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NORMATÉCNICA NBR 9952 - Asphaltic membrane with armadure for waterproofing -
Requirements and test methods
Descriptors: Asphaltic membrane. Waterproofing
Esta Norma foi baseada nas UNI 8202/1:1981 a UNI 8202/19:1988 e
UNE 104242-2:1995
Esta Norma cancela e substitui as NBR 9953:1987, NBR 9954:1987,
NBR 9955:1987 e NBR 9957:1987
Esta Norma substitui a NBR 9952:1987
Copyright © 1998, Válida a partir de 30.07.1998
ABNT–Associação Brasileira Incorpora Errata nº 1 de AGO 1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Manta asfáltica. Impermeabilização 17 páginas
Todos os direitos reservados
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, 3.1 plastômero: Polímero natural ou sintético que se ca-
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para racteriza por apresentar deformação residual, quando
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no submetido a tensões que ultrapassam seu limite elástico.
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2 NBR 9952:1998
3.4 asfalto elastomérico: Asfalto que tem suas caracte- NOTA - Outros tipos de armadura podem ser utilizados, desde
rísticas modificadas através da incorporação e mistura que atendam aos requisitos desta Norma.
de polímeros elastoméricos, conferindo-lhe características
4.3 Tipos de acabamento superficial das mantas
inerentes ao polímero introduzido.
As mantas podem ter acabamento superficial dos se-
3.5 asfalto oxidado: Asfalto obtido pela passagem de guintes tipos:
uma corrente de ar, através de uma massa de asfalto
destilado de petróleo, em temperatura adequada. a) granular;
3.7 faces não lisas: Faces que apresentam materiais de As mantas são classificadas como tipos I, II, III e IV, de
revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de acordo com os parâmetros fixados na tabela 1.
ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de produ-
ção que resultam em uma superfície não plana (por exem- 5 Requisitos
plo: gofradura).
5.1 Identificação das mantas
NOTA - As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias As mantas devem ser fornecidas com as seguintes iden-
regulares de profundidade, altura ou espessura maior que tificações:
0,2 mm são consideradas não lisas.
a) nome do fabricante;
3.8 carga máxima: Valor máximo da força obtido no en-
saio de tração. b) nome comercial do produto;
3.9 alongamento na carga máxima: Alongamento me- c) composição do produto quanto ao tipo de asfalto
dido no momento em que a carga de tração é máxima. e armadura;
NOTA - Outros tipos de asfalto podem ser utilizados, desde que b) suportar os esforços atuantes para os quais se
atendam aos requisitos desta Norma. destinam, mantendo-se estanques;
1)
As “mantas asfálticas com armadura” são daqui por diante denominadas simplesmente “mantas”.
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c) apresentar superfície plana com espessura uni- 5.6.2 Para largura e comprimento, aceita-se uma variação
forme, de bordas paralelas, não serrilhadas; de até 1% para menos em relação ao valor nominal in-
dicado pelo fabricante.
d) ser impermeáveis, resistentes à umidade, e sem
apresentar alteração de seu volume quando em con- 5.7 Formação da amostra
contato com a água;
5.7.1 As amostras devem ser extraídas de cada lote for-
e) resistir ao envelhecimento, ao ataque de microor- necido:
ganismos, aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas
pluviais;
a) no local de fabricação;
NOTA - Para usos específicos deve-se verificar a resistên-
cia das mantas aos agentes atuantes. b) no depósito da obra.
5.3.1.2 O ensaio de tração executado sobre a emenda de- 5.8 Identificação da bobina
ve apresentar resultado igual ou superior ao especificado
na tabela 1.
Cada bobina deve ser identificada externamente, com o
número do lote e com a numeração seqüencial de fabri-
5.4 Colagem
cação, além das identificações constantes em 5.1.
