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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº REVISÃO: Nº PÁG
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ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Descrição da Alteração
21/08/20 Revisão geral da IN.
19/03/21 Revisão geral da IN.

1. OBJETIVO
Estabelecer metodologia aplicada aos cenários existentes nas obras e instalações da empresa através de
técnicas para o trabalho em altura fundamentadas na NR 35, bem como, nas Normas Internacionais a fim de
estabelecer um padrão seguro e eficaz para a execução do trabalho em altura.

Desenvolver desde o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde


dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

2. APLICAÇÃO
Este Procedimento se aplica a todas as obras e instalações da Tabocas cujas atividades envolvam o cenário
de Trabalho em Altura, sendo extensivo aos subcontratados, onde a atividade em altura seja aplicável.

3. ABREVIAÇÕES, DEFINIÇÕES E CONCEITOS


• Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao
trabalhador pela dissipação da energia cinética;
• Análise Preliminar de Risco - APR: Avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e
medidas de controle;
• Ancoragem estrutural: Elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo
de ancoragem ou um EPI pode ser conectado;
• Atividades rotineiras: Atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo
de trabalho da empresa;
• Avaliação de conformidade: Demonstração de que os requisitos especificados em norma técnica
relativos a um produto, processo, sistema, pessoa são atendidos;
• Certificação: Atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a produtos, processos,
sistemas ou pessoas de que o atendimento aos requisitos especificados em norma técnica foi
demonstrado;
• Certificado: Que foi submetido à certificação;
• Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral,
acima dos ombros e envolta nas coxas;
• Condições impeditivas: Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador;

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por:

Marcelo Borges Rodolfo Guimarães Caio Barra


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• Dispositivo de ancoragem: Dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte
de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de
ancoragem fixos ou móveis;
• Distância de frenagem: Distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de energia,
normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda;
• Distância de queda livre: Distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção;
• Elemento de engate: Elemento de um cinturão de segurança para conexão de um elemento de
ligação;
• Elemento de engate para retenção de quedas: Elemento de engate projetado para suportar força de
impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou peitoral.
• Elemento de fixação: Elemento destinado a fixar componentes do sistema de ancoragem entre si.
• Elemento de ligação: Elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de
ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente de
união;
• Equipamentos auxiliares: Equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que completam
o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-quedas e corda, tais como: conectores, bloqueadores,
anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros;
• Estrutura: Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de ancoragem, com
capacidade de resistir aos esforços desse sistema;
• Extensor: Componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante guiado;
• Fator de queda: Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo;
• Força de impacto: Força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a retenção de
uma queda;
• Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de um sistema de
ancoragem;
• Influências Externas: Variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de
proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada;
• Operação Assistida: Atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com
conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou
neutralizar tais riscos;
• Permissão de Trabalho - PT: Documento escrito contendo conjunto de medidas de controle, visando
ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate;
• Ponto de ancoragem: Parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção
individual é conectado;
• Profissional legalmente habilitado: Trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe;
• Riscos adicionais: Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em
altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a
segurança e a saúde no trabalho;
• Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas como meio de acesso
e como proteção contra quedas;
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• Sistema de posicionamento no trabalho: Sistema de trabalho configurado para permitir que o


trabalhador permaneça posicionado no local de trabalho, total ou parcialmente suspenso, sem o uso das
mãos;
• Sistema de Proteção contra quedas - SPQ: Sistema destinado a eliminar o risco de queda dos
trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda;
• Sistema de restrição de movimentação: SPQ que limita a movimentação de modo que o trabalhador
não fique exposto a risco de queda;
• Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada,
reduzindo as suas consequências;
• Suspensão inerte: Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança,
até o momento do socorro;
• Talabarte: Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar,
posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador;
• Trabalho em Altura: De acordo com a “NR35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda”;
• Trabalhador qualificado: Trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade
em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino;
• Trava-queda: Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas;
• Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior
mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o
piso inferior.

4. AUTORIDADES E RESPONSABILIDADES
4.1. Gerência da Obra
• Fornecer os subsídios para implementação desta IN.

4.2. Engenheiro Residente


• Dar suporte aos encarregados e colaboradores no tocante ao cumprimento do estabelecimento nesse
procedimento e garantir a implementação das medidas de proteção necessárias ao cumprimento da
NR-35, bem como as medidas de controle estabelecidas nesta IN.

4.3. Segurança do Trabalho


• Elaborar APR – Análise Preliminar de Riscos juntamente com a equipe de produção e garantir aos
trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle, inclusive
contemplando como proceder em situações onde seja necessário o Resgate em Altura.
• Emitir a Permissão de Trabalho para trabalhos não rotineiros e estabelecer uma sistemática de
autorização para os trabalhadores que realizarão os serviços;
• Adotar procedimentos que assegura o cumprimento das medidas de proteção definidas na NR 35;
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• Acompanhar a cumprimento das medidas de proteção definidas na NR 35 pelas empresas contratadas;


• Avaliar as condições no local do trabalho em altura;
• Planejar e implantar as medidas complementares de segurança aplicáveis;
• Garantir que qualquer trabalho em altura só iniciará depois de adotadas as medidas de proteção
estabelecidas na NR 35;
• Assegurar a suspensão dos serviços em altura quando for verificada situação de risco grave e iminente;
• Supervisionar a execução das atividades definida na APR de acordo com as peculiaridades das
atividades;
• Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista na NR 35.

4.4. Colaboradores
• Cumprir obrigatoriamente as disposições estipuladas nos procedimentos expedidos pela Tabocas;
• Interromper suas atividades exercendo seu direito de recusa, sempre que constarem evidências de
riscos graves e iminente para sua segurança e saúde ou de outros trabalhadores, e comunicar
imediatamente o fato ao seu superior hierárquico;
• Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho;
• Realizar diariamente a inspeção do cinto de segurança e outros acessórios de trabalho em altura.
• Cumprir todas as determinações da Segurança do Trabalho quanto ao porte obrigatório, utilização,
guarda, conservação e uso adequado de todos os equipamentos e acessórios para o trabalho em
altura.

