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LEIA COM ATENÇÃO

TRABALHO EM ALTURA ENVOLVE RISCOS

OBRIGATÓRIO USO DE EPI

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(41)3329-2542
contato@casadochumbador.com.br
1-INTRODUÇÃO:

Um dispositivo de ancoragem seguro é componente essencial para qualquer sistema de trabalho em


altura!

O escopo e os requisitos deste manual são embasados em uma filosofia em que o dispositivo de
ancoragem é feito para sustentar a força máxima dinâmica gerada em uma queda de altura pela massa
da (s) pessoa (s), incluindo qualquer equipamento carregado. Os ensaios de força estática são embasados
em um fator de segurança mínimo de dois. Para que sejam evitados usos indevidos dos equipamentos,
nossos dispositivos de ancoragem foram ensaiados conforme os requisitos da Norma ABNT NBR 16325-1
e Norma ABNT NBR 16325-2.

Nosso Dispositivo de Ancoragem foi projetado, fabricado e submetido a ensaios de forma que, mesmo
em condições de usos mais adversas, o usuário seja capaz de realizar a atividade de risco estando
adequadamente protegido no nível mais alto possível.

2- FABRICANTE:

REGENTE IND. E COM. DE FERRAGENS LTDA

CNPJ: 01.405.583/0001-01

Rua São Mateus, 355 – Portão – Curitiba/PR


CEP: 81070-080

ATENDIMENTO: +55 41 3329 2542


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3- APLICAÇÃO

O dispositivo de segurança é usado para evitar quedas de trabalho em altura e/ou para resgastes de
trabalhadores. Pode ser utilizado como ponto de ancoragem para fixação de ganchos e talabartes,
instalação de trava quedas retráteis e outros dispositivos destinados a quedas em altura ou
posicionamento para melhor desempenho do trabalho. O dispositivo também pode ser utilizado em
aplicações tipo C (ABNT NBR 16325-2), para instalação de linha de vida, podendo ser utilizado em
ancoragens de extremidade e/ou intermediárias. O dispositivo pode ser utilizado sozinho ou em conjunto,
possibilitando utilização de sistemas de ancoragem em locais de difícil acesso, o que proporciona mais
agilidade e maior segurança aos trabalhadores. A carga recomendada do dispositivo é de 5.000kgf,
quando aplicados os esforços nos sentidos previstos em projeto. O dispositivo quando utilizado como
ponto de ancoragem único é classificado como tipo A1. Quando utilizado como ponto de ancoragem de
fim de linha ou ponto de ancoragem intermediário em montagem de linhas flexíveis, o dispositivo é
classificado como tipo C.

 Dispositivo de Ancoragem Tipo A1: Quando utilizado como ponto de ancoragem deve-se limitar
ao uso individual – Apenas um trabalhador para um ponto de ancoragem, de acordo com a ABNT
NBR 16325-1 é limitado para carga dinâmica de uma pessoa.

 Dispositivo de ancoragem Tipo C: Dispositivo de ancoragem flexível horizontal – Linha de vida.


O dispositivo pode ser usado como ancoragem de extremidade ou como ancoragem
intermediária de um dispositivo de ancoragem Tipo C. Para estes dispositivos de ancoragem o
projeto deve estabelecer a quantidade máxima de usuários conectados simultaneamente. Para
cada configuração estabelecida, vão único ou múltiplos vãos, deve-se prever que a força de uma
queda gere no máximo 6kN no usuário e seja respeitada a ZLQ (Zona Livre de Queda) e o
coeficiente de segurança mínimo de 2:1. O projetista deve considerar a carga máxima na
ancoragem de extremidade ou intermediária não ultrapasse o limite de 2.000kgf ou 20 KN. As
linhas de ancoragem flexíveis horizontais podem ser permanentes ou temporárias, em ambos os
casos devem atender a norma ABNT NBR 16325-2.