A superfície de revestimento da face de colagem da manta
ao substrato deve possuir características tais que per- 5.9 Amostra
mitam sua boa aderência ao concreto ou à argamassa
do substrato. O material extraído da bobina, do qual devem ser retirados
os corpos-de-prova a serem ensaiados, deve ter com-
5.5 Utilização em obra primento mínimo de 3 m e ser acondicionado de forma a
não apresentar dobras ou outros danos que possam influir
5.5.1 As mantas tipo I, II, III e IV (ver tabela 1) diferem entre no resultado dos ensaios.
si quanto à resistência à tração, ao alongamento e ao
puncionamento (características mecânicas) e também 5.10 Corpo-de-prova
quanto ao tipo de asfalto.
Parte do material extraído da amostra, que deve ser sub-
5.5.2 A escolha de um dado tipo de manta deve ser função metida aos ensaios de laboratório.
dos locais e estruturas a serem impermeabilizadas, da
carga atuante sobre a manta, grau de fissuração previsto, 5.11 Amostragem
flecha máxima admissível, exposição às intempéries e
forma de aplicação aderida ou não ao substrato. Cabe
5.11.1 O número de bobinas das quais devem ser retiradas
ao responsável técnico definir o tipo de manta a ser indi-
as amostras deve obedecer às quantidades indicadas
cado para cada obra.
na tabela 2.
5.6 Dimensões
5.11.2 Desprezar de cada bobina o primeiro e o último
5.6.1 A espessura média da manta deve ser, no mínimo, a metro e os 50 mm das bordas.
especificada na tabela 1. Não se admite nenhum valor,
em qualquer ponto medido da manta, inferior a 93% do 5.11.3 Antes da operação de corte dos corpos-de-prova, a
valor nominal, excetuando-se os 5 cm das bordas que amostra deve descansar durante 24 h sobre superfície
não devem ser considerados para a medida da espes- plana e na temperatura de (23 ± 2)oC e umidade relativa
sura. Entende-se como espessura da manta, para efeito do ar de (50 ± 5)%. Para uma melhor representatividade
da tabela 1, apenas a espessura da massa asfáltica, des- dos resultados obtidos nos ensaios, devem ser retiradas
prezando-se a espessura de qualquer material de reco- amostras conforme a distribuição apresentada na figu-
brimento. ra 1.
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4 NBR 9952:1998
Item Parâmetros Unidade Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Método de ensaio
Asfalto oxidado ≤0 ≤0 ≤0 ≤0
Flexibilidade
a baixa
4 Asfalto plastomérico °C ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5 6.4
temperatura1)
Asfalto elastomérico ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5 ≤ -5
Asfalto oxidado 90 90 90 90
Escorrimento
7 (mínimo) Asfalto plastomérico °C 105 105 105 105 6.7
Asfalto elastomérico 95 95 95 95
Asfalto oxidado ≤ 10 ≤ 10 ≤ 10 ≤ 10
Flexibilidade após
10 envelhecimento Asfalto plastométrico °C ≤5 ≤5 ≤5 ≤5 6.4
acelerado
Asfalto elastomérico ≤5 ≤5 ≤5 ≤5
1)
Em mantas autoprotegidas o ensaio de flexibilidade é feito dobrando-se a amostra de forma a manter a face autoprotegida em
contato com o mandril e verificando-se a ocorrência de fissuras no lado da massa asfáltica.
2)
Quando as mantas forem aplicadas sobre o substrato rígido (por exemplo, concreto), utilizar a base de aço; quando forem
aplicadas sobre substrato flexível (por exemplo, isolações térmicas deformáveis), utilizar a base de poliestireno ou a base em que
efetivamente será aplicada a manta.
3)
Exposição do corpo-de-prova a 400 h de intemperismo, ciclos de 4 h de ultravioleta a 60°C e 4 h de condensação d’água a 50°C.
4)
Desconsiderar envelhecimento que possa ocorrer na camada antiaderente.
NOTA - Parâmetros mais rígidos do que os especificados podem ser solicitados pelo comprador ou projetista, mediante acordo com
o fabricante.
