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JUN 1998 NBR 9952


Manta asfáltica com armadura para
impermeabilização - Requisitos e
ABNT-Associação
Brasileira de
métodos de ensaio
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ Origem: 2º Projeto NBR 9952:1997
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica
Endereço Telegráfico: CE-22:004.05 - Comissão de Estudo de Materiais sem Especificação - Mantas
NORMATÉCNICA NBR 9952 - Asphaltic membrane with armadure for waterproofing -
Requirements and test methods
Descriptors: Asphaltic membrane. Waterproofing
Esta Norma foi baseada nas UNI 8202/1:1981 a UNI 8202/19:1988 e
UNE 104242-2:1995
Esta Norma cancela e substitui as NBR 9953:1987, NBR 9954:1987,
NBR 9955:1987 e NBR 9957:1987
Esta Norma substitui a NBR 9952:1987
Copyright © 1998, Válida a partir de 30.07.1998
ABNT–Associação Brasileira Incorpora Errata nº 1 de AGO 1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Manta asfáltica. Impermeabilização 17 páginas
Todos os direitos reservados

Prefácio momento desta publicação. Como toda norma está sujeita


a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o com base nesta que verifiquem a conveniência de se
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, usarem as edições mais recentes das normas citadas a
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasi- seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
leiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial em um dado momento.
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, NBR 8083:1983 - Materiais e sistemas utilizados em
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros impermeabilização - Terminologia
(universidades, laboratórios e outros).
NBR 9956:1987 - Mantas asfálticas - Estanqueidade
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito à água - Método de ensaio
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados. NBR 11949:1992 - Poliestireno expandido para fins
de isolação térmica - Determinação da massa espe-
Na revisão desta Norma foram incorporadas as cífica aparente - Método de ensaio
NBR 9953:1987, NBR 9954:1987, NBR 9955:1987 e
NBR 9957:1987. ASTM D 95:1990 - Test method for water in petroleum
products and bituminous materials by distillation
1 Objetivo
ASTM G 53:1991 - Standard practice for operating
1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos neces- light and water - Exposure apparatus (Fluorescent
sários para a aceitação de mantas asfálticas com arma- U.V. Condensation Type) for exposure of nonmetallic
duras de reforço envolvidas pela massa asfáltica, utili- materials
zadas para impermeabilização, bem como estabelece os
métodos de ensaio necessários para a verificação destes ISO 2781:1988 - Rubber, vulcanized - Determination
requisitos. of density

1.2 Esta Norma se aplica a mantas asfálticas cuja com- 3 Definições


posição tenha o asfalto como elemento predominante.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
2 Referências normativas da NBR 8083 e as seguintes.

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, 3.1 plastômero: Polímero natural ou sintético que se ca-
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para racteriza por apresentar deformação residual, quando
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no submetido a tensões que ultrapassam seu limite elástico.
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3.2 elastômero: Polímero natural ou sintético que se 4.2 Tipos de armadura


caracteriza por apresentar deformação elástica, propor-
cional à tensão aplicada. Os tipos de armadura a serem utilizados nas mantas são
os seguintes:
NOTA - Uma vez removida a tensão, o material volta praticamente
a) filme de polietileno;
à dimensão inicial.
b) véu de fibra de vidro;
3.3 asfalto plastomérico: Asfalto que tem suas caracte-
rísticas modificadas através da incorporação e mistura c) nãotecido de poliéster;
de polímeros plastoméricos, conferindo-lhe características
inerentes ao polímero introduzido. d) tela de poliéster.

3.4 asfalto elastomérico: Asfalto que tem suas caracte- NOTA - Outros tipos de armadura podem ser utilizados, desde
rísticas modificadas através da incorporação e mistura que atendam aos requisitos desta Norma.
de polímeros elastoméricos, conferindo-lhe características
4.3 Tipos de acabamento superficial das mantas
inerentes ao polímero introduzido.
As mantas podem ter acabamento superficial dos se-
3.5 asfalto oxidado: Asfalto obtido pela passagem de guintes tipos:
uma corrente de ar, através de uma massa de asfalto
destilado de petróleo, em temperatura adequada. a) granular;

3.6 faces lisas: Faces que não apresentam materiais de b) metálico;


revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de
ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de produ- c) antiaderente;
ção que resultam em uma superfície plana (por exemplo:
d) nãotecido de poliéster.
gofradura).
NOTA - Outros tipos de acabamento podem ser utilizados, desde
NOTA - As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias que atendam aos requisitos desta Norma.
regulares de profundidade, altura ou espessura menor ou igual
a 0,2 mm são consideradas lisas. 4.4 Tipos de mantas

3.7 faces não lisas: Faces que apresentam materiais de As mantas são classificadas como tipos I, II, III e IV, de
revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de acordo com os parâmetros fixados na tabela 1.
ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de produ-
ção que resultam em uma superfície não plana (por exem- 5 Requisitos
plo: gofradura).
5.1 Identificação das mantas
NOTA - As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias As mantas devem ser fornecidas com as seguintes iden-
regulares de profundidade, altura ou espessura maior que tificações:
0,2 mm são consideradas não lisas.
a) nome do fabricante;
3.8 carga máxima: Valor máximo da força obtido no en-
saio de tração. b) nome comercial do produto;

3.9 alongamento na carga máxima: Alongamento me- c) composição do produto quanto ao tipo de asfalto
dido no momento em que a carga de tração é máxima. e armadura;

d) dimensão dos rolos, em metros;


