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Cópia autorizada para uso exclusivo - Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo -

JUL 2001 NBR 14717


Chapas de gesso acartonado -
Determinação das características
ABNT – Associação físicas
Brasileira de
Normas Técnicas

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www.abnt.org.br Origem: Projeto 18:107.01-003:2000
ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:107.01 - Comissão de Estudo de Chapas de Gesso Acartonado
NBR 14717 - Gypsum plasterboard - Test methods for physical requirements
Descriptors: Dry wall. Plasterboard. Gypsum wallboard. Wallboard. Gypsum
board
Copyright © 2001,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.08.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Gesso. Chapa de gesso. Parede. Forro. 6 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Divisória

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Preparação dos corpos-de-prova
4 Densidade superficial de massa
5 Resistência à ruptura na flexão
6 Dureza superficial
7 Absorção de água
8 Absorção superficial de água

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os métodos para determinação das características físicas das chapas de gesso acartonado espe-
cificadas na NBR 14715, destinadas à execução de paredes, forros e revestimentos internos.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 14715 - Chapas de gesso acartonado - Requisitos
EN 20535:1994 - Paper and board - Determination of water absorptiveness - Cobb method (ISO 535)
3 Preparação dos corpos-de-prova
3.1 Para os ensaios estabelecidos nas seções 4 a 6, relativos às determinações de densidade superficial de massa, resis-
tência à ruptura na flexão e dureza superficial, devem ser retirados seis corpos-de-prova de cada chapa, de acordo com o
que mostra a figura 1. Cada corpo-de-prova deve ter as seguintes dimensões: (400,0 ± 1,5) mm x (300,0 ± 1,5) mm.

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Os corpos-de-prova devem ser secos em estufa ventilada à temperatura de (40 ± 4)°C até atingirem massa constante.
Considera-se massa constante quando duas determinações consecutivas, efetuadas com intervalo de 24 h, apresentam o
mesmo resultado com tolerância de 2 g. Deve-se destinar quatro corpos-de-prova para os ensaios de densidade superficial
de massa e resistência à ruptura na flexão e dois corpos-de-prova para o ensaio de dureza superficial.
NOTA - Atentar para o fato de que dois corpos-de-prova destinados ao ensaio de resistência à ruptura na flexão devem ter sido cortados
na direção longitudinal e dois na direção transversal.

3.2 Para o ensaio estabelecido na seção 7, relativo à determinação da absorção de água, devem ser retirados, de cada
chapa, dois corpos-de-prova quadrados com (300,0 ± 1,5) mm de lado, conforme mostra a figura 1. Os corpos-de-prova
devem ser mantidos em câmara climatizada à temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (50 ± 5)% até atin-
girem massa constante. Considera-se massa constante quando duas determinações consecutivas, efetuadas com intervalo
de 24 h, apresentam o mesmo resultado com tolerância de 0,5%.

3.3 Para o ensaio estabelecido na seção 8, relativo à determinação da absorção superficial de água, devem ser retirados,
de cada chapa, dois corpos-de-prova quadrados com (125,0 ± 1,5) mm de lado, conforme mostra a figura 1. Os corpos-de-
prova devem ser mantidos em câmara climatizada à temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (50 ± 5)% até
atingirem massa constante. Considera-se massa constante quando duas determinações consecutivas, efetuadas com in-
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tervalo de 24 h, apresentam o mesmo resultado com tolerância de 0,5%.

4 Densidade superficial de massa

4.1 Aparelhagem

4.1.1 Balança

Com resolução de 0,1 g.

4.1.2 Estufa

Ventilada e capaz de manter a temperatura no intervalo de (40 ± 4)°C.

4.1.3 Régua metálica

Com resolução de 1 mm.

4.2 Execução do ensaio

Preparar os corpos-de-prova como estabelecido em 3.1.

Medir quatro corpos-de-prova com a régua, com exatidão de 1 mm, registrando suas dimensões.

Determinar a massa (m) dos corpos-de-prova com exatidão de 1 g e registrá-la.

4.3 Cálculo

Calcular a densidade superficial de massa com a seguinte equação:

m
d = 10 3
x.y

onde:

d é a densidade superficial de massa, em quilogramas por metro quadrado;

m é a massa do corpo-de-prova, em gramas;

x é o comprimento do corpo-de-prova, em milímetros;

y é a largura do corpo-de-prova, em milímetros.

4.4 Expressão dos resultados

Os resultados de densidade devem ser expressos em décimos de quilogramas por metro ao quadrado.

A densidade de cada chapa é caracterizada pela média aritmética dos resultados das determinações realizadas nos quatro
corpos-de-prova retirados para ensaio.

A densidade superficial de massa média da amostra (seis chapas) é caracterizada pela média aritmética dos valores de
densidade de cada chapa.

5 Resistência à ruptura na flexão

5.1 Aparelhagem

5.1.1 Balança

Com resolução de 0,1 g.

