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14/04/2022

Escoamento em condutos forçados


Fórmula de Darcy-Weisbach racional ou universal Coeficiente f por meio de fórmula – regime de escoamento laminar e turbulento
Fórmula de Swamee: permite estimar o coeficiente de atrito (f) tanto no regime
✓ Maior racionalidade:
laminar quanto no turbulento.

2 3 4 5 6 −16
0,125
8
64 ε 5,74 2.500
𝑓= + 9,5 2,3026𝑙𝑜𝑔 0,27 + −
Válida para
qualquer tipo de
Válida para
Qualquer
Válida para
qualquer regime de
Válida para
Qualquer tipo de 𝑅𝑒 𝐷 𝑅𝑒 0,9 𝑅𝑒
fluido; temperatura; escoamento; material e estado de
tubulação;

Escoamento em condutos forçados

Coeficiente f por meio de fórmula – regime de escoamento laminar e turbulento


Análise das Equações para
Fórmula de Swamee: permite estimar o coeficiente de atrito (f) tanto no regime
obtenção do “f”
laminar quanto no turbulento.
✓ Quando Re ≤ 2.000 o termo dentro do segundo colchete se torna muito pequeno,
podendo ser desconsiderado. Neste caso, após algumas manipulações algébricas: • Algumas servem para condutos
64 8
0,125
64 lisos e outras rugosos;
𝑓= =
𝑅𝑒 𝑅𝑒
• Campo limitada de aplicação
64 8 2500 6 (valores de Reynolds);
✓ Quando Re ≥ 4.000, os termos 𝑅𝑒 e 𝑅𝑒 se tornam muito pequenos,
podendo ser desconsiderados nos cálculos. Nesta situação, com algumas • Cálculos trabalhos (soluções não
manipulações algébricas, chega-se:
0,25
explicitas)
𝑓=
5,74 𝑒 2
log 0,9 + 0,27 𝐷
𝑅𝑒

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Escoamento em condutos forçados Escoamento em condutos forçados

Fórmula de Hazen-Williams Fórmula de Hazen-Williams


✓ É uma expressão estatística, obtida em vários experimentos, tendo seus
coeficientes ajustados por análise de regressão multivariada. É função do 𝐿 ∗ 𝑉1,852
comprimento da tubulação (L, m), da velocidade de deslocamento da água (V, m s- ℎ𝑓 = 6,807 ∗ Material tubulação Novos Usados/10 Usados/20
𝐶 1,852 ∗ 𝐷1,167 anos anos
1), do diâmetro da tubulação (D, m) e do coeficiente C (dependente da natureza e
Aço corrugado 60 ------- ------
estado do material).
Aço galvanizado 125 100 ------
hf: perda de carga ou de energia
Aço rebitado 110 90 80
➢ Aplicação associada às seguintes condições: expressa em unidade de peso (J/N;
Aço soldado comum 125 110 90
mca)
❖ Água à temperatura ambiente (20°C) L: comprimento da tubulação (m) Aço soldado revest. epóxico 140 130 115
❖ Condutos fabricados com qualquer material, porém com diâmetros D: diâmetro interno da tubulação (m) Concreto bom acabamento 130 ------ ------
internos variando de 50 mm a 3.500 mm. C: coeficiente de rugosidade que Concreto acabamento comum 130 120 110
❖ Regime de escoamento turbulento (Re ≥ 4.000) depende da conservação do material Ferro fundido revestimento 140 130 120
da parede do tubo epóxico
Ferro fundido ver. Argamassa 130 120 105
ciment
PVC 140 135 130

Exemplo:
Escoamento em condutos forçados Calcular a vazão fornecida por uma adutora construída com 3.200 m de tubos de ferro fundido
de 200 mm de diâmetro, novos e sem revestimento interno. A adutora é alimentada por um
Fórmula de Hazen-Williams reservatório, cujo nível de água está situado na cota 140 m, descarregando em outro reservatório
cujo nível de água se situa na cota de 92 m. Na solução do problema deve desconsiderar as
𝑉1,852 perdas de cargas localizadas.
Perda de carga unitária 𝐽 = 6,807 ∗
𝐶 1,852 ∗ 𝐷1,167 0 0 0 0