4.5. Supervisores, Encarregados e Líderes


• Cumprir e fazer cumprir com o determinado nessa IN;
• Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
• Somente iniciar as atividades após atendimento das medidas de controle da APR e liberação da
segurança do trabalho.

5. PROCEDIMENTO
5.1. Capacitação e Treinamento
Os trabalhadores aptos a realizar atividades em altura receberão treinamentos com carga horária mínima
de 8 horas com o seguinte conteúdo programático:
• Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
• Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
• EPIs para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
• Acidentes típicos em trabalho em altura;
• Conduta em situação de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros;
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• Emissão de certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data,
local, nome e qualificação dos instrutores e assinaturas dos responsáveis;
• Deverá ser realizado treinamento periódico bienal.

Notas:
1. Deverá ser realizado novo treinamento sempre que mudar os procedimentos, algum evento que indique
novo treinamento, retorno de afastamento por período superior a 90 dias e mudança de empresa.
2. O treinamento deverá ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob
responsabilidade de profissional qualificado em Segurança do Trabalho.

5.2. Sistemática para atividades em Altura


Antes de qualquer atividade que envolva trabalho em altura, o trabalhador deve atender aos seguintes itens
abaixo:

• Ser autorizado para trabalho em altura e possuir treinamento de capacitação para trabalho em altura;
• Deve gozar de boa saúde em avaliação médica específica segundo PCMSO;
• For considerado apto para executar essa atividade conforme ASO;
• Possuir anuência (autorização formal do empregador) para a execução de trabalho em altura
Form.SEG-134 – Autorização formal NR 35, o qual ficará arquivada no dossiê do colaborador no RH –
Recursos Humanos;
• Caso o trabalhador não atenda os itens supracitados, o referido deverá passar novamente pela
sistemática de atividade em altura.

5.3. Planejamento prévio para Trabalho em Altura


5.3.1. Os trabalhadores devem estar com os exames de aptidão clínica de acordo com o disposto no
PCMSO.

5.3.2. Será elaborada a Análise Preliminar de Risco - APR da atividade em altura - e Permissão de Trabalho
- PT para atividades em altura não rotineiras.

5.3.3. É PROIBIDO O TRABALHO EM ALTURA SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DESFAVORÁVEIS (CHUVAS,


DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, VENTOS FORTES).

5.3.4. Deve ser disponibilizado rádio comunicador para as equipes para situações de emergência.

5.3.5. É OBRIGATÓRIO O ISOLAMENTO ABAIXO DAS ATIVIDADES EM ALTURA EM FUNÇÃO DA QUEDA DE


OBJETOS.

5.3.6. O cinto de segurança paraquedista, cordas, acessórios de ancoragem, talabartes de posicionamento,


talabarte de progressão e seus conectores, mosquetões, fitas tubulares de ancoragem, polias,
descensores, ascensores e demais dispositivos devem ser inspecionados e selecionados de acordo
com a tarefa a ser realizada.
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5.3.7. Prover de utilização de proteções coletivas contra quedas em altura tais como guarda corpo, linha
de vida, escadas e passarelas nas atividades que seja tecnicamente viável.

5.3.8. Inspecionar previamente as escadas para utilização de acesso e prover sua fixação na parte superior
e inferior.

5.3.9. Os pontos fixos de ancoragem devem ser previamente dimensionados e testados antes de sua
utilização.

5.3.10. É PROIBIDO A UTILIZAÇÃO DE TALABARTE IMPROVISADO (RABO DE MACACO) nas atividades em


altura como meio de restrição de quedas, devendo ser utilizado linha de vida com trava quedas ou
talabarte de posicionamento de forma que o ajuste seja adequado a reduzir o fator de queda.

5.3.11. Toda atividade em altura deve ser realizada sob supervisão do encarregado da atividade e ou líder
de equipe.

5.4. Análise Preliminar de Risco – APR


Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco através do registro no Form.SEG-072 – APR
(Análise Preliminar de Risco), seguindo em conformidade com o procedimento SEG – IN.057 - Análise
Preliminar de Risco e nela deve conter além os riscos das atividades executivas também os riscos inerentes
as atividades de trabalho em altura, tais como:
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas;
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir
o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) Verificação da necessidade de sistema de comunicação (rádio/celular).

Nota: A APR somente terá validade se todos os envolvidos na atividade, incluindo o(s) responsáveis assinarem
e validarem o documento Form.SEG-072 – APR (Análise Preliminar de Risco).
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5.5. Atividades Rotineiras


As instruções de trabalho para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo:
a) As diretrizes e requisitos da tarefa;
b) As orientações administrativas;
c) O detalhamento da tarefa;
d) As medidas de controle dos riscos característicos à rotina;
e) As condições impeditivas;
f) Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) As competências e responsabilidades.

5.6. Permissão de Trabalhos em Altura – PT


5.6.1. As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Form.SEG-083 - Permissão de Trabalho em Altura (PTA) além da Análise Preliminar de Risco.

5.6.2. Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Permissão de
Trabalho. Para as atividades rotineiras as medidas de controle ficam estabelecidas na Análise
Preliminar de Risco (APR).

Nota: A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser
revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.

5.7. Equipamentos de Proteção Individual, acessórios e sistemas de ancoragem devem:


5.7.1. Ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos
mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.

5.7.2. Na seleção dos EPI’s e acessórios devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador estará
exposto, os riscos adicionais.

5.7.3. Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI’s, acessórios e
sistemas de ancoragem, sendo responsabilidade de cada usuário do EPI a realização da inspeção.

5.7.4. Os EPI’s, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações
ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.

5.7.5. O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista com ancoragem dorsal, frontal (altura do peito),
abdominal (altura da cintura) e lateral para utilização do talabarte de posicionamento.

5.7.6. O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise Preliminar de Risco.
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5.8. Princípios gerais para o trabalho em altura


O risco de queda é uma noção essencial a dominar durante os trabalhos em altura. A severidade de uma
queda depende de parâmetros independentes:

5.8.1. A massa do utilizador com o seu equipamento:


Quanto maior a massa, maior é a quantidade de energia a dissipar durante uma queda.