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5.1.2 Estufa
Ventilada e capaz de manter a temperatura no intervalo de (40 ± 4)°C.
5.1.3 Suporte

Dispositivo constituído por dois cilindros de aço ou material similar, paralelos, de mesmas dimensões, com raio compreen-
dido no intervalo de 3 mm a 10 mm e comprimento mínimo de 310 mm, espaçados em 350 mm.
5.1.4 Máquina de ensaio

Com capacidade de aplicação de carga à velocidade de (250 ± 50) N/min.


5.3 Execução do ensaio
5.3.1 Preparação dos corpos-de-prova
Devem ser utilizados os mesmos corpos-de-prova que serviram à determinação da densidade superficial de massa.
5.3.2 Posicionamento dos corpos-de-prova
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Posicionar os corpos-de-prova sobre o suporte definido em 5.1.3.

Os corpos-de-prova cortados no sentido longitudinal devem ser posicionados sobre o suporte com a face da frente virada
para baixo.

Os corpos-de-prova cortados no sentido transversal devem ser posicionados sobre o suporte com a face da frente virada
para cima.
5.3.3 Procedimento

Aplicar uma carga progressiva à velocidade de (250 ± 50) N/min no centro do vão. Essa carga deve ser aplicada por um ro-
lo cilíndrico idêntico aos apoios, ou dispositivo equivalente, colocado paralelamente e no meio da distância dos apoios.
Anotar a força que provoca a ruptura de cada corpo-de-prova, determinada com exatidão de 1 N.
5.4 Expressão dos resultados
Os resultados dos ensaios de resistência à ruptura na flexão devem ser expressos em Newtons.

A resistência à ruptura na flexão longitudinal de cada chapa é caracterizada pela média aritmética dos resultados das de-
terminações realizadas nos dois corpos-de-prova retirados para ensaio na posição longitudinal.

A resistência à ruptura na flexão transversal de cada chapa é caracterizada pela média aritmética dos resultados das deter-
minações realizadas nos dois corpos-de-prova retirados para ensaio na posição transversal.
6 Dureza superficial
6.1 Aparelhagem
6.1.1 Balança
Com resolução de 0,1 g.
6.1.2 Estufa
Ventilada e capaz de manter a temperatura no intervalo de (40 ± 4)°C.
6.1.3 Esfera de aço

Esfera maciça de aço, com massa de (510 ± 10 ) g e diâmetro aproximado de 50 mm.


6.1.4 Régua metálica
Com resolução de 1 mm.
6.2 Corpos-de-prova
Devem ser obtidos e preparados para o ensaio dois corpos de prova, de acordo com o estabelecido em 3.1.
6.3 Execução do ensaio
Efetuar o ensaio em três pontos escolhidos aleatoriamente sobre a face da frente de cada corpo-de-prova.

Posicionar cada corpo-de-prova sobre uma superfície rígida, plana e horizontal, que permita o contato de toda a superfície
do corpo-de-prova e apresente inércia suficiente em relação à ação da esfera de aço.

Deixar a esfera de aço (6.1.3) cair de uma altura de (50 ± 1) cm, sem velocidade inicial, sobre o corpo-de-prova, evitando
repiques.
Medir o diâmetro da mossa causada pela esfera de aço no corpo-de-prova, com exatidão de 1 mm.
NOTA - Recomenda-se o uso de papel-carbono para auxiliar a leitura do diâmetro da mossa.

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6.4 Expressão dos resultados

Os resultados dos ensaios de dureza superficial devem ser expressos em milímetros.


A dureza superficial de cada corpo-de-prova é caracterizada pela média aritmética dos resultados das três determinações
realizadas em um mesmo corpo-de-prova.
A dureza superficial de cada chapa é caracterizada pela média aritmética dos valores de dureza superficial dos corpos-de-
prova.
7 Absorção de água
7.1 Campo de aplicação
Este ensaio aplica-se apenas às chapas de gesso acartonado resistentes à umidade (tipo RU), de acordo com a classifica-
ção constante na NBR 14715.
7.2 Aparelhagem
7.2.1 Balança
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Com resolução de 0,1 g.
7.2.2 Câmara climatizada
Com dimensões suficientes para estocagem dos corpos-de-prova. Capaz de manter a temperatura ambiente no intervalo
de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar no intervalo de (50 ± 5)%.
7.2.3 Recipiente
Estanque, com dimensões suficientes para conter os corpos-de-prova em posição horizontal e isento de vibrações preju-
diciais à realização do ensaio.
Deve dispor de aparelho regulador de temperatura da água, com termostato, que permita manter a temperatura da água no
intervalo de (23 ± 2)°C durante todo o ensaio.
7.2.4 Relógio ou cronômetro
Com resolução de 1 min.
7.3 Corpos-de-prova
Devem ser obtidos e preparados para o ensaio de acordo com o estabelecido em 3.2.
7.4 Execução do ensaio
Determinar a massa inicial (mi) dos corpos-de-prova, com exatidão de 0,1 g.
Submergir os corpos-de-prova em água a (23 ± 2)°C e posicioná-los no interior do recipiente de forma que não fiquem
apoiados no fundo do mesmo e que não haja contato entre os corpos-de-prova em ensaio. Durante todo o período de re-
pouso, uma lâmina de água com altura compreendida entre 25 mm e 35 mm deve permanecer sobre os corpos-de-prova.
Deixar os corpos-de-prova em repouso durante (120 ± 2) min.
Retirar os corpos-de-prova da água, remover o excesso de água superficial com um pano úmido e determinar sua massa
final (mf) com exatidão de 0,1 g.
7.5 Cálculo
Calcular a absorção de água, em porcentagem, como sendo o aumento de massa do corpo-de-prova com relação à sua
massa inicial, com a seguinte equação:

m −m
f i
a= x 100
m
i

onde:
a é a absorção de água, em porcentagem;
mf é a massa final de cada corpo-de-prova, em gramas;
mi é a massa inicial de cada corpo-de-prova, em gramas.
7.6 Expressão dos resultados
Os resultados de absorção de água devem ser expressos em porcentagem, arredondados à primeira casa decimal mais
próxima.
A absorção de água média de cada chapa é caracterizada pela média aritmética dos resultados das determinações rea-
lizadas nos dois corpos-de-prova retirados para ensaio.

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8 Absorção superficial de água

8.1 Campo de aplicação

Este ensaio aplica-se apenas às chapas de gesso acartonado resistentes à umidade (tipo RU), de acordo com a
classificação constante na NBR 14715.

8.2 Aparelhagem

8.2.1 Balança

Com resolução de 0,01 g.

8.2.2 Câmara climatizada

Com dimensões suficientes para estocagem dos corpos-de-prova. Capaz de manter a temperatura ambiente no intervalo
de (23 ± 2)°C e a umidade relativa do ar no intervalo de (50 ± 5)%.

8.2.3 Relógio ou cronômetro

Com resolução de 1 min.Versão de Avaliação - ABNTNET


8.2.4 Equipamento Cobb

De acordo com a EN 20535, possuindo um cilindro com 25 mm de altura e diâmetro interno 112,8 mm ± 0,2 mm.
8.3 Corpos-de-prova

Devem ser obtidos e preparados para o ensaio de acordo com o estabelecido em 3.3.

Um dos corpos-de-prova destina-se à realização do ensaio na face da frente da chapa e o outro corpo-de-prova destina-se
à realização do ensaio na face do verso da chapa.

8.4 Execução do ensaio

Condicionar o equipamento Cobb à temperatura de (23 ± 2)°C.

O ensaio deve ser realizado imediatamente após a preparação dos corpos-de-prova.


Determinar a massa inicial (mi) dos corpos-de-prova com exatidão de 0,01 g e colocá-los no equipamento Cobb com o lado
a ser exposto à água virado para cima.
Encher o anel do equipamento com água a (23 ± 2)°C, até que a superfície do corpo-de-prova em ensaio esteja coberta
por 25 mm de água.

Deixar o corpo-de-prova por (120 ± 2) min em repouso no equipamento.

Retirar a água do equipamento e determinar a massa final do corpo-de-prova com exatidão de 0,01 g. Ao retirar a água,
não deve haver escorrimento sobre o corpo-de-prova.

8.5 Cálculo

Calcular a absorção superficial de água, da face da frente e da face do verso do corpo-de-prova, em gramas por metro
quadrado, como sendo o aumento de massa do corpo-de-prova em relação à sua massa inicial, com a seguinte equação:

as = ( mf − mi ) x 100

onde:

as é a absorção superficial de água, em gramas por metro quadrado;


mf é a massa final do corpo-de-prova, em gramas;
mi é a massa inicial do corpo-de-prova, em gramas.
2
100 é a constante para expressão do resultado, em gramas por metro quadrado (g/m ), sempre que a área do corpo-
2
de-prova submetida ao contato com a água for igual a 100 cm (anel Cobb).

8.6 Expressãos dos resultados

Os resultados de absorção superficial de água devem ser expressos em gramas por metro quadrado, tanto para a determi-
nação realizada na face da frente da chapa como para a determinação realizada na face do verso da chapa.

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x y x = 400 mm _
+ 1,5 mm
y = 300 mm _ 1,5
+ mm
T z = 125 mm _ 1,5
+ mm
y
x
L
1

y
2

x
L = Longitudinal
T = Transversal
L
y
T

3 4

x y

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y
x
L
5

y y

y y 100 mm

7 8

z z
Área destinada à
z z
9 10 retirada dos corpos-de-prova
100 mm

Legenda:
1 a 4 - Corpos-de-prova destinados aos ensaios de densidade superficial de massa e de resistência à ruptura na flexão
5 e 6 - Corpos-de-prova destinados aos ensaios de dureza superficial
7 e 8 - Corpos-de-prova destinados aos ensaios de absorção de água (somente para chapas resistentes à umidade - RU)
9 e 10 - Corpos-de-prova destinados aos ensaios de absorção superficial de água (somente para chapas resistentes à umidade - RU)

Figura 1 - Obtenção dos corpos-de-prova para obtenção dos ensaios

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