4 Classificação
e) tipo da manta asfáltica conforme a tabela 1;
As mantas asfálticas com armadura1) são classificadas
conforme 4.1 a 4.4. f) espessura;

4.1 Tipos de asfalto g) número de lote e data de fabricação;

Os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas são os h) condições de armazenagem.


seguintes:
5.2 Características das mantas
a) oxidado; As mantas devem possuir as seguintes características:

b) plastomérico; a) apresentar compatibilidade entre seus constituin-


tes: asfalto, armadura e acabamento, de modo a for-
c) elastomérico. mar um conjunto monolítico;

NOTA - Outros tipos de asfalto podem ser utilizados, desde que b) suportar os esforços atuantes para os quais se
atendam aos requisitos desta Norma. destinam, mantendo-se estanques;

1)
As “mantas asfálticas com armadura” são daqui por diante denominadas simplesmente “mantas”.
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c) apresentar superfície plana com espessura uni- 5.6.2 Para largura e comprimento, aceita-se uma variação
forme, de bordas paralelas, não serrilhadas; de até 1% para menos em relação ao valor nominal in-
dicado pelo fabricante.
d) ser impermeáveis, resistentes à umidade, e sem
apresentar alteração de seu volume quando em con- 5.7 Formação da amostra
contato com a água;
5.7.1 As amostras devem ser extraídas de cada lote for-
e) resistir ao envelhecimento, ao ataque de microor- necido:
ganismos, aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas
pluviais;
a) no local de fabricação;
NOTA - Para usos específicos deve-se verificar a resistên-
cia das mantas aos agentes atuantes. b) no depósito da obra.

f) apresentar armadura distribuída uniformemente em 5.7.2 As amostras representativas de um determinado lote


toda a sua extensão e que não se destaque, descole devem obedecer aos requisitos contidos nesta Norma.
ou delamine ao longo do tempo. Caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado.

5.3 Emendas 5.7.3 Considera-se lote uma quantidade definida de bo-


binas de manta, fabricada sob condições uniformes de
5.3.1 Para uma boa execução de emenda entre mantas, produção.
temperaturas apropriadas ao tipo de manta devem ser
utilizadas, de modo a não danificá-las, mantendo sua 5.7.4 O lote deve ser formado por bobinas de manta fa-
composição inicial e sua estanqueidade. bricadas com uma mesma batelada de massa asfáltica e
um mesmo lote de armadura. Se durante a fabricação
5.3.1.1 As emendas devem ter uma sobreposição mínima qualquer um dos componentes for substituído, passa-se
de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal. a considerar um novo lote.

5.3.1.2 O ensaio de tração executado sobre a emenda de- 5.8 Identificação da bobina
ve apresentar resultado igual ou superior ao especificado
na tabela 1.
Cada bobina deve ser identificada externamente, com o
número do lote e com a numeração seqüencial de fabri-
5.4 Colagem
cação, além das identificações constantes em 5.1.
A superfície de revestimento da face de colagem da manta
ao substrato deve possuir características tais que per- 5.9 Amostra
mitam sua boa aderência ao concreto ou à argamassa
do substrato. O material extraído da bobina, do qual devem ser retirados
os corpos-de-prova a serem ensaiados, deve ter com-
5.5 Utilização em obra primento mínimo de 3 m e ser acondicionado de forma a
não apresentar dobras ou outros danos que possam influir
5.5.1 As mantas tipo I, II, III e IV (ver tabela 1) diferem entre no resultado dos ensaios.
si quanto à resistência à tração, ao alongamento e ao
puncionamento (características mecânicas) e também 5.10 Corpo-de-prova
quanto ao tipo de asfalto.
Parte do material extraído da amostra, que deve ser sub-
5.5.2 A escolha de um dado tipo de manta deve ser função metida aos ensaios de laboratório.
dos locais e estruturas a serem impermeabilizadas, da
carga atuante sobre a manta, grau de fissuração previsto, 5.11 Amostragem
flecha máxima admissível, exposição às intempéries e
forma de aplicação aderida ou não ao substrato. Cabe
5.11.1 O número de bobinas das quais devem ser retiradas
ao responsável técnico definir o tipo de manta a ser indi-
as amostras deve obedecer às quantidades indicadas
cado para cada obra.
na tabela 2.
5.6 Dimensões
5.11.2 Desprezar de cada bobina o primeiro e o último
5.6.1 A espessura média da manta deve ser, no mínimo, a metro e os 50 mm das bordas.
especificada na tabela 1. Não se admite nenhum valor,
em qualquer ponto medido da manta, inferior a 93% do 5.11.3 Antes da operação de corte dos corpos-de-prova, a
valor nominal, excetuando-se os 5 cm das bordas que amostra deve descansar durante 24 h sobre superfície
não devem ser considerados para a medida da espes- plana e na temperatura de (23 ± 2)oC e umidade relativa
sura. Entende-se como espessura da manta, para efeito do ar de (50 ± 5)%. Para uma melhor representatividade
da tabela 1, apenas a espessura da massa asfáltica, des- dos resultados obtidos nos ensaios, devem ser retiradas
prezando-se a espessura de qualquer material de reco- amostras conforme a distribuição apresentada na figu-
brimento. ra 1.
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Tabela 1 - Parâmetros de ensaio

Item Parâmetros Unidade Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Método de ensaio

1 Espessura (mínimo) mm 3 3 3 3 6.1

Resistência à Carga máxima N 140 180 400 550


2 tração (sentido (mínimo)
longitudinal e
6.2
transversal)
Alongamento 20% 2% 30% 35%
(mínimo)