Cota 140m p1 V12 p2 V22


+ + z1 = + + z2 + ℎ𝑓
Combinando a fórmula de Hazen-Williams com a equação da continuidade, obtém-se algumas 1 γ 2g γ 2g
transformações úteis.

h𝑓 = 𝑧1 − 𝑧2
𝑄 𝑚 3 . 𝑠 −1 = 0,279 ∗ 𝐶 ∗ 𝐷2,63 ∗ 𝐽 0,54 𝑉 𝑚. 𝑠 −1 = 0,355 ∗ 𝐶 ∗ 𝐷0,63 ∗ 𝐽 0,54
Cota 92 m h𝑓 = 140 − 92 = 48 𝑚𝑐𝑎
𝑄 0,380 𝐿∗𝑄 1,852 2
𝐷 𝑚 = 1,625 ∗ 𝐶 0,380∗𝐽0,205 ℎ𝑓(𝑚𝑐𝑎) = 10,653
𝐶 1,852 𝐷4,871

𝑄 1,852
J(𝑚𝑐𝑎) = 10,653 𝐶 1,852𝐷4,871

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Exemplo: Exemplo:
Calcular a vazão fornecida por uma adutora construída com 3.200 m de tubos de ferro fundido Uma adutora de tubos de PVC de 150 mm de diâmetro deverá fornecer 25 L/s (0,025 m3/s) de
de 200 mm de diâmetro, novos e sem revestimento interno. A adutora é alimentada por um água a uma propriedade agrícola. Se o comprimento da adutora é de 1000 m, determinar o
reservatório, cujo nível de água está situado na cota 140 m, descarregando em outro reservatório desnível necessário à obtenção desta vazão. Desconsiderar as perdas de cargas localizadas.
cujo nível de água se situa na cota de 92 m. Na solução do problema deve desconsiderar as
perdas de cargas localizadas. Coeficiente de rugosidade para PVC, C = 150
h𝑓 = 140 − 92 = 48 𝑚𝑐𝑎
O desnível necessário deve ser igual à perda de carga total no conduto.
Cota 140m
1 ℎ𝑓 48 𝑚𝑐𝑎
J= = = 0,015 𝑚𝑐𝑎/𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑄 1,852 (0,025)1,852
𝐿 3200 𝑚 𝑡𝑢𝑏𝑜 J(𝑚𝑐𝑎) = 10,653 𝐶 1,852𝐷4,871
J(𝑚𝑐𝑎) = 10,653 (150)1,852(0,15)4,871
= 0,011 mca/mtubo

𝑄 𝑚 3 . 𝑠 −1 = 0,279 ∗ 𝐶 ∗ 𝐷2,63 ∗ 𝐽 0,54 ℎ𝑓 = 𝐽 ∗ 𝐿 = 0,011 𝑚𝑐𝑎/𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜 ∗ 1000 𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜 = 11𝑚𝑐𝑎


Cota 92 m
𝑄 𝑚 3 . 𝑠 −1 = 0,279 ∗ 130 ∗ 0,2002,63 ∗ 0,0150,54 Como a perda de carga total deve ser igual à diferença de nível entre as seções de entrada e de saída da
2 tubulação, tem-se que:

𝑄 = 0,054 𝑚 3 /𝑠
ℎ𝑓 = 𝑧1 − 𝑧2 = 11 𝑚

Peres, 2015

Exemplo: Exemplo:
Dimensionar uma linha lateral de irrigação por aspersão instalada em nível, com as Dimensionar uma linha lateral de irrigação por aspersão instalada em nível, com as
especificações de projeto listadas a seguir. Utilizar nos cálculos a fórmula de Hazen-Williams. especificações de projeto listadas a seguir. Utilizar nos cálculos a fórmula de Hazen-Williams.

Linha lateral
Solução:
• Comprimento = 144 m • No dimensionamento de linhas laterais de irrigação por aspersão, pode ser tolerada uma
• Tubos de alumínio de engate rápido, C = 120 variação na pressão de serviço de até 20% entre o primeiro e o último aspersor da linha.
Aspersor • A variação de vazão entre o primeiro e o último aspersor não pode sofrer uma variação maior
que 10%.
• Pressão de serviço = 3 atm
• Vazão do aspersor (q) = 3,63 m3/h
• Espaçamento: 18 m x 24 m • Na linha lateral de irrigação, a vazão é decrescente no sentido do escoamento, devido as
múltiplas saídas dos aspersores.
• Neste caso, a perda de carga para dimensionamento (hfdim) é igual a perda de carga que
ocorreria (hf) caso a linha lateral não tivesse nenhuma saída dividida por um fator F,
denominado de fator de atrito de Christiansen. Este fator F leva em consideração a
diminuição da vazão que se verifica ao longo da linha lateral.

