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Experimento 12 – Determinação da potência da bomba

CAIQUE TELES RIQUETO MORALES - PC3016331


JOÃO MARCOS BARBOSA DE LIMA – PC3018865
VICTORIA CATARINA DO ESPÍRITO SANTO PASCHOALINI - PC3018601

Objetivo: Determinar a potência da bomba através de equações e observações

Embasamento teórico: Potência da bomba é a quantidade de energia por unidade de tempo


consumida pela bomba hidráulica.

Durante o processo de transformação de energia elétrica em energia hidráulica o motor


elétrico entrega potência ao sistema (eixo), uma parte da potência é perdida como perdas
mecânicas e o restante é entregue ao rotor, que transfere energia para o fluido. Nesse
momento, a potência também é reduzida devido às perdas volumétricas e perdas mecânicas.

A potência é dividida em potência efetiva/eficaz (total) ou potência motriz; potência interna do


rotor e potência hidráulica.

A finalidade deste experimento é de encontrar a potência da bomba, na qual é dada


por:
NB = γ.Q.Hb/ŋb
Aonde
Nb = Potencia da bomba(W)
γ = peso específico do fluido (N/m³)
Q = vazão de escoamento (L/min)
Hb = Altura manométrica (m)
ŋb = rendimento da bomba
No qual nos foi dado que
γ = 104 N/m³
Q = 50 L/min
ŋb = 75 %
g = aceleração da gravidade = 10 m/s²
Usaremos então alguns desses dados e outros obtidos ao fazer um esboço da
bancada de experimentos, sabendo que só seram usados para este calculo os canos
½ Liso, ¾ rugoso e ¾ liso para se obter o Hb
Começando com a primeira formula, temos que
V ²1 Ρ V ²2 Ρ
Z1 + + + Hb = Z2+ + + HpH
2g γ 2g γ
Na qual ao cortar as constantes pois estas se anulam e isolar o Hb, ficamos com:
Hb = Z2 -Z1 + HP
Aonde:
Z1 e Z2 = diferença de altura dos reservatórios em relação a bomba
Hp = Perdas de carga
Para se encontrar o Z1 e Z2 só precisamos medir os valores na bancada de
experimento
Mas para se encontrar o Hp, precisamos fazer mais algumas equações. Lembrando
que o Hp é a soma de todas as perdas de cargas devido a vários motivos, desde
rugosidade do cano e viscosidade do fluido até a presença de singularidades, nos
temos sua formula como
Hp = ΣHd + ΣHL
Onde:
Hd = perda de carga continua, que ocorre devido à rugosidade dos canos ou
viscosidade do fluido
HL = Perda de carga localizada, que ocorre devido à presença de singularidades,
como cotovelos, curvas e válvulas

Antes de fazermos os cálculos, ainda se necessita de alguns dados, que serão


retirados de experimentos anteriores e da internet, aos quais serão expressos abaixo:

Curva de 90° Ks Médio 0,415497167


Leq 0,372216212 metros

Cotovelo de 90° Ks Médio 1,561350262


Leq 1,398709609 metros

Cotovelo de 135° Ks Médio 0,893729957


Leq 0,800633087 metros

Diâmetro tudo liso 1/2" 0,017 metros


Diâmetro tudo liso 3/4" 0,0216 metros
Diâmetro tubo rugoso 3/4" 0,0215 metros

Quantidade de conexões
Curva de 90° 4
Cotovelo de 90° 5
cotovelo de 135° 2
conector em t 4
válvula metal 4
válvula PVC 1

f= 0,024.
2,1
Leq do conector em t 6 metros

Leq do conector em t calculado a partir do K dado pela tabela na internet

Para o cálculo da velocidade se utilizou o diâmetro do tubo 3/4” liso, que está presente
em todo o circuito, e utilizou a vazão em m3/s dividindo-a por 60000.
Área = π.D²/4
Vazão Q (m3/s) 0,000833333
2
Área (m ) 0,000366435

Velocidade= Vazão/Área (m/s)


V= 2,274161852 m/s

E por último foi calculado o comprimento total L somando os comprimentos da


tubulação medidos e o comprimento equivalente de cada conexão dos tubos.
Sendo:
L=24,6386791 metros
O Hd será calculado pela seguinte formula:
L.v ²
Hd = f. d .2 g
Aonde :
f = coeficiente de atrito do cano
D = diâmetro do cano (mm)
L = comprimento do trecho considerado
v = velocidade média de escoamento (m/s)
g = aceleracão da gravidade = 10 m/s²
Lembrando que usaremos os canos ½ Liso, ¾ rugoso e ¾ liso, o que devido a
experimentos anteriores já nos dá o coeficiente f e o diâmetro D. Então só nos falta o
L, que será obtido ao tirar as medidas da bancada de experimento, e o V, que é o
obtido pela simples conta V = Q/A, onde A = área = π.D²/4
Resultando em:
Hd =7,079256626 metros

Já o HL tem a formula:

Hl = K .
2g
Onde:
K = coeficiente de perda
K será obtido ao se observar quais singularidade existem no trajeto(curva, cotovelo,
válvula, entre outros) e então usar os valores respectivos para cada uma, valores
estes obtidos de um experimento anterior
Valores de K
Curva de 90° 0,415497167
Cotovelo de 90° 1,561350262
cotovelo de 135° 0,893729957
conector em t 2,4
Válvula metal 6,7
Válvula pvc 8,2
Soma de todos os K do sistema: 18,45619989
Obtemos então que Hl é 14,44388861

Hbomba = (Z2-Z1)+ HP +Hv(válvula esfera)


Hbomba = (Z2-Z1)+ (Hd+Hl)
Sendo:
Z2= 0,45 metros
Z1= 0,3 metros
Hp=22,14376269 metros
Hv= 0,83 metros

Por fim obtém-se que:


Hbomba= 23,12376269 metros

E então, ao se medir e desenhar a bancada, observando as singularidade e o


trajeto, poderemos obter a potência da bomba
NB = γ.Q.Hb/ŋb
NB= 256,9306966 Watts
Resultados

Perdas da válvula esfera (copiar a coluna esfera passagem reduzida e a coluna DN apenas)

*esboco esquematico* -

Conclusão:
O experimento ocorreu de forma agradável, assim como os resultados obtidos por
meio dele, ocorreram dificuldades por conta da extensão de dados para se calcular.
Comparando com o exemplo dado em lousa, é compreensível a diferença de valores, por
conta das dimensões da tubulação e por conta da vazão possuir um valor maior em
comparação com os dados do experimento.
Bibliografia

https://awaequipamentos.com.br/potencia-bomba-hidraulica/ - Acessado em: 29 de


Novembro de 2022.

https://dulong.com.br/blog/perda-de-carga-em-valvulas/ - Acessado em: 29 de Novembro


de 2022.

https://docplayer.com.br/8785343-5-perdas-de-carga-localizadas-em-canalizacoes.html -
Acessado em: 29 de Novembro de 2022.

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