3 Absorção d'água Variação em 3% 3% 3% 3% 6.3


massa (máximo)

Asfalto oxidado ≤0 ≤0 ≤0 ≤0
Flexibilidade
a baixa
4 Asfalto plastomérico °C ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5 6.4
temperatura1)
Asfalto elastomérico ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5

5 Resistência ao impacto 2) à temperatura J 2,45 2,45 4,90 4,90 6.5


de 0°C (mínimo)

6 Puncionamento estático 2) (mínimo) kg 25 25 25 25 6.6

Asfalto oxidado 90 90 90 90
Escorrimento
7 (mínimo) Asfalto plastomérico °C 105 105 105 105 6.7

Asfalto elastomérico 95 95 95 95

8 Estabilidade dimensional (máximo) 1% 1% 1% 1% 6.8

Mantas expostas 3) ASTM G 53


Os corpos-de-prova, após
ensaio, não devem apresentar
9 Envelhecimento bolhas, escorrimento, gretamento,
acelerado separação dos constituintes,
Mantas protegidas deslocamento ou delaminação 6.9
ou autoprotegidas 4)

Asfalto oxidado ≤ 10 ≤ 10 ≤ 10 ≤ 10
Flexibilidade após
10 envelhecimento Asfalto plastométrico °C ≤5 ≤5 ≤5 ≤5 6.4
acelerado
Asfalto elastomérico ≤5 ≤5 ≤5 ≤5

1)
Em mantas autoprotegidas o ensaio de flexibilidade é feito dobrando-se a amostra de forma a manter a face autoprotegida em
contato com o mandril e verificando-se a ocorrência de fissuras no lado da massa asfáltica.
2)
Quando as mantas forem aplicadas sobre o substrato rígido (por exemplo, concreto), utilizar a base de aço; quando forem
aplicadas sobre substrato flexível (por exemplo, isolações térmicas deformáveis), utilizar a base de poliestireno ou a base em que
efetivamente será aplicada a manta.
3)
Exposição do corpo-de-prova a 400 h de intemperismo, ciclos de 4 h de ultravioleta a 60°C e 4 h de condensação d’água a 50°C.
4)
Desconsiderar envelhecimento que possa ocorrer na camada antiaderente.
NOTA - Parâmetros mais rígidos do que os especificados podem ser solicitados pelo comprador ou projetista, mediante acordo com
o fabricante.
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Tabela 2 - Retirada de amostras

Número de bobinas por lote Número de bobinas selecionadas

Até 100 1

101 a 500 2

501 a 1 000 3

Acima de 1 000 4

Figura 1 - Distribuição dos corpos-de-prova na amostra

6 Métodos de ensaio 6.1.1.2 Aparelhagem

6.1 Determinação da espessura A aparelhagem necessária à execução do ensaio é um


micrômetro ou relógio comparador com resolução de
0,01 mm, munido de base para ensaio constituída de um
Este ensaio descreve três métodos para determinar a es-
prato circular com diâmetro de 10 mm, fixada em um supor-
pessura das mantas, conforme tipo de acabamento super-
te rígido com plano de referência para zerar o instrumento,
ficial.
sendo que a seção circular deve exercer uma pressão de
0,02 MPa sobre a amostra.
6.1.1 Método A - Para mantas com ambas as faces lisas
6.1.1.3 Preparação do corpo-de-prova
6.1.1.1 Princípio
Selecionar dois corpos-de-prova da amostra retirada con-
A medida da espessura é obtida através de micrômetro forme 5.11, desprezando-se o primeiro e o último metro
ou relógio comparador. da bobina e os 50 mm de cada borda.
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Os corpos-de-prova devem ter 50 mm de largura, medidos 6.1.3 Método C - Para mantas com pelo menos uma face
no sentido longitudinal da bobina, e comprimento igual à não lisa, desprovida de borda lisa
largura da manta (1 m).
6.1.3.1 Princípio
Mantas com acabamento antiaderente em areia fina de-
Este método determina inicialmente a medida da es-
vem ser escovadas, utilizando escova de pêlos macios,
pessura aparente segundo o método A descrito em 6.1.1,
para remoção do excesso de areia.
seguido do cálculo da espessura média com base na
massa volumétrica e na massa por unidade de área.
6.1.1.4 Procedimento
6.1.3.2 Aparelhagem
Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente
com temperatura de (23 ± 2)oC e umidade relativa de A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
(50 ± 5)%. seguinte:

a) micrômetro ou relógio comparador, conforme


Introduzir o corpo-de-prova entre uma base de referência
6.1.1.2;
e a seção de ensaio do micrômetro ou relógio comparador
e efetuar a leitura depois de 10 s. b) balança com resolução de 0,01 g;

Efetuar uma medida a cada 100 mm a partir de 50 mm de c) balança com resolução de 1 g;


distância do lado mais estreito do corpo-de-prova, ob-
tendo-se no mínimo cinco determinações por corpo-de- d) picnômetro.
prova.
6.1.3.3 Preparação do corpo-de-prova

6.1.2 Método B - Para mantas com pelo menos uma face 6.1.3.3.1 Selecionar dois corpos-de-prova quadrados, com
não lisa e com pelo menos uma borda lisa 500 mm de lado, da amostra retirada conforme 5.11.