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Até 100 1
101 a 500 2
501 a 1 000 3
Acima de 1 000 4
Os corpos-de-prova devem ter 50 mm de largura, medidos 6.1.3 Método C - Para mantas com pelo menos uma face
no sentido longitudinal da bobina, e comprimento igual à não lisa, desprovida de borda lisa
largura da manta (1 m).
6.1.3.1 Princípio
Mantas com acabamento antiaderente em areia fina de-
Este método determina inicialmente a medida da es-
vem ser escovadas, utilizando escova de pêlos macios,
pessura aparente segundo o método A descrito em 6.1.1,
para remoção do excesso de areia.
seguido do cálculo da espessura média com base na
massa volumétrica e na massa por unidade de área.
6.1.1.4 Procedimento
6.1.3.2 Aparelhagem
Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente
com temperatura de (23 ± 2)oC e umidade relativa de A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
(50 ± 5)%. seguinte:
6.1.2 Método B - Para mantas com pelo menos uma face 6.1.3.3.1 Selecionar dois corpos-de-prova quadrados, com
não lisa e com pelo menos uma borda lisa 500 mm de lado, da amostra retirada conforme 5.11.
onde:
- o dispositivo de medida do alongamento, manual
Sm é a espessura média, conforme 6.1.3.4.5; ou automático, deve permitir leitura com exatidão
de ± 1 mm;
Sa é a espessura conforme 6.1.3.4.1.
6.1.4.2 Calcular a profundidade, altura ou espessura de b) molde metálico retangular nas dimensões de
marca, relevo ou recobrimento presentes sobre a face 50 mm x 300 mm, para auxiliar no corte dos corpos-
não lisa, através da equação: de-prova, como sugestão, podendo ser adotada outra
forma de corte.
Sa - Smín. = Sh
6.2.3 Preparação do corpo-de-prova
onde:
No relatório de ensaio, além das indicações descritas em 6.2.4.1 Em ambientes com temperatura de (23 ± 2)oC e
6.10, devem ser considerados: umidade relativa de (50 ± 5)%, inserir o corpo-de-prova
a) a média aritmética das medidas da espessura efe- nas garras e ajustar a prensa à velocidade de separação
tuadas em milímetros com aproximação de uma casa das garras de 100 mm/min. A distância inicial entre garras
decimal; deve ser de 200 mm.
b) os valores máximo e mínimo obtidos para as espes- 6.2.4.2 Traçar o diagrama carga-alongamento, quando so-
suras, determinando o método usado e o tipo de licitado pelo usuário.
manta que está sendo ensaiada.
6.2 Resistência à tração 6.2.4.3 Considerar como não válidos todos os resultados
de corpos-de-prova que se rompam na altura da garra ou
7
6.2.5.1 Do diagrama carga x alongamento extrair os 6.3.3.1 Mantas com acabamento superficial granular
seguintes resultados:
6.3.3.1.1 Selecionar seis corpos-de-prova com dimensões
a) carga, em newtons, no momento em que ela for de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme 5.11.
máxima;
6.3.3.1.2 Escovar os corpos-de-prova com uma escova
macia, de forma a retirar todos os grãos de material gra-
b) alongamento, em porcentagem, no momento em
nular que se encontrem soltos dos corpos-de-prova.
que a carga for máxima.
6.3.3.2 Mantas com outros acabamentos
6.2.5.2 Calcular o alongamento de acordo com a seguinte
equação: 6.3.3.2.1 Selecionar três corpos-de-prova com dimensões
de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme 5.11.
L - Lo
ACM = x 100 6.3.3.2.2 Remover o filme de plástico (quando este for
Lo
passível de remoção) ou remover todas as partículas sol-
tas da areia dos corpos-de-prova, conforme o acaba-
onde: mento da manta.