 Dispositivo de ancoragem para içamento de carga: Quando especificado em projeto o


dispositivo pode ser utilizado como ponto de ancoragem para içamento de carga ou suspensão
de balancins. Porém, quando ocorrer este tipo de instalação os dispositivos de içamento e de
segurança devem estar devidamente identificados para cada uso. Quando utilizado para
içamento de cargas respeitar um coeficiente de segurança mínimo de 4:1, limitando assim o
dispositivo a 2.500kgf ou 25kN de carga ou conforme especificado em projeto.

REFERENCIAS NORMATIVAS

O Dispositivo de Ancoragem em inox CDC (CASA DO CHUMBADOR) atende as normas brasileiras:

ABNT NBR 16325-1, Proteção contra quedas de altura – Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e
D. (sendo a do TIPO A1)

ABNT NBR 16325-2, Proteção contra quedas de altura – Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C.

NR-18, Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

NR-35, Trabalho em Altura.


CARACTERÍSTICAS

Peso: 325gr.
Material: aço inox 316
Carga recomendada: 5.000Kgf
Diâmetro da fixação: 1/2"
Dimensões da peça: conforme figura 1
Vida útil: Fabricado em aço inoxidável certificado com excelentes propriedades mecânicas, o dispositivo
atende e supera os requisitos dos testes de corrosão exigidos pela norma ABNT NBR 16325-1. A vida útil
do dispositivo é indeterminada, por ser altamente influenciada pelo ambiente onde está instalado. O
dispositivo deve ser substituído quando apresentar um grau de corrosão que comprometa sua
integridade. Deve-se realizar inspeções periódicas a fim de avaliar as condições tanto da peça, quanto no
elemento de fixação. Ambos devem ser avaliados quanto ao aspecto de corrosão ao longo de todas as
inspeções periódicas, devendo ser anotada as condições apresentadas junto ao relatório de inspeção e
registro fotográfico. Cabe ao profissional habilitado autorizar a continuidade do uso ou a substituição do
dispositivo de ancoragem.

MARCAÇÕES

O Dispositivo de Ancoragem em inox, S-POINT, foi marcado da seguinte forma: de modo claro, legível,
indelével, não oblíquo, permanente e em português, por método de gravação que não afetou a
integridade do material. A marcação segue as normas vigentes e inclui as seguintes informações:

a) Um meio de identificação: Regente Ind. e Com. de Ferragens LTDA e respectivo CNPJ.

b) Número de lote da produção do fabricante: meio de rastreabilidade. Ex: 001

c) Pictograma indicando que o usuário deve ler as informações fornecidas pelo fabricante.

d) Número da Norma e letra do tipo correspondente: ABNT NBR 16325-1 A1, ABNT NBR 16325-2,
NR18 e NR35

e) Número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente: 1

f) Modelo do produto: CASA DO CHUMBADOR

g) Material: aço inox 316

h) Carga máxima: 5.000Kgf


Figura 1
Figura 2 Figura 3

ADVERTÊNCIAS

 O usuário deve estar ciente de suas condições físicas e psicológicas e ter o treinamento exigido
para atender as normas e especificações de segurança do trabalho. O trabalhador deve
submeter-se a exames médicos quando necessário, solicitado ou em acordo com o PCMSO
(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

 O dispositivo deve ser utilizado apenas por pessoas capacitadas e habilitadas a operá-lo de forma
segura. Quando instalado em conjunto com outros dispositivos, iguais ou semelhantes, obtém-
se maior distribuição nos esforços melhorando a margem de segurança. Respeitar os limites de
utilização, sentidos dos esforços e montagem dos sistemas conforme especificados no projeto

 O dispositivo nunca deve ser utilizado além dos limites de esforços ou em outra aplicação não
prevista neste manual. Para efeito de projeto deve-se respeitar os sentidos dos esforços e os
coeficientes de segurança estabelecidos nas normas. A força de impacto gerada no trabalhador
deve ser menor que 6kN. O coeficiente de segurança mínimo para projetos de segurança em
altura conforme a norma NBR16325-1 é de 2:1.

