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DEZ 1984 NBR 7212

Execução de concreto dosado em


central
ABNT-Associação
Brasileira de

S.A.
Normas Técnicas

brás
Sede:
Rio de Janeiro

etro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ

ra P
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436

a pa
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

usiv
excl
Procedimento

uso
Origem: Projeto 18:005.01-001/1984
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados

de
CE-18:005.01 - Comissão de Estudo de Execução de Concreto Dosado em
Central

nça
Copyright © 1984,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Esta Norma substitui a NBR 7212/1982
Lice
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Concreto 7 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 7187 - Cálculo e execução de pontes de con-


1 Objetivo creto armado - Procedimento
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 7197 - Cálculo e execução de obras de con-
4 Condições gerais creto protendido - Procedimento
5 Condições específicas
6 Avaliação do desvio-padrão da central pela empresa NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistência
de serviços de concretagem pelo abatimento do tronco de cone - Metodo de en-
7 Inspeção saio
S.A.

8 Aceitação e rejeição
NBR 7583 - Execução de pavimentos de concreto
brás

1 Objetivo por processo mecânico - Procedimento


etro

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execu- 3 Definições


ra P

ção de concreto dosado em central, incluindo as opera-


ções de armazenamento dos materiais, dosagem, mistu- Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
a pa

ra, transporte, recebimento, controle de qualidade, inspe- de 3.1 a 3.13.


ção, aceitação e rejeição.
usiv

3.1 Concreto dosado em central


1.2 Esta Norma não abrange as operações subseqüentes
excl

à entrega e recebimento do concreto fresco. Concreto dosado, misturado em equipamento estacio-


nário ou em caminhão betoneira, transportado por ca-
uso

1.3 Esta Norma aplica-se também, no que couber, aos minhão betoneira ou outro tipo de equipamento, dotado
casos em que a executante da obra dispõe de central de ou não de agitação, para entrega antes do início de pega
de

concreto. do concreto, em local e tempo determinados, para que


nça

se processem as operações subseqüentes à entrega,


2 Documentos complementares necessárias à obtenção de um concreto endurecido com
Lice

as propriedades pretendidas.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3.1.1 Nesta Norma, a expressão “concreto” se refere a
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de con- concreto dosado em central, como definido em 3.1, salvo
creto armado - Procedimento indicações em contrário.
2 NBR 7212/1984

3.2 Caminhão betoneira 3.11 Entrega e recebimento do concreto fresco

Ato após o qual, aceito o concreto fresco, as operações


Lice
Veículo dotado de dispositivo que efetua a mistura e man-
tém a homogeneidade do concreto por simples agitação. de manuseio subseqüentes à dosagem e, se for o caso,
nça

mistura e transporte, passam a ser de responsabilidade


3.3 Equipamento dotado de agitação da executante da obra conforme estipulado em contrato.
de

3.12 Aceitação do concreto endurecido


uso

Veículo autopropelido que permite manter a homoge-


neidade do concreto durante o transporte e a descarga, Ato pelo qual se constata, mediante ensaios ou outras
excl

para o que é dotado de dispositivos de agitação, constituí- verificações, o atendimento às especificações e às exigên-
dos por eixo com paletas, sistema de lâminas especiais cias do pedido.
usiv

em hélice ou qualquer dispositivo equivalente.


3.13 Remessa ou viagem
a pa

3.4 Equipamento não dotado de agitação


Termos que designam a quantidade de concreto entregue
ra P

Veículo constituído de uma caçamba, não dotado de dis- de uma só vez.


positivo de agitação, que pode ser utilizado somente para
etro

o transporte de concretos não segregáveis. 4 Condições gerais


brás

Os requisitos gerais exigíveis do concreto devem ser os


3.5 Central de concreto
apresentados em 4.1 a 4.6, salvo nos casos em que forem
S.A.

estabelecidas condições especiais, que neste caso pre-


Designação das instalações onde se efetuam as opera- valecerão desde que previamente aceitas pelas partes
ções de dosagem e, conforme o caso, mistura do con- interessadas.
creto, de acordo com esta Norma.
4.1 Armazenamento dos materiais componentes do
3.6 Contratante dos serviços de concretagem concreto