No relatório de ensaio, além das indicações de 6.10, Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de água
devem constar: destes utilizando um pano seco e imergi-los pelo período
de (2 ± 1) s em acetona. A seguir, os corpos-de-prova de-
a) espessura nominal da manta; vem ficar dependurados durante 15 min, com o objetivo
de evaporar a acetona no ambiente de laboratório a
b) média aritmética da carga; (23 ± 2)oC e umidade relativa do ar de (50 ± 5)%.
c) média aritmética do alongamento na carga máxi- Determinar a massa de cada corpo-de-prova com apro-
ma. ximação de 0,1 g.
O reagente necessário à execução do ensaio deve ser 6.3.4.1.3 Calcular o total de umidade ganha, subtraindo-
acetona p.a. se o valor determinado em 6.3.4.1.2, do valor determinado
em 6.3.4.1.1.
6.3.2 Aparelhagem
6.3.4.2 Mantas com outros acabamentos
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
seguinte: 6.3.4.2.1 Pesar separadamente três corpos-de-prova e
imergi-los no recipiente para banho de água destilada à
a) recipiente para banho de água, termorregulável, temperatura de (50 ± 3)oC durante cinco dias.
capaz de manter a água à temperatura de
(50 ± 3)oC durante o período de ensaio; Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de água
destes utilizando um pano seco e pesá-los separada-
b) balança analítica com resolução de 0,001 g; mente.
c) termômetro graduado com divisões de 1°C e uma 6.3.4.2.2 Calcular a absorção, subtraindo-se a massa dos
escala adequada para a temperatura especificada corpos-de-prova após imersão, da massa inicial dos
no ensaio. corpos-de-prova.
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Dimensões em milímetros
1 Suporte de alumínio
2 Base de ensaio
3 Corpo-de-prova da manta
5 Haste de aço de 1 kg
6 Trava de latão
8 Tubo-guia de cobre
6.5.2.5 Deixar cair a haste que deve transmitir a força de 6.6.2 Procedimento
impacto ao corpo-de-prova.
6.6.2.1 S e l e c i o n a r t r ê s c o r p o s - d e - p r o v a d e
6.5.3 Expressão dos resultados 200 mm x 200 mm, da amostra retirada conforme 5.11.
6.5.3.1 Os resultados dos ensaios executados nos quatro 6.6.2.2 Condicionar os corpos-de-prova e o equipamento
corpos-de-prova devem ser avaliados através de notas de ensaio em temperatura ambiente de (23 ± 2)oC durante
de 1 a 4, de acordo com a tabela 3. no mínimo 4 h.
Nota Classificação
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Dimensões em milímetros
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Figura 5 - Detalhes do equipamento de ensaio de impacto
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2 Tubo-guia de latão
3 Prato de aço
4 Anel de metal com 30 mm de diâmetro externo x 16 mm de diâmetro interno x 1,6 mm de espessura em aço inoxidável
6 Corpo-de-prova da manta
7 Base de ensaio
8 Suporte
10 Garra
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Dimensões em milímetros
b) Tubo-guia
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a) Cilindro de puncionamento c) Prato de aço
6.7 Determinação do escorrimento sob ação do calor 6.8 Determinação da estabilidade dimensional
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a Este método baseia-se na medida da variação per-
seguinte: manente da dimensão do corpo-de-prova, livremente
apoiado sobre um plano, logo depois de um ciclo de aque-
a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de cimento.
manter a temperatura requerida para o ensaio;
6.8.2 Aparelhagem e material
o
b) termômetro graduado com divisões de 1 C e uma
escala adequada para a temperatura especificada A aparelhagem e o material necessários à execução do
no ensaio. ensaio são os seguintes:
6.7.4.1 Os corpos-de-prova devem ser examinados vi- f) folhas de alumínio ou outro metal com superfície
sualmente, observando se houve deslocamento da massa lisa, com dimensões de 20 mm x 20 mm (ver figura 9);
asfáltica ou pontos com acúmulo do material betuminoso
na forma de gotas ou semicírculos. g) porcas com diâmetro interno (rosca) de 0,5 mm;
6.7.4.2 A manta é considerada aprovada se nenhum dos h) talco em pó ou outro material antiaderente;
corpos-de-prova apresentar as alterações citadas em
6.7.4.1. i) grampeador.