5.8.2. A altura da queda:


Quanto maior a altura da queda, maior será a energia a dissipar. O risco de embater num obstáculo é também
muito importante.

5.8.3. A posição em relação à ancoragem:


Quando o trabalhador sobe acima da sua ancoragem, a severidade da queda aumenta. A noção de fator de
queda é por vezes utilizada para descrever a posição do trabalhador em relação à ancoragem e a severidade
da queda. Esta noção é adaptada às situações de escalada, de restrição, ou de posicionamento, com um
talabarte em corda dinâmica.

Figura 1: Sistema de restrição. Figura 2: Sistema de posicionamento no trabalho.

Figura 3: Sistema de travamento de quedas.


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5.9. Técnicas para o Trabalho em Altura


5.9.1. A limitação da força choque: absorção da energia da queda:
- Um sistema de travamento de quedas deve garantir que a força choque sentida pelo utilizador não
ultrapasse 6 kN.
- Um sistema de travamento de quedas compreende geralmente um absorvedor de energia. Este é
concebido para limitar a força choque, para uma altura de queda máxima pré-definida e em condições
precisas.
- Um talabarte conectado em uma corda dinâmica tem fraca capacidade de absorção de energia. A sua
utilização impõe grandes precauções: reduzir a altura de queda potencial e respeitar uma posição de
trabalho abaixo do ponto de ancoragem.
- Um talabarte em fita ou cabo de aço, sem capacidade de absorção de energia não serve para travar
quedas.

5.9.2. Fator de Queda


Exprimem o grau de gravidade proporcional de uma queda. Trata-se de uma relação entre a altura da queda
e o comprimento da fita disponível para repartir a força choque da queda, que se calcula por meio da
seguinte equação:

Fator de queda = Altura da queda / Comprimento da corda ou fita do sistema.

Figura 4: Exemplo fator de queda.


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5.9.3. Energia dissipada em talabarte sem absorvedor de energia


Exemplo: Trabalhador com 80 kg.

Figura 5: Exemplo fator de queda.

5.9.4. Energia dissipada em talabarte com absorvedor de energia


Exemplo: Trabalhador com 80 kg.

Figura 6: Exemplo fator de queda.

5.9.5. Distância de travamento da queda e zona desimpedida de queda:


A zona desimpedida é a altura mínima a prever sob um sistema de travamento de quedas, para que o
utilizador não embata num obstáculo durante o travamento da queda.

A altura necessária varia em função do sistema utilizado (talabarte com absorvedor de energia, trava quedas
móvel, etc), do peso do utilizador e a sua posição inicial em relação à ancoragem.
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A zona desimpedida de queda tem em linha de conta:


• A distância de travamento dos aparelhos móveis, o comprimento do talabarte (A),
• O comprimento do absorvedor de energia após ruptura controlada (B),
• Uma margem de segurança (D),
• O alongamento eventual do suporte (elasticidade da corda) (E).

Uma estimativa da zona desimpedida de queda é proposta em função de cada aparelho.

Figura 7: Exemplo fator de queda Figura 8: Exemplo fator de queda

5.9.6. Técnicas para serviços em telhado


Nas atividades realizadas em telhados deverão ter dispositivos de segurança que permitam que o trabalho
seja realizado com segurança. São elas: Passarelas para trânsito de pessoas, Instalação de acesso seguro e
guarda-corpo, Linha de vida para conexão de cintos de segurança.

As linhas de vida deverão ser fixadas em estruturas rígidas e firmes ou na própria estrutura da edificação de
modo que possibilitem a circulação de todos os envolvidos na atividade.

Observação: as linhas de vida devem ser instaladas de forma a evitar fatores de queda maiores que 1 (linha
de vida acima da linha da cintura).

NAS LINHAS DE VIDA INSTALADAS NA ALTURA DA CINTURA (FATOR DE QUEDA IGUAL A 1), O ABSORVEDOR
DE ENERGIA DEVE SER UTILIZADO EM CONJUNTO COM O TALABARTE A FIM DE MINIMIZAR A FORÇA DE
IMPACTO NO CORPO DO TRABALHADOR TRANSMITIDA PELO SISTEMA DE ANCORAGEM EM FUNÇÃO DE
UMA POSSÍVEL QUEDA.

Sempre que possível, a Técnica de restrição deve sempre ser a mais utilizada, mantendo a conexão do cinto
na linha de vida sempre ajustada e acima da altura da cabeça do trabalhador (fator de queda menor que 1)
conforme demonstrado na figura abaixo:
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Figura 9: Exemplo técnica de restrição.

As passarelas sobre os telhados devem ser construídas com a finalidade de aliviar a pressão exercida sobre
as telhas e garantir que o colaborador tenha uma base segura para se locomover. As passarelas podem ser
confeccionadas com pranchões de madeira ou com chapas expandidas (metálicas) E DEVEM FICAR BEM
TRAVADAS PARA EVITAR ESCORREGAMENTOS E ACIDENTES.

Figura 10: Passarela inserida sobre o telhado.


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Figura 11: Posicionamento e instalação de linha de vida para serviços em telhado.

Nos casos de atividades sobre telhas de fibrocimento, a atenção deverá ser redobrada quanto ao encaixe
das pranchas de madeira e/ou chapas, pois, deslocamentos não programados poderão resultar em
acidentes graves.

Figura 12: Linha de vida fixada na estrutura com Figura 13: linha de vida de trava-quedas ligada
talabarte ajustável (corda e trava-quedas) diretamente ao ponto de ancoragem fixo
conectado a argola central na cintura (ventral) do conectado a argola peitoral (externo) do cinto
cinto paraquedista. paraquedista.
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Figura 14: Linha de vida fixada na estrutura, talabarte de posicionamento para favorecer as mãos livres e
talabarte fixado na linha de vida e na argola dorsal do cinto.

