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V2 2 p2 V12 p1 W m
2
z 2 1 z1 perdas
2g
2g Q
L V2
hf f
DH 2 g
S
D H 4 onde S é a seção de escoamento e P é seu o perímetro molhado.
P
f f Re,
DH
V DH V D H
Re
64
f para Re 2000
Re
1 DH 2,51
2 log10 para Re 2400 (Equação de Colebrook)
f 3,7 Re f
1 6,9 D 1,11
1,8 log10 H
f Re 3,7
O Diagrama de Moody também pode ser usado para calcular f:
Solução:
D 2 . 0,452
S 0,159 m 2
4 4
Q 0,190
A velocidade média resulta: V 1,19 m/s
S 0,159
O diâmetro hidráulico DH para o cálculo do n° de Reynolds resulta o
próprio diâmetro D para um duto circular. Assim:
V DH 1,19 . 0,45
Re 5 10 4
1,06 10 5
A rugosidade relativa é:
0,045 10 3
0,0001
DH 0,45
2
1 DH 2,51 0,0001 2,51
2 log10 f 2 log10
f 3,7 Re f 3,7 4
5 10 f
1 6,9 D 1,11
1,8 log10 H
f Re 3,7
6,9 1,11 2
0,0001
Resulta: f 1,8 log10 f 0,021
50000 3,7
L V2 1000 1,19 2
hf f 0,021. . h f 3,37 m
D H 2g 0,45 2 .9,81
b)Calcular a vazão Q de um fluido com viscosidade 0,7 10 6 m 2 /s
num duto com diâmetro D 10 cm se dois manômetros instalados a uma
distância de 10 m um do outro, num trecho horizontal, indicam pressões de
1,5 kgf/cm2 e 1,45 kgf/cm2 respectivamente. O peso específico do fluido é
1000 kgf/m3 e a rugosidade do tubo é 0,259 mm .
Solução:
Da equação da energia:
V2 2 p2 V12 p1 W m
2 z 2 1 z1 perdas
2 g 2 g Q
hf
0
Como o duto tem diâmetro constante, V1 V2 . Como os perfis de
velocidade provavelmente se repetem nas seções (1) e (2), temos 1 2 .
Assim, os termos de energia cinética são iguais. Como o duto é horizontal,
z1 z 2 . Assim:
p1 p2 1,5 10 4 1,45 10 4
hf 0,5 m
1000
L V2 10 V 2
hf f 0,5 f
D H 2g 0,10 2 . 9,81
0,259 10 3
Temos que 0,00259
DH 0,10
2
1 DH 2,51 0,00259 2,51
2 log10 f 2 log10
f 3,7 Re f 3,7 45175,4
Resulta f 0,0257 . Como f V 2 0,1, temos:
V 1,97 m/s
D2 . 0,10 2
Q V 1,97
4 4
Resulta:
Q 0,0154 m 3 /s
A solução usando o diagrama de Moody e a equação de Haaland é iterativa:
L V2
hf f onde DH D
D H 2g
Q 4Q
V
S D2
Substituindo:
L 16 Q 2
hf f
D 5 2 2 g
Isso resulta:
L 16 Q 2 0, 2
D f
h f 2 2 g
0, 2
600 16 . 0,0192
D f D 0,006 f 0,2
3 2 2
. 9,81
O procedimento de solução é iterativo:
f D V Re DH f
0,0200 0,164 0,900 49187 0,000280 0,0217
0,0217 0,167 0,868 48303 0,000275 0,0217
Resulta:
D 0,167 m
3)Perda de Carga Singular ou Localizada
V2
hs K s onde Ks é o coeficiente de perda de carga singular.
2g
O coeficiente Ks é inerente à singularidade e em geral é determinado
experimentalmente. Segue uma tabela com alguns coeficientes.
Exemplo: Na instalação da figura todos os tubos tem diâmetro D 15 cm . O
comprimento de todos os trechos retos é L 48 m . A rugosidade interna dos
condutos é 0,15 mm . O fluido é água de propriedades 10 6 m 2 /s ,
10000 N/m3 . A vazão é Q 0,040 m 3 /s . Calcule a carga manométrica
Hm da bomba. Considere g 10 m/s 2 .
Da equação da energia:
V2 2 p2 V12 p1
2 z 2 1 z1 Hm perdas
2 g 2g
Hm 60 perdas
As perdas são dadas pela perda distribuída e pelas perdas singulares. Como
o diâmetro é constante, a velocidade não varia nas tubulações, assim:
L V2 V2
perdas f Ks
DH 2 g 2g
Q 4Q 4 . 0,040
A velocidade é V 2,26 m/s
2
S D . 0,15 2
f 0,0204
Assim:
2
48 2,26
perdas 0,0204 0,5 0,9 10 0,9 1 = 5,06 m
0,15 2.10
Hm 60 5,06 Hm 65,06 m
Bibliografia:
White, F.M., “Mecânica dos Fluidos”, 5º edição, Ed. McGraw Hill, 2010.