1 Haste rígida
2 Esfera de aço
Dimensões em milímetros
1 Corpo-de-prova
3 Lâmina de alumínio
4 Grampos de fixação
5 Arco traçado com ponta incidente conforme consta na agulha do compasso fixo
6.8.3 Preparação do corpo-de-prova 6.8.4.7 Operando como descrito em 6.8.4.4, traçar de novo
o arco de circunferência sobre a folha de alumínio.
Selecionar 10 corpos-de-prova com dimensões de
400 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme 5.11, 6.8.4.8 Medir com o micrômetro óptico ou relógio com-
sendo cinco cortados na direção longitudinal e cinco na parador a distância existente entre os dois arcos traçados.
direção transversal.
6.8.5 Expressão dos resultados
6.8.4 Procedimento Considerando L a medida inicial (350 mm) e D a distân-
cia em milímetros medida entre o arco inicial (6.8.4.4) e
6.8.4.1 Como indicado na figura 9, fixar com adesivo epóxi
arco final (6.8.4.7), a variação dimensional VD percentual
a porca descrita em 6.8.2-g), em uma das extremidades dos corpos-de-prova é dada por:
do corpo-de-prova colocada sobre a linha mediana deste.
Na outra extremidade do corpo-de-prova fixar a folha me-
D
tálica descrita em 6.8.2-f) mediante grampeamento, de VD (%) = 100 x
modo que a distância entre a linha média dos grampos e L
a porca esteja a cerca de 350 mm.
O valor da variação dimensional pode ser positivo ou
6.8.4.2 Sobre duas placas de vidro espalhar abundan-
negativo.
temente talco em pó ou outro antiaderente para servir de 6.8.6 Relatório de ensaio
elemento separador. Apoiar sobre elas, separadamente,
os corpos-de-prova cortados nas direções longitudinal e O relatório deve conter:
transversal.
a) valor médio da variação dimensional percentual
6.8.4.3 Condicionar os corpos-de-prova a (23 ± 2)oC e nos sentidos longitudinal e transversal;
umidade relativa de (50 ± 5)% por no mínimo 4 h.
b) descrições das variações ocorridas na superfície
6.8.4.4 Traçar um arco de circunferência com a haste já dos corpos-de-prova e eventuais formações de bo-
descrita, depois de ter apoiado a esfera no furo filetado lhas, distorções, etc.
da porca de 0,5 mm, apertando levemente a ponta da
agulha sobre a folha de alumínio. 6.9 Envelhecimento acelerado por ação de temperatura
6.9.1 Aparelhagem
6.8.4.5 Colocar os corpos-de-prova, sobre a placa de vidro,
em estufa a (80 ± 2)oC por 72 h. A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
seguinte:
6.8.4.6 Ao término das 72 h, retirar os corpos-de-prova e,
mantendo-os sobre a placa de vidro, condicioná-los por a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de man-
no mínimo 4 h em ambiente descrito em 6.8.4.3. ter a temperatura requerida para o ensaio;
Cópia não autorizada
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b) termômetro graduado com divisões de 1oC e uma 6.9.4 Expressão dos resultados
escala adequada para a temperatura especificada
no ensaio; Devem ser anotadas quaisquer modificações visuais ob-
servadas nos corpos-de-prova após o período de enve-
c) papel siliconado de aproximadamente lhecimento. Os corpos-de-prova ensaiados à flexão, após
20 cm x 20 cm com superfície lisa. o envelhecimento acelerado, não devem apresentar
fissuras ou rompimento nas temperaturas indicadas no
6.9.2 Preparação do corpo-de-prova
item 10 da tabela 1.
6.9.3.2 Após o período de exposição, manter os corpos- e) todos os demais detalhes para identificação do
de-prova, por no mínimo 2 h, em ambiente a (23 ± 2)oC. material;