da inspeção.
5.7.4. Os EPI’s, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações
ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.
5.7.5. O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista com ancoragem dorsal, frontal (altura do peito),
abdominal (altura da cintura) e lateral para utilização do talabarte de posicionamento.
5.7.6. O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise Preliminar de Risco.
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A altura necessária varia em função do sistema utilizado (talabarte com absorvedor de energia, trava quedas
móvel, etc), do peso do utilizador e a sua posição inicial em relação à ancoragem.
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As linhas de vida deverão ser fixadas em estruturas rígidas e firmes ou na própria estrutura da edificação de
modo que possibilitem a circulação de todos os envolvidos na atividade.
Observação: as linhas de vida devem ser instaladas de forma a evitar fatores de queda maiores que 1 (linha
de vida acima da linha da cintura).
NAS LINHAS DE VIDA INSTALADAS NA ALTURA DA CINTURA (FATOR DE QUEDA IGUAL A 1), O ABSORVEDOR
DE ENERGIA DEVE SER UTILIZADO EM CONJUNTO COM O TALABARTE A FIM DE MINIMIZAR A FORÇA DE
IMPACTO NO CORPO DO TRABALHADOR TRANSMITIDA PELO SISTEMA DE ANCORAGEM EM FUNÇÃO DE
UMA POSSÍVEL QUEDA.
Sempre que possível, a Técnica de restrição deve sempre ser a mais utilizada, mantendo a conexão do cinto
na linha de vida sempre ajustada e acima da altura da cabeça do trabalhador (fator de queda menor que 1)
conforme demonstrado na figura abaixo:
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As passarelas sobre os telhados devem ser construídas com a finalidade de aliviar a pressão exercida sobre
as telhas e garantir que o colaborador tenha uma base segura para se locomover. As passarelas podem ser
confeccionadas com pranchões de madeira ou com chapas expandidas (metálicas) E DEVEM FICAR BEM
TRAVADAS PARA EVITAR ESCORREGAMENTOS E ACIDENTES.
Nos casos de atividades sobre telhas de fibrocimento, a atenção deverá ser redobrada quanto ao encaixe
das pranchas de madeira e/ou chapas, pois, deslocamentos não programados poderão resultar em
acidentes graves.
Figura 12: Linha de vida fixada na estrutura com Figura 13: linha de vida de trava-quedas ligada
talabarte ajustável (corda e trava-quedas) diretamente ao ponto de ancoragem fixo
conectado a argola central na cintura (ventral) do conectado a argola peitoral (externo) do cinto
cinto paraquedista. paraquedista.
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Figura 14: Linha de vida fixada na estrutura, talabarte de posicionamento para favorecer as mãos livres e
talabarte fixado na linha de vida e na argola dorsal do cinto.
Figura 15: Progressão com talabarte em y. Ocorre Figura 16: SITUAÇÃO PROIBIDA - Progressão com
com utilização simultânea dos 2 conectores talabarte em y conectado abaixo da linha da
clipados na estrutura, limitando a altura da queda cintura. Aumento do fator de queda = 2.
com o conector sempre posicionado acima da linha Possibilidade de danos severos em função de uma
da cintura. O talabarte deve estar ligado a argola queda.
frontal do cinto paraquedista.
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Figura 17: Posicionamento utilizando linha de vida Figura 18: Progressão com utilização de linha de
com trava quedas deslizantes e talabarte de vida fixa e trava quedas deslizante. Melhor
posicionamento. Melhor produtividade por deixar desempenho com agilidade e segurança.
as mãos livres.
Figura 19: Posicionamento sobre o cabo de rede com utilização de talabarte de posicionamento e linha
de vida com trava quedas.
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Figura 20: Deslocamento horizontal pelo cabo Figura 21: Deslocamento horizontal pelo cabo
utilizando-se de Trole (polia com suporte) utilizando-se de Trole (polia com suporte)
deslizante sobre o cabo de rede para maior deslizante sobre o cabo de rede. Corda para
agilidade e segurança do trabalhador. controle de frenagem e deslocamentos. Maior
agilidade e segurança do trabalhador.