6.1.2.1 Princípio 6.1.3.3.2 Selecionar outros dois corpos-de-prova de 1 m


de comprimento cada, da amostra retirada conforme 5.11,
medidos em sentido paralelo ao comprimento da bobina
O método baseia-se na medida da espessura, mediante
e com 10 cm de largura.
micrômetro ou relógio comparador, sobre a borda da
manta desprovida de autoproteção ou de gofradura. 6.1.3.3.3 De um dos corpos-de-prova de 6.1.3.3.1, tirar,
da zona central, um outro corpo-de-prova com dimensão
6.1.2.2 Aparelhagem aproximada de 30 mm x 30 mm e de massa não menor
que 2,5 g.
A aparelhagem deve ser de acordo com o descrito em
6.1.3.4 Procedimento
6.1.1.2.
6.1.3.4.1 Com dois dos corpos-de-prova obtidos conforme
6.1.2.3 Preparação do corpo-de-prova 6.1.3.3.2, determinar a espessura aparente (Sa) conforme
o método A (6.1.1).
Selecionar dois corpos-de-prova de 0,5 m de com-
primento cada, da amostra retirada conformes 5.11, porém 6.1.3.4.2 Com o corpo-de-prova obtido em 6.1.3.3.3,
sem desprezar os 50 mm de cada borda, medidos em determinar a massa volumétrica (Mv) conforme ISO 2781,
sentido paralelo ao comprimento da bobina, ao longo da método B. No caso de manta com massa volumétrica
borda da manta desprovida de autoproteção ou de go- menor que 1,00 t/m3, a água deve ser substituída por
fradura e de largura igual à largura da faixa de remonte. álcool etílico a 95% (densidade de massa = 0,81 t/m3).

6.1.3.4.3 Quando se utiliza álcool etílico a 95% (densidade


Mantas com acabamento antiaderente em areia fina de- de massa = 0,81 t/m3), o cálculo da massa volumétrica
vem ser escovadas, utilizando escova de pêlos macios, (Mv), em toneladas por metro cúbico, deve ser efetuado
para remoção do excesso de areia. através da seguinte equação:

6.1.2.4 Procedimento 0,81 . (m2 - m1)


Mv =
m4 - m1 - m3 + m2
Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente
com temperatura de (23 ± 2)oC e umidade relativa de onde:
(50 ± 5)%.
m1 é a massa do picnômetro;
Introduzir o corpo-de-prova entre uma base de referência
m2 é a massa do picnômetro contendo o corpo-de-
e a seção de ensaio do micrômetro ou relógio comparador
prova obtido em 6.1.3.3.3;
e efetuar a leitura depois de 10 s.
m3 é a massa do picnômetro contendo o corpo-de-
Efetuar uma medida a cada 100 mm ao longo do compri- prova obtido em 6.1.3.3.3 mais álcool;
mento, no centro do corpo-de-prova, obtendo-se no mí-
nimo cinco determinações por corpo-de-prova. m4 é a massa do picnômetro cheio de álcool.
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6.1.3.4.4 Com um dos corpos-de-prova obtidos em 6.2.2 Aparelhagem


6.1.3.3.1, determinar a massa por unidade de área (Ma).
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a se-
6.1.3.4.5 Calcular a espessura média (Sm), em milímetros,
guinte:
através da equação:

a) máquina de ensaio de tração, com as seguintes


Ma
Sm = características:
Mv

onde: - a máquina de ensaio deve ser acionada a motor


e provida de dinamômetro capaz de indicar ou re-
Ma é a massa por unidade de área conforme gistrar a carga aplicada com exatidão de ± 1%;
6.1.3.4.4, em quilogramas por metro quadrado;
- as garras da máquina devem ser do tipo autocen-
Mv é a massa volumétrica conforme 6.1.3.4.2 ou trantes, de forma a exercer pressão uniformemente
6.1.3.4.3, em toneladas por metro cúbico.
distribuída sobre toda a largura do corpo-de-prova,
6.1.4 Verificação da altura da marca ou relevo da manta, de pressão essa que deve aumentar com a carga à
forma a considerá-la como de face não lisa, a fim de que tração, impedindo qualquer deslizamento;
seja necessário utilizar este método de determinação da
espessura - a velocidade de afastamento das garras deve ser
ajustada para (100 ± 5 ) mm/min;
6.1.4.1 Calcular a espessura mínima (Smín.), em milímetros,
através da equação:
- o cursor das garras deve permitir afastamento
Smín. = 2Sm - Sa mínimo de 200 mm;

onde:
- o dispositivo de medida do alongamento, manual
Sm é a espessura média, conforme 6.1.3.4.5; ou automático, deve permitir leitura com exatidão
de ± 1 mm;
Sa é a espessura conforme 6.1.3.4.1.

6.1.4.2 Calcular a profundidade, altura ou espessura de b) molde metálico retangular nas dimensões de
marca, relevo ou recobrimento presentes sobre a face 50 mm x 300 mm, para auxiliar no corte dos corpos-
não lisa, através da equação: de-prova, como sugestão, podendo ser adotada outra
forma de corte.
Sa - Smín. = Sh
6.2.3 Preparação do corpo-de-prova
onde:

Sh é a altura da marca ou do relevo. 6.2.3.1 Os corpos-de-prova retirados da amostra conforme


5.11 devem ter forma retangular e dimensões de
No caso dos valores obtidos para Sh serem menores que
50 mm x 300 mm.
0,2 mm, a face é considerada lisa e a espessura deve ser
determinada pelo método A.
6.2.3.2 Devem ser ensaiados corpos-de-prova em número
O valor limite de 0,2 mm é considerado válido também no suficiente para obtenção de nove resultados válidos para
caso da manta com duas faces não lisas, como soma dos cada direção longitudinal e transversal.
valores de cada uma das faces.

