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NTS 138
Especificação
São Paulo
Maio - 2001
NTS 138 : 2001 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO.......................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................... 1
3 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 1
3.1 Aparência dos componentes A e B............................................................................. 1
3.2 Aparência do produto pronto para aplicação ............................................................ 1
3.3 Embalagem .................................................................................................................... 2
3.4 Estabilidade à armazenagem ....................................................................................... 2
3.5 Diluição ........................................................................................................................... 2
3.6 Identificação ................................................................................................................... 2
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................. 2
4.1 Requisitos dos componentes A e B............................................................................ 2
4.2 Requisitos do produto pronto para aplicação ........................................................... 2
4.3 Características da película seca .................................................................................. 3
5 INSPEÇÃO E ENSAIOS .................................................................................................... 3
5.1 Confecção dos corpos-de-prova................................................................................. 3
5.2 Inspeção visual.............................................................................................................. 5
5.3 Ensaios ........................................................................................................................... 5
6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO ........................................................................................... 6
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Norma Técnica SABESP NTS 138 : 2001
TINTA EPÓXI
1 OBJETIVO
Especificar as características para a tinta epóxi óxido de ferro de alta espessura curada
com poliamida.
Esta tinta é fornecida na forma de dois componentes (tinta bicomponente) separados, a
saber:
- a resina epóxi e os pigmentos (componente A); e
- o agente de cura à base de poliamida (componente B).
3 CONDIÇÕES GERAIS
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3.3 Embalagem
a) Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar
degradação ou contaminação da tinta.
b) As embalagens devem apresentar-se em bom estado de conservação, devidamente
rotuladas ou marcadas na superfície lateral, conforme as exigências desta Norma (veja
item 3.6).
c) As embalagens devem conter, no mínimo, a quantidade citada na respectiva
identificação.
3.5 Diluição
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, esta tinta pode ser diluída conforme
instruções do fabricante.
3.6 Identificação
As embalagens devem trazer, no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes
informações:
- tinta epóxi óxido de ferro de alta espessura;
- identificação dos componentes (A e B);
- diluente a utilizar;
- quantidade contida no recipiente, em litros ou quilogramas;
- nome e endereço do fabricante;
- número ou sinal que identifique o lote de fabricação;
- data de fabricação e de validade do produto;
- proporção de mistura dos componentes, em massa ou volume.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
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ser feitos dois furos nos cantos superiores, a uma distância de 20 mm de cada uma das
bordas (ver Figura 2).
20 mm
ø 3 mm
200 mm
o)
im
ín
(m
m
m
1
100 mm
20 mm
200 mm
o)
im
ín
(m
m
m
1
100 mm
Figura 2 - Ilustração esquemática do corpo-de-prova para aplicação de tinta (furos nas bordas)
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5.3 Ensaios
Os ensaios a serem executados constam das Tabelas 1 e 2 e do item 4.1.
Para a realização dos ensaios indicados na Tabela 2, devem ser observadas as
condições descritas a seguir.
- A aplicação da tinta nas chapas deve ser feita no mínimo 15 minutos após a mistura e
homogeneização dos componentes.
- A preparação da superfície sobre a qual a tinta vai ser aplicada deve ser feita por meio
de jateamento abrasivo ao metal quase branco, de acordo com a seguinte seqüência:
a) remover todo óleo visível ou graxa da superfície da chapa, pelo emprego de água
com detergente ou solventes;
b) jatear ao metal quase branco, padrão de limpeza Sa2 ½ (norma SIS 055900:1998).
O perfil de ancoragem deve ser de 30 µm a 70 µm, no máximo;
c) limpar a superfície jateada com jato de ar seco ou com aspirador;
d) fazer uma limpeza final com o uso de solventes, de maneira a eliminar qualquer
oleosidade residual.
Os ensaios da Tabela 2 devem ser realizados após o tempo recomendado pelo fabricante
para a completa cura da tinta. Durante este período, os painéis devem ser mantidos à
temperatura de (25 ± 2)oC e umidade relativa de (60 ± 5)%.
A tinta deve ser aplicada preferencialmente por meio de pistola.
Para o ensaio de resistência à névoa salina, deve ser feito um único entalhe no centro da
chapa, paralelo a sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm das bordas superior e
inferior (ver Figura 3).
30 mm
30 mm
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6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
a) Após 720 horas de ensaio de névoa salina, não deve ser observada a presença de
bolhas ou de pontos de corrosão na superfície ensaiada da película, nem penetração da
solução ou da corrosão na região da incisão superior a 2 mm.
b) Após 960 horas de ensaio em câmara úmida saturada, não deve ser observada a
presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película.
c) Após 5 ciclos de ensaio em câmara de SO2, não deve ser observada a presença de
pontos de corrosão ou formação de bolhas na película.
d) Após 720 horas de ensaio de imersão em água destilada a 40oC, não deve ser
observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película.
e) Após 720 horas de ensaio de imersão em água salgada (3,5% de NaCl), não deve ser
observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película.
f) Após 720 horas de ensaio de imersão em hidróxido de sódio a 10%, não deve ser
observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película.
g) Após 480 horas de ensaio de imersão em xilol, não deve ser observada a presença de
pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Não deve ser constatada
alteração de cor do solvente utilizado no ensaio.
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem
ser enviados à Divisão de Normas Técnicas - TDGN.
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:
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