Entidade conforme definido na NBR 5675, responsável O armazenamento deve ser feito em locais ou recipientes
pelas seguintes atribuições: apropriados, de modo a não permitir a contaminação por
elementos indesejáveis, evitando a alteração ou a mistura
a) contratação dos serviços de concretagem; de componentes com características e de procedências
diferentes.
b) emissão dos pedidos de entrega de concreto;
4.1.1 Agregados

c) recebimento do concreto fresco; Devem ser armazenados de maneira a evitar a mistura


das diversas granulometrias, procedências ou outras ca-
d) verificação da concordância das características racterísticas requeridas (conforme a NBR 6118).
Lice

do concreto pedido e do concreto entregue;


4.1.2 Cimento
nça

e) aceitação final do concreto.


Deve ser armazenado em sacos, contenedores ou silos,
de

3.7 Executante da obra de maneira a impedir a mistura de cimentos de proce-


uso

dências e características diversas (conforme a NBR 6118).


Entidade encarregada da execução da obra.
4.1.3 Água
excl

3.8 Empresa de serviços de concretagem Deve ser convenientemente armazenada, a fim de evitar
usiv

contaminação.
Empresa responsável pelos serviços de dosagem e, ge-
a pa

ralmente, mistura e transporte do concreto, da central até 4.1.4 Aditivos


o local de entrega, de acordo com o estabelecido, em
ra P

contrato. Devem ser convenientemente armazenados e iden-


etro

tificados, a fim de evitar contaminação, mistura e alteração


3.9 Pedido do concreto da composição, segundo recomendações do fabricante.
brás

Discriminação das propriedades e parâmetros neces- 4.2 Dosagem dos materiais componentes do concreto
S.A.

sários ao concreto fresco e endurecido, inclusive quanti-


4.2.1 Agregados
dade, programação e local de entrega.
Os agregados devem ser dosados em massa, com desvio
3.10 Aceitação do concreto fresco máximo, em valor absoluto, de 3% do valor nominal da
massa ou 1% da capacidade da balança, adotando-se o
Ato pelo qual se constata, mediante ensaios ou outras menor dos dois valores.
verificações, por ocasião da entrega e recebimento do
concreto fresco, o atendimento às especificações e às Nota: Dosagem é o proporcionamento dos materiais para
exigências do pedido. obtenção do concreto.
NBR 7212/1984 3

4.2.2 Cimento 4.4.2 Mistura completa em equipamento estacionárío

O cimento deve ser dosado em massa, com desvio má- Os materiais componentes do concreto, devidamente do-
ximo do valor nominal igual a 1% da capacidade da ba- sados, são colocados no equipamento e, após obtida
lança, em valor absoluto, nas dosagens iguais ou superio- uma mistura completa e homogênea, são descarregados
res a 30% dessa capacidade. em veículo para transporte até a obra.

S.A.
4.2.2.1 Para dosagens inferiores a esse valor, as tolerân- 4.4.3 Mistura completa em caminhão betoneira na central
cias devem estar compreendidas entre 0% e + 4% do va-

brás
lor nominal.
Os materiais componentes do concreto são colocados

etro
no caminhão betoneira, na ordem conveniente e nas
4.2.2.2 Em nenhum caso o cimento deve ser dosado con-
quantidades totais necessárias.
juntamente com os agregados.

ra P
4.4.3.1 A ordem de colocação dos materiais na betoneira

a pa
4.2.2.3 Pode ser admitida a dosagem do cimento em sacos
e a velocidade de rotação para mistura devem estar de
de 50 kg, desde que as quantidades estejam dentro das
acordo com as especificações do equipamento ou confor-

usiv
tolerâncias estabelecidas nesta Norma, não se admitindo
me indicado por experiência.
o fracionamento de sacos.

excl
4.2.3 Água 4.4.3.2 Pode-se misturar completamente em caminhão
betoneira o concreto que deve ser transportado por equi-

uso
pamento dotado ou não de agitação.
A quantidade total de água deve ser determinada com

de
desvio máximo de 3% em relação à quantidade nominal,
4.4.4 Mistura parcial na central e complementação na obra

nça
em valor absoluto.

