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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 5739

Terceira edição
30.05.2018

Concreto — Ensaio de compressão de corpos


de prova cilíndricos
Concrete — Compression test of cylindrical specimens

ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-07531-8

ASSOCIACAO Namero de referéncia


Y
BRASILEIRA ABNT NBR 5739_;013
qmr DE NORMAS
TÉCNICAS 9 páginas

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ABNT NBR 5739:2018

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Normas.com
b Acesso exclusivo de [2 14082 386-91] LUIZ CARLOS BREIM, porfuizbreim@gmail com] em 24/06/2019 17:0543

ABNT NBR 5739:2018

Sumário Página
Prefácio
1 Escopo...
2 Referências normativas.
3 Aparelhagem.....
31 Máquina de ensaios
311 Generalidades......
3.1.2 Pratos de compressã:
3.1.3 Prato inferior.....
314 Prato superior de compressão
3.1.5 Calibração..
3.2 Paquímetro.
4 Preparo dos corpos de prova
5 Execução do ensaio.
6 Resultados.....
6.1 Calculo da resisténci
6.2 Apresentagao dos resultados
Anexo A (informativo) Tipo de ruptura de corpos de prova
Anexo B (informativo) Avaliagao estatistica de desempenho do ensaio .

Figuras
Figura A.1 — Tipo A — Cénica e conica afastada em 25 mm do capeamento
Figura A.2 — Tipo B — Cénica e bipartida e cénica com mais de uma particao
Figura A.3 — Tipo C — Coluna com formação de cones.
Figura A.4 - Tipo D — Cénica e cisalhada.
Figura A.5 — Tipo E - Cisalhada
Figura A.6 — Tipo F — Fraturas no Topo e/ou na base abaixo do capeamento .
Figura A.7 - Tipo G — Similar ao tipo F — com fraturas préximas ao topo.....

Tabelas
Tabela 1 - Tolerancia para a idade de ensaio ...
Tabela 2 — Fator de corregao h/d.
Tabela B.1 — Coeficiente d,...
Tabela B.2 - Avaliagao do ensaio pelo coeficiente de variação dentro do ensaio ....

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ABNT NBR 5739:2018

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

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à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 5739 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-018:300.002).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 13.03.2018 a 13.05.2018.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5739:2007), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the compression test method for cylindrical specimens of concrete molded
in accordance with ABNT NBR 5738 and core extracted according to ABNT NBR 7680-1.

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Concreto — Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos

1 Escopo

Esta Norma especifica o método de ensaio para a determinação da resisténcia à compressão


de corpos de prova cilíndricos de concreto moldados conforme a ABNT NBR 5738 e testemunhos
extraídos conforme a ABNT NBR 7680-1.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5738, Concreto — Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova

ABNT NBR 7680-1, Concreto — Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de
concreto — Parte 1: Resistência à compressão axial

ABNT NBR 9479, Argamassa e concreto — Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos de prova

ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação —
Procedimento

ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos — Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático
uniaxial — Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/ compressão — Calibração do sistema de medição
de força

3 Aparelhagem

3.1 Maquina de ensaios


3.1.1 Generalidades

3.1.1.1 A maquina de ensaios deve atender aos valores maximos admissiveis determinados pela
ABNT NBR ISO 7500-1.

3.1.1.2 Para laboratérios de ensaio, a maquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor.
Para laboratérios instalados em obras ou centrais de concreto, admite-se a utilizagdo de maquina
de ensaio classe 2.
3.1.1.3 Aestrutura de aplicação de forga deve ter capacidade compativel com os ensaios a serem
realizados, permitindo a aplicação controlada da forga sobre o corpo de prova colocado entre os pratos
de compress&o. O prato que se desloca deve ter movimento na diregéo vertical, coaxial ao prato fixo.
3.1.1.4 O corpo de prova cilindrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado,
seu eixo coincida com o da maquina, fazendo com que a resultante das forgas passe pelo centro.

3.1.1.5 O acionamento deve ser por meio de qualquer fonte estavel de energia, de modo a propiciar
uma aplicação de força continua e isenta de choques.

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As
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3.1.1.6 Ataxa de aplicação de força fixa ou ajustável ao longo do ensaio deve atender ao prescrito
em 5.6. Devem ser previstos meios para a obtengao de taxas menores, compativeis com os métodos
utilizados para a verificacdo da escala de força.

3.1.1.7 Amaquina deve permitir o ajuste da distancia entre os pratos de compressao antes do ensaio,
com deslocamentos que superem a altura do corpo de prova em no minimo 15 mm. O ajuste pode ser
feito por meio de um mecanismo da maquina, independentemente do sistema de aplicação de forga.