 Em situações de risco ou se ocorrer a queda do trabalhador, o sistema quando dentro das


especificações e em conformidade com o projeto, suportará a carga e um plano de resgate
deverá ser acionado. O treinamento e o conhecimento dos equipamentos e técnicas de resgate
são essenciais.

 Não é permitido alterar as características do produto, bem como retirar ou acrescentar


elementos sem a autorização prévia e por escrito do fabricante. Todo reparo ou substituição
deve ser efetuado conforme as instruções contidas neste manual. O não cumprimento das
normas e das instruções descritas neste manual isenta o fabricante de quaisquer danos e resulta
na perda imediata da garantia.
 Quando instalado como dispositivo de ancoragem TIPO A1, este dispositivo deve ser utilizado
por uma única pessoa, salvo situação de resgate. Caso ocorra a queda do trabalhador e seja
necessário acionar o plano de resgate, o dispositivo suportará os esforços exigidos para esta
operação. TIPO C: Quando o dispositivo de ancoragem for utilizado como ancoragem de linha
flexível TIPO C, deve-se observar a limitação do número de usuários conforme o projeto.

 O dispositivo permite acoplamento de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), mosquetões


ou ganchos (conectores) e a passagem ou amarração de cabos de aço apropriados. Para o
acoplamento de EPIs deve-se utilizar conectores especificada pela NBR15837 – Conectores.

 Deve-se efetuar a leitura dos manuais de instruções dos dispositivos e equipamentos que irão
trabalhar acoplados, garantindo que as características de segurança de um equipamento não
afetem ou sejam afetado pelo outro.

 Realizar sempre, antes de cada utilização, inspeção visual e tátil do equipamento bem como de
eventuais dispositivos que venham a ser conectados. Observar a aparência externa dos
componentes e dar atenção especial a fixação do dispositivo na estrutura, bem como a conexão
dos EPIs à esta. Atentar para as condições de uso e garantir o perfeito funcionamento do sistema,
evitando esforços desnecessários (torções e flexões) e situações potencialmente perigosas como
fator de queda elevado (2) ou contato do EPI com cantos vivos ou arestas da estrutura.

 Verificar meticulosamente a fixação do dispositivo. Verificar se o dispositivo não possui sinais de


desgaste excessivo, trincas, deformações físicas ou químicas que comprometam o seu perfeito
funcionamento. Em caso de avarias no dispositivo deve-se inutilizar a peça imediatamente. A
utilização do dispositivo deve ser interrompida imediatamente quando as condições de
segurança forem colocadas em dúvida após a verificação visual e tátil, também deverá ser
inutilizada quando o dispositivo foi utilizado para interromper uma queda. O dispositivo não deve
mais ser utilizado e só estará liberada para uso após a emissão de um relatório técnico atestando
a continuidade de sua utilização por um profissional autorizado pelo fabricante.

 O elemento estrutural onde será fixado o ponto de ancoragem deve ter resistência e solidez
compatível com os esforços gerados durante a retenção de uma queda. Deve-se avaliar os
sentidos dos esforços no caso de ocorrência de uma queda, a fim de posicionar o dispositivo na
estrutura, de maneira que as forças geradas estejam na direção preferencial de carregamento.
Estas forças podem alcançar cerca de 1.000kgf ou 10kN de acordo com os resultados obtidos em
laboratório. Este resultado é diretamente influenciado conforme o tipo de absorvedor usado
pelo trabalhador. O esforço no dispositivo é a combinação entre tração e cisalhamento no
elemento de fixação, de acordo com o ângulo que é feita a retenção da queda. Os relatórios dos
ensaios do dispositivo estão na ficha técnica do dispositivo.

 O EPI deve ser conectado ao dispositivo via um elemento conector (mosquetões, ganchos ou
outros dispositivos) conforme a NBR 15837 – conectores.