4.2.3.1 Esta quantidade de água compreende, além da


adicionada, a devida à umidade dos agregados, a uti-
Lice
4.4.4.1 Os componentes sólidos são colocados no cami-
nhão betoneira, na sua totalidade com parte da água,
lizada para dissolução dos aditivos e a adicionada sob que é completada na obra imediatamente antes da mis-
forma de gelo. tura final e descarga.

4.2.4 Aditivos 4.4.4.2 Neste caso deve-se estabelecer um sistema rigo-


roso de controle da quantidade de água adicionada na
Os aditivos devem ser adicionados de forma a assegurar central e a ser complementada na obra, para evitar ultra-
a sua distribuição uniforme na massa do concreto, admi- passar a quantidade prevista no traço.
tindo-se desvio máximo de dosagem não superior a 5%
da quantidade nominal, em valor absoluto. 4.4.5 Tempo de mistura

4.3 Aferição dos equipamentos Devem ser obedecidas as especificações dos equipa-
mentos no que diz respeito ao tempo de mistura, veloci-
4.3.1 Os desvios tolerados nas dosagens conforme 4.2 dade e número de rotações.
S.A.

são devidos somente a problemas operacionais.


4.4.6 Adição suplementar de água para correção de
brás

4.3.2 As balanças devem ser aferidas periodicamente, de abatimento devido à evaporação


forma a assegurar que a diferença entre a massa real e a
etro

indicada, não seja superior a 2% da primeira.


Somente se admite adição suplementar de água para
correção de abatimento, devido à evaporação, antes do
ra P

4.3.3 Dosadores volumétricos de água devem operar den-


início da descarga, desde que:
tro dessa tolerância e sua aferição deve ser feita nas
a pa

condições de operação.
a) antes de se proceder a esta adição, o valor de
usiv

abatimento obtido seja igual ou superior a 10 mm;


4.3.4 Recomendam-se aferições freqüentes, não se ul-
trapassando 5000 m3 de concreto dosado, nem períodos
excl

superiores a três meses. b) esta correção não aumente o abatimento em


mais de 25 mm;
uso

4.4 Mistura
c) o abatimento após a correção não seja superior
de

4.4.1 Equipamentos de mistura ao limite máximo especificado;


nça

4.4.1.1 Os equipamentos devem ser revisados periodica- d) o tempo transcorrido entre a primeira adição
Lice

mente, a fim de assegurar a eficiência necessária para a de água aos materiais até o início da descarga
mistura. não seja inferior a 15 min.

4.4.1.2 O volume de concreto não deve exceder a capa- 4.4.6.1 A adição suplementar mantém a responsabilidade
cidade nominal de mistura do equipamento, conforme da empresa de serviços de concretagem, pelas proprieda-
especificação do fabricante. des do concreto constantes no pedido.
4 NBR 7212/1984