Peres, 2015 Peres, 2015

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Exemplo: Exemplo:
Dimensionar uma linha lateral de irrigação por aspersão instalada em nível, com as Dimensionar uma linha lateral de irrigação por aspersão instalada em nível, com as
especificações de projeto listadas a seguir. Utilizar nos cálculos a fórmula de Hazen-Williams. especificações de projeto listadas a seguir. Utilizar nos cálculos a fórmula de Hazen-Williams.

O fator F Christiansen, pode ser calculado pela seguinte equação • Número de aspersores na linha lateral = 144m/18m = 8 aspersores
• Perda de carga permitida, hf = 20% (3 atm) = 0,6 atm ou 6,2 mca
2𝑁 1 𝑚 − 1 0,50
𝐹= ∗ +
2𝑁 − 1 𝑚 + 1 6𝑁 2 2𝑁 1 𝑚 − 1 0,50 2∗8 1 1,852 − 1 0,50
𝐹= ∗ + 𝐹= ∗ + = 0,377
2𝑁 − 1 𝑚 + 1 6𝑁 2 2 ∗ 8 − 1 1,852 + 1 6∗ 8 2
N: número de aspersores na linha lateral
m: é o expoente do termo velocidade da fórmula utilizada para calcular a A perda de carga utilizada no dimensionamento da linha lateral (hfdim) é obtida pela razão entre
perda de carga contínua a perda de carga admissível (hf) e o fator F
• m = 1,852 para Hazen-Williams
• m = 2 para Darcy-Weisbach
• m = 1,75 para Flamant
ℎ𝑓 6,2 𝑚𝑐𝑎
ℎ𝑓𝑑𝑖𝑚 = = = 16,46 𝑚𝑐𝑎
𝐹 0,377

Peres, 2015 Peres, 2015

Exemplo:
Dimensionar uma linha lateral de irrigação por aspersão instalada em nível, com as Escoamento em condutos forçados
especificações de projeto listadas a seguir. Utilizar nos cálculos a fórmula de Hazen-Williams.
Fórmula de Flamant
• A perda de carga de dimensionamento unitária é obtida dividindo-se a perda de carga total pelo ✓ Indicada para calcular a perda de carga em tubulações com diâmetro interno
comprimento da linha lateral. inferior a 50 mm.

16,46 𝑚𝑐𝑎
𝐽= = 0,1143 𝑚𝑐𝑎/𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜 𝐿 ∗ 𝑉 1,75
144 𝑚 ℎ𝑓 = 4𝑏 ∗
𝐷1,25
• A vazão da linha lateral corresponde ao produto do número de aspersores pela sua vazão unitária:

𝑄 = 𝑁 ∗ 𝑞 = 8 ∗ 3,63 𝑚 3 . ℎ −1 = 29,04 𝑚 3 . ℎ −1 𝑜𝑢 0,0081𝑚 3 . 𝑠 −1

(0,0081)0,380
𝐷 𝑚 = 1,625 ∗ 1200,380∗0,11430,205 = 0,066 𝑚 𝑜𝑢 66 𝑚𝑚

Deve ser adquirido no mercado um tubo com diâmetro interno igual ou imediatamente acima do
calculado no problema.
Peres, 2015 Peres, 2015

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Exemplo: Exemplo:
Dimensionar uma linha lateral de irrigação por gotejamento, instalada em nível, com as Dimensionar uma linha lateral de irrigação por gotejamento, instalada em nível, com as
seguintes características, empregando a fórmula de flamante. seguintes características, empregando a fórmula de flamante.

