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EDUCACIONAL
FICHA CATALOGRÁFICA
240 p.
“Graduação - EaD”.
1. Gestão 2. Educacional 3. EaD. I. Título.
CDD - 370
Impresso por:
PED89
RECURSOS DE IMERSÃO
Este item corresponde a uma proposta Utilizado para temas, assuntos ou con-
de reflexão que pode ser apresentada por ceitos avançados, levando ao aprofun-
meio de uma frase, um trecho breve ou damento do que está sendo trabalhado
uma pergunta. naquele momento do texto.
ZOOM NO CONHECIMENTO
P L AY N O CO NH E C I M E NTO
INDICAÇÃO DE L IVRO
E M FO CO
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SUMÁRIO
7 UNIDADE 1
93 UNIDADE 2
169 UNIDADE 3
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UNIDADE 1
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Vamos assistir à entrevista da pedagoga Débora Dias
Gomes? No vídeo, ela foi entrevistada pela equipe do
Programa “Conceito e Ação” (MultiRio - Prefeitura do
Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Educação) e
aborda aspectos essenciais sobre o papel do gestor
escolar e as relações de liderança que envolvem toda
esta dinâmica.
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IN D ICAÇ ÃO DE FI LM E
Agora que temos uma breve noção do que faremos aqui, vamos nos aprofundar
no assunto?
A partir de agora, as práticas e os modelos de gestão estão mais claros quanto
aos seus formatos e à suas evoluções, proporcionando a você uma visão mais am-
pla sobre o contexto em que a gestão escolar se desenvolveu e como as mudanças
sociais e educacionais influenciaram esta evolução.
Com todo o conhecimento teórico apresentado, podemos estabelecer diver-
sas conexões com a profissão do gestor e o ambiente profissional no mercado de
trabalho. Essas conexões envolvem a relação entre teoria e prática bem como
as perspectivas futuras da gestão escolar.
Vamos, juntos, explorar estas conexões?
O conhecimento teórico é fundamental para que os gestores escolares com-
preendam os princípios, os modelos e as tendências da gestão educacional. Por
meio da formação teórica adquirem conhecimentos sobre os diferentes modelos
de gestão, as políticas educacionais e as práticas pedagógicas inovadoras. Esta
base permite uma compreensão maior sobre os fundamentos da gestão escolar
e sua aplicação na prática profissional.
A atuação do gestor escolar requer a integração entre teoria e prática. O
conhecimento teórico serve para embasar a tomada de decisões e a implemen-
tação de políticas educacionais. Ao mesmo tempo, a prática profissional viven-
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A gestão escolar tem sido uma área em constante transformação ao longo da his-
tória. Desde os primórdios da educação formal, as escolas foram administradas
de diferentes maneiras, refletindo as necessidades e os valores das sociedades
em cada época.
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GESTÃO CLERICAL
Nas primeiras instituições educacionais, a gestão era controlada pela Igreja, que
exercia um papel dominante na definição dos currículos e na organização das
escolas. As decisões eram tomadas por autoridades eclesiásticas.
Atualmente, a gestão é amplamente conduzida por órgãos governamentais e/ou
pela iniciativa privada e conta com a participação de especialistas em educação,
como pedagogos e demais profissionais com formação na área. A gestão clerical
ficou restrita somente a algumas escolas religiosas, chamadas, também, de es-
colas confessionais.
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GESTÃO ILUMINISTA
Com o Iluminismo, a gestão escolar passou a ser pautada pela promoção do pro-
gresso social e da formação do cidadão. Surgiram as primeiras escolas laicas, e
a gestão foi influenciada por ideias, como a razão, a igualdade e a liberdade. Este
modelo de gestão continua a ter relevância na realidade atual, porém, de maneira
mais social, na busca da promoção de valores e na formação de cidadãos con-
scientes e críticos.
GESTÃO BUROCRÁTICA
GESTÃO DEMOCRÁTICA
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ACESSO À EDUCAÇÃO
INCLUSÃO E EQUIDADE
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ATUALIZAÇÃO CURRICULAR
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Gestão Participativa
Há uma valorização cada vez maior da participação da
comunidade escolar na tomada de decisões. A gestão
participativa busca envolver alunos, pais, professores
e funcionários em processos de discussão e definição
das políticas educacionais, promovendo a corre-
sponsabilização e o engajamento de todos os atores
envolvidos.
Educação Inclusiva
A busca pela inclusão de todos os alunos, considerando
suas diferenças e suas necessidades, é uma tendên-
cia relevante na gestão escolar atual. Isso implica criar
políticas e práticas que garantam a participação plena
e o sucesso educacional de todos os estudantes, pro-
movendo a diversidade e combatendo a discriminação.
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Formação Continuada
A gestão escolar atual valoriza a formação continuada
dos profissionais da educação, incluindo os gestores.
A atualização constante em relação às políticas edu-
cacionais, aos avanços pedagógicos e às demandas
sociais é fundamental para uma gestão eficaz.
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INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
O avanço tecnológico impactará cada vez mais a gestão escolar, com a utilização
de ferramentas digitais para aprimorar processos administrativos, promover a
aprendizagem personalizada e estimular a colaboração entre os atores educacionais.
FLEXIBILIDADE CURRICULAR
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A gestão escolar do futuro pode priorizar uma visão mais abrangente da edu-
cação, buscando o desenvolvimento integral dos alunos, que inclui aspectos
cognitivos, socioemocionais e éticos.
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Agora que chegamos juntos até aqui, podemos refletir sobre a compreensão de
todo o conhecimento que vimos sobre a evolução histórica da gestão escolar.
NOVOS DESAFIOS
Em síntese, as conexões entre o conhecimento teórico e a relação com a profis-
são do gestor envolvem a importância da formação teórica e a integração com a
atuação prática, perpassando constantes mudanças contextuais, fazendo relação
com as perspectivas futuras da gestão escolar.
Assim como o personagem John Daily (O Monge e o Executivo - 2004), que
embarca em uma jornada de autoconhecimento, o gestor escolar também deve
buscar a compreensão de si mesmo e de sua missão. Ele precisa estar ciente de
seus valores e propósitos, entendendo que seu papel vai além de meramente
administrar a escola. O gestor escolar é um líder que tem a responsabilidade
de guiar e inspirar professores, funcionários e alunos em direção ao cresci-
mento e ao desenvolvimento educacional.
Ter este olhar crítico ajuda o gestor na hora de refletir sobre as mudanças
e os desafios que a sua profissão demanda, a partir da compreensão da gestão
democrática com a participação da comunidade escolar e o envolvimento nos
processos de tomada de decisões e nas perspectivas de sua prática profissional
como estratégia de gestão.
Ao conhecer os diferentes modelos de gestão escolar que surgiram ao lon-
go da história, você poderá analisar, criticamente, as abordagens utilizadas no
passado e refletir sobre suas implicações profissionais, permitindo uma maior
fundamentação sobre as práticas de gestão necessárias para a superação dos pos-
síveis desafios que ocorrerão ao longo da sua jornada como gestor.
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VAMOS PRATICAR
1. Evolução Histórica
A gestão escolar tem sido uma área em constante transformação ao longo da história.
Desde os primórdios da educação formal, as escolas foram administradas de diferentes
maneiras, refletindo as necessidades e os valores das sociedades em cada época.
No período medieval, a gestão escolar era predominantemente controlada pela Igreja, que
desempenhava um papel central na organização e no currículo das escolas. As decisões
eram tomadas por autoridades eclesiásticas, e o ensino tinha como objetivo principal a
formação religiosa.
a) Igreja.
b) Estado.
c) Comunidade escolar.
d) Indústria.
e) Empresas.
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VAMOS PRATICAR
2. Considerando o mesmo trecho citado na questão anterior, quais foram algumas das
mudanças na gestão escolar, durante o século XX? Analise as afirmativas a seguir:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.
Acesso à educação: durante muito tempo, o acesso à educação foi restrito a determinados
grupos sociais, como à elite ou aos membros de determinadas instituições religiosas. O
desafio era, e ainda é, garantir que todos os indivíduos tenham acesso à educação de
qualidade.
Gestão dos recursos: a administração eficiente dos recursos financeiros, materiais e hu-
manos sempre foi um desafio para a gestão escolar. É preciso buscar formas de otimizar
os recursos disponíveis e garantir sua aplicação adequada no processo educativo.
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VAMOS PRATICAR
Qual foi um dos principais desafios enfrentados pela gestão escolar, ao longo da história,
em relação ao acesso à educação?
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REFERÊNCIAS
FIAMENGHI, G. Motivos e Emoções. Memnon edições científicas. São Paulo: Editora, Mac-
kenzie, 2001.
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GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
MINHAS METAS
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Ela desempenha um papel central, atuando como uma bússola que orienta e
regulamenta o funcionamento das instituições de ensino. No entanto a sua mera
existência não garante, por si só, uma gestão eficaz e uma educação de qualidade.
É necessário analisar como a legislação se insere no contexto educacional, iden-
tificando os desafios e as oportunidades que ela apresenta.
Este olhar nos leva a compreender que a legislação educacional é um refle-
xo das aspirações e dos valores de uma sociedade em relação à educação. Ela é
moldada por diferentes fatores, como demandas sociais, avanços pedagógicos e
políticas públicas. Por exemplo, a inclusão de dispositivos legais que promovem a
acessibilidade para estudantes com deficiência reflete a crescente conscientização
sobre a importância da igualdade de oportunidades na educação. No entanto a
mera existência destas leis não é suficiente para garantir uma gestão escolar eficaz.
A problematização reside no fato de que a implementação e o cumprimento dessas
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VAMOS RECORDAR?