 POSICIONAMENTO DO DISPOSITIVO: O dispositivo pode ser instalado em diversas situações,


facilitando o correto posicionamento do ponto de ancoragem para o trabalho destinado.
Requisitos para determinar o melhor posicionamento para o ponto de ancoragem:

a) Altura em relação ao ponto de início do trabalho: É desejável que o ponto Tipo


A1 esteja a uma altura acima da cabeça do usuário minimizando assim o fator
de queda. O trabalho deve ser executado de modo a reduzir ao mínimo o risco
de quedas, altura da queda e a possibilidade de queda em pêndulo. Caso exista
alguma impossibilidade física ou estrutural para instalar o ponto acima da
cabeça do usuário deve-se prever o uso de talabartes com absorvedores de
energia ou dispositivo similar a fim de limitar a força no usuário em 6kN.

b) O posicionamento em relação ao sentido de esforço: O carregamento


preferencial é no sentido longitudinal da peça. A base de fixação deve estar
alinhada com o sentido preferencial de queda. Porém, o dispositivo pode ser
instalado em outras posições conforme a necessidade de cada projeto. A carga
dinâmica da queda deve ser projetada em qualquer ângulo dentro dos 180˚ da
peça.

 O cinturão de segurança tipo paraquedista é o único EPI (Equipamento de Proteção Individual)


indicado para utilização dentro de um sistema de retenção de quedas.

 Em sistemas de retenção de quedas é essencial, por motivos de segurança, verificar a ZLQ (Zona
Livre de queda) sob o usuário no local de trabalho. A verificação deve-se dar antes de cada
possível utilização de modo que, em caso de queda, não haja colisão contra o solo ou outros
obstáculos durante a trajetória. A distância mínima permitida é de 1m. Para cálculo da ZLQ,
consultar a ABNT NBR 16325-1 e ABNT NBR 16325-2.

 Observar perigos capazes de afetar o desempenho do dispositivo, como por exemplo,


temperaturas extremas, arrastar ou enrolar de cordas ou cabos de aço em cantos vivos da
edificação, efeitos reativos químicos, condutividade elétrica, corte, abrasão, exposição climática,
quedas pendulares e as precauções de segurança correspondentes.

 O (s) dispositivo (s) devem ser mantidos em sua embalagem original até o momento da instalação
a fim de evitar danos decorrente do transporte.

 O dispositivo de ancoragem é parte constituinte de um sistema para retenção de quedas. Em


conjunto com sua utilização, deve haver um meio para limitar a força dinâmica exercida sobre
um usuário a um máximo de 6kN, como por exemplo, talabartes com absorvedores ou trava
quedas retrátil. No caso de uma linha flexível de ancoragem, esta pode ter o absorvedor de
energia instalado na própria linha, evitando assim exceder a força sobre o usuário.

 O trabalhador deve ter passado por um treinamento conforme norma regulamentadora NR-35,
antes de utilizar o sistema de retenção de queda. Deve-se atentar a outros treinamentos que se
façam necessários considerando as particularidades de cada local onde os dispositivos de
retenção de queda estejam instalados.

 O dispositivo de ancoragem CASA DO CHUMBADOR é a parte mais resistente do sistema de


ancoragem definitiva. Atentar as cargas solicitas nas normas vigentes (ABNT NBR 16325-1,
ABNT NBR 16325-2, NR-18 e NR-35) e as cargas dos demais itens do sistema, como a barra
roscada, prisioneiro, ancoragem química e material base onde está sendo realizada a fixação:
concreto, vigas de aço ou madeira. Tanto os demais elementos de fixação, quanto o material
base a ser fixado, terá seu rompimento antes do dispositivo de ancoragem da CASA DO
CHUMBADOR. CONSULTE SEMPRE O SEU FORNECEDOR.
DADOS TÉCNICOS – INSTALAÇÃO

CRITÉRIOS DE INSTALAÇÃO E DIMENSIONAMENTO

Critérios de instalação e dimensionamento podem ser descritos como uma sequência de referências dos
principais procedimentos a serem analisados para a realização de uma fixação segura.