6.1.5 Relatório de ensaio 6.2.4 Procedimento

No relatório de ensaio, além das indicações descritas em 6.2.4.1 Em ambientes com temperatura de (23 ± 2)oC e
6.10, devem ser considerados: umidade relativa de (50 ± 5)%, inserir o corpo-de-prova
a) a média aritmética das medidas da espessura efe- nas garras e ajustar a prensa à velocidade de separação
tuadas em milímetros com aproximação de uma casa das garras de 100 mm/min. A distância inicial entre garras
decimal; deve ser de 200 mm.

b) os valores máximo e mínimo obtidos para as espes- 6.2.4.2 Traçar o diagrama carga-alongamento, quando so-
suras, determinando o método usado e o tipo de licitado pelo usuário.
manta que está sendo ensaiada.

6.2 Resistência à tração 6.2.4.3 Considerar como não válidos todos os resultados
de corpos-de-prova que se rompam na altura da garra ou
7

6.2.1 Princípio que apresentem deslizamento nas garras.


Este método baseia-se na deformação por tração, a velo-
cidade constante, considerando-se a medida da carga e 6.2.4.4 Registrar as nove determinações consideradas
do alongamento no instante em que a carga for máxima. válidas para cada direção longitudinal e transversal.
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6.2.5 Expressão dos resultados 6.3.3 Preparação do corpo-de-prova

6.2.5.1 Do diagrama carga x alongamento extrair os 6.3.3.1 Mantas com acabamento superficial granular
seguintes resultados:
6.3.3.1.1 Selecionar seis corpos-de-prova com dimensões
a) carga, em newtons, no momento em que ela for de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme 5.11.
máxima;
6.3.3.1.2 Escovar os corpos-de-prova com uma escova
macia, de forma a retirar todos os grãos de material gra-
b) alongamento, em porcentagem, no momento em
nular que se encontrem soltos dos corpos-de-prova.
que a carga for máxima.
6.3.3.2 Mantas com outros acabamentos
6.2.5.2 Calcular o alongamento de acordo com a seguinte
equação: 6.3.3.2.1 Selecionar três corpos-de-prova com dimensões
de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme 5.11.
L - Lo
ACM = x 100 6.3.3.2.2 Remover o filme de plástico (quando este for
Lo
passível de remoção) ou remover todas as partículas sol-
tas da areia dos corpos-de-prova, conforme o acaba-
onde: mento da manta.

ACM é o alongamento na carga máxima, expresso 6.3.4 Procedimento


como a média aritmética de nove determinações
consideradas válidas, em porcentagem, aproximado 6.3.4.1 Mantas comacabamento superficial granular
ao número inteiro mais próximo;
6.3.4.1.1 Determinar o conteúdo de umidade em três cor-
Lo é a distância inicial entre garras, igual a 200 mm; pos-de-prova de acordo com a ASTM D 95, expressando
os resultados em porcentagem. Calcular o valor médio
das três determinações.
L é a distância final entre garras no momento em
que a carga for máxima.
6.3.4.1.2 Pesar separadamente os três corpos-de-prova
restantes e imergi-los no recipiente para banho de água
6.2.6 Relatório de ensaio
destilada, à temperatura de (50 ± 3)oC durante cinco dias.

No relatório de ensaio, além das indicações de 6.10, Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de água
devem constar: destes utilizando um pano seco e imergi-los pelo período
de (2 ± 1) s em acetona. A seguir, os corpos-de-prova de-
a) espessura nominal da manta; vem ficar dependurados durante 15 min, com o objetivo
de evaporar a acetona no ambiente de laboratório a
b) média aritmética da carga; (23 ± 2)oC e umidade relativa do ar de (50 ± 5)%.

c) média aritmética do alongamento na carga máxi- Determinar a massa de cada corpo-de-prova com apro-
ma. ximação de 0,1 g.

Determinar o conteúdo de umidade destes corpos-de-


6.3 Determinação da absorção d’água
prova de acordo com a ASTM D 95, expressando o resul-
tado em porcentagem. Calcular o valor médio das três
6.3.1 Reagentes determinações.

O reagente necessário à execução do ensaio deve ser 6.3.4.1.3 Calcular o total de umidade ganha, subtraindo-
acetona p.a. se o valor determinado em 6.3.4.1.2, do valor determinado
em 6.3.4.1.1.
6.3.2 Aparelhagem
6.3.4.2 Mantas com outros acabamentos
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
seguinte: 6.3.4.2.1 Pesar separadamente três corpos-de-prova e
imergi-los no recipiente para banho de água destilada à
a) recipiente para banho de água, termorregulável, temperatura de (50 ± 3)oC durante cinco dias.
capaz de manter a água à temperatura de
(50 ± 3)oC durante o período de ensaio; Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de água
destes utilizando um pano seco e pesá-los separada-
b) balança analítica com resolução de 0,001 g; mente.