Os marcos legais da legislação na gestão escolar fazem parte do histórico da
evolução das ações educacionais ocorridas no país ao longo dos anos. Essa
evolução no âmbito legal nos aponta como a organização da educação foi de-
senhada em prol de ações democráticas e de respeito aos direitos.
No vídeo a que assistiremos a seguir, denominado “Marcos Históricos e Le-
gais da Gestão Escolar - 1º Episódio”, perceberemos este cenário legislativo no
período de 1920 a 1971 com as primeiras ações do tipo.
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Nesta breve linha do tempo, percebemos que, com a evolução das legislações
educacionais vigentes no Brasil, podemos perceber que as legislações e suas atua-
lizações abrangem aspectos, como a base curricular, a inclusão, a valorização dos
profissionais da educação, o acesso à informação e a formação de professores.
Apesar de existirem legislações que estabelecem percentuais mínimos de in-
vestimento na educação, ainda é necessário um esforço contínuo para garantir
recursos adequados e bem direcionados, visando à melhoria da infraestrutura
escolar, à valorização dos profissionais e ao desenvolvimento de programas edu-
cacionais de qualidade.
Vale destacar que as legislações educacionais estão em constante evolução e
podem sofrer atualizações para se adaptarem aos desafios e às demandas da socie-
dade. É importante acompanhar estas mudanças para compreender as diretrizes e
as políticas educacionais em vigor e contribuir para a melhoria da educação no país.
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Todas estas Leis, e ainda outras, são instrumentos fundamentais dentro da es-
tratégia de alinhamento entre a legislação educacional e as práticas pedagógicas
da escola. Os gestores escolares devem garantir que as diretrizes e as orientações
estabelecidas pelas leis sejam incorporadas no currículo escolar, nos métodos de
ensino, nas avaliações e nas práticas de gestão. Isso implica promover a formação
e a capacitação dos professores para que estejam familiarizados com a legislação
e possam aplicá-la, de forma coerente, em sua prática pedagógica.
Outro aspecto importante é o monitoramento e a avaliação da implementa-
ção da legislação educacional. Os gestores escolares devem estabelecer indicadores
e mecanismos de acompanhamento para avaliar o progresso na implementação
das leis e identificar possíveis desafios e áreas que precisam de melhorias. Esta
avaliação contínua permite que ajustes sejam feitos ao longo do tempo, garantindo
uma implementação mais eficaz e um impacto positivo na qualidade da educação.
A parceria com a comunidade escolar também é uma estratégia relevante. Os
gestores devem envolver os pais, responsáveis e demais membros da comunidade
no processo de implementação da legislação educacional. Isso pode ser feito por
meio de reuniões, assembleias, conselhos escolares e outras formas de partici-
pação ativa. Ao envolver a comunidade, é possível obter diferentes perspectivas,
identificar necessidades específicas e criar um ambiente de apoio mútuo em prol
do cumprimento da legislação e da melhoria da educação.
A utilização de recursos e a busca por parcerias também são estratégias rele-
vantes para implementar a legislação educacional. Os gestores escolares devem
buscar recursos financeiros e materiais para garantir a adequação das instalações
físicas, a disponibilidade de recursos didáticos e tecnológicos, bem como o aces-
so a programas e projetos educacionais. Além disso, parcerias com instituições
governamentais, organizações não governamentais e outros atores da sociedade
civil podem fortalecer a implementação da legislação, compartilhando experiên-
cias, conhecimentos e recursos.
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Em síntese, a gestão escolar enfrenta inúmeros desafios e conflitos, que vão desde
a relação com a legislação educacional, a complexidade das leis, a falta de recursos
adequados até a interpretação e aplicação das normas, perpassando pela falta de polí-
ticas públicas mais condizentes e concretas, que contemplem não apenas os aspectos
técnicos da gestão, mas também os princípios educacionais que as fundamentam.
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Enfim, diante das transformações na gestão e nas políticas públicas do setor edu-
cacional, o papel do administrador escolar a cada dia se torna mais importan-
te, considerando principalmente o fato de que a descentralização das decisões
trouxe consigo um aumento nas responsabilidades da escola, desafiando o gestor
a lidar com novos desafios e a assumir o papel de coordenador das diferentes
componentes do sistema educacional. Nessa posição,
é crucial estimular o trabalho em equipe, promover Nessa posição, é
dinâmicas de trabalho identificadas por cada escola crucial estimular o
e resolver problemas autonomamente, buscando me- trabalho em equipe
lhorar as condições materiais da instituição. O gestor
escolar passa a ser o elemento central para o estabelecimento de um processo
participativo interno na escola, além de buscar sua integração com a comunidade.
No entanto, em meio a esses desafios, é importante destacar que a gestão escolar
também enfrenta conflitos e desafios relacionados à legislação. O cumprimento
das normas e regulamentações, a interpretação dos direitos e deveres educacio-
nais e a conciliação entre as demandas legais e as necessidades da escola podem
representar obstáculos para os gestores escolares. Nesse contexto, a capacitação
e o conhecimento sobre a legislação educacional se tornam fundamentais para
que o gestor possa atuar de forma eficiente, equilibrando as exigências legais
com as demandas da comunidade escolar e garantindo uma gestão educacional
adequada e em conformidade com a legislação vigente.
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Além dos conselhos escolares, outros órgãos colegiados, como o Grêmio Es-
tudantil, têm um papel relevante na gestão escolar. O Grêmio é uma entidade
representativa dos alunos, que atua de forma independente, buscando a defesa dos
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NOVOS DESAFIOS
INCLUSÃO E DIVERSIDADE
TECNOLOGIA E PRIVACIDADE
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BULLYING E CYBERBULLYING
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
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VAMOS PRATICAR
Este patamar legal originou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
regida sob o nº 9.394 (BRASIL, 1996, on-line) como referência na legislação educacional
brasileira. A LDB estabelece as diretrizes e as bases da educação nacional, abrangendo
desde a Educação Infantil até o Ensino Superior e, ainda, os princípios, como a igualdade
de condições para o acesso e a permanência na escola, a liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas,
entre outros.
Com a reformulação da LDB, a questão da inclusão passou a ser foco nas discussões
educacionais e incentivaram o lançamento do Decreto nº 7.611 (BRASIL, 2011a, on-line),
que regulamentava o atendimento educacional especializado e que consistia na oferta
dos serviços, dos recursos e das estratégias pedagógicas para a inclusão de alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Outra legislação importante é o Plano Nacional de Educação (PNE), que foi instituído
pela Lei nº 13.005 (BRASIL, 2014a, on-line). O PNE estabelece metas e estratégias para o
desenvolvimento da educação no país em um período de dez anos. Ele abordou temas,
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VAMOS PRATICAR
Seguindo a linha evolutiva das legislações, não podemos esquecer da Lei de Responsabili-
dade Educacional (Lei nº 13.005 (BRASIL, 2014a, on-line), que estabelece as diretrizes para
a responsabilidade das instituições de ensino superior na oferta de cursos e programas
de qualidade, garantindo a proteção dos direitos dos estudantes e a qualidade do ensino.
Além das legislações mencionadas anteriormente, outras legislações foram criadas e/ou
atualizadas em prol de relevantes avanços nas políticas educacionais brasileiras. Como
exemplo, podemos citar a legislação específica voltada para a garantia do acesso e da
permanência das pessoas com deficiência nas escolas regulares. Essa legislação é a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 (BRASIL, 2015, on-line),
que estabelece as diretrizes para a promoção da inclusão em todos os níveis de ensino.
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VAMOS PRATICAR
É importante mencionar que, em 2022, a Lei de Cotas - Lei nº 12.711 (BRASIL, 2012, on-line)
foi atualizada e ampliada em termos de abrangência, ou seja, as garantias dos direitos
foram alargadas bem como o alcance de acesso às cotas raciais no Ensino Superior,
passando a estabelecer um percentual mínimo de vagas reservadas para estudantes
negros, pardos e indígenas, em todas as universidades federais, os institutos federais e
as instituições estaduais de ensino.
Nesta breve linha do tempo, percebemos que, com a evolução das legislações educa-
cionais vigentes no Brasil, podemos perceber que as legislações e suas atualizações
abrangem aspectos, como a base curricular, a inclusão, a valorização dos profissionais
da educação, o acesso à informação e a formação de professores. Apesar de existirem
legislações que estabelecem percentuais mínimos de investimento na educação, ainda
é necessário um esforço contínuo para garantir recursos adequados e bem direcionados,
visando à melhoria da infraestrutura escolar, à valorização dos profissionais e ao desen-
volvimento de programas educacionais de qualidade.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2015. Disponível em: http://www.planal-
to.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.html. Acesso em: 18 set. 2023.
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VAMOS PRATICAR
BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universi-
dades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras
providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2012. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12711.htm. Acesso em: 18 set. 2023.
Um dos principais desafios da gestão escolar em relação à legislação é lidar com a com-
plexidade e amplitude das leis educacionais. O sistema legal educacional é composto por
uma variedade de leis, normas e regulamentos, o que pode tornar difícil para os gestores
escolares compreenderem e aplicarem corretamente todas as diretrizes. Dessa forma,
os gestores precisam buscar conhecimento e atualização constante sobre a legislação
educacional para garantir a sua adequada implementação. Outro desafio enfrentado pela
gestão escolar é a falta de recursos adequados para a implementação da legislação edu-
cacional. Muitas leis estabelecem direitos e responsabilidades, mas não são acompanha-
das dos recursos financeiros e materiais necessários para sua efetivação. Isso coloca os
gestores em conflito, pois eles precisam buscar alternativas para cumprir as exigências
legais, mesmo diante de limitações orçamentárias.