Devido a essas características, o nó tipo “8” é o mais comum para utilização em ancoragens direta com
utilização de cordas.
NÓ DE ANCORAGEM DA CORDA
• NÓ TIPO 8 (OITO): COMO O PRÓPRIO NOME DIZ ELE É FEITO
EM MOVIMENTOS EM FORMA DO NÚMERO 8.
A evacuação com acompanhamento necessita uma formação adaptada, já que pressupõe o domínio de
técnicas de acesso por corda mais complexas;
Em todos os casos, o modo de intervenção deve favorecer uma evacuação o mais rápida possível, afim de
limitar o risco de traumatismo ligado à imobilização em suspensão pelo cinto de segurança paraquedista,
em particular quando a vítima está inconsciente o que pode provocar a morte por Suspensão Inerte.
Quando o acesso é possível por cima, os socorristas utilizam as técnicas de descida por corda.
Se uma corda de acesso estiver montada, os socorristas podem subir com técnicas de punho bloqueador
ventral.
Noutras situações os socorristas são obrigados a utilizar técnicas de escalada para aceder à vítima.
Para cima, os socorristas utilizam quer o contra peso, quer o sistema de desmultiplicação de forças.
Na horizontal, trata-se de pôr em tensão uma ou mais cordas. Uma corda serve para a progressão, outra é
utilizada para contra assegurar e uma última para fazer avançar a maca.
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5.9.18.2 Realizar inspeção visual dos postes de eucalipto, identificando se possui partes comprometidas
ou incertas.
5.9.18.4 Certificar-se que os postes estão corretamente fixados para iniciar a escalada.
5.9.18.5 Certifica-se que hão haja casca nos postes (a casca pode evitar o encaixe da espora na madeira
do poste, favorecendo instabilidade e risco de queda).
5.9.18.6 Certificar-se que os estais estão devidamente instalados, e somente após verificação, poderá
realizar o içamento das travessas.
5.9.18.7 Estar equipado com os EPI´s necessários: Cinto de Segurança tipo paraquedista abdominal,
Trava-quedas para corda de 12mm, Talabarte de posicionamento, capacete de segurança com
jugular, bota de segurança, óculos de segurança cinza ou incolor e uniforme.
5.9.18.8 Verificar se as trepas (esporas) estão com os ferrões em condições de uso e se não possui sinais
de ruptura nas cintas de fixação.
5.9.18.9 Somente calçar as trepas (esporas) junto ao poste, no momento que for escalá-lo, evitando
danificar os ferrões.
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5.9.18.11 Passar para o poste colocando os dois pés no mesmo nível, verificando se as trepas estão firmes.
5.9.18.12 Ao atingir a altura desejada para executar as tarefas, posicionar-se com os dois pés no mesmo
nível.
5.9.18.13 A principal medida a ser adotada para proteger o colaborador contra queda nessa atividade é a
fixação de um parafuso olhal M16 300mm na parte superior do poste de eucalipto, onde será
fixada uma corda de poliamida 12mm, sendo esta a linha de vida no qual será conectado um
trava-quedas.
Nota: O cordelete deverá permanecer no parafuso instalado no poste de eucalipto com o cumprimento
suficiente até a uma altura que o colaborador tenha o alcance, garantindo que a transição do cordelete para
a linha de vida seja realizada adequadamente antes de realizar a atividade em altura.
Mecânismo proteção contra queda a ser adotado para trabalhos em poste de eucalipto.
Figura 30: Modelo de parafuso olhal M16 300mm. Figura 31: Parafuso fixado no poste de eucalipto.
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Figura 32: Colaborador fazendo uso da linha de vida Figura 33: Colaborador fazendo uso da linha de vida
conectado ao trava-quedas. conectado ao trava-quedas.
5.9.19.2 A “linha de vida” permitirá aos colaboradores subirem e descerem na estrutura em segurança.
5.9.19.5 Quando da necessidade de utilização de linha de vida nas atividades montagem de torre
autoportante, o técnico de segurança deverá realizar estudo de campo juntamente com
supervisor, encarregado e demais profissionais envolvidos na atividade, para que seja viabilizado
meios de utilização ou não do equipamento, sendo definidos na Análise Preliminar de Riscos e
Permissão de Trabalho em Altura.
