Cópia não autorizada

JUN 1993 NBR 12950

Execução de im prim ação
im perm eabilizante
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA

Procedimento

Origem: Projeto 02:008.10-022/1992

CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:008.10 - Comissão de Estudo de Terminologia Rodoviária
NBR 12950 - Execution of proofing priming - Procedure
Descriptor: Pavement
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.07.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Pavimentação 2 páginas
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1 Objetivo - tipos CM-30 ou CM-70 (conforme a ASTM D

2027);
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução de
imprimação impermeabilizante. b) alcatrão para pavimentação rodoviária,

2 Documentos complementares - tipos AP-2 e AP-6 (conforme a ASTM D 490).

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 4.2 Equipamentos

NBR 7208 - Materiais betuminosos para emprego em Para a execução dos serviços descritos nesta Norma,
pavimentação - Terminologia são indicados os seguintes equipamentos:

a) vassouras mecânicas rotativas e/ou vassouras

NBR 11170 - Serviços de pavimentação - Termino-
manuais;
logia
b) compressor ou sopradores de ar;
ASTM D 490 - Standard specification for road tar
c) distribuidores de materiais betuminosos, monta-
ASTM D 2027 - Standard specification for cut back dos sobre chassis de caminhão, que permitam a
asphalt (medium-curing type) aplicação do material betuminoso em quantidade
uniforme e predeterminada, dotados de:
3 Definições
- tanque com isolamento térmico e maçarico de
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- aquecimento para manter a temperatura reco-
dos nas NBR 7208 e NBR 11170. mendada para o material betuminoso;

4 Condições gerais - bomba, com vazão variável e pressão constante;

4.1 Materiais - barras de distribuição com circulação plena, vál-

Os materiais betuminosos a serem utilizados e as normas
que os prescrevem são os seguintes:
a) asfaltos diluídos (tipo cura média),
vulas individuais com bicos calibrados garantin-
do a distribuição uniforme do material betumi-
noso em toda a sua extensão, com dispositivo
para regulagem de sua altura em relação à pista
e ajustagem da largura de espalhamento;
 Cópia não autorizada
2 NBR 12950/1993
- instrumentos de controle do espalhamento em
locais de fácil observação: termômetro, tacôme-
tro da bomba, tacômetro de quinta roda (na ca-
bine do caminhão), medidor de nível de material
no tanque;
- espargidor manual para tratamento de peque-
nas superfícies e correções localizadas;
d) depósito de material betuminoso que, quando ne-
cessário, deve ser equipado com dispositivo que
permita o aquecimento adequado e uniforme do
conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma
capacidade que possa armazenar a quantidade
do material betuminoso de, pelo menos, um dia de
trabalho.
4.3 Execução
A camada sobre a qual deve ser executada a imprima-
ção impermeabilizante deve estar totalmente concluída e
com as declividades estabelecidas no projeto.
4.3.1 Varrer a superfície a ser imprimada, de modo a eli-
minar o pó e o material solto existentes, podendo-se fazer
uso das vassouras mecânicas rotativas e/ou manuais, ou
ainda de jato de ar comprimido ou soprado.
4.3.2 A taxa de aplicação do material betuminoso é aque-
la que pode ser absorvida pela base em 24 h, devendo
ser determinada, experimentalmente, no canteiro da obra.
Nota: A taxa de aplicação varia de 0,8 L/m2 a 1,6 L/m2, conforme
o tipo e textura da base e do material betuminoso esco-
lhido.
4.3.3 O material betuminoso deve ser aplicado na tempe-
ratura que corresponde à faixa de viscosidade de 20 s
Saybolt-Furol a 60 s Saybolt-Furol, para asfaltos diluídos,
e de 6 graus Engler a 20 graus Engler, para alcatrões.
Nota: O material betuminoso não deve ser distribuído quando a
temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C, ou em dias
de chuva, ou quando esta estiver iminente.
4.3.4 Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno
de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao
trânsito. Quando isto não for possível, deve-se trabalhar
em meia pista, fazendo-se a imprimação da adjacente,
assim que possa ser aberta ao trânsito a faixa já impri-
mada. O tempo para exposição ao trânsito da camada
imprimada deve ser condicionado ao seu comportamen-
to.
4.3.5 Colocar faixas de papel, transversalmente à pista
nos pontos inicial e final de aplicação do material betu-
minoso, de modo que o início e o término da aplicação do
material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as
quais devem ser, a seguir, retiradas. Qualquer falha na
aplicação do material betuminoso deve ser imediatamen-
te corrigida. Na ocasião da aplicação do material betu-
minoso, a base deve estar levemente úmida.
5 Inspeção
5.1 Materiais
O material betuminoso deve ser inspecionado quando do
seu recebimento e deve atender ao estabelecido nas
ASTM D 490 ou ASTM D 2027.
5.1.1 Asfaltos diluídos
Realizar um ensaio de:
a) viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamen-
to que chegar à obra;
b) ponto de fulgor, para cada 100 t;
c) destilação para cada 100 t.
5.1.2 Alcatrões
Realizar um ensaio de:
a) viscosidade Engler, para todo carregamento que
chegar à obra;
b) destilação para cada 500 t.
5.2 Execução
5.2.1 Temperatura
A temperatura de aplicação deve estar compreendida
entre os limites estabelecidos através da viscosidade do
material, conforme 4.3.3.
5.2.2 Taxa de aplicação
O controle da quantidade do material betuminoso deve
ser feito mediante a colocação, na pista, de bandejas de
massa e área conhecidas. Após a passagem do carro
distribuidor, repesa-se a bandeja e determina-se a quan-
tidade de material betuminoso aplicado.
5.3 Condições para aceitação
A imprimação impermeabilizante deve ser aceita se aten-
der às condições estabelecidas neste Capítulo.