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As políticas públicas, acompanhando as mudanças ocorridas na gestão empresa-
rial, passam a implementar as reformas administrativas do setor educacional com
base nos novos paradigmas e conferem ao administrador escolar uma importân-
cia estratégica. A descentralização operacional aumentou as responsabilidades
da escola, levando seu gestor a se defrontar com novos desafios e a assumir o
novo papel de coordenar a ação dos diferentes componentes do sistema educa-
cional na tomada de decisões conjuntas, a estimular o trabalho em equipe e as
dinâmicas de trabalho identificadas por cada escola e resolver seus problemas de
forma autônoma, para melhorar as condições da escola, especialmente materiais.
Ele torna-se o elemento central e fundamental para o encaminhamento do pro-
cesso participativo no interior da escola e para sua integração com a comunidade
(CARVALHO, 2005).
Enfim, diante das transformações na gestão e nas políticas públicas do setor educacio-
nal, o papel do administrador escolar a cada dia se torna mais importante, considerando
principalmente o fato de que a descentralização das decisões trouxe consigo um aumen-
to nas responsabilidades da escola, desafiando o gestor a lidar com novos desafios e a
assumir o papel de coordenador das diferentes componentes do sistema educacional.
Nessa posição, é crucial estimular o trabalho em equipe, promover dinâmicas de trabalho
identificadas por cada escola e resolver problemas autonomamente, buscando melhorar
as condições materiais da instituição.
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VAMOS PRATICAR
Quanto aos desafios da gestão escolar em relação à legislação, quais afirmativas estão
corretas?
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Outro programa relevante é o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que busca
garantir recursos financeiros às escolas, permitindo a realização de investimentos em
infraestrutura, compra de materiais didáticos e capacitação de professores. Esse pro-
grama visa fortalecer a autonomia das escolas na gestão de seus recursos e promover a
transparência na utilização dos recursos públicos.
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VAMOS PRATICAR
Além disso, o governo tem investido em programas de formação continuada para gestores
escolares, como o Programa Nacional de Capacitação de Gestores Escolares (PNAGE),
que oferece cursos e capacitações voltados para o desenvolvimento de competências
gerenciais e pedagógicas dos diretores e coordenadores escolares. Essas formações
visam aprimorar a liderança e a tomada de decisão dos gestores, refletindo diretamente
na qualidade da gestão escolar.
Outro programa relevante é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC),
que busca garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade.
Esse programa envolve ações conjuntas entre governo federal, estados, municípios e
universidades, com o objetivo de oferecer apoio pedagógico aos professores e desenvol-
ver práticas de ensino eficazes, contribuindo para o alcance das metas de alfabetização.
Além desses programas, é importante ressaltar a relevância de políticas públicas que pro-
movam a inclusão de estudantes com deficiência e necessidades educacionais especiais,
como a implementação de salas de recursos multifuncionais, a oferta de apoio especia-
lizado e a garantia de acessibilidade física e pedagógica nas escolas. Estes esforços são
essenciais para o desenvolvimento educacional do país e para a formação de cidadãos
críticos, atuantes e preparados para os desafios do século XXI.
Quais programas governamentais têm como objetivo promover a gestão escolar eficiente
e a qualidade da educação? Analise as afirmativas:
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
3. E. I, II, III e IV, pois todas as alternativas estão corretas e correspondem ao seu teor, sendo que
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) busca fornecer alimentação saudável aos
estudantes, contribuindo para o combate à desnutrição e a melhora no desempenho escolar;
o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem como objetivo garantir recursos financeiros
às escolas, fortalecendo a autonomia na gestão e permitindo investimentos em infraestrutura
e materiais didáticos, o Programa Nacional de Capacitação de Gestores Escolares (PNAGE)
oferece cursos e capacitações para desenvolver competências gerenciais e pedagógicas dos
diretores e coordenadores escolares e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
(PNAIC) busca garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade,
por meio de ações conjuntas entre governo federal, estados, municípios e universidades.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
MINHAS METAS
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O gestor é peça fundamental no ambiente escolar e, por isso, suas ações são cru-
ciais para o sucesso de toda a instituição educacional. A importância da figura
do gestor reside na habilidade de liderar e de fazer a gestão dos processos que
influenciam e envolvem desde o desenvolvimento acadêmico dos estudantes,
perpassando a qualidade do ensino, a condução do ambiente escolar como um
todo, até a promoção da comunicação eficaz e colaborativa entre todos os envol-
vidos, incluindo os pais e a comunidade.
Você consegue imaginar um gestor escolar sem estas características? Quase
impossível, pois sem essas características, um gestor escolar não seria capaz de
uma atuação completa e tão pouco exercer suas funções.
Então, que tal descobrirmos mais sobre o importante papel do gestor escolar
e seu impacto no ambiente educacional?
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VAMOS RECORDAR?
O vídeo “Gestão Democrática”, faz parte da série Gestão em Foco e retrata a
relação da comunidade escolar com a equipe gestora, dentro do contexto da
garantia dos processos, do fortalecimento da coletividade e do comprometi-
mento com a educação. É uma produção da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná, por meio da Coordenação de Produção Audiovisual. A Instituição
disponibiliza um canal chamado @MultimeiosPR no YouTube, onde o Educa
Play apresenta diversos vídeos formativos. Vamos assistir?
https://www.youtube.com/watch?v=hFS0HEagFP4
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“A avaliação da aprendizagem não é, pois, um processo isolado que
se faz no interior da sala de aula e que só diz respeito a professores
e alunos, mas se integra no projeto político pedagógico da escola,
nos projetos interdisciplinares de intervenção pedagógica propostos
pelos membros da comunidade escolar e se vincula estreitamente
ao processo de avaliação institucional. Este processo é mais amplo
e complexo e está centralizado em relações, decisões e resultados de
ações da instituição como um todo orgânico, assim, para ser completa
e atingir os objetivos, deve contemplar e incorporar os resultados da
avaliação da aprendizagem dos alunos” (VELANGA, 2019, p. 183).
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VAMOS RECORDAR?
A animação “Papel do Diretor e do Diretor Auxiliar”, faz parte da série Gestão
em Foco e retrata as funções dos dois profissionais em mais uma produção
da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por meio da Coordenação de
Produção Audiovisual (@MultimeiosPR Educa Play no YouTube).
Vamos assistir?
https://www.youtube.com/watch?v=ZuViF0zGxGg
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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UN I AS S ELV I
GESTÃO FINANCEIRA
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
Um líder eficaz é capaz de inspirar e engajar sua equipe, estabelecendo uma visão
clara e compartilhada. Ele deve ser um exemplo a ser seguido, demonstrando
integridade, empatia e respeito, deve ter uma visão clara e estratégica do futuro
da instituição, deve estabelecer metas e objetivos coerentes com essa visão, ser
capaz de analisar diferentes opções, considerar os prós e contras e tomar decisões
assertivas. Além disso, deve saber delegar, distribuir tarefas e responsabilidades
de forma adequada, confiando nas habilidades de sua equipe.
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UN I AS S ELV I
Uma das principais habilidades de um bom gestor escolar é sabe ouvir com em-
patia as preocupações, as ideias e as sugestões de sua equipe. Essa habilidade será
como meio transmissor de informações com clareza e forma objetiva, evitando
ambiguidades e ruídos de comunicação. Um gestor com essa habilidade cria
espaços de diálogo e incentivo à participação de todos os membros da
comunidade escolar, mantendo uma comunicação aberta e construtiva com
pais, responsáveis e membros da comunidade, buscando parcerias em prol do
desenvolvimento dos alunos.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
NOVOS DESAFIOS
Lidar com as demandas da gestão escolar pode ser estressante e desafiador, en-
volvendo pressões externas, tomadas de decisão difíceis e a responsabilidade pelo
bem-estar de toda a comunidade escolar. O estresse e a carga emocional podem
afetar, negativamente, a saúde mental do gestor, resultando em esgotamento,
ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.
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UN I AS S ELV I
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VAMOS PRATICAR
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VAMOS PRATICAR
BUSCA POR INOVAÇÃO E MELHORIA CONTÍNUA - o gestor escolar deve estar atualiza-
do sobre as tendências e as inovações na área da educação, buscando, constantemente,
novas metodologias, novos recursos e novas tecnologias que possam contribuir para a
melhoria do ensino. Ele deve incentivar a formação continuada dos professores, estimu-
lando a participação em cursos, seminários e eventos educacionais, bem como promover
espaços de reflexão e troca de experiências.
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VAMOS PRATICAR
Seu papel como gestor impacta diretamente na criação de condições adequadas para
o desenvolvimento profissional dos professores, por meio de suporte pedagógico e de
programas de capacitação e formação continuada para o aprimoramento docente em
relação às melhores práticas de ensino e metodologias educacionais. Esta ação gestora,
incentiva exatamente a obtenção de resultados positivos para a escola, atingidos, prin-
cipalmente, em sala de aula, porém que ultrapassam estes limites.
Estes impactos da ação do gestor ocorrem quando ele exerce seu papel de monitorar e
acompanhar a avaliação do desempenho dos alunos, já que estas estratégias dependem
da utilização de indicadores de desempenho (notas, taxas de aprovação, evasão escolar
etc.) para identificar os pontos fortes e fracos, bem como para direcionar outras ações.
Nesta perspectiva, um dos indicadores que ele pode utilizar, é a satisfação dos alunos,
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VAMOS PRATICAR
Qual é um dos indicadores que o gestor escolar pode utilizar para avaliar a qualidade do
ensino-aprendizagem?