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Notas:
1. As linhas de vida deverão ser fixadas na estrutura e estar dentro das especificações e exigências presentes
nas Normas Regulamentadoras de Segurança, entre elas estão NR-18, item 5.1 do anexo II da NR-35 e
NBR 16325;
2. Deverão ser realizadas inspeção rotineira nas linhas de vidas, registrando-as no Form.SEG-085 - Checklist
- Linha de vida.
3. As linhas de vida de corda não podem ser utilizadas para amarração das escadas. Deverá ser realizado
inspeção rotineira das cordas utilizadas como linha de vida registrando-as no Form.SEG-120 - Checklist -
Linha de vida corda.
4. Preferencialmente, as linhas de vida instaladas para acesso a torre devem ser de fixas, utilizando-se cabo
de aço ancorado no topo e na base da estrutura.
5.9.20.2 Os talabartes devem ser fixados em local seguro e na altura acima da cintura, que sustente com
segurança o peso do colaborador, sendo tomada precações para não serem fixados em peças
frágeis ou soltas.
5.9.20.3 Quando em deslocamento nas torres, o trabalhador deve ter suas mãos inteiramente livres de
ferramentas e/ou materiais, os quais deverão estar acondicionados/amarrados de forma
adequada.
5.9.20.4 Deverá iniciar a escalada usando as treliças, se a estrutura ainda estiver no processo de
montagem, a escalada é de acordo a montagem.
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5.9.20.5 Quando a estrutura estiver montada a escalada poderá ser realizada pelos pedaróis (parafuso
degrau).
5.9.20.6 Ao iniciar a subida na estrutura o colaborador atracará um dos conectores do talabarte duplo
imediatamente, para assegurar o trabalhador contra o risco de queda. O conector do talabarte
não pode ser atracado nos pedaróis (parafuso degrau), o colaborador sempre fará uso dos dois
conectores, atracando-os de conforme sua ascensão à estrutura.
5.9.20.7 Caso haja fundação aflorada, é recomendável uso de escada para fornecer acesso seguro à
estrutura.
5.9.21. Escadas
5.9.21.1 Trabalhos com Escadas
Visando a segurança dos usuários e de nossos colaborados, as escadas devem atender os termos
estabelecidos pela NR 18 da Portaria Nº 3214/78 do MTE:
a) Comprimento máximo de 7,00 metros;
b) Fabricada em material de boa qualidade, sem defeito (rachaduras, pregos, arestas vivas e
outros);
c) Degraus firmemente encaixados;
d) Ter espaçamento uniforme entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,3 m
(trinta
e) centímetros);
f) Ser provida de degraus antiderrapantes;
g) Se for de madeira não pode ser pintada;
h) As escadas de abrir devem ser rígidas, estáveis e providas de dispositivos que a mantenham
com abertura constante, devendo comprimento máximo de 6,00 metros, quando fechada;
i) As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas.
5.9.21.3 Inspeções
Realizar inspeções de rotina sistematicamente para verificação das escadas, utilizando o Form.SEG-095 -
Checklist Escadas, Rampas e Passarelas. Tomar providências no sentido de eliminação imediata da condição
de risco, caso essa situação ocorra.
Notas:
1. A corda de amarração não pode ser utilizada como corda de vida;
2. A corda de vida não pode ser utilizada para amarração das escadas. Deverá ser realizado inspeção rotineira
das cordas de vidas, registrando-as no Form.SEG-120 - Checklist - Linha de vida corda.
Nota: É necessário a instalação de mais uma roldana no último degrau inferior da escada extensível, para
possibilitar a colocação da corda de içamento. As roldanas deverão ser inspecionadas e feito registros no
Form.SEG-056 – Checklist – Roldana.
Nota: Ao usar escadas de mão em locais de circulação de pessoas e veículos, o local deve ser devidamente
isolado e sinalizado para alertar contra possíveis choques, impactos etc.;
5.9.22. Andaime
Visando a segurança dos usuários e de nossos empregados, os andaimes devem atender as seguintes
condições:
5.9.22.1 Trabalhos com Andaimes
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Os andaimes devem ser montados de acordo com a NR 18, da Portaria Nº 3214/78 e em atendimento à
NBR 6494.