4.4.6.2 A adição suplementar de água deve ser autorizada 4.6 Temperatura


por elementos formalmente representantes das partes e
Lice
tal fato deve ser obrigatoriamente registrado no docu- As temperaturas ambientes limites para lançamento do
mento de entrega. concreto são 10°C e 32°C. Fora desses limites devem
nça

ser tomados cuidados especiais. A temperatura do con-


Nota: Recomenda-se devida atenção a outras causas de re- creto por ocasião de seu lançamento deve ser fixada de
de

dução da consistência do concreto, tais como: efeito de modo a evitar a ocorrência de fissuração de origem tér-
abrasão, de temperatura, de absorção dos agrega- mica.
uso

dos, etc.
5 Condições específicas
excl

4.4.6.3 Qualquer outra adição de água exigida pela con-


usiv

tratante exime a empresa de serviços de concretagem 5.1 Pedido do concreto


de qualquer responsabilidade quanto às características
a pa

do concreto exigidas no pedido e este fato deve ser obriga- 5.1.1 Pedido pela resistência característica do concreto à
toriamente registrado no documento de entrega. compressão
ra P

4.5 Transporte O concreto é solicitado especificando-se a resistência


etro

característica do concreto à compressão, a dimensão


brás

4.5.1 O transporte pode ser feito por veículo dotado ou (diâmetro) máxima característica do agregado graúdo e
não de dispositivo de agitação, desde que apresente es- o abatimento do concreto fresco (slump) no momento
tanqueidade necessária, fundo e paredes revestidas de de entrega.
S.A.

material não absorvente, a fim de que não haja perda de


qualquer componente. 5.1.2 Pedido pelo consumo de cimento

4.5.1.1 Via de regra, o transporte até a obra deve ser feito O concreto é solicitado especificando-se o consumo de
por caminhão betoneira. cimento por m3 de concreto, a dimensão (diâmetro) ca-
racterística do agregado graúdo e o abatimento (slump)
do concreto fresco no momento da entrega.
4.5.1.2 Admite-se o transporte por caminhão basculante
com carroceria de aço, desde que, devido às caracterís-
5.1.3 Pedido pela composição da mistura (traço)
ticas da mistura e às condições de transporte, fique garan-
tida a não separação das partes componentes do con-
creto ou perda dos mesmos. O concreto é solicitado especificando-se as quantidades
por m3 de cada um dos componentes, incluindo-se adi-
tivos, se for o caso.
4.5.1.3 O transporte com caminhão basculante comum
pode ser feito somente para concretos não segregáveis,
5.1.4 Exigências complementares
de abatimento não superior a 40 mm.
Além das exigências constantes em 5.1.1, 5.1.2 e 5.1.3,
Lice

4.5.2 O tempo de transporte do concreto decorrido entre o podem ser solicitadas outras características de parâ-
início da mistura, a partir do momento da primeira adição metros entre os quais:
nça

da água até a entrega do concreto deve ser:


de

a) tipo de cimento;
a) fixado de forma que o fim do adensamento não
uso

ocorra após o início de pega do concreto lançado b) marca de cimento;


e das camadas ou partes contíguas a essa re-
excl

messa (evitando-se a formação de “junta-fria”); c) aditivo, designado pela função ou denominação


usiv

comercial;
b) inferior a 90 min e fixado de maneira que até
a pa

o fim da descarga seja de no máximo 150 min, no d) relação água-cimento máxima;


caso do emprego de veículo dotado de equipa-
ra P

mento de agitação, observado o disposto em e) consumo de cimento máximo ou mínimo;


4.5.2.1;
etro

f) teor de ar incorporado;
c) inferior a 40 min e fixado de maneira que até
brás

o fim da descarga seja de no máximo 60 min, no g) tipo de lançamento: bombeável, submerso, auto-
caso de veículo não dotado de equipamento de adensável, etc.;
S.A.

agitação, observado o disposto em 4.5.2.1.


h) características especiais como: teor de argamas-
4.5.2.1 Devem ser verificadas a experiência anterior e as sa ou de agregado miúdo, cor, massa específica
condições especiais tais como: temperatura e umidade e outras;
relativa ambiente, propriedades do cimento, caracterís-
ticas dos materiais, peculiaridades da obra, uso de adi- i) propriedades e condições especiais, como: retra-
tivos retardadores, refrigeração e outras em função das ção, fluência, permeabilidade, módulo de defor-
quais podem ser alterados os tempos (prazos) de trans- mação, temperatura do concreto, resistividade e
porte e descarga do concreto. outras.
NBR 7212/1984 5