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VAMOS PRATICAR
Seu papel como gestor impacta, diretamente, na criação de condições adequadas para o
desenvolvimento profissional dos professores, por meio de suporte pedagógico e progra-
mas de capacitação e formação continuada para o aprimoramento docente em relação
às melhores práticas de ensino e metodologias educacionais. Esta ação gestora incentiva
exatamente a obtenção de resultados positivos para a escola, atingidos, principalmente,
em sala de aula, porém, que ultrapassam esses limites.
Estes impactos da ação do gestor ocorrem quando ele exerce seu papel de monitorar e
acompanhar a avaliação do desempenho dos alunos, já que estas estratégias dependem da
utilização de indicadores de desempenho (notas, taxas de aprovação, evasão escolar etc.)
para identificar os pontos fortes e fracos bem como para direcionar outras ações. Nesta
perspectiva, um dos indicadores que ele pode utilizar é a satisfação dos alunos, pois um
ambiente educacional estimulante, com infraestrutura adequada, recursos pedagógicos
de qualidade e uma relação de respeito e diálogo tende a gerar maior satisfação entre os
alunos, gerando engajamento, participação nas atividades escolares e, consequentemente,
melhor desempenho educacional da avaliação da aprendizagem.
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VAMOS PRATICAR
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
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UNIDADE 2
TEMA DE APRENDIZAGEM 4
A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
NO ÂMBITO ESCOLAR
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
Vem dar o play neste programa que tem como tema: O papel da Orientação e da
Supervisão Escolar. O Podcast sobre estas duas funções e seus papéis no âmbito
escolar está imperdível e repleto de conhecimento só esperando por você.
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U N I AS S E LVI
VAMOS RECORDAR?
O boletim Aprendizagem em Foco, do Instituto Unibanco, é uma produção em
forma de suplemento que apresenta discussões sobre conteúdos e temas de
extrema importância para as questões educacionais. No boletim de número 55
(2019), o Instituto apresentou uma reportagem sobre Gestão, intitulada Supervisores
são fundamentais no apoio à escola. A grande sacada no boletim é a participação
dos gestores escolares com seus depoimentos sobre o avanço do entendimento
acerca da mudança sobre o olhar para o papel dos supervisores escolares no
assessoramento e apoio escolar.
Vale a pena acessar. O link encontra-se disponível aqui:
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IN D ICAÇÃO DE LI V RO
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Apoio Socioemocional
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o eixo de seu trabalho é o aluno, não só o aluno que já apresenta
problemas, mas todos os educandos, buscando equidade nesse pro-
cesso de auxílio ao educando. Mas o orientador deve inserir-se na
escola como um todo, pois o aluno é um ser bio-psico-social e está
inserido numa sociedade da qual a escola é também parte (BAR-
BOSA; LIMA; LIMA; 2011, p. 78).
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ACONSELHAMENTO INDIVIDUAL
ATIVIDADES EM GRUPO
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
Visa analisar as situações de conflito entre alunos, entre alunos e professores ou entre
alunos e a família, por meio da técnica da escuta ativa, da negociação e da busca de
soluções colaborativas para promover a resolução, o desenvolvimento da empatia e o
fortalecimento das habilidades de comunicação.
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Hoje pretendemos uma orientação mais crítica, pedagógica, que
promova a vez e a voz aos alunos, que insira a questão do traba-
lho em todas as atividades que ocorrem na escola e que discuta
acima de tudo a nossa própria sociedade, na sua conjuntura e
estrutura e, também as questões do próprio aluno como pessoa.
Devemos, portanto, trabalhar muito os valores dos alunos, da
escola, da sociedade, incentivando cada vez mais a participação,
(…) incentivo aos alunos em atividades e realizações na própria
sociedade, em especial quando envolvem questões relacionadas
à cultura, ao esporte e ao lazer.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
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P E N SA N DO J UNTO S
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Organizar o trabalho nas unidades escolares sob sua responsabilida-
de constitui tarefa precípua, mas não exclusiva do supervisor escolar.
Nem o supervisor é o único responsável pela tarefa, nem a tarefa é a
única pela qual o supervisor deve responder (RANGEL, 2008, p. 91).
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Com sua liderança, sua orientação e seu suporte, ele contribui para a construção
de uma educação de qualidade, que valoriza o aprendizado, a inclusão e o desen-
volvimento integral dos estudantes.
ORIENTADORES EDUCACIONAIS
SUPERVISORES PEDAGÓGICOS
PROFESSORES
São os principais responsáveis pela instrução e pela orientação dos alunos. Eles
projetam e implementam currículos, planejam aulas, avaliam o progresso dos alunos
e fornecem suporte acadêmico e emocional. São agentes essenciais na educação,
buscando inspirar, motivar e guiar os alunos em seu processo de aprendizagem. Eles
colaboram com os demais profissionais da escola, como orientadores e supervisores
para garantir o sucesso educacional e o bem-estar dos alunos.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
GESTORES ESCOLARES
COMUNIDADE ESCOLAR
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E U IN D ICO
Reconhecer um profissional que passou por vários cargos é uma grande dádiva.
Poder ouvir esse profissional é, com toda certeza, uma coleta de informações reais
e concretas, repletas de inspirações e exemplos.
A série História Oral, do Canal Pedagógico da SMESP, no episódio de 30 de mar-
ço de 2015, apresenta a trajetória do grande mestre, Professor João Gualberto de
Carvalho Meneses, e seus principais trabalhos relacionados em diversas funções e
papéis na educação paulista. O professor ocupou vários cargos, entre eles, diretor,
supervisor, conselheiro, representante de categoria e presidente do conselho de
educação.
Vale a pena conhecer esta trajetória linda dentro da educação e reconhecermos
como um profissional da educação pode navegar por entre tantas funções.
E M FO CO
Olá! Agora, quero convidar você a assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus estu-
dos. Nele, falaremos a respeito de temas relevantes para a área.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
NOVOS DESAFIOS
A Realidade do Orientador Escolar
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AUTOATIVIDADE
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AUTOATIVIDADE
um todo. Eles buscam promover a comunicação e a resolução pacífica dos conflitos, in-
centivando a empatia, a compreensão mútua e o diálogo construtivo. Além disso, os orien-
tadores educacionais orientam os estudantes quanto às normas e aos valores da escola,
auxiliando-os na reflexão sobre suas ações e nas consequências de seus comportamentos.
A orientação disciplinar busca não apenas impor punições, mas também ensinar responsa-
bilidade, ética e cidadania.
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AUTOATIVIDADE
a) Apoio Socioemocional.
b) Ensino de Disciplinas Específicas.
c) Gestão Financeira da Escola.
d) Manutenção da Infraestrutura Escolar.
e) Preparação de Merenda Escolar.
A orientação educacional é uma área fundamental no contexto escolar cujo objetivo principal
é contribuir para o desenvolvimento integral dos estudantes, sendo elo de apoio na resolu-
ção de questões emocionais, acadêmicas e vocacionais. Todos os estudantes necessitam
de apoio de orientação educacional, pois
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o eixo de seu trabalho é o aluno, não só o aluno que já apresenta problemas,
mas todos os educandos, buscando equidade nesse processo de auxílio ao
educando. Mas o orientador deve inserir-se na escola como um todo, pois o
aluno é um ser bio-psico-social e está inserido numa sociedade da qual a escola
é também parte (BARBOSA; LIMA; LIMA; 2011, p. 78).
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AUTOATIVIDADE
para promover mudanças comportamentais desejáveis nos estudantes, ele está utilizando a
abordagem behaviorista, que se concentra nas respostas observáveis dos indivíduos e na
influência do ambiente sobre seu comportamento. Além dessas abordagens, a utilização
da abordagem cognitiva, busca compreender os processos mentais subjacentes ao apren-
dizado e ao desenvolvimento humano, no que se refere à aquisição de habilidades cog-
nitivas, como organização, planejamento, tomada de decisões e solução de problemas.
O aconselhamento individual, que consiste, por meio de técnicas de escuta ativa, empatia
e aconselhamento, em sessões individuais, discutir as questões específicas trazidas pelo
aluno e o ajudar a lidar com este cenário, desenvolvendo a habilidade de enfrentamento
e de tomada de decisões. Atividades em grupo, como workshops, palestras e apresenta-
ções, que visam desenvolver habilidades socioemocionais e promover o relacionamento
entre os alunos, fortalecendo a autoestima, a comunicação interpessoal, a resolução de
conflitos e o trabalho em equipe.
Orientação vocacional, que, por meio de testes vocacionais, entrevistas individuais e in-
formações sobre o mercado de trabalho, auxilia os alunos na escolha de uma carreira,
no planejamento de seu futuro profissional e no processo de transição da escola para a
vida adulta.
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AUTOATIVIDADE
a) Abordagem Behaviorista.
b) Abordagem Cognitiva.
c) Abordagem Humanista.
d) Abordagem Psicanalítica.
e) Abordagem Sociocultural.
a) Aconselhamento individual.
b) Atividades em grupo.
c) Orientação vocacional.
d) Mediação de conflitos.
e) Testes psicológicos.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9394.htm#:~:text=L9394&text=Estabelece%20as%20diretrizes%20e%20bases%20
da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20nacional.&text=Art.%201%C2%BA%20A%20educa%C3%A7%-
C3%A3o%20abrange,civil%20e%20nas%20manifesta%C3%A7%C3%B5es%20culturais. Acesso
em: 26 set. 2023.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Editora Alterna-
tiva, 2004.
RANGEL, M. (org.). Supervisão Pedagógica: Princípios e práticas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 2001.