Linha lateral • Número de gotejadores na linha lateral (N) = 240 m / 4m = 60 gotejadores


• Perda de carga permitida na linha lateral (hf) = 20% (10mca) = 2 mca
• Comprimento = 240 m
• Tubos de polietileno, b = 0,000135
2𝑁 1 𝑚 − 1 0,50 2 ∗ 60 1 1,75 − 1 0,50
𝐹= ∗ + 𝐹= ∗ + = 0,367
Gotejador 2𝑁 − 1 𝑚 + 1 6𝑁 2 2 ∗ 60 − 1 1,75 + 1 6 ∗ 60 2

• Pressão de serviço = 10 mca


• Vazão do aspersor (q) = 4 L/h A perda de carga utilizada no dimensionamento da linha lateral (hfdim) é obtida pela razão entre
• Espaçamento: 4 m x 6 m a perda de carga admissível (hf) e o fator F

ℎ𝑓 2 𝑚𝑐𝑎
ℎ𝑓𝑑𝑖𝑚 = = = 5,45 𝑚𝑐𝑎
𝐹 0,367

Peres, 2015 Peres, 2015

Exemplo:
Escoamento em condutos forçados
Dimensionar uma linha lateral de irrigação por gotejamento, instalada em nível, com as
seguintes características, empregando a fórmula de flamante.
Perda de carga localizada
• A perda de carga de dimensionamento unitária é obtida dividindo-se a perda de carga total pelo
comprimento da linha lateral.
• Ocorre nos pontos de tubulação onde estão inseridos acessórios (curvas, registros,
válvulas, conexões) devido ao turbilhonamento na passagem da água.
5,45 𝑚𝑐𝑎 • Apresenta pouca relevância em tubulações longas e com pequeno número de acessórios
𝐽= = 0,0227 𝑚𝑐𝑎/𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜
240 𝑚
(peças), porém, com grande importância em tubulações curtas e com grande número de
• A vazão da linha lateral corresponde ao produto do número de gotejadores pela sua vazão unitária: acessórios, exemplo que ocorre nas tubulações de sucção de bombas.
• É dependente do tipo e do número de peças existentes na tubulação.
𝑄 = 𝑁 ∗ 𝑞 = 60 ∗ 4 𝐿. ℎ −1 = 240𝐿. ℎ −1𝑜𝑢 6,67. 10 −5 𝑚3 . 𝑠 −1

(𝑏)0,21∗ (𝑄)0,368
𝐷 𝑚 = 1,464 ∗ 𝐽0,21
=

(0,000135)0,21∗ (6,67.10−5)0,368
𝐷 𝑚 = 1,464 ∗ 0,02270,21
= 0,0145 𝑚 𝑜𝑢 14,5𝑚𝑚
Peres, 2015 Peres, 2015

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Perda de carga localizada – Método dos comprimentos equivalentes
Perda de carga localizada – Método dos coeficientes
• As perdas de cargas podem ser calculadas pela seguinte equação:
✓ ℎ𝑓𝑙 : perda de carga localizada (mca) • Permite a estimativa da perda de carga
𝑉2 ✓ k: coeficiente apropriado a cada tipo de acessório total utilizando o conceito de
ℎ𝑓𝑙 = ∑(𝑛°𝑘) ∗ ✓ V: velocidade de escoamento (m/s) comprimento virtual (𝐶𝑒𝑞 ) da tubulação,
2𝑔
✓ g: aceleração da gravidade (m/s2) que é a soma do comprimento real (Lr)
mais o somatório dos comprimentos
Peça K Peça K
equivalentes em número de diâmetros
Ampliação gradual 0,30 Redução gradual 0,15
Cotovelo de 90 graus 0,90 Registro de gaveta 0,20
ℎ𝑓𝑙 = 𝐽 ∗ ∑(𝑛°𝐶𝑒𝑞 )
Cotovelo de 45 graus 0,40 Tê passagem direta 0,60
Crivo 0,75 Tê saída de lado 1,30
Curva de 90 graus 0,40 Tê saída bilateral 1,80
Curva de 45 graus 0,20 Saída de tubulação 1,00
Curva de 22,5 graus 0,10 Válvula de pé 1,75
Peres, 2015 Junção ou Y 0,40 Válvula de retenção 2,50 Peres, 2015

Exemplo: Exemplo:
Uma estação de bombeamento eleva 0,040 m3/s de água para um reservatório de acumulação, o Uma estação de bombeamento eleva 0,040 m3/s de água para um reservatório de acumulação, o
que é feito por meio de uma tubulação de recalque e 2000 m de tubos novos de ferro fundido de que é feito por meio de uma tubulação de recalque e 2000 m de tubos novos de ferro fundido de
200 mm de diâmetro interno. Determinar e comparar as perdas de cargas contínuas e 200 mm de diâmetro interno. Determinar e comparar as perdas de cargas contínuas e
localizadas, sabendo-se que no sistema de bombeamento estão instaladas as peças localizadas, sabendo-se que no sistema de bombeamento estão instaladas as peças
discriminadas abaixo. discriminadas abaixo.