5.1.5 Exigências interferentes 5.2.5 Volume máximo de entrega

5.1.5.1 Quando ocorrer interferência de exigências Deve ser compatível com o equipamento de transporte,
devem-se fixar valores limites coerentes. não excedendo a capacidade nominal de mistura ou agi-
tação, conforme as indicações do fabricante.
5.1.5.2 A contratante pode, em qualquer modalidade de
pedido do concreto, fornecer a dosagem, que deve ser

S.A.
5.2.6 Fração de volume de entrega
aprovada pela empresa de serviços de concretagem para
que permaneça sob responsabilidade desta última o

brás
atendimento às características estabelecidas no pedido. Os pedidos devem ser feitos em volumes múltiplos de
0,5 m3, respeitando-se os limites prescritos em 5.2.4 e

etro
5.2.5.
5.2 Entrega do concreto

ra P
5.2.1 Local e prazo de entrega 5.3 Documentos de entrega

a pa
5.2.1.1 O local e o prazo de entrega são designados pela O documento de entrega que acompanha cada remessa

usiv
contratante de acordo com o estipulado em contrato ou de concreto, além dos itens obrigatórios pelos dispositivos
no pedido. legais vigentes, deve conter:

excl
5.2.1.2 Quando a executante dispõe de equipamentos a) quantidade de cada componente do concreto;

uso
que executem as operações de mistura e transporte (ca-
minhões betoneiras), o concreto pode ser entregue ime- b) volume de concreto;

de
diatamente após a dosagem.

nça
c) hora de início da mistura (primeira adição de agua);
5.2.1.3 Quando a executante efetuar o transporte com equi-
pamentos dotados ou não de agitador, o concreto poderá
ser entregue dosado e misturado, em equipamento esta-
Lice
d) abatimento do tronco de cone (slump);
cionário ou em caminhão betoneira.
e) dimensão máxima característica do agregado
5.2.1.4 Em qualquer das situações descritas em 5.2.1.1, graúdo;
5.2.1.2 e 5.2.1.3, devem ser observadas, no que couber,
as disposições desta Norma. f) resistência característica do concreto à compres-
são, quando especificada;
5.2.2 Unidade de volume de entrega
g) aditivo utilizado, quando for o caso;
A unidade de volume de entrega é o m3 de concreto, me-
dido enquanto fresco e após adensado.
h) quantidade de água adicionada na central;
5.2.3 Verificação física do volume
i) quantidade máxima de água a ser adicionada na
obra;
S.A.

Pode ser efetuado por um dos métodos descritos a seguir:


brás

a) conhecida a massa específica do concreto, o vo- j) menção de todos os demais itens especificados
lume pode ser obtido a partir das massas totais de no pedido.
etro

cada remessa ou viagem;


6 Avaliação do desvio-padrão da central pela
ra P

b) pelo cálculo do volume absoluto total ocupado empresa de serviços de concretagem


pelos componentes do concreto, a partir dos volu-
a pa

mes absolutos de cada um deles; 6.1 Amostragem


usiv

c) por medição direta, mediante o lançamento e


6.1.1 Devem ser retirados exemplares do concreto, consti-
adensamento do concreto em recipientes de vo-
excl

tuídos de no mínimo dois corpos-de-prova para cada


lume bem definido;
idade de rompimento, adotando-se o resultado maior dos
uso

valores de resistência obtidos (fi).


d) pelos volumes das formas ou moldes, devendo
ser tomadas precauções no que se refere a erros
de

ocasionados por perdas, derramamentos, defor- 6.1.2 Os exemplares devem ser tomados aleatoriamente
nça

mações e erros das dimensões das formas. de concretos de mesmo traço, ou de traços diferentes
observando o disposto em 6.2.2 e 6.2.3, de forma que se
Lice