c) termômetro graduado com divisões de 1°C e uma 6.3.4.2.2 Calcular a absorção, subtraindo-se a massa dos
escala adequada para a temperatura especificada corpos-de-prova após imersão, da massa inicial dos
no ensaio. corpos-de-prova.
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6.3.5 Expressão dos resultados 6.4.3.2 Depois do condicionamento, proceder, sempre


dentro da câmara frigorífica, à flexão do corpo-de-prova
Expressar os resultados em porcentagem, dividindo-se a sobre os mandris no tempo de 5 s, conforme a figura 3.
massa da água ganha pela massa do corpo-de-prova
inicial e multiplicando-se por 100. 6.4.3.3 Efetuar o ensaio de flexibilidade nas temperaturas
indicadas nos itens 4 e 10 da tabela 1. Os corpos-de-
6.4 Flexibilidade à baixa temperatura prova devem ser colocados com a face da manta a ser
aderida ao substrato em contato com o mandril.
6.4.1 Aparelhagem
6.4.4 Expressão dos resultados
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a se-
guinte: Para a amostra ser considerada aprovada, pelo menos
a) mandril cilíndrico com diâmetro de 25 mm; três dos quatro corpos-de-prova ensaiados não devem
apresentar fissuras ou rompimento.
b) aparelhagem mecânica na qual pode-se flexionar
o corpo-de-prova a 180o sobre os mandris de apoio Os corpos-de-prova aprovados no exame visual devem
no tempo de 5 s (ver figura 2); ser submetidos ao ensaio de estanqueidade, segundo a
NBR 9956, para aprovação.
c) câmara frigorífica, a qual deve conter a aparelha-
gem mencionada na alínea b); 6.5 Resistência ao impacto

d) termômetro graduado com divisões de 0,5oC; 6.5.1 Aparelhagem

e) cronômetro. A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a


seguinte:
6.4.2 Preparação do corpo-de-prova
a) equipamento de acordo com os detalhes apresen-
Selecionar quatro corpos-de-prova retangulares da amos- tados nas figuras 4 e 5;
tra retirada conforme 5.11, para cada temperatura indi-
cada nos itens 4 e 10 da tabela 1, tendo cada um deles b) base de aço de superfície lisa com cerca de
150 mm x 50 mm, sendo a medida de 150 mm na direção 150 mm x 200 mm x 10 mm, podendo também ser
longitudinal, em qualquer ponto da manta, excluindo-se utilizada a própria base do equipamento;
o primeiro e o último metro na direção do comprimento e
os primeiros 50 mm das bordas na direção da largura. c) base de poliestireno com cerca de
150 mm x 200mm e 25 mm de espessura e den-
6.4.3 Procedimento sidade na faixa de 35 kg/m3 a 40 kg/m3, determinada
de acordo com a NBR 11949;
6.4.3.1 Condicionar os corpos-de-prova e a aparelhagem
citada em 6.4.1-b) às temperaturas indicadas nos itens 4 d) base sobre a qual efetivamente será aplicada a
e 10 da tabela 1 por pelo menos 4 h na câmara frigorífica. manta, com cerca de 150 mm x 200 mm.

Figura 2 - Posicionamento do corpo-de-prova no equipamento

Figura 3 - Acionamento do mandril para flexão


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Dimensões em milímetros

1 Suporte de alumínio

2 Base de ensaio

3 Corpo-de-prova da manta

4 Pistão de puncionamento (1 cm2) de aço

5 Haste de aço de 1 kg

6 Trava de latão

7 Anel de posicionamento de latão

8 Tubo-guia de cobre

9 Pino de erguimento de aço

10 Espaçador (ver figura 5) de alumínio

Figura 4 - Equipamento de ensaio de impacto


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6.5.2 Procedimento b) base de aço de superfície lisa com cerca de


150 mm x 200 mm, podendo também ser utilizada a
6.5.2.1 Selecionar quatro corpos-de-prova com dimen- própria base do equipamento;
sões de 300 mm x 300 mm, da amostra retirada conforme
5.11, para cada altura especificada em 6.5.2.4. NOTA - A mola constante do item 5 da figura 6 deve
apenas equilibrar o peso do cilindro de puncionamento
6.5.2.2 Condicionar os corpos-de-prova e, se possível, o (item 1) mais o prato (item 3), de modo a não alterar o efeito
equipamento de ensaio na temperatura de (0 ± 2)oC, du- da massa aplicada sobre o corpo-de-prova.
rante pelo menos 2 h.
c) b a s e d e p o l i e s t i r e n o c o m c e r c a d e
6.5.2.3 Colocar o pistão de puncionamento em contato 150 mm x 200 mm e 25 mm de espessura e den-
com a superfície superior do corpo-de-prova. sidade na faixa de 35 kg/m3, a 40 kg/m3, determinada
de acordo com a NBR 11949;
6.5.2.4 Erguer a haste cilíndrica de 1 kg à altura de 0,25 m
para a manta dos tipos I e II, ou 0,50 m para as mantas d) base sobre a qual efetivamente será aplicada a
dos tipos III e IV. manta, com cerca de 150 mm x 200 mm.

6.5.2.5 Deixar cair a haste que deve transmitir a força de 6.6.2 Procedimento
impacto ao corpo-de-prova.
6.6.2.1 S e l e c i o n a r t r ê s c o r p o s - d e - p r o v a d e
6.5.3 Expressão dos resultados 200 mm x 200 mm, da amostra retirada conforme 5.11.

6.5.3.1 Os resultados dos ensaios executados nos quatro 6.6.2.2 Condicionar os corpos-de-prova e o equipamento
corpos-de-prova devem ser avaliados através de notas de ensaio em temperatura ambiente de (23 ± 2)oC durante
de 1 a 4, de acordo com a tabela 3. no mínimo 4 h.