Solução:
A perda de caga gerada por uma peça é diretamente proporcional a carga cinética do
escoamento (V2/2g):

0,040 𝑚 3 . 𝑠 −1
𝑉 = 1,273 ∗ = 1,273 𝑚/𝑠
(0,20𝑚)2

𝑉2 (1,273𝑚/𝑠)2
= = 0,082 𝑚𝑐𝑎
2𝑔 2 ∗ 10 𝑚/𝑠 2

Peres, 2015 Peres, 2015

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Exemplo: Exemplo:
Uma estação de bombeamento eleva 0,040 m3/s de água para um reservatório de acumulação, o Uma estação de bombeamento eleva 0,040 m3/s de água para um reservatório de acumulação, o
que é feito por meio de uma tubulação de recalque e 2000 m de tubos novos de ferro fundido de que é feito por meio de uma tubulação de recalque e 2000 m de tubos novos de ferro fundido de
200 mm de diâmetro interno. Determinar e comparar as perdas de cargas contínuas e 200 mm de diâmetro interno. Determinar e comparar as perdas de cargas contínuas e
localizadas, sabendo-se que no sistema de bombeamento estão instaladas as peças localizadas, sabendo-se que no sistema de bombeamento estão instaladas as peças
discriminadas abaixo. discriminadas abaixo.

Perda de carga contínua Perda de carga localizada – método dos coeficientes 𝑉2


ℎ𝑓𝑙 = ∑(𝑛°𝑘) ∗
• Tubos de ferro, C = 130 2𝑔

(0,040)1,852
J(𝑚𝑐𝑎) = 10,653 = 0,0085 mca/mtubo ℎ𝑓𝑙 = 8,2 ∗ 0,082 𝑚𝑐𝑎 = 0,67 𝑚𝑐𝑎
(130)1,852(0,20)4,871

ℎ𝑓 = 𝐽 ∗ 𝐿 = 0,0085𝑚𝑐𝑎/𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜 ∗ 2000 𝑚𝑡𝑢𝑏𝑜 = 17𝑚𝑐𝑎

Peres, 2015 Peres, 2015

Exemplo: Exemplo:
Uma estação de bombeamento eleva 0,040 m3/s de água para um reservatório de acumulação, o Uma estação de bombeamento eleva 0,040 m3/s de água para um reservatório de acumulação, o
que é feito por meio de uma tubulação de recalque e 2000 m de tubos novos de ferro fundido de que é feito por meio de uma tubulação de recalque e 2000 m de tubos novos de ferro fundido de
200 mm de diâmetro interno. Determinar e comparar as perdas de cargas contínuas e 200 mm de diâmetro interno. Determinar e comparar as perdas de cargas contínuas e
localizadas, sabendo-se que no sistema de bombeamento estão instaladas as peças localizadas, sabendo-se que no sistema de bombeamento estão instaladas as peças
discriminadas abaixo. discriminadas abaixo.
Perda de carga localizada – método dos comprimentos ℎ𝑓𝑙 = 𝐽 ∗ ∑(𝑛°𝐶𝑒𝑞 )
equivalentes
ℎ𝑓 = ℎ𝑓𝑙 + ℎ𝑓𝑐
ℎ𝑓𝑙 = 𝐽 ∗ ∑(𝑛°𝐶𝑒𝑞 )

ℎ𝑓𝑙 = 0,0085 mca/mtubo ∗ 88,5m/camtubo ℎ𝑓 = 0,67 + 16,91 = 17,58𝑚𝑐𝑎 Método dos coeficientes

ℎ𝑓𝑙 = 0,75 mca ℎ𝑓 = 0,75 + 16,91 = 17,66𝑚𝑐𝑎 Método dos comprimentos equivalentes

Peres, 2015 Peres, 2015

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