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GABARITO
1. A.
2. C.
3. C.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
A FUNÇÃO DO COORDENADOR
PEDAGÓGICO JUNTO À GESTÃO
ESCOLAR
MINHAS METAS
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
No vídeo Pedagogia: Coordenador Pedagógico da Série Desafio: Profissão, da
TV PUC – São Paulo (Equipe de Orientação Profissional do curso de Psicologia –
NACE – Orientação Vocacional), o professor Silvio Bock recebe suas convidadas,
as professoras Maria Emiliana Penteado e Elvira Aranha, ambas coordenadoras
pedagógicas, e, juntos, discutem sobre a atividade profissional desta função.
Com suas experiências relevantes, as convidadas, junto com o professor, fazem
um passeio por vários cenários da atuação do coordenador pedagógico.
O vídeo está disponível no link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=Wh-mm0WTl88
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IN D ICAÇ ÃO DE LI V RO
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ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
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INCLUSÃO E DIVERSIDADE
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IN D ICAÇ ÃO DE FI LM E
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IN D ICAÇÃO DE LI V RO
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
Há, ainda, outra ação da coordenação pedagógica frente aos projetos e ao currículo,
a integração curricular, ou seja, na articulação entre as diferentes disciplinas e áreas
do conhecimento. Esta abordagem interdisciplinar permite que os estudantes
façam conexões entre os conteúdos, compreendam melhor a relevância do que
estão aprendendo e desenvolvam habilidades de pensamento crítico e resolução
de problemas.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
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U N I AS S E LVI
Cada época se impõe e nos impõe desafios diante dos quais nos
sentimos, muitas vezes, despreparados. No século que se findou,
constatamos a todo momento, indícios de mudança nos diferentes
campos do conhecimento, nas organizações sociais, e nas diferentes
culturas e sociedades. Eles têm chegado até a escola, levantando
questionamentos que demandam reflexões e sobre os quais o cole-
tivo da escola precisa se debruçar (ORSOLON, 2005, p. 128).
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
Descrição da imagem: fotografia de uma mulher morena clara, de meia idade. Ela está de frente para o
observador, aparece apenas seu corpo da cintura para cima. Ela usa óculos de grau com armação preta,
tem cabelos pretos e curtos na altura da nuca. Ela veste uma blusa fina verde claro aberta e uma camiseta
branca por baixo. No braço esquerdo, ela segura dois cadernos e um tablet preto, enquanto sua mão direita
está na altura do peito com os dedos voltados para seu corpo. Ao fundo desfocado, observamos prateleiras
com diversos livros fechados guardados e de várias cores.
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U N I AS S E LVI
É essencial, ainda, que a equipe tenha tempo para se dedicar à família, aos hobbies
e a outras atividades que lhe tragam prazer e satisfação, já que a sobrecarga de
trabalho vivenciada na área da educação pode levar ao esgotamento e à exaustão
emocional, prejudicando a saúde mental dos profissionais.
A implementação de horários de trabalho flexíveis e a promoção do equi-
líbrio entre vida profissional e pessoal são outras estratégias importantes para
preservar a saúde mental, com o oferecimento de possibilidade de trabalho com
horários flexíveis que ajudam a reduzir o estresse relacionado ao deslocamento
e às demandas cotidianas, proporcionando mais autonomia aos profissionais.
Outro ponto a ser considerado é o estímulo à prática de apoio mútuo entre
a equipe escolar e a efetivação de uma cultura de empatia, de suporte mútuo e
fortalecimento dos laços entre colegas, permitindo que compartilhem suas an-
gústias e recebam apoio dos demais.
Além das práticas já mencionadas, é importante enfatizar a necessidade de
se combater o estigma em torno da busca por ajuda psicológica e psiquiátrica.
Infelizmente, em algumas culturas ou ambientes de trabalho, ainda existe resis-
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E U IN D ICO
Olá! Agora, quero convidar você a assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus estu-
dos. Neste vídeo, falaremos a respeito de temas relevantes para a área.
NOVOS DESAFIOS
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AUTOATIVIDADE
Assessoria à Gestão Escolar: colabora com a direção da escola na definição de metas e estra-
tégias para o desenvolvimento da instituição, contribui com ideias, sugestões e análises funda-
mentadas para aprimorar a gestão escolar e alcançar os objetivos educacionais estabelecidos.
Todas estas atividades são ações que complementam o papel do coordenador pedagógico,
quanto ao apoio junto à gestão escolar. Esta gama demonstra a amplitude de atuação e a
importância para o sucesso da gestão escolar e o desenvolvimento dos alunos.
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AUTOATIVIDADE
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AUTOATIVIDADE
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AUTOATIVIDADE
a) I, apenas.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) I e IV.
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REFERÊNCIAS
RANGEL, M. (org.). Supervisão Pedagógica: Princípios e práticas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 2001.
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GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
O ADMINISTRADOR E O INSPETOR:
CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS NA
GESTÃO EDUCACIONAL
MINHAS METAS
Oferecer sugestões práticas que podem ser acolhidas e gerenciadas dentro do âmbito
escolar por estes dois atores pedagógicos.
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Para uma gestão educacional eficiente, precisamos de líderes e métodos,
independentemente da função que ocupem dentro da escola. Mas quais seriam,
afinal, as qualidades de um bom gestor/líder? O que seriam os métodos? Vicente
Falconi trará-nos estas respostas. Ele é consultor de empresas e fundador do INDG
(Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial) e fala sobre as qualidades de um
líder e sobre os pilares de um bom modelo de gestão, nesta entrevista concedida
em maio de 2011, à Revista Nova Escola.
Recursos de mídia disponível no conteúdo digital no ambiente virtual de aprendizagem
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U N I AS S E LVI
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A formação de profissionais de educação para administração, plane-
jamento, inspeção, supervisão e orientação educacional, para a edu-
cação básica será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em
nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida,
nesta formação, a base comum nacional. (BRASIL,1996, on-line).
Para Libâneo (2001, p. 10), “a gestão é a atividade pela qual são mobilizados
meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo,
basicamente, os aspectos gerenciais e técnicos-administrativos”. Muitas vezes,
o profissional que cumpre este papel dentro da escola é o Diretor, ou seja, é ele
quem assume, na maioria dos casos, as atribuições pertinentes ao Administra-
dor Escolar, gerenciando as questões pedagógicas, administrativas, financeiras
e culturais, sob o mesmo guarda-chuva.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
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O papel da escola em relação ao aluno é garantir a aprendizagem
dos conhecimentos socialmente necessários em um determinado
momento histórico. Conhecimentos estes que permitam ao aluno
compreender a realidade social e natural e possibilitem-lhe a ação
coletiva consciente na direção da construção de uma sociedade
justa e igualitária
“
A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe,
então, o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é
a razão de ser da escola. Nesse sentido, é preciso dizer que o diretor
de escola é, antes de tudo, um educador; antes de ser administrador
ele é um educador
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U N I AS S E LVI
AUTORITÁRIA
em que o líder se impõe e é acatado pelo medo que desperta em seus liderados.
LAISSEZ-FAIRE
em que o líder caracteriza-se por ser omisso, pouco engajado, fugindo de situações
difíceis e, portanto, não se impõe, é ignorado pelos alunos e por toda a comunidade,
mantendo-se pela titulação e pela força de seu cargo.
DEMOCRÁTICA
em que o líder consegue a adesão voluntária das pessoas com quem tem de interagir, a
confiança e a colaboração delas, graças à sua personalidade, à qualidade de seu traba-
lho e ao tipo de liderança consensual que consegue estabelecer na comunidade, tanto
dentro como fora da escola, em relação a todos ou à maior parte de seus membros.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
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O conceito de participação se fundamenta no de autonomia, que
significa a capacidade das pessoas e dos grupos, de livre determi-
nação de si próprios, isto é, de conduzirem sua própria vida. Como
a autonomia, opõe-se às formas autoritárias de tomada de decisão,
sua realização concreta nas instituições é a participação. Portanto,
um modelo de gestão participativa, tem na autonomia um dos seus
mais importantes princípios, implicando a livre escolha de objetivos
e processos de trabalho e a construção conjunta do ambiente de
trabalho. (LIBÂNEO, 2004, p. 102).
E U IN D ICO
Você ficou interessado em saber o que fazer para mobilizar a comunidade es-
colar? Acesse o vídeo a seguir e descubra: https://apigame.unicesumar.edu.br/
qrcode/23582.
Recursos de mídia disponível no conteúdo digital no ambiente virtual de aprendizagem
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U N I AS S E LVI
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I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula esta-
belecidas;
IV – zelar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendi-
mento;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola;
VII – informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se
for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento
dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica
da escola;
VIII – notificar ao conselho tutelar do município, ao juiz competen-
te da comarca e ao respectivo representante do Ministério Público
a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de
50% (cinquenta por cento) do percentual permitido em lei
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
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I) Apoiar, avaliar e possibilitar o desenvolvimento do trabalho do-
cente (avaliação e monitoramento dos professores, investimento
no desenvolvimento profissional de professores, manutenção de
culturas colaborativas de trabalho); II) Definir metas, avaliações e
responsabilidades (destaca-se a autonomia/discricionariedade do
diretor para estabelecer metas e planejar, além do uso de dados
para beneficiar os estudantes); III) Gestão estratégica dos recursos
(uso estratégico dos recursos humanos e financeiros, alinhando-os
aos propósitos pedagógicos); IV) Sistema de Liderança (atuação
para além dos limites da escola, estabelecendo relações com outras
escolas para a troca de experiências e boas práticas)
E U IN D ICO
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U N I AS S E LVI
A P RO F UNDA NDO
A disciplina escolar não deve ser imposta de maneira autoritária aos alunos,
pois, mesmo precisando de limites e regras,
eles necessitam compreender o que espera- A disciplina escolar
mos deles, de maneira que a “obediência” seja não deve ser
construída e compartilhada, de forma autôno- imposta de maneira
ma, consciente, participativa e responsável. autoritária
[...] o simples fato de o aluno obedecer às normas estabelecidas pela escola e pelo
professor não pode ser entendido como disciplina. A disciplina não é estabelecida
com medidas disciplinares, mas a partir da organização de todo o trabalho peda-
gógico, como o resultado do conjunto de determinações que atuam sobre o aluno
(ALMEIDA; SOARES, 2010, p. 104-105).