Nota: Os projetos dos andaimes e das linhas de vidas, serão definidos na aquisição junto ao fornecedor ou
elaborados pela obra, em que a técnica deverá junto a supervisão e engenharia, estudar a aplicação do
andaime, garantindo a segurança para uso, ficando disponível para consulta os projetos.
i) Movimentar materiais de andaime na horizontal, por meio de carros manuais ou motorizados com
carroceria, compatível com a carga que será movimentada.
j) Movimentar verticalmente braçadeiras e tubos utilizando roldana com corda, podendo as mesmas
estarem acopladas entre si.
k) Movimentar os materiais, quando próximo da rede elétrica, mantendo um afastamento mínimo
de 5 (cinco) metros da extremidade da peça à rede energizada observando o anexo II da NR 10.
l) Escolher cuidadosamente o ponto de instalação de roldanas e dispositivos de suspensão de
materiais nos andaimes.
m) No local de montagem e desmontagem, dispor as travessas de forma a permitir o livre trânsito de
colaboradores, quando ao andaime for montado em local de circulação.
n) O andaime deve apresentar os seguintes requisitos:
o) Os andaimes deverão ser montados longe de instalações elétricas, e onde possam ser atingidos por
máquinas ou equipamentos. É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com
duplo talabarte na montagem e desmontagem de andaimes. Durante a montagem de andaimes
deve ser mantido no local a placa de “ANDAIME NÃO LIBERADO”. Após conclusão da montagem o
responsável deve proceder à inspeção (Checklist), e caso o andaime esteja de acordo com os
requisitos especificados, deve ser afixada a placa de liberação do mesmo com os dizeres,
“ANDAIME LIBERADO”, na cor verde. Somente podem ser utilizados andaimes com a respectiva
placa de liberação.
p) Quando se tratar de andaime não liberado, deverá ser descrito em caneta permanente no campo
embargo, o motivo.
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Figura 36: Ficha de liberação de andaime. Figura 37: Ficha de proibição de uso do andaime.
Nota: Antes do início da utilização do andaime, a Segurança do Trabalho deverá realizar o Checklist
(Form.SEG-092- Checklist – Andaimes) junto com o responsável pela atividade, em seguida o responsável da
atividade deverá realizar o preenchimento dos itens da etiqueta de liberação ou não liberação para uso do
andaime, que deve ser fixada próxima a escada de acesso de maneira a ficar bem visível aos colaboradores
que irão utilizá-lo. É proibido utilizar qualquer andaime sem a respectiva liberação (observar figura 36 e 37).
• Plataforma elevatória tipo lança articulada - é uma elevadora hidráulica que funciona com auto
propulsor e é equipada com uma plataforma de trabalho. É utilizada para posicionar os
colaboradores com suas ferramentas em posições acima do nível do solo e pode ser usada para
alcançar áreas de trabalho localizadas acima da maquinaria ou equipamento.
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Notas:
1. Os colaboradores que operam a plataforma elevatória deverão passar por treinamento de capacitação
com a carga horária exigida pela norma vigente, devendo ser reciclados com periodicidade bienal.
2. A capacitação dever ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualificados para este fim, com
supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo,
forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.
quando a operação for realizada em solo, atividade deve ser precedida em área isolada com
sinaleiro. Toda plataforma deve ser operada conforme instruções do fabricante. OBS: O sinaleiro
deve portar um apito para alertar o operador.
• Deve portar cartão de identificação (nome, chapa, função e foto) em local visível. O cartão terá a
validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por
exame de saúde completo conforme NR-7.
• Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar cinturão de
segurança com talabarte duplo a ser conectado na estrutura do equipamento.
• Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da máquina.
• Use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja obstruída, devendo ser acompanhada de
sinaleiro caso seja necessário.
• Em áreas energizadas, deverá ser realizado o aterramento do equipamento, garantindo a
integridade física do operador e demais colaboradores que necessitem utilizar o equipamento para
realização de quaisquer tipos de atividade.