5.9.7. Técnica para montagem e acesso a torres e andaimes

Figura 15: Progressão com talabarte em y. Ocorre Figura 16: SITUAÇÃO PROIBIDA - Progressão com
com utilização simultânea dos 2 conectores talabarte em y conectado abaixo da linha da
clipados na estrutura, limitando a altura da queda cintura. Aumento do fator de queda = 2.
com o conector sempre posicionado acima da linha Possibilidade de danos severos em função de uma
da cintura. O talabarte deve estar ligado a argola queda.
frontal do cinto paraquedista.
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Figura 17: Posicionamento utilizando linha de vida Figura 18: Progressão com utilização de linha de
com trava quedas deslizantes e talabarte de vida fixa e trava quedas deslizante. Melhor
posicionamento. Melhor produtividade por deixar desempenho com agilidade e segurança.
as mãos livres.

5.9.8. Técnicas para deslocamento sobre as linhas de Transmissão

Figura 19: Posicionamento sobre o cabo de rede com utilização de talabarte de posicionamento e linha
de vida com trava quedas.
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Figura 20: Deslocamento horizontal pelo cabo Figura 21: Deslocamento horizontal pelo cabo
utilizando-se de Trole (polia com suporte) utilizando-se de Trole (polia com suporte)
deslizante sobre o cabo de rede para maior deslizante sobre o cabo de rede. Corda para
agilidade e segurança do trabalhador. controle de frenagem e deslocamentos. Maior
agilidade e segurança do trabalhador.

5.9.9. Nós e amarrações


Os nós de Ancoragem para utilização em cordas para Trabalho em Altura devem ser seguros, de fácil
confecção e resistentes a tração em função de uma possível queda do trabalhador.

Devido a essas características, o nó tipo “8” é o mais comum para utilização em ancoragens direta com
utilização de cordas.

NÓ DE ANCORAGEM DA CORDA
• NÓ TIPO 8 (OITO): COMO O PRÓPRIO NOME DIZ ELE É FEITO
EM MOVIMENTOS EM FORMA DO NÚMERO 8.

• PRECEDER A SEQUÊNCIA CONFORME A FIGURA NO SENTIDO


DAS SETAS.

• DEVE SER UTILIZADO SEMPRE AO CONECTAR A CORDA


DIRETAMENTE NA ANCORAGEM QUE FUNCIONARÁ COMO
LINHA DE VIDA OU COMO CABO DE SEGURANÇA PARA USO
COM TRAVA QUEDAS.
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Figura 22: Instalação de cordas e ancoragens

Figura 23: Exemplo de proteção da corda nas quinas.

5.9.10. Seleção dos conectores


Os conectores são acessorios de ligação entre a ancoragem e o cinto de segurança. A correta escolha dos
conectores para cada tipo de atividade é importante para que não ocorra inviabilidade técnica de sua
utilização em relação a diâmetro de abertura bem como suas dimensões.
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Figura 24: Exemplos de conectores.

Figura 25: Exemplos de conectores


5.9.11. Escolha do Cinto por atividade
O cinto de segurança tipo Paraquedista também precisa ser adequadamente dimensionado e escolhido para
cada tipo de atividade. Desta forma, abaixo segue esquema explicativo para uma correta escolha do
equipamento.
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Figura 26: Exemplos de cinto de segurança por atividade.

5.9.12. Noções de resgate


Se uma vítima não está em condições de se evacuar sozinha, a equipa de trabalho presente no local deve
intervir imediatamente e colocar a vítima em segurança.
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5.9.13. Especificidades técnicas:


A evacuação sem acompanhamento direto do socorrista a vítima em suspensão, pode ser realizada
utilizando um kit de resgate pronto-a-usar;

A evacuação com acompanhamento necessita uma formação adaptada, já que pressupõe o domínio de
técnicas de acesso por corda mais complexas;

Em todos os casos, o modo de intervenção deve favorecer uma evacuação o mais rápida possível, afim de
limitar o risco de traumatismo ligado à imobilização em suspensão pelo cinto de segurança paraquedista,
em particular quando a vítima está inconsciente o que pode provocar a morte por Suspensão Inerte.

5.9.14. Aceder à vítima


O acesso à vítima em atividades de linhas de transmissão possui características complexas onde as técnicas
de acesso por corda podem ser necessárias.

Quando o acesso é possível por cima, os socorristas utilizam as técnicas de descida por corda.

Se uma corda de acesso estiver montada, os socorristas podem subir com técnicas de punho bloqueador
ventral.

Noutras situações os socorristas são obrigados a utilizar técnicas de escalada para aceder à vítima.

5.9.15. Evacuar a vítima


Para baixo, a evacuação faz-se com um descensor. É a técnica mais simples das que se utilizam atualmente.
Quando a evacuação para baixo é impossível, a vítima é evacuada para cima ou na horizontal.

Para cima, os socorristas utilizam quer o contra peso, quer o sistema de desmultiplicação de forças.

Na horizontal, trata-se de pôr em tensão uma ou mais cordas. Uma corda serve para a progressão, outra é
utilizada para contra assegurar e uma última para fazer avançar a maca.
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5.9.16. Libertação e evacuação com ajuda de um kit de resgate reversível


Evacuação sem acompanhamento (vítima não necessita de vigilância particular ou a evacuar em pleno vazio):
1. Vítima suspensa pelo talabarte.
2. Içagem (o sistema de desmultiplicação de forças permite libertar a vítima).
3. Descida da vítima.

Figura 27: Modelo de evacuação sem acompanhamento.

5.9.17. Evacuação acompanhada (proteção da vítima e afastamento da estrutura):


1. Vítima suspensa pelo talabarte em função da queda;
2. Içagem (o sistema de desmultiplicação de forças ou contra peso permite libertar a vítima).
3. Descida acompanhada.

Figura 28: Modelo de evacuação com acompanhamento.


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Figura 29: Modelo de evacuação com acompanhamento.