5.2.4 Volume mínimo de entrega


tenha pelo menos um exemplar para cada 50 m3 de con-
creto entregues.
Deve ser fixado de acordo com as especificações do equi-
pamento, não se recomendando que esse volume seja 6.1.3 Os exemplares devem ser retirados após a descarga
inferior a 1/5 da capacidade do equipamento de mistura de 0,15 e antes que tenha sido descarregado 0,85 do vo-
ou agitação, nem inferior a 1 m3. lume transportado, depois de feitas todas as correções e
6 NBR 7212/1984

ajustes previstos nesta Norma e executado o ensaio de 6.2.3 Desvio-padrão


abatimento (slump).
Lice
O desvio-padrão é calculado pela expressão:
6.1.4 Deve ser anotado o abatimento do concreto, o horário
nça

em que foram tomadas as amostras, o início e o término


da descarga, o local de aplicação, adição suplementar
( f' - f' ) 2
de

de água, etc., bem como qualquer fato anormal, como Sn = i

por exemplo, a que cimento do concreto. n-1


uso
excl

6.2 Análise estatística Sendo


usiv

O objetivo da análise estatística é a estimativa dos parâ-


metros da distribuição dos valores de resistência dos Σ f' i
f' =
a pa

concretos da central. n
ra P

6.2.1 Tamanho da amostra


Onde:
etro

A amostra deve ser constituída de no mínimo 32 exem-


n = o numero de exemplares
brás

plares.

6.2.1.1 O tamanho da amostra poderá ser reduzido de Sn = desvio-padrão da central para as condições
S.A.

acordo com a Tabela 1. consideradas

Tabela 1 - Redução do tamanho da amostra 6.2.4 Coeficiente de variação dentro do ensaio

Desvio-padrão Número mínimo de


6.2.4.1 Obtém-se uma estimativa do desvio-padrão dentro
determinado(A) - Sn exemplares
do ensaio a partir da média das amplitudes de valores de
(MPa)
resistências dos corpos-de-prova de cada exemplar,
divididos pelo coeficiente d2, conforme a Tabela 2.
Sn > 5 32

Tabela 2 - Coeficiente d2
5 ≥ Sn > 4 25

4 ≥ Sn 16 Número de corpos-de-prova d2
do exemplar
(A)
Conforme 6.2.3.
2 1,128
6.2.2 Determinação da média e do desvio-padrão
Lice

3 1,693
nça

6.2.2.1 A média e o desvio-padrão são calculados com os


resultados, fi, obtidos com um concreto com uma resistên- 4 2,059
de

cia de dosagem escolhida arbitrariamente, fr, que passará


a se denominar concreto de referência; recomenda-se 5 2,326
uso

que essa resistência seja a de um concreto freqüente-


mente solicitado, devendo ser igual ou superior a 22 MPa. Nota: No caso em que diversos exemplares tenham números
excl

de corpos-de-prova diferentes, cada amplitude deverá


ser dividida pelo correspondente valor d2, usando-se para
usiv

6.2.2.2 A amostra poderá ser constituída de resultados de


ensaio de concretos com resistência de dosagem dife- o cálculo da média os valores assim obtidos.
a pa

rentes, desde que se adote o procedimento descrito a


seguir: 6.2.4.2 O coeficiente de variação dentro do ensaio é obtido
ra P

pelo quociente entre o desvio-padrão, estimado em


a) quando as resistências de dosagem, fcj, forem 6.2.4.1, e a resistência média, expressa em porcentagem.
etro

iguais ou maiores do que 22 MPa, sendo fi os va-


lores de resistência dos exemplares, devem ser
brás

6.2.5 Análise dos resultados


considerados valores, f'i, obtidos pela expressão:
O objetivo dessa interpretação é avaliar o concreto
S.A.

f'i = fr + (fi - fcj)


segundo o controle de preparo e cuidados no ensaio.
b) quando as resistências de dosagem forem meno-
res do que 22 MPa, os valores, f'i, a serem consi- 6.2.5.1 A avaliação do controle de preparo é feita com
derados são os obtidos pela expressão: base no desvio-padrão, conforme a Tabela 3.