NOTA O ajuste da distancia entre os pratos de compressao visa facilitar a introdução e o alinhamento
do corpo de prova entre os pratos, de forma que o ensaio se desenvolva dentro dos limites do curso útil
do equipamento.

3.1.1.8 O sistema de medição de força pode ser analdgico ou digital. Em ambos os casos deve
ser previsto um meio de indicagao da forca maxima atingida que possa ser lida após a realizagao
do ensaio. A resolucao da escala deve atender a especificada para a classe da maquina de ensaio.

3.1.2 Pratos de compressdo

3.1.21 A maquina deve ser equipada com dois pratos de ago, cujas superficies de contato com
o corpo de prova tenham sua menor dimensao 4 % superior ao maior diametro do corpo de prova
que deve ser ensaiado.

3.1.2.2 As superficies de contato dos pratos de compressao devem apresentar desvio maximo de
planicidade de 0,05 mm para cada 150 mm de diametro dos pratos. Para pratos com diametro menor,
o desvio maximo de planicidade deve ser de 0,05 mm.

3.1.23 Os pratos de compressão devem ser fabricados com no maximo metade da tolerancia
estabelecida em 3.1.2.2. A dureza superficial destes deve ser de no minimo 55 HRC (55 Rockwell C).

3.1.3 Prato inferior

3.1.3.1 O prato inferior deve ser removivel, a fim de permitir a manutengéo das condicdes da
superficie.

3.1.3.2 As suas superficies superior e inferior devem ser paralelas entre si, ndo podendo apresentar
espessura menor que 10 mm ou 10 % do maior diametro do corpo de prova a ser ensaiado. Depois de
repetidas operagdes de recondicionamento da superficie, deve ser tolerada espessura de no minimo
90 % destes valores.
3.1.3.3 O prato, quando apoiado ou fixado à maquina, deve apresentar rigidez tal que a maxima
deformagao a qual deve ser submetido durante o ensaio não ultrapasse 25 % da tolerancia de
planicidade especificada em 3.1.2.2.
3.1.3.4 Com a finalidade de auxiliar na centralizagdo do corpo de prova, o prato inferior pode
apresentar um ou mais circulos concéntricos de referéncia, gravados, com centros na interseção
desta superficie com o eixo vertical da maquina. O diametro do circulo externo deve ser 4 mm superior
ao do corpo de prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar profundidade não superior a 0,7 mm
e largura não superior a 1,0 mm.

3.1.3.5 De modo a atender ao disposto em 3.1.1.7, deve ser permitida a utilizagdo de calgos metalicos
posicionados centralizadamente sobre o prato inferior da maquina. Estes calços devem obedecer aos
mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior.

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3.1.3.6 Aface do prato inferior em contato com o corpo de prova deve ser perfeitamente perpen-
dicular ao eixo da maquina e permanecer nessa condição durante todo o ensaio.

3.1.4 Prato superior de compressao


3.1.4.1 O prato superior deve ser provido de articulagéo, tipo rétula esférica. O diametro da rétula
deve ser no minimo o didmetro do corpo de prova a ser ensaiado. A informagéo referente ao diametro
da rétula deve constar na especificagdo do equipamento do fabricante.

3.1.4.2 O centro da calota esférica deve ser situado na interseção do eixo vertical da maquina
com a superficie de contato do prato com o corpo de prova. O afastamento maximo permitido após
sucessivos recondicionamentos do prato deve ser de + 5 %.

3.1.4.3 Se o diametro da esfera for menor que o do corpo de prova, a porção do prato que se
estender além do assentamento esférico deve ter espessura superior a diferenga entre os raios da
esfera e do corpo de prova.

3.1.4.4 As peças macho e fémea do assentamento esférico da rétula devem ser fabricadas de tal
forma que as superficies em contato não sofram deformação permanente depois de repetidos usos,
até a capacidade de forga especificada para o equipamento.

3.1.4.5 O conjunto deve permitir movimentagéo livre minima de 4° em qualquer direção, quando
submetido a uma forga inicial de acomodação de 0,1 % da forga estimada de ruptura.

3.1.4.6 Apos a aplicagdo de uma pequena forga inicial de acomodagéo, o prato não pode mais se
movimentar em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio. Para isso, as superficies de
assentamento esférico da rétula devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com uma fina
camada de 6leo lubrificante mineral comum, não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes
que contenham aditivos para alta pressao de contato.

3.1.5 Calibragao

A calibração da maquina de ensaio deve ser feita conforme prescrito na ABNT NBR ISO 7500-1,
sob condigdes normais, em intervalos não maiores que 12 meses. Entretanto, recomenda-se que seja
executada uma calibragdo extraordinaria sempre que se suspeitar da existéncia de erro, ou quando
for realizada qualquer operagao de manutengéo, ou quando a maquina for deslocada.