5.9.18. Cavaletes de Proteção


Para o correto desenvolvimento da atividade o montador deve:

5.9.18.1 Realizar a inspeção visual dos equipamentos de segurança.

5.9.18.2 Realizar inspeção visual dos postes de eucalipto, identificando se possui partes comprometidas
ou incertas.

5.9.18.3 Verificar se o trava-quedas está instalado e travado corretamente.

5.9.18.4 Certificar-se que os postes estão corretamente fixados para iniciar a escalada.

5.9.18.5 Certifica-se que hão haja casca nos postes (a casca pode evitar o encaixe da espora na madeira
do poste, favorecendo instabilidade e risco de queda).

5.9.18.6 Certificar-se que os estais estão devidamente instalados, e somente após verificação, poderá
realizar o içamento das travessas.

5.9.18.7 Estar equipado com os EPI´s necessários: Cinto de Segurança tipo paraquedista abdominal,
Trava-quedas para corda de 12mm, Talabarte de posicionamento, capacete de segurança com
jugular, bota de segurança, óculos de segurança cinza ou incolor e uniforme.

5.9.18.8 Verificar se as trepas (esporas) estão com os ferrões em condições de uso e se não possui sinais
de ruptura nas cintas de fixação.

5.9.18.9 Somente calçar as trepas (esporas) junto ao poste, no momento que for escalá-lo, evitando
danificar os ferrões.
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5.9.18.10 Utilizar trepas adequadas para trabalhos em postes de 2 e 4 kN.

5.9.18.11 Passar para o poste colocando os dois pés no mesmo nível, verificando se as trepas estão firmes.

5.9.18.12 Ao atingir a altura desejada para executar as tarefas, posicionar-se com os dois pés no mesmo
nível.

5.9.18.13 A principal medida a ser adotada para proteger o colaborador contra queda nessa atividade é a
fixação de um parafuso olhal M16 300mm na parte superior do poste de eucalipto, onde será
fixada uma corda de poliamida 12mm, sendo esta a linha de vida no qual será conectado um
trava-quedas.

Nota: O cordelete deverá permanecer no parafuso instalado no poste de eucalipto com o cumprimento
suficiente até a uma altura que o colaborador tenha o alcance, garantindo que a transição do cordelete para
a linha de vida seja realizada adequadamente antes de realizar a atividade em altura.

Mecânismo proteção contra queda a ser adotado para trabalhos em poste de eucalipto.

Figura 30: Modelo de parafuso olhal M16 300mm. Figura 31: Parafuso fixado no poste de eucalipto.
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Figura 32: Colaborador fazendo uso da linha de vida Figura 33: Colaborador fazendo uso da linha de vida
conectado ao trava-quedas. conectado ao trava-quedas.

5.9.19. Linha de Vida


5.9.19.1 Quando da utilização de linhas de vida nas atividades de revisão de torre, sua fixação e remoção
da estrutura, será feita por um colaborador definido pelo encarregado da frente de serviço, e
esse fará a escalada na estrutura devidamente conectado, ou seja, 100 % conectado (dois
talabartes de segurança).

5.9.19.2 A “linha de vida” permitirá aos colaboradores subirem e descerem na estrutura em segurança.

5.9.19.3 Será conectado o trava-quedas na linha na “linha de vida”.

5.9.19.4 Será proibida a movimentação de carga sobre colaboradores.

5.9.19.5 Quando da necessidade de utilização de linha de vida nas atividades montagem de torre
autoportante, o técnico de segurança deverá realizar estudo de campo juntamente com
supervisor, encarregado e demais profissionais envolvidos na atividade, para que seja viabilizado
meios de utilização ou não do equipamento, sendo definidos na Análise Preliminar de Riscos e
Permissão de Trabalho em Altura.
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Figura 34: Linha de vida fixa (cabo de aço e trava quedas).

Notas:
1. As linhas de vida deverão ser fixadas na estrutura e estar dentro das especificações e exigências presentes
nas Normas Regulamentadoras de Segurança, entre elas estão NR-18, item 5.1 do anexo II da NR-35 e
NBR 16325;
2. Deverão ser realizadas inspeção rotineira nas linhas de vidas, registrando-as no Form.SEG-085 - Checklist
- Linha de vida.
3. As linhas de vida de corda não podem ser utilizadas para amarração das escadas. Deverá ser realizado
inspeção rotineira das cordas utilizadas como linha de vida registrando-as no Form.SEG-120 - Checklist -
Linha de vida corda.
4. Preferencialmente, as linhas de vida instaladas para acesso a torre devem ser de fixas, utilizando-se cabo
de aço ancorado no topo e na base da estrutura.

5.9.20. Subida e descida de estruturas


5.9.20.1 Os cintos de segurança e talabartes devem ser inspecionados todos os dias e registrados no
Form.SEG-070 - Checklist - Cinto de Segurança e Acessórios, sendo devidamente assinado.

5.9.20.2 Os talabartes devem ser fixados em local seguro e na altura acima da cintura, que sustente com
segurança o peso do colaborador, sendo tomada precações para não serem fixados em peças
frágeis ou soltas.

5.9.20.3 Quando em deslocamento nas torres, o trabalhador deve ter suas mãos inteiramente livres de
ferramentas e/ou materiais, os quais deverão estar acondicionados/amarrados de forma
adequada.

5.9.20.4 Deverá iniciar a escalada usando as treliças, se a estrutura ainda estiver no processo de
montagem, a escalada é de acordo a montagem.
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5.9.20.5 Quando a estrutura estiver montada a escalada poderá ser realizada pelos pedaróis (parafuso
degrau).

5.9.20.6 Ao iniciar a subida na estrutura o colaborador atracará um dos conectores do talabarte duplo
imediatamente, para assegurar o trabalhador contra o risco de queda. O conector do talabarte
não pode ser atracado nos pedaróis (parafuso degrau), o colaborador sempre fará uso dos dois
conectores, atracando-os de conforme sua ascensão à estrutura.