• Atividades em áreas energizadas deve seguir o distanciamento estabelecido na NR – 10, sendo as
medidas de controle estabelecidas na APR, atividade só será iniciada após emissão de PT – Permissão
de Trabalho.
• O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado e sinalizado com placas
indicativas de segurança, impedindo a passagem de pessoas.
• Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de carga, a
exemplo de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que evitem colisões.
Assegure-se de que os operadores das outras máquinas suspensas ou no solo estejam cientes da
presença da plataforma elevada, nestas condições o início das atividades será dado após emissão da
PT.
• O local e posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências. Nunca opere a
máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar.
• Nunca posicione escadas, degraus ou itens semelhantes na plataforma para fornecer alcance
adicional.
• Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras substâncias
escorregadias.
• As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais.
• Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante.
• Verificar a velocidade de vento permitido pelo fabricante para atividades com plataforma, utilizando
para tanto um anemômetro digital.
• Nunca use a lança da plataforma como alavanca para qualquer tipo de içamento.
• Antes de sair da máquina verifique se a mesma está parada e com o sistema de freio travado.
• Nunca caminhe pela lança para chegar ou sair da plataforma.
• Na identificação de qualquer falha do equipamento ou aparecimento de vazamentos, as atividades
devem ser paralisadas.
• Não abaixe a plataforma antes de recolher inteiramente a extensão do “braço Hidráulico’’ da
plataforma.
• Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento.
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6. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
• NBR 15595:2016 - Acesso por corda Procedimento para aplicação do Método
• NBR 16325-1 - Proteção contra quedas de altura – Parte 1: Dispositivos de Ancoragem tipos A, B e D
• NBR 6494 - Segurança no Andaimes
• NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
• NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
• NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR 12 - Segurança no trabalho em Máquinas e Equipamentos
• NR 18 - Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção
• NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
• NR 26 - Sinalização de Segurança
• NR 35 - Trabalho em altura
• SEG - IN.015 - Permissão de Trabalho
• SEG - IN.023 - Equipamento de Proteção Individual e Coletivo
• SEG - IN.057 - Análise Preliminar de Risco
• SMS - IN 002 - DDQSMS - Diálogo Diário de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
7. ANEXOS
• Não aplicável
8. CONTROLE DE REGISTRO
O controle de registro deve ser mantido através do Form.SGQ-002 – Controle de Registros
• Form.SEG-056 - Checklist - Roldana
• Form.SEG-070 - Checklist - Cinto de Segurança e Acessórios
• Form.SEG-072 – APR (Análise Preliminar de Risco)
• Form.SEG-077 - Permissão de Trabalho (PT)
• Form.SEG-083 - Permissão de Trabalho em Altura (PTA)
• Form.SEG-085 - Checklist - Linha de Vida
• Form.SEG-090 - Checklist - Plataforma elevatória
• Form.SEG-092 - Checklist - Andaimes
• Form.SEG-095 - Checklist Escadas, Rampas e Passarelas
• Form.SEG-120 - Checklist - Linha de vida corda
SÉRIE:
SMS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº REVISÃO: Nº PÁG
SEG - IN.022 08 37 / 37
9. RISCOS ASSOCIADOS
RISCOS AÇÕES
• Treinar todo e qualquer trabalhador que exerça atividades
• Colaboradores executarem trabalho
acima de 2 m do piso de referência na NR 35, expondo os
em altura sem treinamento e
riscos e medidas de prevenção relacionadas a atividade,
conhecimento dos riscos e medidas de
bem como realização de DDQSMS, PTA e APR, entre outras
prevenção da atividade, onde exija o
atividades onde necessite a execução de atividades em
uso de escadas, andaimes, etc.
diferença de nível.
• Colaboradores executarem a operação
• Treinar todo e qualquer trabalhador que exerça atividades
de máquinas e equipamentos sem o
de operação de máquinas conforme NR 12 expondo os
devido treinamento e autorização para
riscos e medidas de prevenção relacionadas a atividade,
operação de Plataforma Elevatória,
bem como realização de DDQSMS, PTA, PT, APR.
etc.