6.2.5.2 A avaliação dos ensaios é feita com base no


22
f'i = fr + (f i - fcj ) coeficiente de variação dentro do ensaio, conforme a
fcj
Tabela 4.
NBR 7212/1984 7

Tabela 3 - Desvio-padrão

Desvio-padrão
Local de preparo do (MPa)
concreto
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4

S.A.
Central 3,0 3,0 - 4,0 4,0 - 5,0 > 5,0

brás
Laboratório 1,5 1,5 - 2,0 2,0 - 2,5 > 2,5

etro
Tabela 4 - Coeficiente de variação

ra P
Coeficiente de variação

a pa
Local de preparo do
concreto

usiv
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4

excl
Central 3,0 3,0 - 5,0 5,0 - 6,0 > 6,0

uso
laboratório 2,0 2,0 - 4,0 4,0 - 5,0 > 5,0

de
7 Inspeção

nça
normas brasileiras e, na falta destas, critérios e métodos
previamente acertados entre a contratante e a empresa
7.1 Inspeção Lice
de serviços de concretagem, visando a comprovação das
características especificadas.
A empresa de serviços de concretagem deve possibilitar
à contratante, ou a quem esta venha a delegar, a inspeção 8.1.3 Na fixação do abatimento pelo tronco de cone serão
da central para efeito de controle de dosagem do con- admitidas as tolerâncias conforme a Tabela 5.
creto, dos equipamentos de dosagem, mistura, transporte,
da estocagem e da qualidade dos materiais. Tabela 5 - Tolerâncias
Unid.: mm
7.2 Amostragem
Abatimento Tolerância
A amostragem deve ser feita conforme 6.1.3 e 6.1.4.
De 10 a 90 ± 10
8 Aceitação e rejeição
De 100 a 150 ± 20
A aceitação ou rejeição do concreto será baseada nas
verificações e ensaios efetuados pela contratante com o Acima de 160 ± 30
S.A.

objetivo de comprovar as características do concreto e o


atendimento as exigências constantes no pedido. O con- 8.2 Concreto endurecido
brás

creto poderá ser recusado se não atender a pelo menos


uma das especificações do pedido. 8.2.1 A aceitação ou rejeição do concreto endurecido com-
etro

preende a verificação pela contratante do atendimento


8.1 Concreto fresco às especificações constantes no pedido.
ra P

8.1.1 A aceitação ou rejeição do concreto fresco com- 8.2.2 No caso de constar no pedido a especificação da
a pa

preende a verificação da consistência pelo abatimento resistência característica à compressão, devem-se adotar
do tronco de cone (NBR 7223), ou outro método com a os critérios das normas de projeto e execução vigentes
usiv

mesma finalidade, desde que previamente especificado (NBR 6118, NBR 7187, NBR 7197 e NBR 7583).
excl

e a comprovação da dimensão máxima característica do


agregado graúdo solicitada. 8.2.3 Se constarem no pedido de concreto outras caracte-
rísticas tais como: massa específica, permeabilidade, mó-
uso

8.1.2 No caso de constarem no pedido do concreto outras dulo de deformação e outras, a verificação do atendimento
exigências, tais como: massa específica, teor de ar in- a essas exigências deverá ser feita segundo normas bra-
de

corporado, relação água/cimento, consumo de cimento, sileiras e, na falta destas, critérios e métodos previamente
nça

tipo e marca de cimento, tipo de aditivo, temperatura do acertados entre a contratante e a empresa de serviços
concreto e outras, deverão ser feitas verificações segundo de concretagem.
Lice

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