Critérios a serem seguidos para obter uma instalação ideal em concreto:


• Profundidade de embutimento: 110mm
• Diâmetro da barra roscada: ½”
• Distância entre ancoragens: 200mm
• Distancia da borda: 100mm
• Furação: para base de concreto, utilizar o diâmetro do furo igual a 14mm
• Torque: 4 Kgf.m

ADVERTÊNCIA: O RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO DEVE ASSEGURAR A CONFORMIDADE DOS


MATERIAIS E DA BASE NA QUAL OS DISPOSITIVOS ESTRUTURAIS DE ANCORAGEM DEVEM SER
AFIXADOS!

Critérios a serem seguidos para obter uma instalação ideal em parede, estruturas de aço e madeira
estrutural:
• Realizar furação passante, atravessar todo material base
• Diâmetro da barra roscada: ½”
• Utilizar contra chapa de 5mm, em aço compatível, na extremidade oposta ao dispositivo
• Furação: 14mm

ADVERTÊNCIA: O RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO DEVE ASSEGURAR A CONFORMIDADE DOS


MATERIAIS E DA BASE NA QUAL OS DISPOSITIVOS ESTRUTURAIS DE ANCORAGEM DEVEM SER
AFIXADOS!

Material Base - Tem influência direta no desempenho de uma fixação. Deve se levar em conta o tipo de
base (ex: concreto maciço, estruturas metálicas ou madeiras estruturais) e sua capacidade de resistência
para a escolha de um fixador.

Profundidade de Embutimento - A profundidade de Embutimento efetiva tem influência direta na


capacidade de carga máxima de cada ancoragem. O embutimento é medido a partir da superfície do
material base até a extremidade inferior do fixador. Em ancoragens mecânicas o embutimento é medido
da superfície do material base até o foco da expansão. Para cada modelo e dimensão de chumbador há
um embutimento mínimo recomendado, coerente para a correta instalação e desempenho adequado.

Distância da Borda - A distância da borda é medida entre o centro de um fixador e a borda da base de
concreto. Quanto mais próximo o chumbador estiver instalado da borda menor será o seu desempenho.

Distância entre Ancoragens – Caracteriza a distância entre dois ou mais chumbadores, medida entre seus
centros. Quanto mais próximo os chumbadores estiverem instalados menor será o seu desempenho.
Na instalação de um chumbador, realizar a furação e a limpeza do furo de maneira corretamente é
primordial para garantir o desempenho da ancoragem.

A realização de uma correta furação e limpeza influencia diretamente no desempenho do chumbador. O


diâmetro e a profundidade do furo variam de acordo com o tipo e dimensão do chumbador.

A CASA DO CHUMBADOR dispõe de uma gama completa de chumbadores químicos, chumbadores


mecânicos, limpadores de furos, ferramentas e brocas de alta performance e qualidade para atender as
necessidades do mercado.
VEJA O PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO EM CONCRETO, COM CHUMBADOR QUIMICO INJETÁVEL:

1. Faça o furo com a broca recomendada (utilizando o 4. Aplique o material a partir do fundo do furo,
limitador de profundidade ou marcando na broca) conforme recuando levemente o bico misturador até preencher 75%
boletim técnico. do furo.

2. Limpe bem o furo. Aplique ar comprimido por 4 vezes, em 5. Insira a barra manualmente no furo em
seguida escove por 4 vezes. Repita o procedimento mais 2 movimentos circulares. Ela deverá estar isenta de óleo, graxa
vezes. ou oxidação.

2.1. Importante: o furo deverá estar livre de poeira.


6. Certifique-se de que a instalação foi feita
corretamente, observando o excesso de produto ao redor da
barra.

3. Pegue o cartucho de chumbador quimico, acople o bico


misturador e descarte de 10 a 15 cm de filete do material, 7. Aguarde a cura total do produto, remova o excesso, instale
garantindo que o mesmo esteja bem homogeneizado. o olhal em inox CDC e dê o aperto.
NOTA 1 – os dispositivos de ancoragem devem ser instalados sob a responsabilidade de profissional
legalmente habilitado e serem acompanhados de projeto específico. A instalação propriamente dita deve
ser feita por pessoa qualificada para esta finalidade.

