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Alerta de Segurança – Metais Básicos

N. 05-2022
14 de Fevereiro de 2022 - Segurança do Trabalho _ BMSA

Atividades de Trabalhos em Altura (RAC 01): Linhas de Vida/ Pontos de Ancoragens/


Zona Livre de Queda
Em linha ao comportamento chave “Obsessão por Segurança e
Gestão de Riscos” e com objetivo de estabelecer requisitos para a
realização segura de atividades em altura, segue deliberações para
BMSA.

As atividades de Trabalho em Altura que não possuam linha de


vida fixada em estrutura independente, devem ser
PARALISADAS. Atividades com cordas, andaimes suspensos,
cadeiras suspensas, andaime em balanço e locais onde exista o
risco de queda por colapso de superfície.

Requisitos para o uso de Linhas de Vida


Conforme o PRO-026780 - Trabalho em Altura - Metais Básicos, os projetos para sistemas de linhas de vida horizontais e
verticais e ancoragem fixas ou temporárias devem apresentar a seguinte documentação para sua aprovação:

Responsável legal pelo projeto e memorial de cálculo (book) pelo (engenheiro civil ou mecânico), com emissão de ART com
recolhimento para o CREA.

Dimensionamento do sistema, tipo e objetivo do projeto de linha de vida (planta, croqui ou desenho técnico detalhado do projeto
de linha de vida ou do dispositivo de ancoragem).

Avaliação da superfície de trabalho para o caso de instalação de linhas de vida em telhados.

Estabelecer o comprimento máximo por trecho e estabelecer a distância máxima entre pontos intermediários.

Especificar e quantificar o material a ser utilizado na instalação de cada projeto, com certificação do material utilizado.

Estabelecer padrão operacional para montagem da linha e apresentar procedimento de utilização, inspeção e manutenção
periódica.

Especificar o EPI a ser utilizado no sistema de linha de vida projetado, considerando o fator de queda e zona livre de
queda.

Carga de ruptura de 15kN para trabalhos com uso de trava quedas e 22kN para trabalhos com uso de talabartes.

Indicação de capacidade máxima de carga.

Proteção contra atrito e, quando necessário, fabricada em material resistente a altas temperaturas.

Para as linhas de vida vertical, a capacidade de carga mínima deve ser de 1.500 Kg e por ponto de ancoragem.

Para as linhas de vida horizontais, a capacidade de carga deve ser definida considerando-se o somatório dos esforços
envolvidos. É obrigatório o projeto contendo layout da área e memorial de cálculo elaborado por profissional habilitado.

A inspeção periódica sobre o sistema de ancoragem deve acontecer com intervalo não superior a 12 meses.

Os pontos de ancoragem das linhas de vida devem ser dimensionados para uma carga compatível a capacidade de carga de
EPI’s (cinto de segurança, trava-quedas, talabartes), números de usuários envolvidos, na condição mais desfavorável.

É obrigatório o preenchimento lista de verificação RG-004765 - Lista de Verificação Equipamentos de Proteção Individual e
Coletivo, antes do início das atividades.

Só será permitido o uso de esticadores tipo olhal.

Comitê RAC 01 e Segurança do Trabalho - BMSA


Alerta de Segurança – Metais Básicos
N. 05-2022
14 de Fevereiro de 2022 - Segurança do Trabalho _ BMSA

Atividades de Trabalhos em Altura (RAC 01): Linhas de Vida/ Pontos de Ancoragens/


Zona Livre de Queda

Requisitos para Sistema de Ancoragem


O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem: diretamente na estrutura, na ancoragem estrutural ou no
dispositivo de ancoragem.

O ponto de ancoragem tem que ser resistente ao esforço submetido.


O projeto do sistema de ancoragem deve ser elaborado por profissional designado, capacitado e legalmente habilitado.
A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima aplicável.
O sistema de ponto de ancoragem deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo
6kN quando de uma eventual queda.
O sistema de ancoragem deve seguir as normas técnicas aplicáveis.
Os andaimes montados em zonas periféricas de pisos superiores devem possuir pontos de ancoragem independente da estrutura do
andaime.
O sistema de ancoragem deve ser instalado por profissional capacitado (sob responsabilidade de um profissional habilitado).
A inspeção periódica sobre o sistema de ancoragem deve acontecer com intervalo não superior a 12 meses; A inspeções sobre sistema
de ancoragem fixos da Vale e prestadores de serviço devem ser cadastradas nem um sistema informatizado onde seja possível o
rastreamento desses sistemas.
Os andaimes devem ser apoiados em estrutura resistente e, quando construído em apoio a equipamentos ou instalações, esses devem
ser resistentes de forma a não se colapsarem. construídos em superfície plana, isenta de avarias ou deformações.
O departamento de engenharia, deve prover informações para que os projetos de estruturas de andaimes que venham a ser montadas
sobre (apoiados) os equipamentos de processo atendam aos limites de resistência mecânica destes equipamentos de forma a evitar os
colapsos dos mesmos, suas estruturas e dispositivos.

NR-35 (2. Componentes do sistema de ancoragem item 2.1):


• Diretamente na estrutura: enquanto integrante de um SPIQ - Sistema de Proteção Individual Contra Quedas, é uma estrutura com capacidade de resistir
a esforços, que é utilizada para integrar o sistema de ancoragem e receber os esforços desse sistema.
• Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
• Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda,
cujos elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.

Orientações sobre Zona Livre de Queda - ZLQ


Zona Livre de Queda – ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o
obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de
queda. Ela se faz necessária para que, durante uma queda, o trabalhador não atinja um
obstáculo ou diretamente o chão.
O projeto e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que determine a
zona livre de queda necessária.
Toda atividade de trabalho em altura deve ser precedida de uma ART-Prévia
considerando nas medidas de controle a escolha do EPIs corretos (Cinto de segurança,
talabartes, trava-quedas, etc). Na emissão da PTS o emitente deve avaliar se os
equipamentos do sistema de proteção contra queda estão adequados conforme Zona
Livre de Queda.

Nota: Em analise de risco em campo, em algumas situações, o absorvedor de energia


poderá ser substituído por um trava quedas retrátil, afim de garantir a zona livre de
queda.
Este material deverá ser divulgado para os empregados Vale e Contratados
“Se não for seguro, não faça e não deixe que outros façam”.
Todo Acidente pode ser Evitado!
Comitê RAC 01 e Segurança do Trabalho - BMSA

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