6.6.2.3 Posicionar o corpo-de-prova sobre o suporte.


6.5.3.2 Os corpos-de-prova devem ser ensaiados nos va-
lores indicados no item 5 da tabela 1 e devem ser clas-
6.6.2.4 Colocar o pistão de puncionamento sobre a super-
sificados de acordo com a tabela 3.
fície do corpo-de-prova em sua parte central.
6.5.3.3 A manta deve ser aceita caso ao menos três dos
6.6.2.5 Aplicar a carga especificada no item 6 da tabela 1,
quatro corpos-de-prova ensaiados obtenham nota 4 e
durante 1 h, à temperatura de (23 ± 2)oC.
nenhum deles obtenha nota 1. Caso algum dos corpos-
de-prova ensaiados obtenha nota 1, a manta deve ser 6.6.2.6 Remover o pistão e inspecionar cuidadosamente
rejeitada. o ponto ensaiado, verificando se ocorreu marca ou perfu-
ração.
6.5.3.4 No caso em que os corpos-de-prova obtenham
nota 2 ou 3, estes mesmos corpos-de-prova devem ser 6.6.3 Expressão dos resultados
submetidos ao ensaio de estanqueidade conforme a
NBR 9956. 6.6.3.1 Os resultados dos ensaios executados nos três
corpos-de-prova devem ser avaliados através de notas
6.5.3.5 Caso não seja constatado vazamento em pelo de 1 a 4, de acordo com a tabela 3.
menos três corpos-de-prova ensaiados, a manta deve
ser aceita; caso contrário, a manta deve ser rejeitada. 6.6.3.2 A manta deve ser aceita caso todos os corpos-de-
prova ensaiados obtenham nota 4. A manta deve ser
6.6 Puncionamento estático rejeitada caso qualquer corpo-de-prova obtenha nota 1.

6.6.1 Aparelhagem 6.6.3.3 Caso os corpos-de-prova obtenham nota 2 ou 3,


estes mesmos corpos-de-prova devem ser submetidos
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a ao ensaio de estanqueidade conforme a NBR 9956.
seguinte:
6.6.3.4 Caso não seja constatado vazamento nos três
a) equipamento de acordo com os detalhes apresen- corpos-de-prova ensaiados, a manta deve ser aceita; caso
tados nas figuras 6 e 7; contrário, a manta deve ser rejeitada.

Tabela 3 - Classificação das perfurações

Nota Classificação

1 Perfuração da manta facilmente visível

2 Perfuração possível da manta, mas não visível a olho nu

3 Leve marca na manta, porém sem apresentar perfuração

4 Nenhuma perfuração e nenhuma marca


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12
Dimensões em milímetros

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Figura 5 - Detalhes do equipamento de ensaio de impacto
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1 Cilindro de puncionamento em aço

2 Tubo-guia de latão

3 Prato de aço

4 Anel de metal com 30 mm de diâmetro externo x 16 mm de diâmetro interno x 1,6 mm de espessura em aço inoxidável

5 Mola de 95 mm de comprimento x 14 mm de diâmetro interno, 4 voltas/25 mm

6 Corpo-de-prova da manta

7 Base de ensaio

8 Suporte

9 Peso de acordo com o tipo de manta especificada na tabela 1

10 Garra

Figura 6 - Equipamento de ensaio de puncionamento estático


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14
Dimensões em milímetros

b) Tubo-guia

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a) Cilindro de puncionamento c) Prato de aço

Figura 7 - Detalhes do equipamento para ensaio de puncionamento estático


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6.7 Determinação do escorrimento sob ação do calor 6.8 Determinação da estabilidade dimensional

6.7.1 Aparelhagem 6.8.1 Princípio

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a Este método baseia-se na medida da variação per-
seguinte: manente da dimensão do corpo-de-prova, livremente
apoiado sobre um plano, logo depois de um ciclo de aque-
a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de cimento.
manter a temperatura requerida para o ensaio;
6.8.2 Aparelhagem e material
o
b) termômetro graduado com divisões de 1 C e uma
escala adequada para a temperatura especificada A aparelhagem e o material necessários à execução do
no ensaio. ensaio são os seguintes:

6.7.2 Preparação do corpo-de-prova a) estufa com circulação forçada de ar em condições


de manter uma temperatura de (80 ± 2)oC;
Selecionar dois corpos-de-prova com dimensões de
100 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme 5.11. b) micrômetro óptico ou relógio comparador com reso-
lução de 0,1 mm;
6.7.3 Procedimento
c) placa de vidro com comprimento de 410 mm e
largura de 300 mm;
6.7.3.1 Os corpos-de-prova devem ser presos e suspensos
pela menor dimensão, verticalmente na estufa, na tem-
peratura especificada, de acordo com o item 7 da tabe- d) adesivo epoxídico;
la 1, durante 2 h.
e) haste de madeira ou material plástico com seção
retangular de 25 mm x 10 mm e comprimento de
6.7.3.2 Após o período de ensaio, retirar os corpos-de-
400 mm, tendo fixada, em uma extremidade, uma
prova da estufa e deixá-los resfriar por no mínimo 1 h na esfera de aço com diâmetro de 7 mm e, à distância
posição horizontal até atingir a temperatura ambiente. de 350 mm de seu eixo vertical, uma agulha com
ponta incidente. Ambas devem ser colocadas sobre
6.7.4 Expressão dos resultados a linha média da haste (ver figura 8);

6.7.4.1 Os corpos-de-prova devem ser examinados vi- f) folhas de alumínio ou outro metal com superfície
sualmente, observando se houve deslocamento da massa lisa, com dimensões de 20 mm x 20 mm (ver figura 9);
asfáltica ou pontos com acúmulo do material betuminoso
na forma de gotas ou semicírculos. g) porcas com diâmetro interno (rosca) de 0,5 mm;

6.7.4.2 A manta é considerada aprovada se nenhum dos h) talco em pó ou outro material antiaderente;
corpos-de-prova apresentar as alterações citadas em
6.7.4.1. i) grampeador.

