Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 18:005.01-001/1984
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:005.01 - Comissão de Estudo de Execução de Concreto Dosado em
Copyright © 1984, Central
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Esta Norma substitui a NBR 7212/1982
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavra-chave: Concreto 7 páginas
7 de serviços de concretagem
Inspeção pelo
saio abatimento do tronco de cone - Metodo de en-
8 Aceitação e rejeição
NBR 7583 - Execução de pavimentos de concreto
1 Objetivo por processo mecânico - Procedimento
Veículo dotado de dispositivo que efetua a mistura e man- Ato após o qual, aceito o concreto fresco, as opera ções
tém a homogeneidade do concreto por simples agitação. de manuseio subseqüentes à dosagem e, se for o caso,
mistura e transporte, passam a ser de responsabilidade
3.3 Equipamento dotado de agitação da executante da obra conforme estipulado em contrato.
Entidade conforme definido na NBR 5675, responsável O armazenamento deve ser feito em locais ou recipientes
pelas seguintes atribuições: apropriados, de modo a n ão permitir a contaminação por
elementos indesejáveis, evitando a alteração ou a mistura
a) contratação dos serviços de concretagem; de componentes com características e de procedências
diferentes.
b) emissão dos pedidos de entrega de concreto;
4.1.1 Agregados
c) recebimento do concreto fresco; Devem ser armazenados de maneira a evitar a mistura
das diversas granulometrias, proced ências ou outras ca-
d) verificação da concord ância das características racterísticas requeridas (conforme a NBR 6118).
do concreto pedido e do concreto entregue;
4.1.2 Cimento
e) aceitação final do concreto.
Deve ser armazenado em sacos, contenedores ou silos,
3.7 Executante da obra de maneira a impedir a mistura de cimentos de proce-
dências e características diversas (conforme a NBR 6118).
Entidade encarregada da execução da obra.
4.1.3 Água
3.8 Empresa de serviços de concretagem Deve ser convenientemente armazenada, a fim de evitar
contamina çã o.
Empresa responsável pelos serviços de dosagem e, ge-
ralmente, mistura e transporte do concreto, da central até 4.1.4 Aditivos
o local de entrega, de acordo com o estabelecido, em
contrato. Devem ser convenientemente armazenados e iden-
tificados, a fim de evitar contaminação, mistura e alteração
3.9 Pedido do concreto da composição, segundo recomendações do fabricante.
O cimento deve ser dosado em massa, com desvio m á- Os materiais componentes do concreto, devidamente do-
ximo do valor nominal igual a 1% da capacidade da ba- sados, são colocados no equipamento e, ap ós obtida
lança, em valor absoluto, nas dosagens iguais ou superio- uma mistura completa e homogênea, são descarregados
res a 30% dessa capacidade. em veículo para transporte até a obra.
4.2.2.1 Para dosagens inferiores a esse valor, as tolerân- 4.4.3 Mistura completa em caminhão betoneira na central
cias devem estar compreendidas entre 0% e + 4% do va-
lor nominal.
Os materiais componentes do concreto são colocados
no caminhão betoneira, na ordem conveniente e nas
4.2.2.2 Em nenhum caso o cimento deve ser dosado con- quantidades totais necessárias.
juntamente com os agregados.
4.2.3.1 Esta quantidade de água compreende, além da 4.4.4.1 Os componentes sólidos são colocados no cami-
adicionada, a devida à umidade dos agregados, a uti- nhão betoneira, na sua totalidade com parte da água,
lizada para dissolução dos aditivos e a adicionada sob que é completada na obra imediatamente antes da mis-
forma de gelo. tura final e descarga.
4.3 Aferição dos equipamentos Devem ser obedecidas as especificações dos equipa-
mentos no que diz respeito ao tempo de mistura, veloci-
4.3.1 Os desvios tolerados nas dosagens conforme 4.2
são devidos somente a problemas operacionais. dade e número de rotações.
4.4.6 Adição suplementar de água para correção de
4.3.2 As balanças devem ser aferidas periodicamente, de abatimento devido à evaporação
forma a assegurar que a diferen ça entre a massa real e a
indicada, não seja superior a 2% da primeira.