NOTA 2 – a instalação deve ser verificada de forma adequada, por cálculo ou ensaio.

NOTA 3 – atenção na adequação de materiais de base, ancoragem estrutural, ou elemento de fixação,


tendo em conta as cargas registradas no dispositivo de ancoragem durante os ensaios de certificação com
relação a resistência dinâmica e integridade.

NOTA 4 – se a marcação do dispositivo de ancoragem não é acessivel após a instalação, marcação


adicional junto ao dispositivo de ancoragem é recomendada.

ORIENTAÇÃO SOBRE DOCUMENTAÇÃO A SER FORNECIDA APÓS A INSTALAÇÃO

Para o usuário, a documentação de instalação fornece evidencias de que a instalação foi realizada
corretamente. Além disso, é a base essencial para a inspeção futura do dispositivo de ancoragem, dado
que em muitos casos, a fixação dos dispositivos de ancoragem não é visível ou acessível.

Após a instalação, cópias da documentação de instalação devem ser entregues ao usuário. Esta
documentação deve ser mantida no edifício para fins de inspeções subsequentes do dispositivo de
ancoragem.

A documentação de instalação deve conter pelo menos as seguintes informações:

a) Endereço e localização da instalação;

b) Nome e o endereço da empresa ou do profissional legalmente habilitado, responsável pela


instalação;

c) Nome da pessoa encarregada pela instalação;

d) Identificação do produto (fabricante do dispositivo de ancoragem, tipo, modelo);

e) Dispositivo de fixação (fabricante, produto, tensão permitida e forças transversais)

f) Plano de instalação esquemático, por exemplo, do telhado, e um manual de utilização sobre, por
exemplo, onde os pontos de ancoragem estão localizados;

g) Projeto de instalação.
Este plano de instalação esquemático deve ser afixado na edificação, de modo a ser visível ou disponível
para todos (por exemplo, no ponto de acesso ao telhado). Ver figura 4.

As declarações dadas pelo profissional legalmente habilitado e responsável, devem ser assinadas por este
e devem conter pelo menos as informações que o dispositivo de ancoragem foi:

a) Instalado de acordo com as instruções de instalação do fabricante;

b) Instalado de acordo com o plano de instalação esquemático;

c) Fixado ao substrato (base) especificado;

d) Fixado conforme especificado (por exemplo, número de parafusos, materiais corretos, posição,
localização correta, etc.)

e) Customizado de acordo com informações do fabricante;

f) Fornecido com informação fotográfica/documentação, especialmente onde a fixação (parafusos,


por exemplo) e o substrato não são mais visíveis após a conclusão da instalação.

g) Recomenda-se que, se houver a necessidade de fotografar mais de um ponto de ancoragem,


estes devem ser numerados e essa numeração incorporada nos registros de inspeção do
dispositivo de ancoragem e no plano esquemático de instalação.
A figura abaixo representa um exemplo de um plano de instalação esquemático

Figura 4 – Exemplo de plano esquemático de instalação


(fig. retirada da ABNT NBR 16325-1)
ORIENTAÇÃO SOBRE PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO PERIÓDICA

Pelo menos uma vez a cada 12 meses, cada dispositivo de ancoragem deve ser submetido a uma inspeção
periodica. Na
aprovação da inspeção, a data da proxima inspeção deve ser marcada na documentação de controle do
dispositivo de ancoragem e, se possivel, esta data deve também estar marcada junto ao dispositivo de
ancoragem.

O dispositivo de ancoragem reprovado para uso deve ser etiquetado para esse efeito até que qualquer
ação corretiva ou de remoção deste seja efetivada e registrada.

Figura 5 – Exemplo de procedimento para inspeção periódica


(fig. retirada da ABNT NBR 16325-1)

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