1 Haste rígida

2 Esfera de aço

3 Agulha com ponta incidente

Figura 8 - Haste metálica


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Dimensões em milímetros

1 Corpo-de-prova

2 Porca com 0,5 mm de diâmetro

3 Lâmina de alumínio

4 Grampos de fixação

5 Arco traçado com ponta incidente conforme consta na agulha do compasso fixo

Figura 9 - Montagem do corpo-de-prova para ensaio

6.8.3 Preparação do corpo-de-prova 6.8.4.7 Operando como descrito em 6.8.4.4, traçar de novo
o arco de circunferência sobre a folha de alumínio.
Selecionar 10 corpos-de-prova com dimensões de
400 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme 5.11, 6.8.4.8 Medir com o micrômetro óptico ou relógio com-
sendo cinco cortados na direção longitudinal e cinco na parador a distância existente entre os dois arcos traçados.
direção transversal.
6.8.5 Expressão dos resultados
6.8.4 Procedimento Considerando L a medida inicial (350 mm) e D a distân-
cia em milímetros medida entre o arco inicial (6.8.4.4) e
6.8.4.1 Como indicado na figura 9, fixar com adesivo epóxi
arco final (6.8.4.7), a variação dimensional VD percentual
a porca descrita em 6.8.2-g), em uma das extremidades dos corpos-de-prova é dada por:
do corpo-de-prova colocada sobre a linha mediana deste.
Na outra extremidade do corpo-de-prova fixar a folha me-
D
tálica descrita em 6.8.2-f) mediante grampeamento, de VD (%) = 100 x
modo que a distância entre a linha média dos grampos e L
a porca esteja a cerca de 350 mm.
O valor da variação dimensional pode ser positivo ou
6.8.4.2 Sobre duas placas de vidro espalhar abundan-
negativo.
temente talco em pó ou outro antiaderente para servir de 6.8.6 Relatório de ensaio
elemento separador. Apoiar sobre elas, separadamente,
os corpos-de-prova cortados nas direções longitudinal e O relatório deve conter:
transversal.
a) valor médio da variação dimensional percentual
6.8.4.3 Condicionar os corpos-de-prova a (23 ± 2)oC e nos sentidos longitudinal e transversal;
umidade relativa de (50 ± 5)% por no mínimo 4 h.
b) descrições das variações ocorridas na superfície
6.8.4.4 Traçar um arco de circunferência com a haste já dos corpos-de-prova e eventuais formações de bo-
descrita, depois de ter apoiado a esfera no furo filetado lhas, distorções, etc.
da porca de 0,5 mm, apertando levemente a ponta da
agulha sobre a folha de alumínio. 6.9 Envelhecimento acelerado por ação de temperatura

6.9.1 Aparelhagem
6.8.4.5 Colocar os corpos-de-prova, sobre a placa de vidro,
em estufa a (80 ± 2)oC por 72 h. A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
seguinte:
6.8.4.6 Ao término das 72 h, retirar os corpos-de-prova e,
mantendo-os sobre a placa de vidro, condicioná-los por a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de man-
no mínimo 4 h em ambiente descrito em 6.8.4.3. ter a temperatura requerida para o ensaio;
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b) termômetro graduado com divisões de 1oC e uma 6.9.4 Expressão dos resultados
escala adequada para a temperatura especificada
no ensaio; Devem ser anotadas quaisquer modificações visuais ob-
servadas nos corpos-de-prova após o período de enve-
c) papel siliconado de aproximadamente lhecimento. Os corpos-de-prova ensaiados à flexão, após
20 cm x 20 cm com superfície lisa. o envelhecimento acelerado, não devem apresentar
fissuras ou rompimento nas temperaturas indicadas no
6.9.2 Preparação do corpo-de-prova
item 10 da tabela 1.

6.10 Relatório de ensaios


Selecionar cinco corpos-de-prova de 50 mm de largura
por 150 mm de comprimento, da amostra retirada con-
forme 5.11, sendo a medida de 150 mm na direção lon- Os relatórios de ensaios devem conter:
gitudinal.
a) número desta Norma e referência ao ensaio espe-
6.9.3 Procedimento cífico;

b) nome comercial do produto;


6.9.3.1 Colocar cada corpo-de-prova sobre o papel sili-
conado com a face de aderência ao substrato da manta
voltada para baixo e levá-los à estufa, mantendo-os em c) informações contidas na etiqueta do produto;
posição horizontal a (80 ± 1)oC, por um período de quatro
semanas. d) descrição da amostra;

6.9.3.2 Após o período de exposição, manter os corpos- e) todos os demais detalhes para identificação do
de-prova, por no mínimo 2 h, em ambiente a (23 ± 2)oC. material;

6.9.3.3 Retirar os corpos-de-prova do papel siliconado f) condições de coleta da amostra;


após o condicionamento indicado em 6.9.3.2 e submetê-
los ao ensaio de flexibilidade a baixa temperatura, con- g) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados
forme 6.4. A variação entre as temperaturas de flexão da durante a amostragem e preparo dos corpos-de-
manta virgem e da manta envelhecida, para as quais não prova;
ocorreram fissuras, deve dar uma idéia do envelhecimen-
to provocado na manta pela ação da temperatura. h) informações relativas ao ensaio específico.

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