Somente se admite adição suplementar de água para
correção de abatimento, devido à evaporação, antes do
4.3.3 Dosadores volumétricos de água devem operar den-
início da descarga, desde que:
tro dessa tolerância e sua aferição deve ser feita nas
condições de operação.
a) antes de se proceder a esta adição, o valor de
abatimento obtido seja igual ou superior a 10 mm;
4.3.4 Recomendam-se aferições freqüentes, não se ul-
trapassando 5000 m3 de concreto dosado, nem períodos
superiores a três meses. b) esta co rre çã o nã o aumente o abatimento em
mais de 25 mm;
4.4 Mistura
c) o abatimento após a correção não seja superior
4.4.1 Equipamentos de mistura ao limite máximo especificado;
4.4.1.1 Os equipamentos devem ser revisados periodica- d) o tempo transcorrido ent re a primeira adi çã o
mente, a fim de assegurar a efici ência necessária para a de água aos materiais até o início da descarga
mistura. não seja inferior a 15 min.
4.4.1.2 O volume de concreto n ão deve exceder a capa- 4.4.6.1 A adição suplementar mantém a responsabilidade
cidade nominal de mistura do equipamento, conforme da empresa de serviços de concretagem, pelas proprieda-
especificação do fabricante. des do concreto constantes no pedido.
Cópia não autorizada
4 NBR 7212/1984
5 Condições específicas
4.4.6.3 Qualquer outra adição de água exigida pela con-
tratante exime a empresa de servi ços de concretagem 5.1 Pedido do concreto
de qualquer responsabilidade quanto às características
do concreto exigidas no pedido e este fato deve ser obriga- 5.1.1 Pedido pela resistência característica do concreto à
toriamente registrado no documento de entrega. compressão
4.5.1.1 Via de regra, o transporte até a obra deve ser feito O concreto é solicitado especificando-se o consumo de
por caminhão betoneira. cimento por m3 de concreto, a dimens ão (diâmetro) ca-
racterística do agregado graúdo e o abatimento ( slump)
do concreto fresco no momento da entrega.
4.5.1.2 Admite-se o transporte por caminhão basculante
com carroceria de aço, desde que, devido às caracterís-
ticas da mistura e às condições de transporte, fique garan-
5.1.3 Pedido pela composição da mistura (traço)
tida a não separação das partes componentes do con-
creto ou perda dos mesmos. O concreto é solicitado especificando-se as quantidades
por m3 de cada um dos componentes, incluindo-se adi-
tivos, se for o caso.
4.5.1.3 O transporte com caminhão basculante comum
pode ser feito somente para concretos n ão segregáveis,
5.1.4 Exigências complementares
de abatimento não superior a 40 mm.
5.1.5.1 Quando ocorrer interfer ê ncia de exig ê ncias Deve ser compatível com o equipamento de transporte,
devem-se fixar valores limites coerentes. não excedendo a capacidade nominal de mistura ou agi-
tação, conforme as indica ções do fabricante.
5.1.5.2 A contratante pode, em qualquer modalidade de
pedido do concreto, fornecer a dosagem, que deve ser 5.2.6 Fração de volume de entrega
aprovada pela empresa de serviços de concretagem para
que permane ça sob responsabilidade desta última o
atendimento às características estabelecidas no pedido. Os pedidos devem ser feitos em volumes múltiplos de
0,5 m3, respeitando-se os limites prescritos em 5.2.4 e
5.2.5.
5.2 Entrega do concreto
5.2.1.1 O local e o prazo de entrega são designados pela O documento de entrega que acompanha cada remessa
contratante de acordo com o estipulado em contrato ou de concreto, além dos itens obrigatórios pelos dispositivos
no pedido. legais vigentes, deve conter:
a) conhecida a massa espec ífica do concreto, o vo- j) menção de todos os demais itens especificados
lume pode ser obtido a partir das massas totais de no pedido.
cada remessa ou viagem;
6 Avaliação do desvio-padrão da central pela
b) pelo c álculo do volume absoluto total ocupado empresa de serviços de concretagem
pelos componentes do concreto, a partir dos volu-
mes absolutos de cada um deles; 6.1 Amostragem
c) por medi çã o direta, mediante o lan çamento e
6.1.1 Devem ser retirados exemplares do concreto, consti-
adensamento do concreto em recipientes de vo-
tuídos de no mínimo dois corpos-de-prova para cada
lume bem definido;
idade de rompimento, adotando-se o resultado maior dos
valores de resistência obtidos (fi).
d) pelos volumes das formas ou moldes, devendo
ser tomadas precauções no que se refere a erros 6.1.2 Os exemplares devem ser tomados aleatoriamente
ocasionados por perdas, derramamentos, defor-
mações e erros das dimensões das formas. de concretos de mesmo traço, ou de tra ços diferentes
observando o disposto em 6.2.2 e 6.2.3, de forma que se
5.2.4 Volume mínimo de entrega tenha pelo menos um exemplar para cada 50 m 3 de con-
creto entregues.