3.2 Paquimetro

3.21 O paquimetro utilizado para a determinagéo das dimensdes deve apresentar faixa nominal
compativel com a dimens&o basica do corpo de prova.
3.2.2 Sua resolugao deve ser melhor ou igual a 0,1 mm.

3.2.3 O paquimetro deve ser calibrado em intervalos não maiores que 24 meses.

NOTA O uso constante pode provocar desgaste por abrasão na face de medição externa do paquimetro,
ocasionando erros na medida. A calibração no intervalo de tempo recomendado em 3.2.3 é a forma adequada
de detectar o problema.

4 Preparo dos corpos de prova


4.1 Os corpos de prova moldados devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 5738.

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4.2 Os testemunhos de estrutura de concreto endurecido devem atender ao estabelecido na


ABNT NBR 7680-1.

4.3 Até a idade de ensaio, os corpos de prova e testemunhos devem ser mantidos em processo
de cura umida ou saturada, nas condições preconizadas, conforme o caso, pelas ABNT NBR 5738,
ABNT NBR 7680-1 e ABNT NBR 9479.

4.4 Antes da execução do ensaio, devem ser preparadas as bases dos corpos de prova e teste-
munhos, de acordo com o estabelecido nas ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 7680-1, respectivamente.
Após a preparagao das bases, deve-se garantir que os corpos de prova e testemunhos mantenham
sua condição de cura.

4.5 Os corpos de prova e testemunhos a serem ensaiados devem atender a relagao altura/diametro
(h/d) nunca maior do que 2,06. Caso esta relação seja menor que 1,94, efetuar as correções descritas
em6.1.2.

NOTA1 Recomenda-se que o ensaio seja realizado, tanto quanto possivel, imediatamente apés a remoção
do corpo de prova ou testemunho do seu local de cura.

NOTA2 Dependendo do tipo de capeamento utilizado, pode-se optar pela preparação antecipada das
bases dos corpos de prova e testemunhos.

5 Execugao do ensaio
5.1 Determinar o diametro a ser utilizado para o calculo da área da seção transversal com exatidao
de + 0,1 mm, pela média de dois diametros, medidos ortogonalmente na metade da altura do corpo
de prova ou testemunho.

5.2 Determinar a altura do corpo de prova ou testemunho, que deve ser medida sobre seu eixo
longitudinal, com exatidao de 0,1 mm, incluindo o capeamento.

NOTA Caso seja realizado o controle geométrico dos moldes conforme especificado na ABNT NBR 5738,
pode-se dispensar a medição do diametro e da altura de corpos de prova moldados, adotando-se as
dimensdes nominais destes, desde que seja atendido o intervalo da relação h/d entre 1,94 e 2,06.

5.3 Os corpos de prova devem ser rompidos a compressão em uma dada idade especificada,
com as tolerancias de tempo descritas na Tabela 1. No caso de corpos de prova moldados de acordo
com a ABNT NBR 5738, a idade deve ser contada a partir do momento da moldagem.

Tabela 1 — Tolerancia para a idade de ensaio

Idade de ensaio Toleràm::ah BSTm

24h 05
3d 2
7d 6
28d 24
63d 36
91d 48
NOTA Para outras idades de ensaio, a tolerancia deve ser obtida por interpolagéo.

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5.4 Antes de iniciar o ensaio, as faces dos pratos e do corpo de prova ou testemunho devem ser
limpas e secas, antes destes serem colocados em posição de ensaio. O corpo de prova ou testemunho
deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com o auxílio dos círculos concêntricos
de referência, observando-se o sentido de moldagem. Quando o topo e a base dos corpos de prova
forem submetidos a desgaste por abrasão, indicar a orientação de moldagem do corpo de prova
de forma inequivoca.

5.5 Aescala de forga escolhida para o ensaio deve ser tal que a forga de ruptura do corpo de prova
ou testemunho ocorra no intervalo em que a maquina foi calibrada.

5.6 O carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com a velocidade
de carregamento de (0,45 + 0,15) MPa/s. A velocidade de carregamento deve ser mantida constante
durante todo o ensaio.
5.7 O carregamento só deve cessar quando houver uma queda de forga que indique a ruptura.

6 Resultados
6.1 Calculo da resisténcia
6.1.1 Aresisténcia a compressao deve ser calculada pela expressão a seguir:

fo =
4F
© nxD2
onde

fo é aresisténcia a compressao, expressa em megapascals (MPa);

F é aforga maxima alcangada, expressa em newtons (N);

D é o diametro do corpo de prova, expresso em milimetros (mm).


