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1. OBJETIVO
Estabelecer metodologia para tratamento e descarte dos efluentes na execução dos serviços
em canteiro de obra, garantindo a gestão dos resíduos líquidos em atendimento à legislação
vigente e as boas práticas ambientais nos empreendimentos.
2. ESCLARECIMENTOS / DEFINIÇÕES
CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente;
EPI: Equipamento de Proteção Individual;
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva;
SMAC/SUBMA: Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
INEA: Instituto Estadual do Ambiente;
LMI: Licença Municipal de Instalação;
LO: Licença de Operação;
PGRCC: Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;
MTR: Manifesto de Transporte de Resíduos e rejeitos;
EFLUENTES: É qualquer líquido ou gás gerado nas diversas atividades humanas e que são
descartados na natureza;
3. RESPONSABILIDADES
Engenharia
Área de QSMS
Técnicos de Segurança
Servente
4. MACRO FLUXO
4.1. DESCRIÇÃO
4.1.1. Processo
E.P.I
Luva de borracha;
Óculos;
Máscara.
Materiais
Bastão de vidro de 30 e 40 com de comprimento;
Cone de Imhoff, de vidro ou plástico rígido, transparente e incolor, de 1000ml, com
superfície interna lisa e plana;
Baldes.
NOTA: O material de coleta deve receber manutenção mensal (lavagem), de modo a garantir
sua funcionalidade.
Efluente Oleoso;
Os efluentes domésticos gerados durante a fase de obra serão direcionados à rede de esgoto
publica, sempre que houver a infraestrutura. Caso não haja rede já estabelecida, serão
submetidos a tratamento em sistema fossa-filtro, devendo ser emitido e arquivado a cada
retirada e limpeza dos efluentes por empresa contratada (homologada) legalmente habilitada
pelo INEA, gerando manifesto de resíduos através do sistema do INEA, conforme PO.24.
C - Efluente oleoso
Todos os locais em que possam ser gerados efluentes que contenham hidrocarbonetos devem
ser dotados de piso impermeável e de separador de água e óleo.
Antes de o efluente proveniente de rebaixo de lençol ser lançado na rede pública, deverá ser
executada uma caixa de decantação onde deverá ser executado a verificação de
concentração de resíduos sólidos através do teste de CONE DE IMHOFF, conforme descrito
seguir:
NOTA : No caso de água de chuva, deverá ser considerado se o local de onde ela está sendo
retirada tem contato com solo e areia. Nessa situação, a água precisa passar uma caixa de
decantação para não assorear a rede pública, porém, fica isenta da verificação de teste de
sedimentação (Cone de Imhoff).
o A análise deve ser realizada uma vez por semana no rebaixo de lençol e para efluentes
de betoneira em dias de concretagem.
Deverão ser evitadas todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a
proliferação de mosquitos transmissores de doença, como o “Aedes aegypti”, transmissor da
dengue e outras doenças.
Caixas d'água, tambores, latões e cisternas devem ser mantidas fechadas, sem nenhuma
fresta, para impedir a entrada de pequenos insetos.
Em casos onde não for possível a cobertura e que seja frequente o acumulo de água, o
bombeamento para a rede de drenagem das águas pluviais precisa ser utilizado. Se o acúmulo
de água é frequente, mas, não há condições de bombeamento devido ao pequeno volume,
sugere-se utilizar uma solução de cal e cloro para o controle de vetores, conforme orientações
abaixo:
PREPARO
8 copos com 50 ml de cal para 2 de cloro (80% de cal para 20% de cloro granulado) totalizando
500ml de pó da mistura.
APLICAÇÃO
Usa-se um copo plástico para a melhor distribuição, ou bisnagas de plásticos, tipo as que
lanchonetes usam para os molhos para a aplicação da mistura (pó).
180 ml desta mistura cobre cerca de 1 m 2 quando há uma lâmina fina de água. Porém, se o
local a ser tratado apresentar água com profundidade entre 5 a 10 centímetros, a quantidade
da mistura deve ser dobrada, e quanto mais profunda o local, haverá a necessidade de
aumentar a proporção.
Tanto a visita ordinária, direcionada e a ação alternativa feitas nos canteiros, devem ser
registrados pelo Técnico de Segurança do Trabalho, através do módulo Autodoc Green e/ou
Gestão Ambiental Corporativa
4.1.4. Verificação
Os responsáveis envolvidos neste procedimento devem ter ciência dos riscos relacionados às
suas atividades, bem como o impacto do processo para o SGI e as respostas a estes. Para
tanto, deve ser consultada a MRI.PO.MA - Matriz de Riscos - Meio Ambiente.
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
5.1. Internos
5.2. Externos
6. REGISTROS
7. ANEXOS
Não aplicável