5.9.20.7 Caso haja fundação aflorada, é recomendável uso de escada para fornecer acesso seguro à
estrutura.

5.9.21. Escadas
5.9.21.1 Trabalhos com Escadas
Visando a segurança dos usuários e de nossos colaborados, as escadas devem atender os termos
estabelecidos pela NR 18 da Portaria Nº 3214/78 do MTE:
a) Comprimento máximo de 7,00 metros;
b) Fabricada em material de boa qualidade, sem defeito (rachaduras, pregos, arestas vivas e
outros);
c) Degraus firmemente encaixados;
d) Ter espaçamento uniforme entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,3 m
(trinta
e) centímetros);
f) Ser provida de degraus antiderrapantes;
g) Se for de madeira não pode ser pintada;
h) As escadas de abrir devem ser rígidas, estáveis e providas de dispositivos que a mantenham
com abertura constante, devendo comprimento máximo de 6,00 metros, quando fechada;
i) As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas.

5.9.21.2 Normas para utilização de escadas de mão


a) As escadas de mão devem ter uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte;
b) É proibido o uso de escadas de mão junto à rede e equipamentos elétricos desprotegidos;
c) É obrigatório fixar as escadas de mão no piso / patamar superior, afim de evitar escorregamento
das mesmas;
d) É proibido colocar as escadas de mão: onde houver risco de queda de materiais; nas proximidades
de aberturas e vãos; nas proximidades de portas ou áreas de circulação deve haver sinalização e
um colaborador próximo de portas que possam ser abertas acidentalmente, podendo causar
queda de trabalhador.
e) O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente
por um trabalhador de cada vez.
f) As escadas devem esta livres de graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os tornem
escorregadios;
g) Ao utilizar escada portátil tipo tesoura e escada extensível, não ultrapassar os dois últimos
degraus para garantir sua estabilidade.
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5.9.21.3 Inspeções
Realizar inspeções de rotina sistematicamente para verificação das escadas, utilizando o Form.SEG-095 -
Checklist Escadas, Rampas e Passarelas. Tomar providências no sentido de eliminação imediata da condição
de risco, caso essa situação ocorra.

Notas:
1. A corda de amarração não pode ser utilizada como corda de vida;
2. A corda de vida não pode ser utilizada para amarração das escadas. Deverá ser realizado inspeção rotineira
das cordas de vidas, registrando-as no Form.SEG-120 - Checklist - Linha de vida corda.

5.9.21.4 Escada tipo Tesoura (escada “de abrir”).


a) Comprimento máximo – 4 m;
b) Possuir limitador de espaço;
c) Manter as condições originais do fabricante;
d) Possuir sapatos antiderrapantes;
e) Sinalização da carga máxima;
f) A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.
g) O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente
por um trabalhador de cada vez sendo proibido acesso ou atividade por duas pessoas ao mesmo
tempo;
h) Subir na escada utilizando apenas o penúltimo degrau da extremidade.
i) A escada tipo tesoura deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de abertura
com sistema antibeliscão, que evite lesão na mão do trabalhador;
j) Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (abertos) quando a escada
estiver em uso.

Figura 35: Escada tipo Tesoura (escada “de abrir”).


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5.9.21.5 Escada extensível


a) Deve possuir uma corda de amarração, uma de içamento e uma auxiliar de topo, com medidas
conforme tabela de dimensionamento;
b) A escada extensível deve ser amarrada na parte inferior (caso não seja possível a laçada de topo
do solo) e no topo;
c) Procedimento específico para trabalhos em fachadas, possui instruções neste documento;
d) A corda auxiliar de topo pode ficar instalada na escada ou com o profissional que irá escalar. Deve
ser utilizada em todas as ocasiões em que não for possível a amarração de topo através da corda
de amarração (laçada do solo);
e) Preferencialmente a escada deve ser amarrada no topo através da laçada do solo. Para situações
atípicas a laçada pode ser executada do solo utilizando como auxílio a vara telescópica triangular;
f) Nas situações em que não seja possível a execução da amarração de topo do solo, com a parte
inferior amarrada, o profissional deve executar a amarração de topo utilizando a corda auxiliar.
Neste caso a escalada é feita sem a amarração de topo.
g) Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas
mãos. Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içados em bolsas ou outros
recipientes semelhantes.

Nota: É necessário a instalação de mais uma roldana no último degrau inferior da escada extensível, para
possibilitar a colocação da corda de içamento. As roldanas deverão ser inspecionadas e feito registros no
Form.SEG-056 – Checklist – Roldana.

5.9.21.6 Escada extensível – Instalação da corda de amarração


Para a amarração da escada deve ser utilizada apenas uma corda, conforme tabela de dimensionamento,
instalada da seguinte forma:
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5.9.21.7 Escada extensível – Instalação da corda de içamento


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5.9.21.8 Escada extensível – Amarração Laçada de Topo Executada do Solo

Nota: Ao usar escadas de mão em locais de circulação de pessoas e veículos, o local deve ser devidamente
isolado e sinalizado para alertar contra possíveis choques, impactos etc.;

5.9.22. Andaime
Visando a segurança dos usuários e de nossos empregados, os andaimes devem atender as seguintes
condições:
5.9.22.1 Trabalhos com Andaimes
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ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

Os andaimes devem ser montados de acordo com a NR 18, da Portaria Nº 3214/78 e em atendimento à
NBR 6494.

ITEM CONDIÇÕES A SEREM OBSERVADAS


Material utilizado na Boa qualidade, não sendo permitido o uso de materiais com sinais de deterioração,
construção trincas ou rachaduras, etc.
Condições de encaixe Devem ser perfeitos.
Tábuas (pranchas) Não podem ser pintadas ou envernizadas, com espessuras mínimas de 0,04 m, sem
nós, rachaduras e empenamentos, forrando completamente o andaime e com
travas compatíveis.
Rodas ou sapatas Todo andaime deverá estar montado sobre as sapatas ou rodas sendo que para as
rodas é obrigatório um sistema de travamento.
Rodapé Em toda a plataforma deverá haver um rodapé com 20 cm de altura.
Guarda-corpo Em toda a plataforma deverá haver um guarda-corpo, de no mínimo, 1,20 m (um
metro de vinte centímetros) de altura com travessa intermediária, conforme
disposições da NR 18).
Travamento Todo andaime deve ter intertravamento estrutural, com travas diagonais para
garantir a estabilidade em sustentação.
Fuso nivelador Para montagens em pisos irregulares.