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
primordial é cuidar dos alunos, ou seja, zelar pela sua segurança, auxiliar em
suas dificuldades, monitorar comportamentos, garantir a disciplina e fiscalizar
o cumprimento (ou não) de regras, estabelecidas pela escola.
Ao entrar para a escola, deve-se considerar que o aluno irá passar
nela muitas horas do dia e muitos dias de sua vida. É importante,
pois, que ela se constitua em um ambiente interessante e agradável
que, além da formação intelectual, favoreça o desenvolvimento sa-
dio do educando (GIACAGLIA; PENTEADO, 2010, p. 190).
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Fiscalizar brincadeiras que possam não Coibir o uso de fumo, álcool e outras
ser adequadas ao contexto escolar; substâncias entorpecentes dentro
da escola;
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
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Novos desafios e exigências são apresentados à escola, que rece-
be o estatuto legal de formar cidadãos com capacidade de não só
enfrentar esses desafios como de superá-los. Como consequência,
para trabalhar em educação, de modo a atender as demandas, tro-
na-se imprescindível que se conheça a realidade e que se tenham
competências necessárias para realizar nos contextos educacionais
os ajustes e mudanças de acordo com as necessidades e demandas
emergentes no contexto da realidade externa e no interior da escola
(LUCK, 2008, p. 21).
IN D ICAÇÃO DE FI LM E
Escritores da Liberdade.
Sinopse: E por falar em conhecer a realidade externa e interna
da escola, sugiro que você assista ao filme Escritores da Liber-
dade. É um filme baseado em fatos e foi lançado, em 2007. A
história gira em torno da necessidade da criação de vínculos
sociais em sala de aula e da possibilidade de mudança por
meio da educação. O desafio enfrentado pela professora é
grande. Os estudantes do primeiro ano do Ensino Médio são
marcados pela violência, descrença, desobediência, desmo-
tivação e, principalmente, pelos conflitos raciais. São jovens
vindos de famílias desestruturadas, vítimas de abandono e
descaso. É um filme que, certamente, lhe servirá de inspira-
ção, enquanto administrador ou inspetor = educador, não dei-
xando de lado a questão da reflexão sobre a importância da
tolerância e da superação de preconceitos.
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Olá! Agora, quero lhe convidar para assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus estu-
dos com temas relevantes para a área.
NOVOS DESAFIOS
Partindo do pressuposto de que, além de conhecer, você tenha se interessado pela
função do administrador ou do inspetor escolar, desejo convidá-lo(a) a aprofun-
dar ainda mais os seus conhecimentos, com dez dicas práticas que poderão lhe
apontar perspectivas neste competitivo mercado de trabalho, atrelando todo o
conhecimento construído até aqui ao seu futuro profissional. Vamos lá?
Dicas práticas para quem deseja atuar na administração ou na inspeção escolar:
Busque participar de cursos de liderança, eles poderão lhe preparar para lidar com
as adversidades do dia a dia.
Desenvolva inteligência emocional - pode não parecer, mas saber lidar com
diferentes emoções fará toda a diferença.
Abra para que as pessoas possam falar e serem ouvidas, sempre que lhe procurarem.
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A partir destas reflexões, espero que você tenha conseguido perceber as con-
tribuições e os desafios destes dois profissionais (administrador e inspetor esco-
lar) no contexto atual, identificando suas características, suas atribuições e seus
desafios, numa linha de entrosamento e articulação entre todos os envolvidos
no processo educativo.
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AUTOATIVIDADE
1. O profissional que cumpre o papel de administrador escolar não lida apenas com ques-
tões administrativas, ou seja, ele também gerencia questões pedagógicas (referentes
à aprendizagem e ao currículo), administrativas (administração da instituição, como um
todo), financeiras (o que se refere a dinheiro) e culturais (organização e participação de
eventos em geral).
O profissional que cumpre este papel dentro da escola, na maioria dos casos, é o:
a) Coordenador Pedagógico.
b) Inspetor Escolar.
c) Orientador Educacional.
d) Supervisor.
e) Diretor.
a) Ser autoritário nas decisões, pois nem tudo precisa ser feito de forma democrática.
b) Ter o único controle sobre a gestão dos processos educacionais.
c) Responsabilizar apenas a secretaria pelo destino correto da documentação da escola.
d) Delegar ao inspetor o patrimônio da escola (cuidados, limpeza e manutenção).
e) Administrar recursos físicos, materiais e financeiros, promovendo a aprendizagem dos
alunos.
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REFERÊNCIAS
INSPETOR. In: AULETE Digital. 2023. Disponível em: https://aulete.com.br/. Acesso em: 22 set. 2023.
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Editora Alter-
nativa, 2004.
LUCK, H. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2008.
STOLL, L.; TEMPERLEY, J. Improving School Leadership. Paris: OCDE Publishing, 2010.
Disponível em: https://read.oecd-ilibrary.org/education/improvingschool-leadership_
9789264083509-en#page1.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 12. ed. Campinas: Autores As-
sociados, 1996.
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GABARITO
1. Feedback: E. O diretor é a resposta correta, pois ele atende a todas estas demandas, en-
quanto os demais possuem atribuições mais específicas, por exemplo: o foco do coorde-
nador está no processo de ensino e aprendizagem; o foco do inspetor está no aluno; do
orientador, também está no aluno e na sua família, e o foco do supervisor está no professor.
Desenvolvimento motor, fases, estágios, reflexos primitivos, reflexos posturais, codificação e
decodificação de informações, inibição de reflexos, pré-controle, estágio maduro, elementar
e inicial, transição, aplicação, utilização permanente, competência motora, comportamento
motor, habilidades motoras, locomoção, estabilidade, manipulação, manutenção do equilí-
brio, movimentos reflexos, rudimentares, fundamentais e especializado, oportunidades de
prática, desenvolvimento da maturação, incentivo, ambiente favorável.
2. Feedback: E. O diretor precisa realizar uma gestão democrática, por isso, as alternativas A e
B já se tornam incorretas. Além disso, ele também deve preocupar-se com toda a documen-
tação dos alunos e dos professores, facilitando a gestão dos processos educacionais. Por
fim, a letra D também torna-se incorreta, pois as funções que ali são sugeridas ao instrutor
fazem parte das atribuições do diretor, e não da dele.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 7
O PROCESSO DE FINANCIAMENTO
DA EDUCAÇÃO NO ÂMBITO
NACIONAL
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Para conseguirmos compreender os fatos atuais há necessidade de se entender
o passado. O mesmo ocorre com o processo de financiamento da educação
brasileira. Para que você possa entender os acontecimentos atuais, necessita
perceber as intencionalidades governamentais para os investimentos na educação.
Leia o artigo Financiamento da educação brasileira: do subsídio literário ao FUNDEB
e aprofunde seus conhecimentos.
A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 (BRASIL, 1996, on-line), lei que rege a edu-
cação no Brasil, aponta os níveis e as modalidades que estruturam a educação
nacional, organização do sistema de ensino, competências dos entes federados,
direitos e deveres dos profissionais e as formas do seu financiamento. A constitui-
ção da Educação Básica compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio e as modalidades de educação organizadas no país.
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UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
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Você já ouviu falar do PDDE? O PDDE é um programa que iniciou, em 1995, com
a organização do governo federal e apresentava a denominação de Programa de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (PMDF). Em 1998, foi
alterado para Programa Dinheiro Direto na Escola, sendo responsabilidade do
FNDE, por meio da Medida Provisória nº 1784, de 14 de dezembro de 1998, que
descentralizou os recursos federais destinados ao Ensino Fundamental, contri-
buindo para o exercício da cidadania (BRASIL, 1995, on-line).
Por meio do PDDE, os recursos financeiros são repassados para as escolas,
destinados ao pagamento das despesas de custeio, manutenção e pequenos in-
vestimentos. Pode ser aplicado na melhoria das condições físicas, como a ma-
nutenção do prédio escolar, aquisição de materiais, investimentos no âmbito pe-
dagógico, como capacitações e aperfeiçoamento dos profissionais da educação
(BRASIL, 1995, on-line). Com este dinheiro, as escolas conseguem investir em
situações de sua necessidade, que, depois, são informadas à comunidade em um
balancete, como aqueles enviados pela contabilidade.
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“
a função das Uex é administrar bem como receber, executar e prestar
conta dos recursos transferidos por órgãos federais, estaduais, munici-
pais, privados, doados, ou os recursos provenientes de campanhas esco-
lares, advindos da comunidade ou de entidades beneficentes, bem como
fomentar as atividades pedagógicas da escola (BRASIL, 1997a, p. 11).
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A P RO F UNDA NDO
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“
não se recomenda, nem se justifica, a divisão do trabalho nas
escolas, como muitas vezes ocorre, delimitando se para o diretor a
responsabilidade administrativa e para a equipe técnico pedagógica
a responsabilidade pedagógica. Estes profissionais são participantes
da liderança pedagógica exercida pelo diretor exercendo essa
responsabilidade em regime de coliderança. Ao diretor compete
zelar pela escola como um todo, tendo como foco de sua atuação
em todas as ações e em todos os momentos de aprendizagem e
formação dos alunos.
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Agora, quero convidar você a assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus estudos.
Neste vídeo, falaremos a respeito de temas relevantes para a área.