Deve ser fixado de acordo com as especifica ções do equi-
pamento, não se recomendando que esse volume seja 6.1.3 Os exemplares devem ser retirados ap ós a descarga
inferior a 1/5 da capacidade do equipamento de mistura de 0,15 e antes que tenha sido descarregado 0,85 do vo-
ou agitação, nem inferior a 1 m 3. lume transportado, depois de feitas todas as corre ções e
Cópia não autorizada
6 NBR 7212/1984
6.2.1.1 O tamanho da amostra poder á ser reduzido de Sn = desvio-padrão da central para as condições
acordo com a Tabela 1. consideradas
5 ≥ Sn > 4 25
Tabela 2 - Coeficiente d 2
4 ≥ Sn 16 Número de corpos-de-prova d 2
do exemplar
(A)
Conforme 6.2.3.
2 1,128
6.2.2 Determinação da média e do desvio-padrão
3 1,693
6.2.2.1 A méfdia
resultados, e o desvio-padr
, obtidos ão são calculados
com um concreto comêos
com uma resist n- 4 2,059
i
cia de dosagem escolhida arbitrariamente, fr, que passará
a se denominar concreto de referência; recomenda-se 5 2,326
que essa resistência seja a de um concreto freqüente-
mente solicitado, devendo ser igual ou superior a 22 MPa. Nota: No caso em que diversos exemplares tenham números
de corpos-de-prova diferentes, cada amplitude deverá
6.2.2.2 A amostra poder á ser constituída de resultados de ser dividida pelo correspondente valor 2d, usando-se para
ensaio de concretos com resistência de dosagem dife- o cálculo da média os valores assim obtidos.
rentes, desde que se adote o procedimento descrito a
seguir: 6.2.4.2 O coeficiente de variação dentro do ensaio é obtido
pelo quociente entre o desvio-padr ã o, estimado em
a) quando as resist ências de dosagem, f cj, forem 6.2.4.1, e a resistência média, expressa em porcentagem.
iguais ou maiores do que 22 MPa, sendo fi os va-
lores de resistência dos exemplares, devem ser 6.2.5 Análise dos resultados
considerados valores, f'i, obtidos pela express ão:
O objetivo dessa interpreta çã o é avaliar o concreto
f'i = fr + (fi - fcj)
segundo o controle de preparo e cuidados no ensaio.
b) quando as resistências de dosagem forem meno-
res do que 22 MPa, os valores, f' i, a serem consi- 6.2.5.1 A avaliação do controle de preparo é feita com
derados são os obtidos pela express ão: base no desvio-padrão, conforme a Tabela 3.
22
6.2.5.2 A avalia ção dos ensaios é feita com base no
f'i = fr + (f i - fcj ) coeficiente de variação dentro do ensaio, conforme a
fcj
Tabela 4.
Cópia não autorizada
NBR 7212/1984 7
Tabela 3 - Desvio-padrão
Desvio-padr ã o
Local
de
preparodo (MPa)
concreto
Nível
1 N í2vel N í3vel N ível 4
Coeficiente de variação
Local de preparo do
concreto
Nível
1 N í2vel N í3vel N ível 4
8.1.1 A aceitação ou rejeição do concreto fresco com- 8.2.2 No caso de constar no pedido a especificação da
preende a verificação da consistência pelo abatimento resistência característica à compressão, devem-se adotar
do tronco de cone (NBR 7223), ou outro método com a os critérios das normas de projeto e execu ção vigentes
mesma finalidade, desde que previamente especificado (NBR 6118, NBR 7187, NBR 7197 e NBR 7583).
e a comprovação da dimensão m áxima característica do
agregado graúdo solicitada. 8.2.3 Se constarem no pedido de concreto outras caracte-
rísticas tais como: massa espec ífica, permeabilidade, mó-
8.1.2 No caso de constarem no pedido do concreto outras dulo de deformação e outras, a verificação do atendimento
exigências, tais como: massa específica, teor de ar in- a essas exigências deverá ser feita segundo normas bra-
corporado, relação água/cimento, consumo de cimento, sileiras e, na falta destas, crit érios e métodos previamente
tipo e marca de cimento, tipo de aditivo, temperatura do acertados entre a contratante e a empresa de servi ços
concreto e outras, dever ão ser feitas verificações segundo de concretagem.