6.1.2 No caso de corpos de prova com relação h/d menor do que 1,94, multiplicar a forga F pelo
fator de correção correspondente ao h/d encontrado, conforme a Tabela 2.

Tabela 2 — Fator de corregéo h/d

Relagao h/d 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00


Fator de corregao 1,00 098 | 096 | 093 | 0,86
NOTA Valores intermediérios podem ser obtidos por interpolagéo linear,
com aproximagao de centésimos.

6.1.3 O resultado da resisténcia à compressao deve ser expresso em megapascals (MPa), com trés
algarismos significativos.

6.1.4 Com o objetivo de avaliar a eficiéncia das operagdes de ensaio, encontram-se tabulados no
Anexo B os niveis de classificagdo em função do coeficiente de variagdo dentro do ensaio obtido
segundo metodologia adotada. Esta classificagao tem por finalidade a melhoria dos processos de
ensaio do laboratério, evidenciada pela redugdo da dispersdo. A divulgação da classificagao é
facultativa.

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6.2 Apresentação dos resultados

6.2.1 O relatório de ensaio de corpos de prova moldados segundo a ABNT NBR 5738 deve conter
no mínimo as seguintes informações:

a) número de identificação do corpo de prova;

b) datade moldagem;

c) idade do corpo de prova;

d) data do ensaio;

e) dimensoes dos corpos de prova;

f) tipo de capeamento empregado;

g) classe da maquina de ensaio;

h) resultado de resisténcia a compressao individual dos corpos de prova;


i) resultado de resisténcia & compressao do exemplar, conforme a ABNT NBR 12655 (opcional);

j) tipo de ruptura do corpo de prova (opcional) (Anexo A).

NOTA Quando a dispersao entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém investigar o
tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem
ser identificados e sanados. Geralmente, quando ocorre uma dispersao significativa, a ruptura enquadra-se
nos tipos F e G do Anexo A.

6.2.2 A apresentagao dos resultados de testemunhos extraidos deve estar de acordo com o pres-
crito na ABNT NBR 7680-1.

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Anexo A
(informativo)

Tipo de ruptura de corpos de prova

Figura A.1 — Tipo A — Cônica e cônica Figura A.2 - Tipo B — Cônica e bipartida
afastada em 25 mm do capeamento e cônica com mais de uma partição

Figura A.3 - Tipo C — Figura A.4 - Tipo D — Figura A.5-Tipo E —


Coluna com formação de cones Cônica e cisalhada Cisalhada

Figura A.6 — Tipo F — Fraturas no Topo Figura A.7 - Tipo G — Similar ao tipo F —
elou na base abaixo do capeamento com fraturas préximas ao topo

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Anexo B
(informativo)

Avaliação estatística de desempenho do ensaio

B.1 — EsteAnexoapresenta um procedimento para uma avaliação estatistica dos resultados obtidos
no ensaio de resistência à compressão quanto à sua dispersão, em função das operações de ensaio.
B.2 Paraaexecução desta análise, recomenda-se que a amostra tenha dez ou mais exemplares
e os exemplares tenham dois ou mais corpos de prova.
B.3 Aamplitude de valores de resisténcia de um exemplar é a diferenca entre o maior e o menor
resultados dos corpos de prova que representam este exemplar.
B4 Aestimativa do desvio-padrao dentro do ensaio (se) € obtida a partir da média das amplitudes
dos valores de resisténcia de todos os exemplares da amostra. A amplitude de cada exemplar deve
ser dividida pelo coeficiente da, relacionado na Tabela B.1, correspondente ao nimero de corpos de
prova que o compdem, de acordo com a seguinte equagao:

3A
Se=
da-n

onde

A; é a amplitude de valores de resisténcia, expressa em megapascals (MPa);

n éonúmero de exemplares da amostra.

Tabela B.1 — Coeficiente dz


Coeficiente
Quantidade de corpos de prova
d2
1,128
1,693
DMRON

2,059
2,326
2,534

B.5 O calculo do coeficiente de variação dentro do ensaio (cve), expresso em porcentagem (%),
é feito dividindo-se o desvio-padrao obtido em B.4 pela resisténcia média (fom) dos exemplares
da amostra, de acordo com a seguinte equagao:

CVe =2 x100
=
B.6 A avaliagéo da eficiéncia das operagbes de ensaio é feita pelos conceitos atribuidos ao
coeficiente de variagao dentro do ensaio (cve), conforme os niveis determinados na Tabela B.2.

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Tabela B.2 — Avaliação do ensaio pelo coeficiente de variação dentro do ensaio

Coeficiente de variação (cve)


%
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
Excelente Muito bom Bom Razoável Deficiente
cve<3,0 30<cve<4,0 40<cve<50 5,0 < cve $6,0 cve > 6,0

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