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O concreto é um dos materiais mais utilizados na construção civil sendo composto por
cimento (aglomerante), areia (agregados miúdos), brita (agregados graúdos),e água.
No preparo do concreto, um ponto de atenção é o cuidado que se deve ter com a qualidade e a
quantidade da água utilizada, pois ela é a responsável por ativar a reação química que transforma
o cimento em uma pasta aglomerante. Se sua quantidade for pouca, a reação não ocorrerá por
completo e se for superior à ideal, a resistência diminuirá em função dos poros que ocorrerão
quando este excesso evaporar.
O concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica a fim de preencher todos os vazios, pois
a porosidade por sua vez tem influência na permeabilidade e na resistência das estruturas de
concreto.
A proporção entre todos os materiais que fazem parte do concreto é também conhecida por
dosagem ou traço, sendo que podemos obter concretos com características especiais, ao
acrescentarmos à mistura, aditivos, isopor, pigmentos, fibras ou outros tipos de adições. Cada
material a ser utilizado na dosagem deve ser analisado previamente em laboratório (conforme
normas da ABNT), a fim de verificar a qualidade e para se obter os dados necessários à
elaboração do traço (massa específica, granulometria, etc.).
Existem dois tipos de concreto: o estrutural e o não estrutural. O estrutural é o usado na estrutura,
é a parte da construção com resistência suficiente para segurá-la de pé. O concreto não estrutural,
também chamado concreto magro, tem resistência menor e é utilizado em partes não estruturais do
edifício como por exemplo, lastro para pisos.
Entender como funciona o processo de preparação do concreto, sobre como a quantidade dos
materiais pode influenciar na sua qualidade e como funciona sua resistência.
A aula prática foi dividida em dois momentos: no primeiro momento produzimos os corpos de prova
de concreto através do método manual e no segundo momento conferimos a resistência do
concreto após o seu período de cura de 28 dias, através do rompimento na prensa mecânica. Os
equipamentos e componentes utilizados foram: argamassadeira plástica (recipiente que serve para
misturar os elementos), colher de pedreiro (ferramenta utilizada para misturar os componentes),
molde do corpo de prova (equipamento usado para moldar o concreto), funil metálico (utilizado
para colocar o concreto dentro do molde), haste metálica (equipamento para compactar o
concreto), balança eletrônica (usada para pesar os componentes), béquer e medidor plástico
(usado para medir as quantidades dos componentes), EPI's (luva latex e avental descartável),
cimento (aglomerante), areia (agregado miúdo), brita (agregado graúdo), água (solvente), corante
em pó (para colorir e diferenciar os corpos de prova), desmoldante (para retirar o corpo de prova do
molde) e prensa metálica (para romper os corpos de prova).
4. Procedimentos executados;
Iniciamos o concreto com os materiais necessários para executar o processo, logo após pensamos
na proporção que seria usado, 4:8:12=25 Mpa, e colocamos na bandeja o cimento, areia e brita.
Logo após misturamos muito bem os componentes e partimos para a dosagem da água, que está
interligado a quantidade de cimento, colocando um pouco de cada vez até achar o ponto certo do
concreto. Misturamos muito bem tudo e colocamos no corpo de prova, com ajuda de um funil
colocamos uma camada primeiro e aplicamos 12 golpes com a haste metálica, e depois colocamos
o restante até atingir a borda do corpo de prova, aplicando mais 12 golpes com a haste metálica.
O segundo concreto partimos do mesmo princípio, com as medidas 4:8:12, mas usamos menos
água que no primeiro, pois atingiu o ponto certo com menos água comparado ao outro. Fizemos os
mesmos processos para os dois corpos mas com a medida da água diferente.
Antes Depois
Antes Depois
Na aula do dia 03/05 realizamos o ensaio de compressão com os corpos de prova, obtendo
os seguintes resultados:
Corpo Área Força Resistência a Código
de prova (mm²) máxima (kgf) compressão (MPa)
Percebemos que o CP16 obteve melhor resultado em comparação com o CP15, que não
suportou o peso esperado, pois no CP15 adicionamos 10 ml de água a mais do que o CP16
e golpeamos menos o CP15, ficando assim mais poroso e menos resistente.
6. Considerações Finais;
Com essas experiências podemos perceber que o concreto vai além de misturar todos os
componentes, mas sim possuir uma dosagem certa para que haja uma resistência
desejada.
7. Referências bibliográficas;
https://www.portaldoconcreto.com.br/o-que-e-concreto