Nota: Os projetos dos andaimes e das linhas de vidas, serão definidos na aquisição junto ao fornecedor ou
elaborados pela obra, em que a técnica deverá junto a supervisão e engenharia, estudar a aplicação do
andaime, garantindo a segurança para uso, ficando disponível para consulta os projetos.

5.9.22.2 Montagem de Andaime


a) A montagem do andaime deve ser feita por colaboradores treinados e qualificados neste tipo de
trabalho, conforme disposições vigentes da NR-18.
b) Deverá ser emitida a Permissão de Trabalho (PT) para todo processo de execução de montagem,
desmontagem e reparo realizados nos andaimes. A PT (Form.SEG-077 – Permissão de Trabalho
(PT)) deverá ter rastreabilidade e deverá está fixada em local visível na frente de serviço para
consulta.
c) As equipes de montagem, desmontagem e reparos, deverá possuir um kit de resgate de altura.
d) Os materiais usados na montagem devem estar em perfeitas condições físicas, limpos, sem
apresentar amassamentos, trincas, falta de espessura, corroídos, desgastado ou outras avarias que
comprometam a segurança dos andaimes.
e) As ferramentas utilizadas para montagem e desmontagem de andaimes devem ser exclusivamente
manuais e com amarração que impeça sua queda acidental.
f) Estoque os materiais de andaime em local desimpedido fora da área de trânsito de veículos e
pedestres, sempre que possível sob área coberta.
g) Armazene os tubos sobre prateleiras com altura mínima de 100 mm sobre os pisos separados de
acordo com os tamanhos.
h) Elimine arestas cortantes provenientes de corte através do uso de lima. Armazene as tábuas por
tamanho em área coberta e ventilada.
SÉRIE:
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ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

i) Movimentar materiais de andaime na horizontal, por meio de carros manuais ou motorizados com
carroceria, compatível com a carga que será movimentada.
j) Movimentar verticalmente braçadeiras e tubos utilizando roldana com corda, podendo as mesmas
estarem acopladas entre si.
k) Movimentar os materiais, quando próximo da rede elétrica, mantendo um afastamento mínimo
de 5 (cinco) metros da extremidade da peça à rede energizada observando o anexo II da NR 10.
l) Escolher cuidadosamente o ponto de instalação de roldanas e dispositivos de suspensão de
materiais nos andaimes.
m) No local de montagem e desmontagem, dispor as travessas de forma a permitir o livre trânsito de
colaboradores, quando ao andaime for montado em local de circulação.
n) O andaime deve apresentar os seguintes requisitos:

• Isolamento da área abaixo do andaime como medida preventiva de queda de objetos;


• Guarda-corpo composto de travessão intermediário de 0,70cm do piso e travessão superior de
1,20m;
• Rodapé de 20 cm;
• Piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre), não sendo admitidas forrações parciais;
• Dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o guarda-corpo ao
redor de toda a plataforma e tela para proteção contra queda de objetos;
• Instalação de alçapão quando necessário;
• Aterramento elétrico durante todo processo de montagem, desmontagem e execução da
atividade em áreas que apresentem o risco elétrico;
• Ser montado para resistir às solicitações a que estará submetido.

o) Os andaimes deverão ser montados longe de instalações elétricas, e onde possam ser atingidos por
máquinas ou equipamentos. É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com
duplo talabarte na montagem e desmontagem de andaimes. Durante a montagem de andaimes
deve ser mantido no local a placa de “ANDAIME NÃO LIBERADO”. Após conclusão da montagem o
responsável deve proceder à inspeção (Checklist), e caso o andaime esteja de acordo com os
requisitos especificados, deve ser afixada a placa de liberação do mesmo com os dizeres,
“ANDAIME LIBERADO”, na cor verde. Somente podem ser utilizados andaimes com a respectiva
placa de liberação.
p) Quando se tratar de andaime não liberado, deverá ser descrito em caneta permanente no campo
embargo, o motivo.
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ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

Figura 36: Ficha de liberação de andaime. Figura 37: Ficha de proibição de uso do andaime.

Nota: Antes do início da utilização do andaime, a Segurança do Trabalho deverá realizar o Checklist
(Form.SEG-092- Checklist – Andaimes) junto com o responsável pela atividade, em seguida o responsável da
atividade deverá realizar o preenchimento dos itens da etiqueta de liberação ou não liberação para uso do
andaime, que deve ser fixada próxima a escada de acesso de maneira a ficar bem visível aos colaboradores
que irão utilizá-lo. É proibido utilizar qualquer andaime sem a respectiva liberação (observar figura 36 e 37).

5.9.23. Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho (PEMT)


5.9.23.1 Tipos de Plataforma
• Plataforma elevatória tipo tesoura - é uma plataforma de elevação aérea hidráulica com
autopropulsão, equipada com uma plataforma de trabalho na ponta do mecanismo “Sizzor
“(Tesoura) de elevação. É utilizada para colocar os técnicos, com suas ferramentas e suprimentos,
em posições de trabalho elevadas.

Figura 38: Plataforma aérea tipo tesoura.

• Plataforma elevatória tipo lança articulada - é uma elevadora hidráulica que funciona com auto
propulsor e é equipada com uma plataforma de trabalho. É utilizada para posicionar os
colaboradores com suas ferramentas em posições acima do nível do solo e pode ser usada para
alcançar áreas de trabalho localizadas acima da maquinaria ou equipamento.
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ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

Figura 39: Plataforma aérea tipo lança articulada.

5.9.23.2 Condições Gerais Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho


• Somente deverá ser iniciada as atividades, após realização da inspeção do equipamento através do
Form.SEG-090 – Checklist - Plataforma elevatória.
• Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho deve atender às especificações técnicas do fabricante
quanto a aplicação, operação, manutenção e inspeções periódicas. O equipamento deve ser dotado
de:
a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de trabalho, conforme
especificação do fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante ou, na falta destas, conforme disposto
na NR-18;
d) painel de comando com botão de parada de emergência;
e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o empregado e a plataforma até o solo em caso
de pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida.
• As atividades só serão iniciadas após a emissão da Permissão para trabalho em altura, considerando
as influências externas: Solo instável, Trânsito de pessoas, máquinas e equipamentos e entre outros
a serem avaliados na emissão do documento.
• Somente colaboradores qualificados e habilitados devem ter permissão para operar a plataforma
elevatória, salvo que no certificado, deverá especificar o tipo do equipamento, conforme NR-18.