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NOVOS DESAFIOS
A aprendizagem torna-se significativa quando se consegue aliar a teoria com a
prática, dessa forma, aprende-se fazendo algo relacionado aos saberes. O gestor
escolar será o protagonista no âmbito financeiro da instituição de ensino, o que,
na esfera pública, divide sua responsabilidade com os conselhos escolares. Essa
responsabilidade recai sobre a função de pensar em como utilizar os recursos
financeiros, segundo as necessidades da instituição.
Para auxiliar este processo, com base em uma gestão democrática e partici-
pativa, o gestor tem como promover reuniões com a comunidade escolar para
que participem das decisões. O gestor apresenta o valor destinado na escola, são
levantadas as prioridades e as necessidades físicas e pedagógicas e cabe a todos
participarem da discussão e da votação. Dessa forma, o gestor conseguirá exercer
a habilidade da gestão democrática e participativa, em que a comunidade é cha-
mada a pensar na instituição como um espaço ao qual pertence, que seus filhos
frequentam, diariamente.
Outro ponto de destaque que precisa ser observado são os prazos, o calen-
dário de investimento das verbas disponibilizadas para a escola. As datas são
organizadas pela mantenedora e não devem ser ignoradas. Assim que o gestor
perde a data, o valor depositado na conta retorna para a mantenedora com a
necessidade de se justificar o não uso.
O dinheiro investido nas escolas provém dos impostos arrecadados, então,
precisamos ter consciência do significado real de gratuidade e do repasse de
dinheiro para a escola. A gratuidade está disfarçada no pagamento dos impostos
dos cidadãos que contribuem para a manutenção da rede pública de ensino, e a
contribuição advém dos impostos pagos, anualmente. A comunidade como um
todo tem o dever de acompanhar os repasses realizados à rede pública de ensino
e acompanhar os investimentos realizados pela gestão escolar.
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AUTOATIVIDADE
a) II e III
b) I e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, III e IV.
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AUTOATIVIDADE
A respeito do regime de colaboração entre os entes federados, em relação aos estados, aos
municípios e ao Distrito Federal, assinale a alternativa correta.
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REFERÊNCIAS
AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução FNDE/CD n°12, de 10 de maio de 1995. Brasília, DF:
Ministério da Educação, 1995.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9394.htm#:~:text=L9394&text=Estabelece%20as%20diretrizes%20e%20bases%20
da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20nacional.&text=Art.%201%C2%BA%20A%20educa%C3%A7%-
C3%A3o%20abrange,civil%20e%20nas%20manifesta%C3%A7%C3%B5es%20culturais. Acesso
em: 27 set. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução FNDE/ CD n°17, de 9 de maio de 2005. Dispõe so-
bre os critérios e as formas de transferência e de prestação de contas dos recursos destinados
a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e dá outras providências. Brasília:
FNDE, 2005.
HELD, D.; McGREW, A. Prós e contras da globalização. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editora, 2001.
LUCK, H. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Editora Positivo Curitiba, 2009.
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GABARITO
1. A.
2. B.
3. D.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO
DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
A sugestão de leitura do artigo pretende que você
perceba, de forma sucinta, a organização das etapas
que compõem a Educação Básica. Assim, você
conseguirá estabelecer as conexões entre a organização
da Educação Básica com o documento que norteia o
trabalho pedagógico para cada etapa.
https://bit.ly/3RvPodJ
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Assim, competência significa colocar em prática algo que se sabe, uma com-
preensão sobre algo, sobretudo, desenvolver nos alunos as competências gerais
necessárias para que consigam aplicar, nas situações cotidianas, os saberes que
aprendeu na escola.
Novas Competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
CONHECIMENTO
REPERTÓRIO CULTURAL
COMUNICAÇÃO
CULTURA DIGITAL
ARGUMENTAÇÃO
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AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO
EMPATIA E COOPERAÇÃO
RESPONSABILIDADE E CIDADANIA
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EDUCAÇÃO INFANTIL
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ENSINO FUNDAMENTAL
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Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada
componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas
habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento -
aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos - que, por sua
vez, são organizados em unidades temáticas (BRASIL, 2018, p. 28).
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ENSINO MÉDIO
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Descrição da imagem: a imagem é um infográfico em forma de círculo, com cinco palavras dentro de cada
retângulo, seguindo as linhas do círculo.
Em sentido horário, às doze horas, temos a palavra “Liderar”, às 2 horas, temos “Equilibrar”, às 5 horas,
temos “Integrar”, às 7 horas, temos “Demonstrar” e, às 10 horas, temos a palavra “Estimular”.
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FORMAÇÃO CONTINUADA
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PARTICIPAÇÃO COLETIVA
DURAÇÃO PROLONGADA
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COERÊNCIA
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Olá! Agora, quero convidar você a assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus estu-
dos. Neste vídeo, falaremos a respeito de temas relevantes para a área.
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NOVOS DESAFIOS
O conhecimento teórico se amalgama com a prática no exercício da função de
gestor, nas diversas situações que ocorrem no decorrer das etapas da Educação
Básica. Um saber fundamental para a ação do gestor consiste no acesso às nor-
mativas atualizadas direcionadas à educação.
A BNCC é o documento que normatiza e orienta a construção dos currículos
no âmbito nacional, o que impacta no desenvolvimento dos trabalhos pedagógi-
cos nas etapas da Educação Básica. O gestor é a figura que fomenta as possibili-
dades de formação e o acesso às informações disponibilizadas na rede de ensino.
Isso quer dizer que um bom gestor mantém sua equipe atualizada e informada,
segundo os documentos educacionais.
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AUTOATIVIDADE
a) Ensino Fundamental.
b) Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
c) Educação Infantil e Ensino Fundamental.
d) Ensino Fundamental e Ensino Médio.
e) Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior.
I - Repertório cultural.
II - Conhecimento.
III - Autoconhecimento e autocuidado.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.
3. A Educação Infantil, enquanto primeira etapa da Educação Básica, apresenta seis direitos
de aprendizagem e desenvolvimento necessários para que as crianças consigam aprender
e se desenvolver.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. BNCC na escola: Guia para Gestores Escolares. Brasília: Mi-
nistério da Educação, [202-]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
implementacao/Guia_para_Gestores_Escolares_PP_e_Formao_Continuada_na_Escola.pdf.
Acesso em: 19 de out. 2020.
INEP. Novas Competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Inep, [202?]. Dispo-
nível em: http://inep80anos.inep.gov.br/inep80anos/futuro/novas-competencias-da-base-
-nacional-comum-curricular-bncc/79. Acesso em: 19 set. de 2023.
ITAU-SOCIAL. A BNCC nas práticas da Gestão Escolar. Itaú-Social, 2019. Disponível em: ht-
tps://polo.org.br/gestao-pedagogica/percurso/54/bncc. Acesso em: 16 set. de 2023.
PEREZ, T. BNCC: a Base Nacional Comum Curricular na prática da gestão escolar e pedagógi-
ca. São Paulo: Editora Moderna, 2018.
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GABARITO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
MINHAS METAS
Oferecer sugestões práticas que podem ser acolhidas, para o bom êxito de uma gestão
democrática.
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VAMOS RECORDAR?
Vitor Henrique Paro trará-nos algumas reflexões acerca das características de
uma escola democrática, nesta entrevista concedida em agosto de 2014, à Revista
Gestão Escolar. Ele é professor titular na Faculdade de Educação da USP, onde
exerce a docência e a pesquisa e coordena o "Grupo de Estudos e Pesquisas
em Administração Escolar" (Gepae). Foi pesquisador sênior na Fundação Carlos
Chagas e professor titular na PUC-SP. Assista! https://www.youtube.com/
watch?v=pGG3Or2WhQ8&t=7s
Recursos de mídia disponível no conteúdo digital no ambiente virtual de aprendizagem
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A) DISCUTIMOS
B) ORGANIZAMO-NOS
C) CRIAMOS
D) ARTICULAMOS
E) DISCUTIMOS
F) PRIORIZAMOS
G) REFLETIMOS
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H) RESPEITAMOS
Respeitamos o outro, seja ele minoria seja maioria, resgatando suas reais possibilida-
des em confronto com a realidade social;
I) TRABALHAMOS
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O princípio da democracia é aquele que assegura aos cidadãos o
pleno direito de participação nas tomadas de decisão, e estas noções
devem ser difundidas no ensino público e permear o cotidiano dos
educandos (MACHADO, 2016).
Autonomia
Gestão
Participação Transparência
Democrática
Valorização
dos Sujeitos
Descrição da Imagem: a imagem é um infográfico com cinco retângulos com palavras escritas dentro e com
quatro flechas em semicírculos ligando as palavras. Em sentido horário, acima, na posição de 12 horas, temos o
retângulo com a palavra “Autonomia”, depois, às três horas, temos “Transparência”, às 6 horas, temos “Valorização
dos Sujeitos”, às nove horas, temos “Participação (Conselhos)” e, no centro, temos “Gestão Democrática”.
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AUTONOMIA
O princípio da autonomia tem tudo a ver com o da participação, pois ele se coloca
contrário às decisões autoritárias, uma vez que valoriza a livre escolha dos sujeitos, na
condução de suas próprias vidas e na construção coletiva.
TRANSPARÊNCIA
Este princípio considera que todas as pessoas envolvidas na formação de uma criança
ou adolescente são importantes, com suas opiniões e contribuições. Todos podem e
devem ter seu espaço de fala valorizado (não necessariamente atendido) dentro de
uma gestão democrática, onde os interesses coletivos predominaram sobre os inte-
resses individuais, na tomada de decisões.
PARTICIPAÇÃO (CONSELHOS)
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FAMÍLIA ESCOLA
Cada família alimenta expectativas dife- O mesmo ocorre com a escola em rela-
rentes em relação ao papel da escola. ção à família.
Tanto a escola como a família possuem características próprias. Surge, então, como
condição básica para que possam ser cumpridas as finalidades educacionais, a neces-
sidade do conhecimento mútuo entre ambas para a compatibilização das expectativas
e da integração entre as duas instituições.
Neste sentido, cabe à equipe da escola provocar o desejo nas famílias de co-
nhecerem a sua dinâmica e participarem das decisões. E como a escola pode
fazer isso?
Penteado (1976, p. 102) nos ajudará com algumas dicas: “Integrar os pais nas
atividades da escola; dinamizar todo o grupo da escola no sentido de fazer com
que docentes, pais e comunidade, em geral, trabalhem juntos no processo edu-
cativo; levar pais e alunos a um melhor relacionamento”. Poderíamos acrescentar
a esta lista: desenvolver pesquisas de satisfação, sempre que houver necessidade
de alguma mudança; convidar os pais a participarem de reuniões em que sejam
discutidas questões administrativas e pedagógicas; abrir espaço à presença dos
pais e alunos, nos conselhos de classe participativos e realizar a avaliação insti-
tucional, uma vez ao ano.
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Neste ínterim, vale, aqui, uma reflexão simples e direta: se as reuniões admi-
nistrativas e pedagógicas, mesmo dentro de um formato de gestão democrática
em que todos têm vez e voz não atraem, deve-se pensar em outras estratégias de
aproximação com as famílias, tais como:
Com apresentação de
trabalhos científicos e Festas de
Passeios
culturais, nos diferentes integração
segmentos de ensino
Descrição da Imagem: a imagem é um infográfico que contém seis hexágonos na cor azul em uma fileira dupla
na vertical, com frases escritas dentro e frases ao lado de três hexágonos. Os dois hexágonos do meio estão um
pouco para a direita. No hexágono de cima, à esquerda, está escrito “Eventos envolvendo pais e filhos”, e no da
direita está escrito“Palestras com temáticas atuais”. Do lado direito do hexágono da direita, está escrito “Temáticas
estas, que podem ser sugeridas pelas famílias, numa pesquisa prévia”. No hexágono do meio, está escrito “Festas
de integração” e, do lado esquerdo deste hexágono, está escrito “Com apresentação de trabalhos científicos e
culturais, nos diferentes segmentos de ensino”. No hexágono a direita no centro tem a palavra “Passeios”. No
hexágono abaixo, à esquerda, tem a palavra “Seminários”, e, no hexágono abaixo, à direita, está escrito “Eventos
Sociais”, e do lado deste, tem a frase “Com a participação e envolvimento dos pais”!
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O que
Como
observar?
atuar?
Como
ajudar os
alunos?
Descrição da Imagem: a imagem é um infográfico em forma de círculo com cinco perguntas com flechas na
cor laranja entre elas, ligando as perguntas. No sentido horário, na posição de uma hora tem a pergunta “O que
observar?”, na posição de quatro horas temos a frase: “De que forma orientar os professores?”, na posição de
seis horas, “Como ajudar os alunos?, na posição de oito horas, “O que fazer para ter o apoio da família?” e, na
posição de onze horas, “Como atuar?”.
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■ Abrir a “cabeça” para aceitar sugestões daqueles que caminham ao nosso lado e
estão dispostos a nos ajudar naquilo que for preciso;
Em relação a este último item, Garcia (1990, p. 49), corrobora com Pianezzer
(2013), quando afirma que
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Quando os estudantes percebem que têm seu espaço de fala garantido dentro
da escola passam a valorizar o seu “estar e atuar” dentro dela, em favor da própria
transformação e da transformação de toda uma comunidade, da qual também
fazem parte e são responsáveis.
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Dentro de uma gestão democrática, espera-se que o gestor escolar bem como
sua equipe gestora apresente algumas características essenciais, entre elas:
9 Goste de pessoas, uma vez que atuará com alunos, pais, professores e
comunidade em geral.
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A função primordial da escola é o ensino. Por isso, é preciso que a equipe ges-
tora caminhe ao lado dos professores, conhecendo seus métodos, suas formas
de registro e de planejamento, os critérios de avaliação, o que pensam e como
agem dentro da instituição. O reflexo deste trabalho se dará na aprendizagem.
Para acompanhar este processo, a equipe gestora precisa acompanhar os alunos
e identificar, neles, possíveis dificuldades, expectativas, desilusões, problemas fí-
sicos, emocionais ou de relacionamentos, que podem interferir, direta ou indireta-
mente, na aquisição de novos conhecimentos.
“
[...] auxiliar os professores na busca da compreensão teoricamente
fundamentada do que se considera “dificuldade de aprendizagem” e
de que forma a escola pode lidar com estes problemas em conjunto
com a família do aluno e com o apoio de outros profissionais que
estão, muitas vezes, além do âmbito escolar: psicólogos, fonoau-
diólogos, neurologistas, fisioterapeutas entre outros (ALMEIDA;
SOARES, 2010, p. 99).
“
situações de dificuldades de aprendizagem geram encaminhamen-
tos a profissionais especialistas quando extrapolam os limites da
atuação escolar. Essa possibilidade é extremamente satisfatória,
uma vez que existem áreas de conhecimento e saberes específicos
de outras esferas profissionais que muito nos ajudam a lidar com
as situações não previstas.
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“
O papel da escola em relação ao aluno é garantir a aprendizagem
dos conhecimentos socialmente necessários em um determinado
momento histórico. Conhecimentos estes que permitam ao aluno
compreender a realidade social e natural e possibilitem-lhe a ação
coletiva consciente na direção da construção de uma sociedade
justa e igualitária.
IN D ICAÇ ÃO DE FI LM E
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 9
Descrição da Imagem: a imagem é um infográfico na vertical com três frases dentro de três retângulos. A frase do
primeiro é: “A disciplina não deve ser imposta de maneira autoritária às crianças e jovens”; do segundo é: “Mesmo
precisando de limites e regras, necessitamos deixar claro o que esperamos deles” e a do terceiro é: “A ‘obediência’
deve ser construída e compartilhada coletivamente, de maneira autônoma, consciente, participativa e responsável”.
“
[...] o simples fato de o aluno obedecer às normas estabelecidas pela
escola e pelo professor não pode ser entendido como disciplina.
A disciplina não é estabelecida com medidas disciplinares, mas a
partir da organização de todo o trabalho pedagógico, como o re-
sultado do conjunto de determinações que atuam sobre o aluno
(ALMEIDA; SOARES, 2010, p. 104-105).
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
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U N I AS S E LVI
E M FO CO
Olá! Agora, quero convidar você a assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus estu-
dos. Nele, falaremos a respeito de temas relevantes para a área.
NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática revela-se de forma crucial no mercado de traba-
lho, onde a educação e a formação dos profissionais são moldadas pelas aborda-
gens pedagógicas adotadas nas escolas. Ao considerar a transição da escola que
temos para a escola que queremos, esta reflexão ganha ainda mais relevância. A
capacidade de implementar e promover uma gestão democrática nas instituições
de ensino não apenas impacta a qualidade da educação oferecida, mas também
prepara os educadores para um mercado de trabalho em constante evolução.
Profissionais formados em um ambiente onde a participação ativa, a colabora-
ção e a tomada de decisões compartilhadas são valorizados estão mais bem prepara-
dos para enfrentar os desafios e as transformações que o mercado de trabalho exige.
Assim, a busca por uma educação que reflita estes valores não apenas bene-
ficia a sociedade como um todo, mas também oferece perspectivas mais promis-
soras no mercado de trabalho para todos os envolvidos no processo educacional.
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AUTOATIVIDADE
1. A função primordial da escola é o ensino. Por isso, a equipe gestora precisa caminhar ao lado
dos professores, conhecendo seus métodos, suas formas de registro e de planejamento,
os critérios de avaliação, o que pensam e como agem dentro da instituição.
a) Nas notas.
b) No conselho de classe.
c) Nas relações interpessoais.
d) Na família.
e) Na aprendizagem.
a) Traçar estratégias que conduzam a equipe gestora a exercer sua autoridade com plenos
poderes.
b) Traçar estratégias que conduzam toda a comunidade escolar a abrir mão de seus direitos.
c) Traçar estratégias que conduzam nossos adolescentes à busca de uma profissão que
lhes garanta rentabilidade.
d) Traçar estratégias que conduzam nossos gestores à busca pela realização pessoal.
e) Traçar estratégias que conduzam nossas crianças e nossos adolescentes à busca pela
transformação e pela cidadania.
3. A gestão democrática foi representada no tema 9, por uma imagem onde aparecem quatro
princípios fundamentais.
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REFERÊNCIAS
MACHADO, A. C. C. (org.). Constituição Federal Interpretada: artigo por artigo, parágrafo por pará-
grafo. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
GARCIA, R. L. (org.). Orientação Educacional: o trabalho na escola. São Paulo: Edições Loyola, 1990.
LIB NEO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Editora Alterna-
tiva, 2004.
LÜCK, H. Dimensões da Gestão Escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positiva, 2009.
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GABARITO
1. Feedback: E
2. Feedback: E
Qualquer decisão tomada dentro de uma escola precisa manter seu foco no bem-estar e no
desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes, por isso, as alternativas A e D já
se tornam incorretas, uma vez que trazem a gestão como prioridade. Além disso, a gestão
democrática deve priorizar a transformação e a busca pela cidadania, o que não tem nada
a ver com abrir mão de seus direitos (letra B) ou escolher apenas uma profissão que lhe seja
rentável (letra C).
3. FEEDBACK: E
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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