Notas:
1. Os colaboradores que operam a plataforma elevatória deverão passar por treinamento de capacitação
com a carga horária exigida pela norma vigente, devendo ser reciclados com periodicidade bienal.
2. A capacitação dever ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualificados para este fim, com
supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo,
forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.

• Quando da disponibilidade de mais de um colaborador aptos na operação, preferivelmente deverá


ser realizada por 2 (dois) colaboradores, de modo a evitar que o executante da atividade, seja o
mesmo operador. Fica proibido a operação/deslocamento da plataforma de forma isolada, exceto
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ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

quando a operação for realizada em solo, atividade deve ser precedida em área isolada com
sinaleiro. Toda plataforma deve ser operada conforme instruções do fabricante. OBS: O sinaleiro
deve portar um apito para alertar o operador.
• Deve portar cartão de identificação (nome, chapa, função e foto) em local visível. O cartão terá a
validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por
exame de saúde completo conforme NR-7.
• Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar cinturão de
segurança com talabarte duplo a ser conectado na estrutura do equipamento.
• Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da máquina.
• Use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja obstruída, devendo ser acompanhada de
sinaleiro caso seja necessário.
• Em áreas energizadas, deverá ser realizado o aterramento do equipamento, garantindo a
integridade física do operador e demais colaboradores que necessitem utilizar o equipamento para
realização de quaisquer tipos de atividade.
• Atividades em áreas energizadas deve seguir o distanciamento estabelecido na NR – 10, sendo as
medidas de controle estabelecidas na APR, atividade só será iniciada após emissão de PT – Permissão
de Trabalho.
• O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado e sinalizado com placas
indicativas de segurança, impedindo a passagem de pessoas.
• Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de carga, a
exemplo de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que evitem colisões.
Assegure-se de que os operadores das outras máquinas suspensas ou no solo estejam cientes da
presença da plataforma elevada, nestas condições o início das atividades será dado após emissão da
PT.
• O local e posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências. Nunca opere a
máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar.
• Nunca posicione escadas, degraus ou itens semelhantes na plataforma para fornecer alcance
adicional.
• Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras substâncias
escorregadias.
• As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais.
• Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante.
• Verificar a velocidade de vento permitido pelo fabricante para atividades com plataforma, utilizando
para tanto um anemômetro digital.
• Nunca use a lança da plataforma como alavanca para qualquer tipo de içamento.
• Antes de sair da máquina verifique se a mesma está parada e com o sistema de freio travado.
• Nunca caminhe pela lança para chegar ou sair da plataforma.
• Na identificação de qualquer falha do equipamento ou aparecimento de vazamentos, as atividades
devem ser paralisadas.
• Não abaixe a plataforma antes de recolher inteiramente a extensão do “braço Hidráulico’’ da
plataforma.
• Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento.
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6. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
• NBR 15595:2016 - Acesso por corda Procedimento para aplicação do Método
• NBR 16325-1 - Proteção contra quedas de altura – Parte 1: Dispositivos de Ancoragem tipos A, B e D
• NBR 6494 - Segurança no Andaimes
• NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
• NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
• NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR 12 - Segurança no trabalho em Máquinas e Equipamentos
• NR 18 - Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção
• NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
• NR 26 - Sinalização de Segurança
• NR 35 - Trabalho em altura
• SEG - IN.015 - Permissão de Trabalho
• SEG - IN.023 - Equipamento de Proteção Individual e Coletivo
• SEG - IN.057 - Análise Preliminar de Risco
• SMS - IN 002 - DDQSMS - Diálogo Diário de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde

7. ANEXOS
• Não aplicável

8. CONTROLE DE REGISTRO
O controle de registro deve ser mantido através do Form.SGQ-002 – Controle de Registros
• Form.SEG-056 - Checklist - Roldana
• Form.SEG-070 - Checklist - Cinto de Segurança e Acessórios
• Form.SEG-072 – APR (Análise Preliminar de Risco)
• Form.SEG-077 - Permissão de Trabalho (PT)
• Form.SEG-083 - Permissão de Trabalho em Altura (PTA)
• Form.SEG-085 - Checklist - Linha de Vida
• Form.SEG-090 - Checklist - Plataforma elevatória
• Form.SEG-092 - Checklist - Andaimes
• Form.SEG-095 - Checklist Escadas, Rampas e Passarelas
• Form.SEG-120 - Checklist - Linha de vida corda
SÉRIE:
SMS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº REVISÃO: Nº PÁG
SEG - IN.022 08 37 / 37

ASSUNTO: TRABALHO EM ALTURA DATA: 19/03/21

• Form.SEG-134 - Autorização Formal NR 35


• Form.SMS-002 - DDQSMS - Diálogo Diário de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde

9. RISCOS ASSOCIADOS

RISCOS AÇÕES
• Treinar todo e qualquer trabalhador que exerça atividades
• Colaboradores executarem trabalho
acima de 2 m do piso de referência na NR 35, expondo os
em altura sem treinamento e
riscos e medidas de prevenção relacionadas a atividade,
conhecimento dos riscos e medidas de
bem como realização de DDQSMS, PTA e APR, entre outras
prevenção da atividade, onde exija o
atividades onde necessite a execução de atividades em
uso de escadas, andaimes, etc.
diferença de nível.
• Colaboradores executarem a operação
• Treinar todo e qualquer trabalhador que exerça atividades
de máquinas e equipamentos sem o
de operação de máquinas conforme NR 12 expondo os
devido treinamento e autorização para
riscos e medidas de prevenção relacionadas a atividade,
operação de Plataforma Elevatória,
bem como realização de DDQSMS, PTA, PT, APR.
etc.

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